Textos produzidos pelos alunos ficaram expostos no pátio
Para as crianças, conhecer a escola em que estudam passa a ser uma atividade muito interessante.
Os alunos do 4º ano A e B, do Ensino Fundamental I, da Escola Municipal Antonio Amorim precisaram pesquisar sobre o assunto para poderem produzir um texto.
A instituição se inscreveu no concurso promovido pelo programa Ler para Saber Mais/GAZETA DO OESTE, cujo objetivo foi produzir uma notícia sobre a escola. Com o tema “Minha escola é notícia”, a atividade buscou enriquecer os conhecimentos dos alunos acerca da produção de uma reportagem, proporcionando experiências diversificadas na área da comunicação como entrevistas, pesquisas, observações, troca de ideias, exposição de opiniões e pontos de vista, após o contato com outras pessoas da comunidade escolar, além de obter informações sobre a instituição escolar e produzir um trabalho coerente com o gênero em questão, como pré-requisito à participação no Concurso de Reportagem do Programa Ler para Saber Mais.
Com base na reportagem publicada no dia 16 de junho, com o título “Viver de literatura, um desafio diário”, a qual trazia depoimentos do poeta mossoroense Antônio Francisco, os alunos puseram-se a escrever. Durante a leitura da reportagem, de acordo com a professora Soraia Pereira Nunes de Andrade, foi discutida a dificuldade que encontram os escritores de escrever para a subsistência, apesar da importância da literatura para a história da humanidade.
Para desenvolver a atividade, o primeiro passo foi proporcionar aos alunos um levantamento dos seus conhecimentos prévios sobre a escola em que estudam. A partir daí foram produzidos textos coletivos e individuais sobre o tema “Minha escola é notícia”, ocorridos também nas outras turmas da escola e, a partir daí todos os textos foram socializados para que as informações de complementassem. Logo após essas produções, os textos foram corrigidos, digitados e expostos no mural da escola para que toda a comunidade escolar pudesse ter acesso aos trabalhos dos alunos. Posteriormente, os alunos inscritos no concurso de reportagem reuniram-se para produzir um só texto, o qual contemplasse as ideias mais relevantes. Como o texto produzido ainda não obedecia aos critérios de uma matéria jornalística, a primeira preocupação foi fazer com que os alunos produzissem, foram trabalhadas a partir da criação dos mesmos, as características de um texto jornalístico. Enquanto isso, os alunos também realizaram entrevistas com a coordenadora pedagógica, com a diretora da escola e ainda conseguiram registrar alguns depoimentos de alunos e pais. A partir do que foi colhido, os alunos conseguiram produzir o texto final utilizando as ideias debatidas no decorrer do trabalho.
Para a professora Soraia, a atividade proporcionou o enriquecimento do repertório dos alunos com relação à variedade de gêneros textuais, visto que esse tipo de texto necessita ser mais e melhor trabalhado durante as atividades de produção textual, as quais a escola já tem em sua rotina. Além disso, oportunizou que os alunos vivenciassem outras atividades necessárias para que a matéria fosse organizada, como entrevistas, discussões, observações e pesquisas para obter mais informações sobre a instituição na qual eles estudam. “Através dessas atividades, pudemos observar que as habilidades e competências que os alunos precisam desenvolver com relação à leitura, produção com coerência e coesão, interpretação, pesquisa, criatividade, expressão oral e outras almejadas no ensino de Língua Portuguesa foram contempladas”, disse.
Como eu vejo a minha escola (a escola vista pelo aluno)
Eu vejo a minha escola como um ótimo canto para aprender, é um lugar sempre limpo, que tem bons professores e que apesar de não termos professor de história, é muito boa. E foi aqui que aprendi a ser mais educado. Os alimentos são sempre saudáveis, aqui não tem refrigerante, só tem sucos e vitaminas que são bastante saudáveis, diferente dos refrigerantes. Aqui tem ótimos alunos estudiosos e amigáveis, mas também têm vários que não querem saber de nada, eles são mal educados e não se importam em passar de ano. Eu sou um dos meninos estudiosos, amigáveis e me importo com meu futuro.
Aluno: José Júlio Dantas Neto
6° ano (matutino)
Escola Estadual Professora Maria Stella Pinheiro Costa
Professora: Maria de Fátima Almeida Pereira.
Jornal Gazeta do Oeste.