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20 maio 2024

Varizes: conheça as principais causas, sintomas e como tratar

O problema acontece com mais frequência nos membros inferiores e nas mulheres
Varizes são veias superficiais das pernas que se tornam dilatadas e tortuosas. Em pessoas com predisposição ao desenvolvimento de varizes, veias normais das pernas sofrem um processo degenerativo em que perdem a sua elasticidade e se dilatam, dificultando o retorno do sangue dos membros inferiores para o coração, acumulando o sangue nas pernas.

Estas podem apresentar ou não sintomatologia, no entanto, apresentam quase sempre uma clara aparência antiestética que pode afetar a autoestima do paciente. Em estágios mais avançados, podem levar a complicações mais sérias, como flebites (inflamações nas veias), feridas e trombose.

A maioria dos estudos indica que as varizes são mais frequentes nas mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade, tendendo a doença a agravar e as veias a dilatar com o passar do tempo. Contudo, podem surgir varizes na adolescência e em crianças, sendo que o diagnóstico de varizes em grupos etários mais jovens, tem sido cada vez mais frequente e pensa-se que poderá ter como causas principais as alterações do estilo de vida da sociedade moderna.

As veias varicosas não são um problema circulatório exclusivo do sexo feminino. Também existem varizes nos homens. No sexo masculino, o diagnóstico é feito, habitualmente, mais tardiamente porque os homens observam menos as suas pernas, atrasam a ida ao médico e possuem pelos que dificultam a visibilidade das varizes.

As varizes são consideradas uma doença multifatorial, ou seja, causada por vários fatores. Entre esses fatores podemos citar: histórico familiar, sexo feminino, idade avançada, trabalhar por longos períodos em pé ou sentado; gestação, uso de anticoncepcional e obesidade.

Os sintomas das varizes variam desde um quadro assintomático, ou seja, sem sintoma algum, a queixas severas que limitam as atividades diárias do paciente. Quando apresentam sintomas, as principais queixas apresentadas pelo paciente são: dor e sensação de peso e cansaço nas pernas, Ardor, coceira, formigamento e desconforto, comprometimento estético,

A Drª Ilana Barros desenvolveu um interesse especial pelo tratamento de varizes, reconhecendo seu impacto significativo na qualidade de vida de inúmeras pessoas. Sua abordagem é única, valorizando a combinação de ciência avançada e cuidado humanizado para cada paciente. A médica é especializada em Cirurgia Endovascular na ANGIORAD, em Recife-PE e Pós Graduada em Laser, Cosmiatria e Procedimentos no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo-SP.

Atualmente os protocolos médicos mais atuais recomendam o laser transdérmico para varizes de menores calibres. Este é o exemplo dos vasinhos e veias reticulares, além de veias em geral com menores dimensões. Este método utiliza a aplicação de uma luz muito específica e intensa. Dessa forma, o calor intenso no local aplicado promove a contração e destruição da veia varicosa.

O laser transdérmico também é utilizado associado à escleroterapia tradicional ou espuma densa para tratar varizes maiores. Em função de seus benefícios serem muito atrativos, este é um dos tratamentos mais indicados para as varizes.

Segundo a Dra. Ilana, é um tratamento minimamente invasivo e muito eficaz. É um dos procedimentos com maior durabilidade. Se todos os cuidados forem tomados durante este tratamento, a doença será mantida em controle e os resultados estéticos serão visíveis por muito mais tempo.

Além do entendimento sobre o laser e as reações biológicas causadas, somente o especialista conhece a fundo a fisiopatologia da doença venosa, sendo o mais indicado para diagnosticar e realizar o tratamento adequado.

Para saber mais, acesse: @drailanabarros - https://www.instagram.com/drailanabarros

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18 maio 2024

NATAL/RN: Câncer infantojuvenil: a importância do diagnóstico precoce para a cura

O câncer infantojuvenil é uma doença que afeta crianças e adolescentes de todas as idades, sendo de crescimento acelerado e agressivo devido à fase de formação na qual se encontra essa população jovem. Facilmente confundida com outras doenças, a patologia pode se manifestar através de sintomas facilmente confundidos com patologias corriqueiras e simples, alertando assim a importância de uma investigação qualificada de seus sintomas. Diagnosticado precocemente, o câncer infantojuvenil tem índice de 80% de cura. Em Natal, a Casa Durval Paiva oferece suporte para os pacientes e seus familiares de forma gratuita e por tempo indeterminado.

Segundo a OMS, o câncer infantojuvenil acomete cerca de 400 mil crianças e adolescentes por ano. Diferentemente do quadro em adultos, a doença em crianças e adolescentes se dá de forma mais agressiva pelo fator de multiplicação celular ser mais rápido nos corpos que ainda estão em fase de crescimento, sendo assim de extrema importância o diagnóstico rápido, já que se descoberto precocemente, em seus estágios primários, o câncer infantojuvenil tem 80% de cura.

Com sintomas facilmente confundidos com quadros de doenças simples, a presença de dores de cabeça, enjoos e dores nos ossos e articulações, são alertas para uma ampla investigação e acompanhamento de médicos pediatras, com atenção para possíveis diagnósticos de câncer. A médica oncologista pediátrica Andressa Vellasco Brito Costa Emerenciano alerta para a observação dos sintomas, destacando a importância do esclarecimento à população sobre quais os sinais de alarme para procurar o serviço de saúde mais próximo.

“Devem ser motivo de alerta: febre prolongada de causa não identificada, manchas roxas ou sangramentos pelo corpo sem associação com trauma, adenomegalias (ínguas) generalizadas e de crescimento progressivo, dores nos ossos ou nas juntas com ou sem inchaços, aumento do volume abdominal, perda significativa de peso, olho de gato (reflexo branco nas pupilas, vistos principalmente em fotos com flash), e dor de cabeça intensa capaz de acordar a criança durante o sono, associada ou não a vômitos”, pontua a médica.

Para o fundador da Casa Durval Paiva, Rilder Campos, o diagnóstico precoce é fundamental. “Aqui eu estou recebendo a criança que chega com o diagnóstico tardio. Se esse tumor de osso, um osteosarcoma, tivesse chegado no tempo certo, a criança estaria rapidamente curada, mas não é o caso. Infelizmente só nós, o terceiro setor, estamos fazendo campanha de diagnóstico precoce”, lamenta o fundador.

“O diagnóstico precoce é de extrema importância. E não é caro. É muito mais caro o tratamento do que fazer o diagnóstico”, alerta Campos. “As pessoas precisam entender que o câncer é uma doença democrática, ela vai dar em todas as classes, gêneros e raças. E é obrigação de todos conscientizar as pessoas sobre isso”, conclui.

No Rio Grande do Norte, estima-se que a doença afeta cerca de 150 crianças e adolescentes por ano, levantando questionamentos acerca do suporte necessário para o tratamento. Com a ausência de suporte governamental para o período de tratamento, as crianças e adolescentes do estado são atendidos pelo Hospital Infantil Varela Santiago e pela Liga Contra o Câncer, em Natal, e na Liga de Mossoró, em Mossoró.

Enfatizando a importância do diagnóstico precoce, a oncologista destaca a necessidade de profissionais aptos a realizarem esse diagnóstico. “Treinar os profissionais da área para elevar esse nível de suspeição da doença é fundamental. A maior vantagem possível na luta contra o câncer é o diagnóstico precoce, quando as chances de cura e êxito no tratamento são as maiores. Daí a importância de detectarmos a doença logo no início do seu curso a partir dos primeiros sinais que possam levar à suspeição”, destaca Andressa.

Com os diversos casos de pacientes vindos do interior do estado, no passado as famílias que precisavam realizar o tratamento oncológico se viam com dificuldades de dar continuidade ao tratamento pela falta de suporte para estarem na capital. Há 29 anos essa realidade mudou, desde então os pacientes do Rio Grande do Norte são encaminhados a Casa Durval Paiva, uma instituição filantrópica onde são acolhidos com o suporte físico e psicossocial que precisam durante todo o período de tratamento. A Casa foi fundada em 1995, após o seu fundador Rilder Campos perceber a ausência do suporte necessário para o tratamento efetivo da população vulnerável do estado. Campos se inspirou na Casa Ronald McDonald, nos Estados Unidos, onde seu filho recebeu o suporte para tratamento do retinoblastoma que desenvolveu aos 18 meses de idade.

Na Casa Durval Paiva, as crianças e seus familiares são acolhidos por tempo indeterminado, tendo no espaço a liberdade de poderem dedicar-se ao tratamento sem precisar se preocupar com alimentação, estadia e transporte, sendo estes oferecidos gratuitamente pela Casa. Pensando no suporte para as crianças e adolescentes, a Casa também oferece serviços psicológicos, nutricionais, odontológicos e pedagógicos aos jovens em tratamento, proporcionando a eles a oportunidade de ter continuidade e qualidade em suas infâncias no decorrer de seus tratamentos oncológicos. Muitas vezes impossibilitadas de frequentar a escola, seja por fragilidade para o deslocamento ou por precisar de maior isolamento, muitas crianças usufruem do suporte pedagógico oferecido pela Casa.

Casa Durval Paiva atende potiguares
Pensada para proporcionar melhorias de todos os âmbitos da família, a Casa Durval Paiva também oferece aos seus familiares, além de seus serviços para as crianças, o acesso à Casa de Ofícios. A Casa de Ofícios faz parte dos projetos da Casa Durval Paiva de inclusão e adaptação socioeconômica das famílias que precisam largar empregos para se dedicarem ao tratamento de seus filhos, aprimorando e dando valor à mão de obra dos familiares que precisaram afastar-se das suas atribuições para estarem com seus filhos.

Como é o caso de Martilene Nunes da Silva, mãe de Pedro Miguel, paciente oncológico frequentador da Casa há 7 anos, que reconhece a importância que a Casa tem não apenas no tratamento do linfoma do seu filho, mas para o seu próprio suporte social. “Ai de mim se não fosse a Casa Durval Paiva, a Casa é como uma segunda família, que nos oferece muitas coisas, como a Casa de Ofícios, que nós podemos produzir peças e desfocar dos nossos problemas. Sou muito grata à Casa.”, disse Marilene, que junto à Casa já fez cursos de costura, cabeleireiro, maquiagem e design de sobrancelhas.

O acompanhamento de Martilene e seu filho foi iniciado em seu primeiro diagnóstico, quando Pedro Miguel tinha dois anos de idade. Aos 10 anos, Pedro recebeu o diagnóstico de linfoma, levando a família a retomar o seu contato constante com a Casa. “É um momento muito doloroso o que vivemos, muito difícil, e aqui na Casa podemos nos ocupar com outras atividades e ter mais tranquilidade para lidar com o tratamento dos nossos filhos”, conclui Martilene. Martilene e sua família moram em Natal, mas contam com a Casa para acompanhar o tratamento do filho.

“Igual a uma família”, diz mãe de paciente
Vinda do município de Lagoa Salgada (RN), Jhennifer dos Santos, de 19 anos, está entre idas e vindas à Casa há dois anos. Jennifer conta que o seu quadro inicialmente levantou suspeitas sobre anemia, desacelerando o processo de investigação da sua doença. Em tratamento de leucemia, hoje a adolescente relembra seus sintomas e encaminhamentos destacando a sua confusão com a nova vivência. “Achava que eu ia só receber uma transfusão de sangue, em outro hospital ia fazer um outro exame e depois iria voltar para casa, mas depois desse exame eu nunca voltei”, relembra Jhennifer.

Por ser do interior do estado, Jhennifer reconhece a importância da Casa para a continuidade e segurança do seu tratamento. “Já no primeiro dia nos indicaram a Casa, pois só aqui nós teríamos boas instalações, alimentação e medicações garantidas, e acesso a acompanhamento odontológico e psicológico. Só que ao mesmo tempo, também fomos nos apegando ao pessoal da Casa, como uma família mesmo”, conta a adolescente relembrando a acolhida recebida por ela e sua mãe na instituição. Apesar do diagnóstico, Jhennifer não desanima do seu futuro, tendo realizado o Enem 2023 e se planeja para realizar novamente em 2024.

Acompanhamento
No decorrer do tratamento oncológico pediátrico, a Casa Durval Paiva acompanha o paciente por pelo menos 10 anos, sendo 5 anos de tratamento e exames constantes para observar o decorrer da doença, e outros 5 anos de vigilância no que chamado estado de remissão — quando o câncer não é mais detectado nos exames, mas ainda é possível que novas células sejam desenvolvidas.

Para oferecer suporte a essas crianças e adolescentes, a Casa Durval Paiva sobrevive a partir de doações, commais de 20 mil doadores que realizam suas doações de forma mensal, além das doações via emendas e conselhos da infância e da adolescência, tornando assim possível amparar as quase 2 mil crianças e adolescentes que passaram pela instituição desde a sua fundação.

*Tribuna do Norte

MOSSORÓ/RN: EX-DEPUTADO CARLOS AUGUSTO ROSADO PRECISOU SER INTERNADO NO HOSPITAL DO CORAÇÃO

O ex-deputado estadual e marido da ex-governadora Rosalba Ciarlini, Carlos Augusto Rosado, de 79 anos, está internado no Hospital do Coração em Natal desde a última quarta-feira (15).
Segundo informações, o ex-deputado está tratando de um quadro de anemia e seu estado é considerado estável.
A ex-governadora está acompanhando o marido no hospital.

17 maio 2024

RIO DE JANEIRO: Tony Ramos é internado no Rio e passa por cirurgia no cérebro

O ator Tony Ramos, de 75 anos, foi internado nesta quinta-feira (16) no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, onde passou por uma cirurgia para drenar um coágulo no cérebro.
Segundo a família, a cirurgia – comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho – terminou por volta das 19h30.
O artista foi internado após se sentir mal, pela manhã, e cancelar as gravações.
O ator completou este ano 60 anos de carreira, sendo 46 anos na Globo. Seu último trabalho no ar foi a novela “Terra e paixão”.

*Fonte: G1 RJ

07 maio 2024

Bolsonaro é levado a SP para tratar erisipela e obstrução intestinal

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava internado em um hospital de Manaus, está sendo transferido para o Hospital Vila Nova Star, na capital paulista. A informação é do advogado e assessor do ex-presidente Fábio Wajngarten.

Wajngarten informou em suas redes sociais que o ex-presidente já está em voo e vai “dar seguimento ao seu tratamento de obstrução intestinal, aos cuidados do cirurgião Dr (Antonio) Macedo, bem como ao quadro infeccioso de erisipela, com antibióticos endovenosos, aos cuidados da equipe de infectologia do hospital Vila Nova Star”.

Bolsonaro foi atendido no último sábado (4) no Hospital Santa Júlia, em Manaus, com um quadro de erisipela. No domingo (5), ele chegou a ser internado no hospital para tratar a doença.

Segundo o Ministério da Saúde, erisipela é um processo infeccioso da pele, que pode atingir a gordura do tecido celular, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. A doença não é contagiosa e é causada pela bactéria Estreptococo, que penetra na pele.

*Informações: Agência Brasil

06 maio 2024

Internado em Manaus com infecção de pele, Bolsonaro deve ser transferido hoje para hospital em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser transferido nesta segunda-feira para Brasília, segundo informou o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Bolsonaro chegou a permanecer no hospital em Manaus (AM) entre sexta-feira e sábado, para tratar de um quadro de erisipela. Menos de 24 horas após receber alta, ele voltou a buscar atendimento médico.

“Meu pai passa bem, já reage bem aos antibiótico e hoje deve ser transferido para Brasília” publicou Eduardo, agradecendo o advogado e ex-ministro do pai, Fabio Wajgarten, por cuidar da logística.

Bolsonaro viajou à capital amazonense para um evento do PL Mulher, presidido por Michelle. Ele foi levado às pressas para um hospital na sexta-feira, e recebeu alta no dia seguinte. Na saída do hospital, no sábado, o ex-presidente afirmou não ter dormido na noite anterior e que sua família não queria que ele viajasse.

No domingo, Bolsonaro retornou ao hospital por apresentar dores abdominais e para observar o quadro clínico. “O ex-presidente retornou ao hospital para continuar a medicação e permanece em observação para melhor evolução do quadro clínico”, escreveu o deputado federal Capitão Alberto Neto.

Erisipela é uma infecção na pele causada por bactérias que penetram por ferimentos, principalmente nas pernas. Bolsonaro também teve desidratação, mas passa bem, segundo seus auxiliares.

O governador de Amazonas, Wilson Lima, foi visitar o ex-presidente. “Deixei nossa equipe à disposição para ajudar no que for necessário. Ele afirmou que está bem e daqui a pouco já está 100%”, disse o governador sobre o encontro.

*Com informações O Globo

03 maio 2024

Datena é internado em UTI e passa por cirurgia em São Paulo: ‘Obrigada pelas orações’

José Luiz Datena foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para realizar uma cirurgia corretiva. A informação foi confirmada pelo próprio apresentador por meio de suas redes sociais nesta sexta-feira, 3.

Ele esclareceu que o procedimento foi feito para corrigir uma cirurgia feita seis meses atrás. “Em primeiro lugar gostaria de agradecer às mensagens de todos vocês Eu passei por uma cirurgia para a correção de uma cirurgia anterior, que foi realizada seis meses atrás”.

Datena ainda explicou que deve receber alta hospitalar no sábado, 4, e que retorna ao seu trabalho na Band na manhã de segunda-feira, 6. “Obrigado pelas orações e que Deus as devolva para o Brasil inteiro”, finalizou.

O apresentador não apresenta o programa Brasil Urgente desde a última segunda-feira, 29. Quem o substituiu foi Joel Datena, seu filho. No ano passado, ele também foi submetido a duas cirurgias cardíacas no mesmo hospital.
*Fonte: Estadão/98 FM de Natal

29 abril 2024

Projeto melhora atendimento de pacientes cardiológicos do SUS

O projeto Boas Práticas Cardiovasculares, parceria que reúne instituições privadas e o Ministério da Saúde, tem melhorado o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Participam do projeto o Hospital do Coração (HCor), a Beneficência Portuguesa (BP) e o ministério, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).

A iniciativa é um projeto de qualificação em serviço. A parceria entre o HCor e a pasta da Saúde, por meio do Proadi-SUS, começou em 2009 com o projeto de eletrocardiografia (Tele-ECG), que disponibilizou pontos para realização de eletrocardiogramas em unidades de pronto atendimento (UPAs 24h) e serviços de atendimento móvel de urgência (Samu) em nível nacional.

Segundo a gerente de Projetos de Assistência e Saúde Digital de Responsabilidade Social do HCor, Patricia Vendramim, desde o início do projeto, o fornecimento do laudo do eletrocardiograma por meio de conexões interativas e plataformas a distância permitiu a qualificação do serviço. “O tempo inteiro, a gente qualifica os profissionais que estão na linha de frente nesses serviços de urgência e emergência que são UPAs, no país inteiro”, disse Patricia.

O Boas Práticas começou em 2009 só com atuação cardiovascular na síndrome coronariana aguda e, ao longo dos últimos 15 anos, vem se ajustando de acordo com a demanda atual do cenário da saúde, por meio da implementação de melhorias.

“A gente seleciona alguns serviços, dos quais faz uma tutela, ensina a coletar indicadores, torna o protocolo mais atualizado para que seja usada a melhor prática possível, disponível no momento. O tempo inteiro, a gente está qualificando em serviço e, assim, coletando os indicadores”, explicou.

No momento, o projeto tem 735 unidades pelo HCor, mais 150 pela BP, totalizando 885 unidades do SUS. O projeto disponibiliza um aparelho de eletrocardiografia em cada serviço, capilarizado no país inteiro. O paciente chega com uma dor torácica ou com algum sinal de problema cardiovascular, faz o eletrocardiograma, e o médico, no serviço do HCor ou da BP, em São Paulo, faz o laudo e o devolve em cerca de 3 minutos, em média.

De acordo com Patricia, se o laudo estiver alterado com arritmia grave ou infarto grave, o médico entra em contato com o profissional da UPA onde o paciente está e o auxilia no atendimento. Os dois itens são considerados qualificação em serviço.

20 abril 2024

Nova vacina contra a covid-19 chega à população em 15 dias

O Ministério da Saúde confirmou a compra de 12,5 milhões de doses de vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna. Os imunizantes devem chegar à população nos próximos 15 dias. O contrato foi fechado na sexta-feira (19).

A pasta informou que iniciou o processo de aquisição emergencial em dezembro de 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a versão mais atualizada do imunizante.

Em nota, o ministério diz que essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência. A medida, segundo o governo, possibilitou uma economia de R$ 100 milhões.

*Fonte: Agência Brasil

11 abril 2024

MOSSORÓ/RN: Hospital Tarcísio Maia registra superlotação

A cena se repete. O Diário Político recebeu vídeos gravados nos corredores do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.

A maior unidade de urgência e emergência do interior potiguar estava lotada na noite dessa quarta-feira, 10/04.

As imagens mostram pacientes em macas ao lado dos acompanhantes.

“Uma paciente convulsionou no corredor”, nos repassou uma fonte que preferiu não ser identificada.

Um verdadeiro hospital de guerra!

Acidentes

O Jornalismo TCM entrou em contato com a assessoria de imprensa da unidade hospitalar, que confirmou a lotação dos corredores. Nos foi repassado que a alta demanda é por causa dos atendimentos, principalmente de acidentes, ocorridos em Mossoró e outras cidades da região.

*Saulo Vale

05 abril 2024

BETINHO ROSADO SOFREU AVC E PRECISOU SER INTERNADO; É PREOCUPANTE ESTADO DE SAÚDE

É preocupante o quadro de saúde em que se encontra o ex-deputado federal Carlos Alberto de Sousa Rosado (PP), conhecido como “Betinho Rosado”, de 75 anos. Ele foi internado e está sob cuidados médicos na UTI do Hospital Wilson Rosado (HWR), em Mossoró.
Betinho enfrenta complicações de saúde decorrentes de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que foram agravadas pelo avanço de uma infecção. Sua condição requer cuidados intensivos e ele está sendo mantido sob ventilação mecânica na unidade hospitalar.

22 março 2024

MOSSORÓ/RN: LIGA FARÁ COLETIVA PARA ANUNCIAR NOVO HOSPITAL E OUTRAS BOAS NOTÍCIAS

Na próxima terça-feira (26), a partir das 15h, a direção da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer – LMECC, irá realizar uma coletiva de imprensa para apresentar as novidades para este ano.

Algumas delas:
  • Apresentação da nova concepção visual da LMECC;
  • Apresentação das campanhas institucionais;
  • Início das obras de construção do novo hospital da Liga;
  • Início das obras de construção das unidades de diagnósticos de Pau dos Ferros e Lajes.
A entrevista acontecerá no auditório da Unidade II, na rua Isaura Rosado 129, Abolição III.

*Saulo Vale

15 março 2024

“Alergia é uma doença de difícil controle”, afirma médico otorrinolaringologista do RN

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) aponta que cerca de metade da população terá algum tipo de alergia até 2050. Dessa forma, diversos fatores, desde a exposição a substâncias não naturais até mudanças climáticas, podem desencadear reações alérgicas em indivíduos predispostos.

De acordo com o otorrinolaringologista Pedro Cavalcanti, em entrevista ao AGORA RN, a alergia é uma doença de difícil controle pelo fato de se manifestar de diferentes formas, como hereditárias, respiratórias, alimentares, de contato e medicamentosas.

“Nós teríamos que pensar também na alergia como uma doença de difícil controle. Como a asma. Então, como não se pode ter uma cura, o médico tem que tentar o controle. Com o uso de medicamentos, com cuidados com o ambiente, evitando esses produtos alimentares que são sintéticos. E claro, também excluir o remédio”, afirmou.

Por meio dessas diferentes formas de manifestações da doença, o médico apontou que o crescimento do desenvolvimento de alergias tem crescido devido a fatores externos atuais, como as alterações climáticas, no caso da alergia respiratória.

“O mundo está sofrendo alterações climáticas demais. A gente diz que o problema não é só a alergia. É que essas reações que existem ao clima, como umidade, calor excessivo, a poluição, se relacionam ao quadro associado à alergia que chamamos de hiperreatividade respiratória, que ocorre tanto no nariz como nos brônquios. Então, essa hiperreatividade brônquica é o que leva muito a asma de repetição. Já a hiperreatividade nasal, que pode ser não só por fatores climáticos, mas por um desvio de septo, por um aumento dos cornetos nasais – estruturas que aquecem e filtram o ar – junto com a alergia exacerba os sintomas”, explicou.

Dessa forma, ele aponta também que uma das consequências para pessoas alérgicas se encontra na baixa qualidade de vida, que está diretamente relacionada ao grau de gravidade e do tipo da doença, como a asma, por exemplo.

“A pessoa que tem asma de repetição, por exemplo, vai avaliar um grau de alergia por alguns parâmetros, por exemplo, número de crises por ano, por semana, por mês, também pela quantidade de remédio que você toma para controlar. Depois, pela duração das crises. Tem gente que tem uma crise alérgica e com três, quatro dias está bem, mas tem outros que passam o mês todo, às vezes, com uma crise alérgica”, disse.

Devido a esses parâmetros, Pedro Cavalcanti ressalta que o tratamento tem um custo elevado, após o paciente ser avaliado, com indicações de vacinas, controles de ambientes e medicamentos, mas é um cuidado necessário. “A gente tem que avaliar o paciente para monitorar e diminuir o número de crises, diminuir a quantidade de remédio, diminuir a ausência do trabalho e da escola. Então, tudo isso é importante. É um quadro que o médico tem que acompanhar para saber se o tratamento está melhorando a qualidade de vida”.
Cuidados

Ao AGORA RN, o otorrinolaringologista apontou que quando a alergia é passada de forma genética, de pai para filho, a criança tem em torno de 40% de chance de ser alérgico. Já se os dois pais forem alérgicos, essa possibilidade passa para 75%. Com isso, o médico alerta que os pais alérgicos tenham logo de início uma orientação desde a primeira infância da criança e acompanhamento de um médico para evitar alergias.

Por outro lado, nos outros tipos de alergia, ele aconselha que evitar uso de alguns remédios e não frequentar por muito tempo lugares fechados. “Se na história da família tem um alérgico, por exemplo, a penicilina, então não vamos dar penicilina a criança. Se temos alguém com asma, é preciso melhorar o ambiente, deixar o ambiente mais arejado, mais ensolarado, para que não seja um ambiente fechado. Hoje, a população liga o ar-condicionado, fecha o quarto e não recebe sol, ventilação. Isso faz o acúmulo de poeira doméstica e ácaros, que são os grandes vilões, crescer. Então você tem que ter um ambiente preparado para não se expor tanto a ponto de poder desenvolver uma alergia”, enfatizou.

*Agora RN

18 fevereiro 2024

PESQUISA TESTA NOVO TRATAMENTO PARA DEPRESSÃO

Um novo estudo para pessoas resistentes ao tratamento da depressão está sendo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A pesquisa se concentra em analisar se o uso de cetamina é eficaz para ser utilizada como alternativa. O estudo é realizado desde 2021 e está na segunda fase, intitulado como psicoterapia associada à cetamina. Esta consiste em potencializar os resultados encontrados na fase inicial. A segunda fase foi iniciada em setembro de 2023.
Os professores Dráulio de Araújo e Fernanda Fontes (ICe/UFRN); Nicole Galvão (DFS/CB/UFRN); Patrícia Cavalcanti e Emerson Arcoverde, do Departamento de Psiquiatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol/UFRN) são responsáveis pela pesquisa. Segundo Nicole Galvão, a alternativa não é indicada a todas as pessoas, somente para quem já realizou mais de dois tratamentos convencionais e não apresentou resultado. Pessoas que desejam ser voluntários na pesquisa podem mandar e-mail para o endereço eletrônico: cetaminaufrn@gmail.com.
A cetamina é uma substância anestésica, no entanto, a dose usada para o tratamento não é alta para ser considerada anestesiante, mas causa um efeito dissociativo – uma alteração no estado de consciência. Nicole disse que os resultados da primeira fase foram promissores. “Nesta fase houve uma resposta de 60% dos pacientes. Isto é, eles tiveram uma redução nos sintomas depressivos e 30% deles não apresentaram mais a doença. Percebemos que é importante um acompanhamento psicológico durante a ação porque a cetamina causa dissociação por, aproximadamente, 2 horas”, explica.
A psicoterapia, de acordo com Nicole Galvão, é uma modalidade nova que abrange diferentes linhas terapêuticas. A equipe foi treinada pela diretora dos estudos voltados aos psicodélicos da Universidade da Califórnia, em São Francisco, Gisele Fernandes, para usar a técnica.
O motivo de pessoas se tornarem resistentes ao tratamento comum ainda não foi descoberto pelos estudiosos, mas segundo Nicole, pode estar atrelado a uma questão multifatorial que depende desde carga genética até questão metabólica, suporte social, traumas e histórico de vida. “Isso é uma das grandes linhas de pesquisa dentro da psiquiatria: compreender o motivo desses pacientes não responderem e descobrir o porquê alguns conseguem. Uma maneira da gente tentar compreender melhor isso é através da análise de biomarcadores, já que a psiquiatria não tem um exame de sangue ou de imagem que possa ajudar no diagnóstico e no acompanhamento de um tratamento”, esclarece.
O propósito dessas linhas de pesquisa é validar biomarcadores, seja de sangue, saliva ou imagem, para compreender as diferenças nas respostas ao tratamento. “Todos os nossos estudos vão além de fazer e testar. Nas novas terapias, como a da cetamina, nós analisamos os possíveis biomarcadores, hormônios e indicadores metabólicos para entender o que faz alguns pacientes responderem e outros não”, completa.
A pesquisadora ressalta que, para participar do estudo, o paciente não pode ter outras doenças como alteração cardiovascular grave, psicose e esquizofrenia. Além disso, é necessário ter entre 18 e 60 anos.

*Tribuna do Norte.

12 fevereiro 2024

RN chega a 908 casos prováveis de dengue em 2024

O número de casos prováveis de dengue no Rio Grande do Norte em 2024 chegou a 908, segundo, segundo atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Há ainda uma morte em investigação.

No Brasil, são 408 mil casos suspeitos, além de 62 mortes confirmadas, enquanto há outros 279 óbitos em investigação.

A média nacional aponta 201 casos de dengue por 100 mil habitantes. Mas, em alguns estados, esse coeficiente é bem maior O Distrito Federal, por exemplo, registra mais de 1.700 casos por 100 mil habitantes. Na sequência proporcional de casos, aparecem Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.

Em número absoluto, Minas Gerais lidera, com mais de 143 mil pessoas registradas com dengue, seguido por São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Na outra ponta, com menos casos, aparecem dois estados do Nordeste: Piauí e Paraíba. As mulheres são as mais afetadas, com 55% dos registros, contra 45% dos homens.

O número de mortes, 62, praticamente não aumentou comparando as primeiras cinco semanas deste ano com o mesmo período do ano passado, quando a dengue matou 61 pessoas. Já o número de casos graves mais do que triplicou. Nas cinco semanas deste ano, foram quase 4.600 casos, contra 1.355 registros, no mesmo período, em 2023.

Sala de situação no RN
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ampliou o monitoramento dos casos de dengue, zika e chikungunya, com a instalação da Sala de Situação Estadual das Arboviroses (SEArbo). O instrumento serve para reunir e coordenar as ações de todas as áreas técnicas da Sesap no enfrentamento ao quadro das doenças, tratando dos eixos da assistência, vigilância epidemiológica, controle vetorial, interface com a sociedade, pesquisa e resposta.

A abertura oficial da SEArbo reuniu coordenadores de vigilância em Saúde do nível central da Sesap e de todas as Regionais, com a presença da Secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho, que ressaltou a importância dos dados para o controle da doença. “O Rio Grande do Norte ainda não está em momento de epidemia de dengue, por isso queremos contar com todos os gestores para não chegarmos à situação em que se encontram alguns estados do Brasil”.

A coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Diana Rego, apresentou todas as ações realizadas desde a nota de alerta emitida pelo MS em novembro passado. “Vamos entender o cenário do Rio Grande do Norte, fazer o alinhamento das ações e pôr em prática as estratégias”, ressaltou.

Inicialmente, a SEArbo terá reuniões semanais para avaliação de cenário e planejamento de ações estratégicas, com um acompanhamento diário da situação, evolução dos casos notificados e demais aspectos. O grupo também passa a fazer a articulação com gestores municipais e demais órgãos e entidades do poder público, assim como elaborar relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e das ações em curso, além de divulgar à população informações sobre a situação epidemiológica e assistencial no estado.

A medida de instalação do SEArbo segue um plano que vem sendo traçado pela Sesap desde novembro de 2023, quando o Ministério da Saúde emitiu um alerta a respeito da previsão da alta de casos de dengue no país para 2024, o que vem se concretizando. Desde então, a Sesap manteve diálogo constante com os municípios, tendo emitido uma nota técnica de orientação para as ações de enfrentamento, em especial à dengue, além de diversas visitas técnicas nos municípios identificados como os de maior potencial crítico.

CENTRO DE OPERAÇÕES
Após a instalação da Sala de Situações, o próximo passo é convocar o Centro de Operações de Emergência de Arboviroses (COE). O mecanismo visa reunir entes que atuam além da saúde pública para o enfrentamento da dengue no RN.

Seguindo o modelo de atuação do COE do Ministério da Saúde, instalado oficialmente no fim de semana passado, a instância local, sob coordenação da Sesap, vai agir no planejamento, organização e controle das medidas de resposta ao quadro da dengue no estado. O objetivo central do COE é expandir, de forma conjunta, as ações para áreas como a infraestrutura, educação, segurança, entre outras, ampliando assim a capacidade de atuação do poder público na proteção à população.

04 janeiro 2024

Nova estratégia de vacinação contra Covid-19 contempla crianças e grupos de risco

Desde 1° de janeiro de 2024, uma nova estratégia de vacinação contra a Covid-19 entrou em vigor em todo o país. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) incluiu a proteção no calendário de vacinação infantil, contemplando crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. Ademais, são contemplados grupos prioritários como idosos e imunossuprimidos, por exemplo; e pessoas que não completaram o esquema primário de vacinação contra a Covid-19.

O Ministério da Saúde também passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas. Além disso, haverá a oferta da proteção para pessoas com mais de cinco anos – mesmo aquelas não pertencentes aos grupos prioritários – que não foram vacinadas anteriormente ou receberam apenas uma dose. Elas poderão iniciar ou completar o esquema primário – composto por duas doses num intervalo mínimo de quatro semanas entre elas.

Nos grupos prioritários, o intervalo entre as doses será de seis meses. Integram os grupos: pessoas com 60 anos ou mais; pessoas imunocomprometidas; gestantes e puérperas. Para os demais públicos, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente ou comorbidades; pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; população em situação de rua.

“A população deve se manter atenta as atualizações e recomendações das autoridades de saúde. As pessoas que fazem parte do público-alvo da nova estratégia nacional de vacinação devem procurar se proteger contra a doença e seus agravos. Nossas equipes estão prontas para receber os grupos prioritários, fornecendo orientações e disponibilizando as vacinas para cada tipo de público nas nossas unidades básicas de saúde”, destacou Etevaldo de Lima, coordenador de Imunizações do município.

A Prefeitura de Mossoró disponibiliza as vacinas contra a Covid-19 em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nas zonas urbana e rural do município. A população pode buscar o serviço nas unidades de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

*Fonte: Prefeitura de Mossoró

31 dezembro 2023

MOSSORÓ-RN: Hospital Maternidade Almeida Castro registrou 17 mil atendimentos em 2023

O Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), de Mossoró-RN, fechou o ano de 2023 realizando mais de 17 mil atendimentos, sendo que aproximadamente 7,5 mil de partos.

O HMAC é gerido pela Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (APAMIM), que está sob intervenção judicial federal desde outubro de 2014.

A instituição tem no comando Larizza Queiroz, interventora nomeada pela Justiça Federal. Com ela, as equipes de todos os setores da instituição empenhados na prestação do serviço.

Atende a população de Mossoró (cerca de 300 mil/hab.) e de outros 64 municípios do Oeste do Rio Grande do Norte, onde residem mais de 920 mil habitantes.

Também não deixa de atender quem vem de outros estados, como Paraíba (PB) e Ceará (CE), por se tratar de uma unidade de saúde filantrópica ofertando serviços SUS.

Os meses do ano que o HMAC registra o maior número de atendimento é janeiro (1.708), que antecede o período de Carnaval, e maio (1.740), que antecede o período do MCJ.

Com cerca de 180 leitos instalados, o HMAC faz uma média de 1.500 atendimentos/mês. Além de partos de alta, média e baixa complexidade, também realiza milhares de cirurgias eletivas.

O perfil assistencial aponta para referência regional à assistência Materno- Infantil, urgência e emergência ginecológica, cirurgias eletivas, planejamento familiar pós-parto imediato.

Em sua estrutura, o HMAC dispõe de UTI adulto (10 leitos), UTI neonatal (17 leitos), Berçário (15 leitos), Unidade de Canguru (18 leitos), setor de internação de gestantes com gravidez de alto risco (20 leitos), a toda estrutura de nutrição, esterilização, lavanderia e manutenção.

Destaca-se ainda, alcançando a pauta social, os programas como: Flor de Lótus, Consultório Familiar, Adoção Legal, Casa da Mãe Coruja e follow-up (atendimento gratuito para crianças que nascem prematuras ou com baixo peso (25% dos nascimentos) por até 2 anos.
A intervenção judicial

A equipe de interventores judiciais, sob o comando da diretora-geral Larizza Queiroz, assumiu controle administrativo da APAMIM em outubro de 2014, com a missão de reestruturar e retomar os atendimentos de obstetrícia no Hospital Maternidade Almeida Castro, e, ao mesmo tempo, negociar e pagar dívidas de dezenas de milhões junto aos servidores, receita federal, fornecedores, prestadores de serviços, entre outros órgãos.

Esta missão dos interventores judiciais na APAMIM, com o início da pandemia em 2020, dobrou. APAMIM assumiu a administração do Hospital de Campanha São Luiz, abrindo cerca de 100 leitos para atender pacientes com Covid19 de todo o Oeste do Rio Grande do Norte, em Mossoró. Foram quase 3 mil pacientes atendidos. Esta missão foi encerrada com sucesso, em 2021. Atualmente, além do HMAC, a equipe da APAMIM também administra o funcionamento do Hospital Regional da Polícia Militar.

Este trabalho, que estatisticamente salva centenas de vidas a cada ano, foi reconhecido publicamente, recentemente, pelo Conselho Regional de Medicina (CREMERN), quando condecorou a diretora-geral da APAMIM, Larizza Queiroz, com a comenda Amigo da Medicina. Antes, em 2019, o juiz Orlan Donato Rocha, da Oitava Vara Federal, também recebeu a comenda Amigo da Medicina. À época, o juiz Orlan Donato era titular da ação.

O trabalho foi documentado vídeo do CREMERN. A intervenção da Justiça Federal na APAMIM também recebeu o reconhecimento público do Conselho Nacional de Justiça, que esteve com sua equipe vistoriando o trabalho em Mossoró, há poucos anos. O mesmo trabalho de inspeção e posterior reconhecimento do feito em benefício da vida foi realizado pelo Corregedor Geral de Justiça, desembargador Élio Siqueira.

*Mossoró Hoje

13 dezembro 2023

Sesap convoca 30 profissionais para reforçar saúde do RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) publicou nesta quarta-feira (13) a chamada de 30 novos profissionais para compor os seus quadros e reforçar as redes de atenção no Rio Grande do Norte.
A lista publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) elenca profissionais técnicos em radiologia, assistentes sociais, enfermeiros, engenheiro biomédico, farmacêuticos, nutricionistas e contador.
Os profissionais convocados, que foram aprovados no concurso público nº 001/2018, visam substituir profissionais recentemente aposentados, mantendo a capacidade de atendimento à população nos serviços de saúde potiguares.
A documentação necessária para os aprovados está listada na publicação do DOE e os convocados têm 30 dias para assumir o cargo.

03 novembro 2023

Novo PAC Saúde prevê aquisição de ambulâncias SAMU e construção de Centrais de Regulação das Urgências

Estados e municípios que precisem de novas ambulâncias do SAMU 192 e de Centrais de Regulação de Urgências devem fazer suas solicitações até o dia 10 de novembro pela página do novo Programa de Aceleração do Crescimento. O Novo PAC prevê R$ 400 milhões para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

– O cadastro por parte dos gestores deve ser feito online

O CNPJ do cadastro precisa ser da prefeitura e não do Fundo Nacional da Saúde. Além disso, o gestor tem que estar atento às duas ações distintas: fazer o cadastro e enviar a proposta para análise.

Nesta primeira etapa da seleção, estão disponíveis R$ 175 milhões para a aquisição de 350 ambulâncias SAMU 192, com foco nos vazios assistenciais nos territórios. Já para a construção de 8 Centrais de Regulação das Urgências serão disponibilizados R$ 112,8 milhões. As regiões contempladas com as Centrais terão garantidas as ambulâncias para o seu pleno funcionamento. A meta, até o final de 2026, é que 100% da população tenha cobertura do SAMU 192.

A expansão das ambulâncias do SAMU 192 no Novo PAC, junto com a construção de novas Centrais, tem como objetivo universalizar o acesso ao serviço no país, melhorando o atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência para a população.

Leticea Moraes é médica do SAMU 192 há 11 anos e destaca que “essa ampliação da cobertura vai atender mais usuários e tenho expectativa que esse investimento também faça campanhas educativas quanto à real função do nosso serviço e que os repasses sejam fiscalizados continuamente para melhor atendimento à comunidade”.

Estados e municípios com pretensão de solicitar ambulâncias e centrais de regulação devem ficar atentos aos prazos e alguns critérios como vazio assistencial na região de saúde, percentual de cobertura do SAMU 192 na Macrorregião de Saúde objeto da proposta; proporcionalidade regional a fim de assegurar atendimento ao maior número de estados, dentre outros itens que podem ser conferidos no Manual de Orientações para a seleção do Novo PAC.

As análises e seleção das propostas serão realizadas pela Secretária de Atenção Especializada à Saúde, do Ministério da Saúde, no âmbito de suas competências.

Mais informações aos gestores podem ser obtidas com a coordenação-Geral de Urgência do Ministério da Saúde, pelo e-mail cgurg@saude.gov.br ou telefones (61) 3315-9210.

*Com informações Ministério da Justiça/Difusora de Mossoró

23 agosto 2023

[VÍDEO] Se Faustão viesse para o RN, poderia ser o 1º da fila, diz médica potiguar que faz transplante de coração

Internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratamento de uma insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva, de 73 anos, poderia ser o primeiro da fila para receber um transplante de coração caso se mudasse para o Rio Grande do Norte. A avaliação é da médica Lorena Marques, que é coordenadora do setor de transplantes do Hospital Rio Grande – a única unidade habilitada a fazer transplante de coração no Estado.

Em entrevista à 98 FM nesta quarta-feira (23), Lorena Marques explicou que a fila de transplantes de coração, apesar de ser controlada pelo Ministério da Saúde, é regionalizada, porque o órgão não pode ficar mais de 6 horas fora do corpo.

A médica registra que, desde que os transplantes de coração foram retomados no RN, em 2022, todas as doações foram provenientes de pacientes que morreram no Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró. Os órgãos foram transferidos para Natal. Do ano passado para cá, foram 5 pacientes transplantados – todas as cirurgias ocorreram com sucesso e as pessoas estão bem.

No RN, atualmente há apenas 1 pessoa na fila de espera por transplante. Por questões de sigilo médico, o perfil do paciente não pode ser divulgado. Mas a médica explica que a fila não é apenas cronológica. Pacientes com insuficiência cardíaca que estão sob medicação ou com suporte mecânico de circulação, caso de Faustão, têm prioridade sobre os demais.

“(A fila) tem que ser estadual. A gente tem um limite de tempo da doação. O receptor tem que estar próximo, porque a gente tem uma janela de 4 a 6 horas entre retirar o coração do doador e implantar no receptor. Se eu estou muito longe de onde vai ser o transplante, não posso ficar naquela fila”, destacou a médica.

Atualmente, o apresentador está na fila de transplante de São Paulo, que tem 180 pessoas. Entre janeiro e julho deste ano, foram realizados 75 transplantes do tipo no estado paulista.

Lorena Marques destaca que Faustão teria prioridade no Rio Grande do Norte porque, além da insuficiência cardíaca grave, ele está fazendo hemodiálise, usa medicamentos e está em ambiente hospitalar.

“Se ele viesse morar aqui, sim (poderia integrar a fila do RN). Ele tendo prioridade, talvez até o primeiro”, enfatizou a médica.

Ela ressalta, porém, que o Rio Grande do Norte tem limitações para realizar transplantes porque o número de doações é reduzido. Além disso, é preciso que o doador do órgão preencha critérios, como ter características equivalentes às do receptor – por exemplo, o coração de uma criança não serve para um adulto. É preciso também que a morte do doador seja encefálica e que não tenha relação com doenças do coração nem com infecções generalizadas, entre outros critérios.
Como é feita a cirurgia do transplante?

A médica coordenadora do setor de transplantes do Hospital Rio Grande conta que o procedimento é complexo e que exige sincronia entre várias equipes médicas. Ela diz que, em função de o coração não aguentar ficar mais de 6 horas fora do corpo, a retirada do órgão do doador que morreu precisa acontecer simultaneamente à preparação do paciente que será o receptor.

“Enquanto está havendo a captação, o procedimento para implante do receptor já tem que estar acontecendo. O tempo de isquemia aumenta a chance de ter alguma repercussão ou disfunção do órgão no receptor. A gente corre contra o tempo para que a janela seja a menor possível. Nos últimos transplantes, todos os doadores foram de Mossoró, do Tarcísio Maia. Quando a equipe de captação entrava em cirurgia, já ia entrando em contato com a gente dizendo ‘a gente está aqui nesse ponto da cirurgia’. O paciente receptor já está anestesiado, aí é que começa a cirurgia”, enfatiza a médica.
Veja vídeo:

Processo de doação e transplante

Para ser doador de órgãos basta expressar em vida aos seus familiares esse desejo, não sendo necessário nenhum documento oficial.

As famílias de possíveis doadores são assistidas por equipes especializadas que orientam como proceder para permitir a doação de órgãos. Esse processo ocorre da seguinte forma: quando é fechado o protocolo de morte encefálica, detectando a morte do paciente, a equipe especializada do hospital procura sua família para comunicar o acontecimento e conversar sobre a possibilidade da doação de órgãos, indagando sobre o desejo e a permissão de doar. Em seguida, a família assina um documento, dando a permissão para que a doação aconteça.

Logo após essas etapas, uma equipe captadora, composta por cirurgiões, irá avaliar o paciente e proceder com a captação dos órgãos. Esses órgãos são encaminhados para o Serviço Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, no qual são inseridos em uma lista para classificar quem receberá os órgãos doados.

Quanto a essa lista, após avaliação pelo médico especialista credenciado no SNT, o paciente é inserido em uma lista única de espera, e fica no aguardo para a indicação de realização do procedimento. Ao ser inscrito, o paciente recebe um número, chamado Registro Geral da Central de Transplantes (RGCT), com o qual pode consultar sua posição na lista de espera, por meio do site: https://snt.saude.gov.br/.

Trata-se de um processo complexo, do qual participam três diferentes equipes de profissionais: aquela encarregada de realizar o diagnóstico de morte encefálica, a equipe de captação e a de transplante, garantindo assim a imparcialidade dos procedimentos.

*98 FM de Natal