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22 novembro 2022

Antiviral: Anvisa autoriza medicamento remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (21) a ampliação do uso do medicamento remdesivir, vendido no Brasil pelo nome comercial Veklury, para tratamento pediátrico contra a covid-19.

Agora, o medicamento poderá ser usado por bebês e crianças a partir de 28 dias e peso igual ou superior a 3 kg, que tenham pneumonia e requerem administração suplementar de oxigênio (oxigênio de baixo ou alto fluxo ou outra ventilação não invasiva no início do tratamento). Crianças pesando 40 kg ou menos, sem necessidade de administração suplementar de oxigênio, mas que apresentam risco aumentado de progredir para covid-19 grave, também poderão fazer o tratamento com o remdesivir.

O produto é um antiviral injetável, de uso hospitalar, produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg, segundo a Anvisa. O antiviral recebeu registro da Anvisa em março de 2021 e, desde então, vem tendo seu uso expandido entre pacientes adultos e adolescentes em casos de covid-19. A substância age impedindo a replicação do coronavírus no organismo, diminuindo o processo de infecção. Cerca de 50 países já autorizam o uso do medicamento.

*Fonte: Agência Brasil

17 novembro 2022

IMT faz sequenciamento de variantes da Covid-19 que circulam no RN

Os casos de covid-19 voltaram a crescer em estados do país e, no Amazonas, o surgimento da variante BE.9, da Ômicron, tem atraído a atenção com as medidas de prevenção à doença.

Na próxima semana, o Instituto de Medicina Tropical (IMT/UFRN), que tem trabalhado no sequenciamento genômico do SARS-CoV-2, junto ao Instituto Butantan, vai analisar 48 amostras de pacientes de Natal e alguns municípios do interior do Rio Grande Norte para identificar quais variantes estão circulando no Estado.

As amostras são de laboratórios que realizam o teste RT-PCR, que permite identificar a presença do material genético (RNA) do vírus Sars-Cov-2 em amostras. A diretora do IMT, a médica Selma Jerônimo, afirmou em entrevista à Tribuna do Norte, nesta quarta-feira (16), que o Instituto tem observado um aumento discreto de diagnósticos positivos de covid-19, mas não há crescimento nos internamentos.

“Os quadros que observamos são semelhantes à sinusite, do tipo respiratório alto e, aparentemente, sem envolvimento pulmonar. ‘Discreto’ é o que chamamos de quadro respiratório alto, no qual em 3 ou 4 dias os sintomas vão embora”, disse.

*Tribuna do Norte

08 novembro 2022

Superintendência do Hospital Onofre Lopes determina fechamento de salas e redução de cirurgias e atendimentos

Uma redução do orçamento previsto para o ano de 2022 levou o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) a desativar salas de cirurgias e suspender atendimentos em diversos setores.

As medidas de contingenciamento foram oficializadas na tarde de segunda-feira (7) por meio de uma resolução assinada pelo superintendente do hospital, Stenio Gomes da Silveira.

A unidade é referência para procedimentos em várias especialidades, fica localizada em Natal e é ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

No documento, ao qual o g1 teve acesso, a direção da unidade determina:

Suspensão de internação no 1º e 4º andares de Edifício Central de Internação (ECI)
Redução do funcionamento do centro cirúrgico principal, com quatro salas: duas salas de média complexidade, uma sala de alta complexidade e uma sala de atividade mista.
Suspensão de atividades no Centro Cirúrgico ambulatorial.
Redução de 50% nas atividades desenvolvidas na Unidade de Diagnóstico por Imagem e Métodos Gráficos (UDIMG).
Restrição de exames externos na Unidade de Laboratório de Análises Clínicas às requisições da Unidade de Oncologia e da Unidade de Transplantes do hospital.

Na resolução, a superintendência do hospital afirma que a "adequação" da estrutura assistencial do hospital é provisória e que as atividades suspensas ou reduzidas retornarão, à medida que as dificuldades orçamentárias sejam solucionadas.

O g1 procurou a direção do hospital para questionar qual foi a redução orçamentária e qual o impacto na quantidade de atendimentos à população, mas não recebeu posicionamento sobre o assunto até a publicação desta matéria.

No documento, a superintendência afirma que "permanece em discussão com gestores SUS e com a Ebserh-administração central na busca de suplementação orçamentária para normalizar as atividades assistenciais da unidade hospitalar".

Procurada, a UFRN informou que é responsável pela gestão acadêmica do hospital universitário, enquanto a Ebserh é responsável pela gestão financeira.

Servidores disseram que foram pegos de surpresa, pelas medidas, embora soubessem da realidade orçamentária da unidade. De acordo com eles, os gestores já vinham recomendando maior economia de objetos básicos do trabalho, como luvas.

"O 4º andar recebia pacientes com doenças infectocontagiosas, como Covid. Uma sala de cirurgia tem três a quatro cirurgias por dia. Imagina o impacto disso em um mês, ou no ano. Essa redução do orçamento já vem de um bom tempo, vem faltando luvas, máscaras, temos redução de produtos para o trabalho, coisas que se quebram e ficam sem conserto. E agora temos essa decisão muito drástica", lamentou a técnica de enfermagem Auricélia Lopes de Aquino, que é servidora da unidade.

Segundo a resolução da superintendência, as medidas foram tomadas considerando-se a redução do orçamento do hospital em 2022 e que até o momento "não está definida suplementação orçamentária para suportar as despesas de custeio do hospital até o final ano".

O documento diz que a redução de serviços é necessária para manter a unidade hospitalar em atividade e permitir que gastos gerais com consumo de energia, água, telefonia, bem como com terceirização de higiene e limpeza, possam ser convertidos em recursos para a manutenção das atividades assistenciais e acadêmicas.

*Do G1 RN

05 outubro 2022

ATOR "DIONÍZIO DO APODI" CONTA A SITUAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA; AINDA BEM QUE SOBREVIVEU

DIA PASSADO EU MORRI MAS HOJE EU NÃO MORRO (ou A CONFISSÃO DO ATOR NA HORA DA MORTE)
Ontem pela manhã, bem cedo, acordei com uma dor bem forte, que foi ficando maior até eu gritar (chamando minha companheira para ajudar) que eu iria desmaiar. E desmaiei. Nesse tempo de desmaio entre idas e voltas, tenho quase nenhuma recordação. Quando retornei mesmo, de verdade, estava sangrando na testa, que foi cortada, acredito que pela pancada da cabeça no chão quando desmaiei.
SAMU e amigues acionados, os últimos chegaram primeiro. Na UPA, depois da costura na minha testa, fui encaminhado para o Hospital Tarcísio Maia com uma solicitação de tomografia, e lá chegando, entre idas e vindas, sendo que a cada ida e a cada vinda, eu tinha que repetir toda a história que me aconteceu, tanto para o estudante de medicina como para o médico da vez, num cansaço que a gente fica doido para ir embora, e assim me foi feito, quando os médicos disseram que eu não precisava fazer tomografia mas precisava ir para casa e procurar um neuro para investigar (como? de que jeito? aonde? com que dinheiro?). Isso tudo acontecendo, e na TV do hospital, Fátima Bezerra discursava e comemorava, num programa de notícias, a sua reeleição para o governo do estado. Me botam pra ir embora, me sinto humilhado e nu, por sair do hospital e ninguém ter me dito nada, nem interesse em buscar o que provocou aquilo em mim, ao ponto da minha companheira ter vivenciado experiência tão terrível, me tendo por morto depois do desmaio. Senti aquilo tudo, vou em busca de atendimento e volto "apenas" com a testa costurada, e muito abuso de médicos, que quando indagados sobre qualquer dúvida nossa, ficavam cada vez mais irritados. Um deles, em um corredor, por um celular, discutia asperamente com alguém do outro lado da linha, enquanto eu aguardava ao lado o atendimento do médico furioso. Já fora do hospital, desolado, por não saber o que fazer, aparece um residente que presenciou o atendimento, e para consolar disse que não adiantava ficar ali porque seria gasto de dinheiro público sem necessidade, comigo(eu não acreditava que ouvia aquilo do futuro médico). E assim estou eu. Pensei, de imediato, nas pessoas mais simples, que não têm como rebater qualquer coisa, que se dirige a um médico como uma autoridade, chamando de doutor, como devem ser pisoteadas, pelos médicos no hospital, e ultimamente pela maior parte dos políticos que vão à periferia, "distribuindo bondade e esperança".
Cada vez me sinto mais abandonado pelo estado brasileiro, em todos os níveis. Como trabalhador de cultura do Brasil eu sou mal olhado em nível federal porque não há interesse, já que temos um governo que persegue artista, não à toa a Lei Paulo Gustavo que poderia ser um alento nesse final de ano, para quem não tem a quem pedir socorro, foi adiada pelo presidente; no plano estadual não há perseguição mas também não há sinal nenhum de vida, ou seja, não há nada. O governo do RN espera a Lei Paulo Gustavo, como nós trabalhadore(a)s da cultura estamos também; no municipal, em Mossoró, é bem mais difícil, horrível, porque há uma perseguição para qualquer trabalhador(a) da cultura que faz crítica à gestão, sendo impedido(a) de participar de qualquer ação municipal, com o nome no caderno dos excluídos. E eu não me vejo calado. Temos três esferas para nos amparar e somos maltratados nas três.
E esse abandono se alastra para todos os setores e segmentos. Imagine que hoje a gente vive de apresentar nos bairros, através do que é arrecadado no chapéu, e aí você adoece, e quem faz a apresentação por você? E isso é só uma fatia dos milhões de brasileiros e brasileiras que estão jogado(a)s ao relento, sem qualquer amparo. Daqui a 15 ou 20 anos, quanto(a)s irmã(o)s brasileiros estarão entrando numa idade mais avançada sem garantia nenhuma para sobreviver no restante de seus dias?
A Constituição nos garante saúde, mas quem garante o cumprimento da Constituição?
”...eu talvez seja o cara que você ama odiar
Inimigo do peito
Cá em casa quem morre se torna querido
Tido e havido por justo e inocente
Mas pode ir tirando o cavalo da chuva que eu não vou nessa de morrer
Só para agradar vocês…"
Vou passar uns dias afastado daqui, me recuperando para seguir. Com tudo isso, mesmo assim, acredito que podemos melhorar, mas para isso, só através de um debate profundo sobre nossos problemas, o que não acontecerá nessa estrutura política que nos esmaga, cheia de pensamento velho.
Vou ficar bem e volto em alguns dias!
Até logo!

13 agosto 2022

CRISPINIANO NETO PRECISOU SER INTERNADO NA UTI COM CRISE DE HIPERTENSÃO

O Diretor-Geral da Fundação José Augusto (FJA), escritor, poeta e advogado Crispiniano Neto, foi internado no Hospital Rio Grande na última quinta-feira (11).
Crispiniano teve uma crise de hipertensão que necessitou de monitoramento na UTI hospitalar para estabilizar a pressão arterial.
“Informamos que o internamento não ocorreu às pressas e que o diretor da FJA está plenamente consciente, sob tratamento, e aguardando a alta médica quando o quadro de saúde estiver estabilizado”, diz o comunicado oficial da Fundação José Augusto.
Membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Joaquim Crispiniano Neto é natural de Santo Antônio/RN, Agreste potiguar, mas é radicado em Mossoró, onde estudou, casou e fez carreira política, sendo candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores da cidade em 2004.

*Informação: RN em Dia

06 agosto 2022

RN confirma mais dois casos de varíola dos macacos

O Rio Grande do Norte confirmou mais dois casos de varíola dos macacos nesta sexta-feira (5). Agora, o Estado tem quatro pessoas infectadas pela doença. Os casos foram registrados nas cidades de Parnamirim e Mossoró.
O RN tem ainda dois casos classificados como prováveis em Natal e outros 18 enquadrados como suspeitos, espalhados pelas cidades de: Natal (9), Parnamirim (4), São Gonçalo do Amarante (2), Angicos (1), Ceará-Mirim (1) e Lagoa de Pedras (1).
Ainda há 12 casos que foram descartados e quatro que foram listados como sem critério para a doença. O Brasil tem 1.860 casos confirmados e registrou uma morte pela doença.

*98 FM de Natal

30 julho 2022

Ministério da Saúde passa a tratar varíola dos macacos como surto; Brasil tem mais de mil casos

O Ministério da Saúde passou a usar o termo “surto” ao divulgar informações relativas aos casos de varíola dos macacos no Brasil. A pasta citou essa definição em um texto divulgado nessa quinta-feira (28), que informa a ativação de um centro de operações para acompanhar a evolução da doença.

Até então, a palavra surto era usada somente em pareceres técnicos ao mencionar casos semelhantes de aumento da curva de contaminação registrados em outros países.

O surto é o primeiro estágio de uma escala de evolução do contágio, que pode se transformar em epidemia, endemia e pandemia, que é o caso da Covid-19. Tecnicamente, desde o aumento repentino dos casos, a varíola dos macacos pode ser considerada uma situação de surto.

O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil tem mais de mil casos da doença.

*CNN Brasil

29 julho 2022

SANTA CRUZ-RN: Famílias de pacientes que morreram em hospital no RN denunciam erros médicos; Prefeitura abre investigação

As famílias de dois pacientes que morreram nesta quinta-feira (28) no Hospital Municipal Aluízio Bezerra (HMAB), em Santa Cruz, no Agreste potiguar, denunciaram supostos erros médicos que teriam provocado os óbitos.

Uma das famílias disse que a paciente Hanna Letícia da Silva Venâncio, de 27 anos, morreu após ter recebido a medicação dipirona, mesmo tendo avisado à equipe médica que era alérgica à substância.

No socorro à jovem, outro erro teria ocorrido. Segundo a família de Manoel Ferreira da Silva, de 86 anos, que estava internado no local, a equipe médica teria tirado o ventilador mecânico de oxigênio que estava com o idoso para usar na jovem. Ele também morreu.

Após a repercussão das denúncias, a Secretaria de Saúde do município informou nesta sexta-feira (29) que abriu um inquérito administrativo para apurar os fatos.

Segundo a direção do hospital, o homem morreu às 14h39. Já a mulher deu entrada na unidade às 13:26h e foi dada como morta às 15:26h, após ter mal súbito e passar por 40 minutos de tentativas de ressuscitação.

Pacientes
  • Hanna Letícia da Silva Venâncio, 27 anos, era casada, mãe de dois filhos - um menino de 7 anos e uma de menina de 1 ano e sete meses. Trabalhava em uma empresa de costura.
  • Manoel Ferreira da Silva, 86 anos, aposentado, casado há 50 anos com a mesma mulher e pai de oito filhos, dois já falecidos.
Medicação para paciente alérgica

A agricultora Simone Silva é tia de Hanna Letícia e contou que a jovem ligou para a mãe no início da tarde informando que iria ao hospital porque estava com uma dor no abdômen. No local, ela teria preenchido uma ficha informando que era alérgica ao remédio dipirona. Ainda assim, segundo a tia, a equipe teria aplicado a medicação nela. Hanna passou mal, foi socorrida, mas não resistiu.

"A médica receitou uma injeção que contém a Dipirona, mistura de Dipirona com Buscopan. Ai na hora que aplicaram nela, já caiu, fez xixi na roupa e faleceu naquele momento ali. Quando a mãe dela chegou lá, minha irmã, ela já estava sem vida, no chão. E eles tentando reanimar ela", afirmou. "Ela falou que já tiraram o aparelho de outra pessoa para ela, mas não conseguiram reanimar", revelou.

Ainda de acordo com Simone, a família está em posse de duas fichas no nome da paciente. Uma delas, que teria sido a primeira, informa que a mulher era alérgica à medicação. A outra não tem a informação. Os familiares dizem que a segunda ficha já foi preenchida após o falecimento de Hanna.

"Você já viu morto falar? Já? A médica quis fazer uma nova documentação como se uma morta tivesse falado. Como é que uma morta vai falar? Não tem como falar. Ela fez, mas contrariou a si mesma. Ela mesma se culpou", diz a tia.

*Do G1 RN

27 julho 2022

Aos 90 anos, Zagallo é internado no Rio de Janeiro com infecção respiratória

Mario Jorge Lobo Zagallo
, de 90 anos, está internado em um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. O ex-jogador e treinador multicampeão com a seleção brasileira foi diagnosticado com uma infecção respiratória. A informação foi confirmada pela reportagem.

Em boletim médico, o hospital Barra D’or informa que o Velho Lobo, que completa 91 anos no dia 9 de agosto, foi internado nesta terça-feira em uma unidade semi-intensiva e respira sem a necessidade de aparelhos.

“O sr. Mário Jorge Lobo Zagallo se encontra internado desde o dia 26/7 na unidade semi-intensiva do hospital Barra D’or para tratamento de infecção respiratória, e está neste momento sob cuidados médicos, lúcido, respirando espontaneamente sem a ajuda de aparelhos. Foi realizada testagem para COVID-19 com resultado negativo. Está sob os cuidados da Dra. Márcia Ladeira”, aponta boletim médico.

*R7/BG

MOSSORÓ-RN: Feira do Vuco-Vuco recebe ação educativa sobre hepatites virais nesta quinta-feira (28)

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Municipal de IST/AIDS e Hepatites Virais, promove nesta quinta-feira (28), a partir das 8h, uma atividade relacionada ao Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais na Feira do Vuco-Vuco, no bairro Bom Jardim. O momento faz parte da campanha “Julho Amarelo”.

A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), através da Lei 13.802/2019 destinando o dia 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, do qual tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle desta referida doença.

A ação educativa e testagem rápida para hepatite B e C, HIV e sífilis ocorrerá durante toda a manhã e será destinada a grupos específicos de tatuagem, manicure, pedicure, barbeiros, cabeleireiros, pessoas com idade superior a 40 anos. Haverá também a distribuição de preservativos e vacinação para o tipo B e C de hepatite e também da Covid-19.

“Nós estaremos na feira do Vuco-Vuco oferecendo a testagem rápida para as hepatites virais, como também a vacinação para a hepatite B e também vamos oferecer outros testes rápidos, como de HIV e sífilis. Vamos oferecer insumos de prevenção, como, por exemplo, preservativos. Na ocasião vamos vacinar contra a Covid-19. Lá é um espaço onde circula muitas pessoas e vamos aproveitar essa ocasião para oferecer esse serviço”, explicou Conceição Melo, responsável técnica pelo Programa IST/Aids no município.

Hepatite é uma doença grave que ataca o fígado e geralmente é silenciosa. Podendo ser causada por vírus, uso de álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia ao tratamento. Existem 5 tipos de vírus que causam a doença, o tipo A, B, C, D (delta) e E, no entanto no Brasil os mais comuns são os tipos A, B e C, sendo que os dois últimos costumam se manifestar sem sinais e sintomas, até atingir maior gravidade.

23 julho 2022

URGENTE: OMS declara emergência global de saúde para conter surto de varíola do macaco

Foto: Denis Balibouse – 28.fev.2020 / Reuters
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou emergência global neste sábado (23) para tentar conter o surto de varíola do macaco. O mais alto nível de alerta foi anunciado pelo diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A doença afeta quase 17.000 pessoas em 74 países, segundo a OMS.
“Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional”, disse Tedros em entrevista coletiva, afirmando que o risco no mundo é relativamente moderado, exceto na Europa, onde é alto.
“Com as ferramentas que temos agora, nós podemos controlar esse surto e parar a transmissão”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em uma coletiva de imprensa em Genebra.

*Informações de R7 e CNN Brasil

22 julho 2022

Asma e atividade física combinam? Médico lista os esportes que podem ser realizados por paciente

Quem tem asma não imagina que pode praticar atividades físicas. Os exercícios e os esportes podem ser grandes aliados, já que promovem o bom funcionamento cardiorrespiratório e diminuem os riscos de novas crises1.

A asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, acometendo cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo2. Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia apontam que, no Brasil, existem, aproximadamente, 20 milhões de asmáticos e a patologia é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado2.

Para aqueles que têm vontade de praticar natação, corrida, andar de bicicleta, jogar futebol, fazer yoga ou pilates, os especialistas afirmam que é possível quando o paciente está com a doença controlada, seguindo as orientações médicas e realizando o tratamento médico de forma correta3.

“Parte dos portadores de asma grave iniciam as atividades físicas caminhando, ao menos, 30 minutos por dia. Essa frequência ajuda a diminuir os sintomas da asma e ajuda a seguir para as atividades mais intensas, caso tenham interesse”3, explica Guilherme Azizi, membro do Serviço de Imunologia do HUCFF-UFRJ e Médico do Fluminense Football Club.

Além disso, a atividade física é indicada parar melhorar além do condicionamento cardiorrespiratório, aumentar a tolerância ao esforço1. Não à toa, essa é a doença crônica mais comum entre os atletas olímpicos (8%)1.

Para os pacientes de asma, um pulmão treinado e melhor oxigenado favorece até mesmo no controle dos sintomas da ansiedade, visto que a pessoa com a doença muitas vezes desenvolve crises de ansiedade pelo medo das consequências da falta de ar em alguns momentos4.

O que não faltam são bons exemplos na vitrine do nosso esporte brasileiro quando falamos de asma. Atletas como a atacante Marta, jogadora de futebol eleita seis vezes a melhor do mundo, assim como os nadadores Fernando Scherer e Cesar Cielo1,5. E todos são campeões ou medalhistas olímpicos.

Desse modo, para os que buscam o melhor condicionamento físico, melhor padrão respiratório e o fortalecimento dos músculos da caixa torácica, o esporte será um grande aliado1.

NATAÇÃO

A natação é frequentemente recomendada aos asmáticos como um meio seguro e agradável de manter a função pulmonar, aumentar sua capacidade aeróbica e melhorar sua qualidade de vida6. A modalidade é eficaz para tratar a bronquite e a asma, dilatando os brônquios, alvéolos e pulmões, o que melhora a respiração celular e a saturação7. Porém, é recomendado aos nadadores com asma que evitem piscinas mal gerenciadas, com níveis excessivos de cloro no ar ou na água, porque ele pode dificultar a respiração6.

FUTEBOL

Jogar futebol pode ser uma atividade física muito intensa, por isso o paciente estará mais suscetível a desencadear os sintomas de asma8. É preciso atenção ao clima, porque se estiver muito frio ainda haverá chances de novas crises9.

BICICLETA

Andar de bicicleta pode ser uma atividade física muito proveitosa. Porém, transitar de bicicleta ou praticar atividade física no ambiente urbano também exige cuidados, porque o exercício físico intenso eleva a frequência respiratória e aumenta relativamente o contato das vias aéreas e alvéolos com os poluentes que contaminam o ar inalado10. No primeiro momento, o ideal seria andar devagar, para que o indivíduo avalie as possibilidades e sintomas de uma crise no momento da prática com maior velocidade11.

YOGA

O yoga é uma atividade que engloba um sistema amplo e milenar de conhecimentos e sua prática diferencia-se pelos movimentos coordenados com a respiração e uma atitude de atenção plena que integra corpo, mente e energia vital12. Começar a praticar pode melhorar a função pulmonar e a qualidade de vida em pacientes com asma estável leve a moderada13.

PILATES

O interessante dessa atividade física é que o seu criador, Joseph Pilates, sofria de asma na infância14. A prática preza muito não só apenas pela respiração, mas também pela concentração, precisão e fluidez dos movimentos14.

CORRIDA

Correr em alta intensidade é considerado uma atividade física que pode desencadear os sintomas da asma8. Mas, nem sempre é preciso evitar a prática, porque, geralmente, é fácil controlar a velocidade8. Porém, o ambiente influencia no aparecimento dos sintomas e existem alguns fatores que os desencadeiam, como temperatura e umidade climática, poluição do ar, pólens e fungos suspensos no ar bem como vapores químicos dispersos, como aquelas encontradas em piscinas8.

Hospitais do RN registram falta de insumo para exames de ressonância e tomografia há mais de um mês

O Rio Grande do Norte enfrenta há cerca de 45 dias a falta do contraste iodado - uma medicação usada em exames de imagem, como ressonâncias, cateterismos e tomografias computadorizadas para diagnosticar e tratar doenças.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) afirma que o problema é nacional e que os fornecedores alegam não ter o produto disponível.

No dia 12 de julho, o Ministério da Saúde recomendou aos estados o racionamento do uso da medicação.

Entre as orientações, o Ministério da Saúde orientou a priorização de procedimentos em pacientes de maior risco e em condições clínicas de urgência e emergência; evitar qualquer desperdício, e "considerar a utilização de métodos diagnósticos alternativos, quando possível".

"A escassez de meios de contraste é global e de grande preocupação. A interrupção nas cadeias de suprimento, produção e distribuição ocorre principalmente por consequência da pandemia da COVID-19, na China, uma vez que medidas de “lockdown” foram decretadas localmente, impactando na cadeia de produção das indústrias chinesas", diz a nota conjunta do ministério com outras instituições, enviada às secretarias estaduais.

A secretaria do Rio Grande do Norte afirmou que está com processos emergenciais de aquisição em aberto e aguarda respostas dos fornecedores, mas não tem previsão para recebimento da medicação.

Segundo Ralfo Medeiros, diretor da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), praticamente todos os hospitais da rede pública estadual, que são atendidos pelo órgão, já tiveram pedido de abastecimento negado pela Unicat por falta do insumo.

Segundo a Sesap, os exames não foram completamente paralisados, porque o insumo não é utilizado em todos os casos de ressonância e tomografia. De janeiro a maio, foram realizados 23.808 exames de tomografia e 5.856 ressonâncias magnéticas na rede estadual.

O g1 questionou o percentual de casos em que o contraste foi utilizado, mas não recebeu a informação até a última atualização desta matéria. A pasta também não informou, ainda, quantas pessoas aguardam por exames e dependem do insumo.

*Do G1 RN

21 julho 2022

Brasil tem 592 casos confirmados de varíola dos macacos; veja lista de sintomas e como se proteger

O Ministério da Saúde contabilizou, até esta quinta-feira (20), 592 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil.

A maioria dos casos (429) está em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro (85) e Minas Gerais, com 32 casos. O Distrito Federal tem 12 casos, o Paraná, 10, Goiás, 9, e a Bahia, 4.

O Ceará, o Rio Grande do Sul, o Rio Grande do Norte e o Espírito Santo têm dois casos cada. Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina registraram um caso cada.

Até esta quinta-feira (21), a Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia sido notificada de mais de 14 mil casos em 72 países; o Brasil está entre os que têm os maiores números de infecções.

Veja os sintomas doença e como se proteger da infecção:

Sintomas
  • Os sintomas iniciais costumam ser:
  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Como se proteger

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

"Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças", disse a agência.

*Do G1 RN

19 julho 2022

Faltam medicamentos básicos na rede pública e em farmácias no RN

Medicamentos básicos, como novalgina, dipirona, amoxicilina e até mesmo soros, estão em falta na rede pública municipal e nas prateleiras das farmácias potiguares.

É o que apontam Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do RN (Sincofarm) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems), que temem que o desabastecimento causem mais transtornos à população. No cenário nacional, a cada dez cidades, oito relatam falta de remédios, segundo mostra uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

De acordo com o diretor do Sincofarm, Leandro Alencar, o cenário de escassez vem persistindo desde janeiro deste ano. A alta procura em períodos de surtos alternados de gripe, covid e arboviroses é um dos motivos para o desabastecimento nas farmácias.

Quem precisa de um antibiótico, antialérgico ou antigripal tem cada vez mais dificuldade de encontrar os medicamentos nas prateleiras. “Isso vem acontecendo o ano todo. Algumas remessas chegam em pequenas quantidades, porém existe uma falta muito grande”, comenta.

*Tribuna do Norte

21 junho 2022

Sesap publica nota técnica sobre controle da Monkeypox, a Varíola dos Macacos no Estado

Diante do cenário mundial e nacional, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) publicou uma nota técnica que orienta os serviços de saúde para notificação, investigação, medidas de prevenção, tratamento e controle da Monkeypox, conhecida popularmente como Varíola dos Macacos, no Rio Grande do Norte.

No Brasil, o primeiro caso confirmado foi em 9 de junho, em São Paulo. Atualmente o país apresenta seis confirmados, nove suspeitos e 15 descartados. A nota da Sesap orienta que, se houver caso suspeito, deve ser notificado imediatamente através dos canais do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) e solicitar o isolamento do paciente para um dos dois serviços preparados para esta situação. Os serviços de referência no RN são os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

No momento do acolhimento na unidade de saúde, sendo classificado como caso suspeito, o paciente deverá ser orientado quanto ao seu caso clínico, receber uma máscara cirúrgica, com orientação quanto ao uso correto, e ser conduzido para um local de isolamento. As lesões de pele em áreas expostas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas.

“Estamos vigilantes e preparados para caso o estado do Rio Grande do Norte venha a ter casos da doença, que necessita de cuidado, atenção e isolamento. Elaboramos um plano de ação para orientar os serviços de saúde do estado sobre a necessidade de implementar medidas de preparação e resposta com base na prevenção e controle da transmissão dentro desses serviços, para o alinhamento de condutas, fluxos assistenciais, exames complementares para diagnóstico e medidas de precaução e isolamento, frente a um possível aparecimento de casos no Rio Grande do Norte”, disse Lyane Ramalho, secretária-adjunta da Sesap.

A doença é uma zoonose viral (vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém com uma apresentação clínica de menor gravidade. O período de incubação é de 6 a 16 dias, podendo se estender até 21 dias. Os sintomas são febre de início súbito, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.

Identificação de casos suspeitos

Indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada a relato de febre. Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de varíola dos macacos nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas, ou ter tido contato com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados da Monkeypox, desde 15 de março, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

Confira a nota da Sesap na íntegra:

Nota Técnica Sesap

*Difusora de Mossoró

20 junho 2022

Ministério da Saúde planeja 4ª dose contra Covid para todos com mais de 18 anos

Foto: José Fernando Ogura/AEN
O Ministério da Saúde planeja liberar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 para todas as pessoas com 18 anos ou mais.

“Em 2021, aplicamos duas doses de vacinas. Em 2022, essa deve ser a tendência. Todavia tem a análise técnica, que precisa ser superada”, afirmou à Folha o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ministro afirmou que, com o aval da área técnica, a ideia é convocar todas as pessoas com 18 anos ou mais de uma só vez, e não de forma escalonada.

Atualmente, a quarta dose —ou segunda dose de reforço— está sendo aplicada em pessoas com 50 anos ou mais, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos, como pessoas com câncer e transplantados.

O ministério deve anunciar a ampliação para quem tem 40 anos ou mais até o final da semana, como a Folha revelou. Alguns locais, como o Distrito Federal, Teresina, Belém e a cidade do Rio, já começaram a aplicação para esse público antes mesmo da recomendação do governo federal.

“Se houver a aprovação [da quarta dose] para os adultos acima de 18 anos, todos que tomaram a dose de reforço há mais de quatro meses estariam aptos”, disse Queiroga.

A intenção da Saúde de liberar a quarta dose para todos os adultos foi noticiada pelo jornal O Globo e confirmada pela Folha. ​

A ampliação da quarta dose ocorre em meio à estagnação da cobertura vacinal e à enorme quantidade de vacinas contra a Covid-19 em estoque.

Como mostrou a Folha, quase 28 milhões de doses perderão a validade nos próximos dois meses. São ao menos 26 milhões de unidades da Astrazeneca e 1,92 milhão da Pfizer.

Cerca de 11 milhões de doses vencem no mês que vem e 16 milhões em agosto. Os dados foram levantados pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

A expectativa do ministro é de que o parecer favorável à aplicação da quarta dose para pessoas com 18 anos ou mais seja dado nos próximos dias.

no entanto, que a CTAI (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações) já discutiu a aplicação da quarta dose para quem tem 30 anos ou mais e concluiu que não existem evidências científicas que embasem essa decisão.

Queiroga afirmou que “também é objetivo avançar na primeira dose de reforço”. “Estamos bem, mas sempre é possível ampliar a cobertura.”

Questionado sobre a aplicação da terceira dose nas crianças de 5 a 11 anos, o ministro disse que isso ainda precisa ser discutido pela área técnica, mas que as evidências científicas são “muito incipientes”.

Esse é o único grupo para o qual ainda não houve a indicação de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda está reunindo informações técnicas sobre o uso da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. O pedido de liberação foi feito pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

No último dia 8, a agência discutiu os dados de eficácia e segurança com especialistas das sociedades brasileiras de infectologia, pediatria e imunologia, além da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

Até o momento, a Anvisa autorizou o uso emergencial da Coronavac para pessoas a partir dos seis anos de idade. A vacinação das crianças de 5 anos é feita com a Pfizer.

O grupo etário entre 0 e 5 anos se tornou o de maior risco de hospitalização pelo coronavírus, excetuando a população acima de 60 anos, segundo análise inédita do Infogripe-Fiocruz, da Fundação Oswaldo Cruz, que monitora os casos de síndromes respiratórias agudas graves no país.

*FolhaPress/BG

17 junho 2022

Com aumento de casos, RN volta a reabrir leitos para atender pacientes com Covid

Foto: Julianne Barreto
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) voltou a reabrir leitos de Covid por causa do aumento de casos da doença no Rio Grande do Norte. Em duas semanas de junho, o número de casos é o triplo do registrado em maio.

Medidas sanitárias voltaram a ser reforçadas. O uso de máscaras já voltou a ser recomendado em locais fechados pelo Estado e pela prefeitura de Natal, e, nas escolas estaduais, passou a ser obrigatório novamente.

Nas duas primeiras semanas de junho, o estado registrou 2.699 casos. Durante todo o mês de maio, foram 845 casos da doença.

O governo do estado acredita que ainda não é necessária uma ampliação na proporção como houve em outros momentos da pandemia porque a maioria do casos tem sido leves e ainda não há fila de espera para leitos críticos.

*Do G1 RN

06 junho 2022

Sesap irá recomendar volta do uso de máscaras em locais fechados no RN

A Secretária de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) voltará a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados no território potiguar. A recomendação foi feita através da Nota Técnica N° 2/2022.
A recomendação, segundo o documento, busca evitar a disseminação e, consequentemente, uma nova onda no número de casos no RN.
A Sesap também recomenda a higienização das mãos com frequência e a conclusão do esquema vacinal contra a Covid-19, incluindo a dose de reforço visto que esta medida confere ao indivíduo menor risco de infecção e/ou da ocorrência da forma grave da infecção, diz a nota.
A nota ainda afirma que a Sesap recomenda uma maior quantidade de testagem, incluindo para pessoas assintomáticas e também para aquelas que tiveram contato com aqueles que testaram positivo para a Covid.

*Fonte: Agora RN

24 maio 2022

RN aumenta em 36,8% o número de casos de AIDS e em 28,8% taxa de infecções por HIV em uma década

O Rio Grande do Norte registrou 6.470 casos de AIDS, sendo 64 casos de AIDS em menores de cinco anos, 1.057 gestantes infectadas pelo HIV, 1.068 crianças expostas ao HIV. O estado teve registrados 6.906 casos de infecção pelo HIV e 1.404 óbitos por AIDS. Os dados são do boletim HIV/AIDS emitido este mês pelo Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), relativos ao período de 2011 a 2021.

Esse período, percebe-se um crescimento de 36,8% no registro de casos de AIDS, de 28,8% nos casos de infecção pelo HIV, de 74% no número de casos de gestantes infectadas pelo HIV, de 203,2% na identificação de crianças expostas ao HIV e de 19,4% na ocorrência de óbitos por AIDS.

No entanto, a notificação de casos de AIDS em menores de cinco anos apresentou uma redução de 100%. De acordo com Gislainhy Aline Pires da Silva, responsável técnica do Programa Estadual de IST, AIDS e Hepatites Virais, nos últimos dez anos percebe-se importante variação no número de casos notificados de AIDS no estado. “Entretanto, quando comparados os anos de 2011 e 2021, verifica-se um incremento de 36,8% no registro de casos”, disse.

Desses, 6.363 (98,3%) ocorreram em adultos e 107 (1,7%) em crianças. A distribuição dos casos de AIDS por região de saúde de residência mostra que a Região Metropolitana apresentou 56,1% dos casos e o município de Natal concentrou 38,5% do total de casos registrados no estado.

“O Estado vem incansavelmente apoiando as ações de IST’s e monitorando os dados epidemiológicos. É importante destacar a corresponsabilização das regionais de saúde e dos municípios na elaboração e desenvolvimento de estratégias de prevenção, tratamento e vigilância do HIV/AIDS, pois os municípios devem facilitar o acesso às testagens rápidas para os usuários”, afirma a responsável técnica do Programa.

A taxa de detecção de AIDS apresentou aumento no período avaliado, passando 15,5 casos por 100 mil habitantes em 2011 para 19,1 casos por 100 mil habitantes em 2021, revelando um acréscimo de 23,3%. Com exceção do Seridó, que teve uma redução de 20%, as demais regiões mostraram aumento na taxa de detecção, com variações de 94,4% no Agreste, de 17,4% no Oeste, de 43,4% no Mato Grande, de 30,7% no Trairi/Potengi, de 56,1% no Alto Oeste, de 9,9% na Região Metropolitana e de 71,9% no Vale do Açu..

Entre 2011 e 2021, foram registrados 4.650 (71,9%) casos em homens e 1.820 (28,1%) casos em mulheres. Nos homens, a taxa de detecção passou de 22,7 para 29,5 casos por 100 mil habitantes, representando um aumento de 30%. Entre as mulheres, a taxa passou de 8,7 para 9,3 casos por 100 mil habitantes, revelando um crescimento de 7% neste grupo.

A maior concentração dos casos, entre 2011 e 2021, foi observada nos indivíduos com idade entre 30 e 39 anos (31,1%). Nos homens, a faixa etária que apresentou maior variação, no período, foi a de 13 a 19 anos (184%) e, nas mulheres, o maior crescimento foi observado na faixa etária de 60 anos e mais (150%).

*Do BG