Durante o evento, Lula pretende reforçar a necessidade de reformular o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), buscando o apoio da Rússia e da China para essa causa. Em seu discurso, o presidente defenderá que a ONU passe por uma reforma até 2025, ano em que a Carta das Nações Unidas completará 80 anos, argumentando que a estrutura da organização precisa refletir as atuais dinâmicas globais.
Lula defende que a reforma inclua a ampliação do número de países com poder de veto no Conselho de Segurança, que atualmente é limitado a cinco membros: França, Reino Unido, Estados Unidos, Rússia e China. O apoio de Rússia e China é considerado crucial para que o Brasil consiga se tornar um membro permanente desse conselho, embora ambos os países ainda não tenham se mostrado favoráveis a essa mudança.
Por outro lado, França e Estados Unidos já indicaram apoiar a inclusão do Brasil como membro permanente. Além do Brasil, Alemanha e Japão também têm reivindicado essa posição há anos, enquanto Índia e África do Sul somam-se a esse movimento.
Lula comentará sobre conflito Rússia X Ucrânia
Durante a viagem, Lula também pretende abordar a questão de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Em maio, Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para a abertura de negociações, envolvendo ambos os governos russo e ucraniano.
Tanto o Brasil quanto a China defendem que a Rússia deve ser incluída nas discussões para se alcançar uma solução pacífica para o conflito. Esse entendimento foi formalizado em uma reunião realizada em Pequim, onde Celso Amorim, chefe da assessoria de assuntos internacionais da Presidência brasileira, se encontrou com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
Durante a viagem, Lula também pretende abordar a questão de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Em maio, Brasil e China apresentaram uma proposta conjunta para a abertura de negociações, envolvendo ambos os governos russo e ucraniano.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, e Vladimir Putin, presidente da Rússia. Fotos: President.gov.ua/Kremlin.ru |
*Agora RN
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