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08 março 2025

Rosemary Alves de Souza, 56 anos, moradora do assentamento Cynthia Peter, em Mambaí (GO), enfrentou anos de dificuldades, abuso psicológico e falta de recursos. Hoje, sua vida é exemplo de uma transformação mediada pelo Programa Fomento Rural. A iniciativa do Governo Federal promove apoio técnico e financeiro para que famílias rurais em condição de vulnerabilidade possam desenvolver projetos produtivos. Das 340 mil famílias atendidas, 77% têm mulheres como beneficiárias diretas, seguindo a lógica do Cadastro Único, que prioriza a inclusão feminina em programas sociais. Antes, não tinha nem o que comer. Agora, não falta comida aqui. Tenho orgulho de dizer que estou vencendo”, diz Rosemary Alves, 56 anos Quando chegou ao assentamento, Rosemary vendia verduras, polpas de frutas e castanhas na cidade. Caminhava seis quilômetros para garantir o sustento da família. Criava galinhas, mas não tinha como alimentá-las adequadamente. A situação piorou quando a filha, com problemas cardíacos, precisou de um ecocardiograma de R$ 300, valor que parecia impossível de conseguir. O abuso doméstico do ex-companheiro agravou ainda a situação. Uma medida protetiva não garantiu plenamente segurança, e ela foi obrigada a deixar sua área no assentamento. Ficou desabrigada. O Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) a realocou em outra área. “Eu só chorava, pensando: ‘Meu Deus, como vou sobreviver desse jeito?’”. A virada veio com o Fomento Rural. Com o apoio do programa, Rosemary começou a criar galinhas. Primeiro, com R$ 2.400, depois com R$ 5 mil, ela ampliou a produção. Hoje, vende frangos e ovos, garante renda para sustentar a família. “Antes, não tinha nem o que comer. Agora, não falta comida aqui”, disse, com orgulho. A água, que antes era escassa, hoje chega até a sua casa graças aos 820 metros de mangueira instalados com recursos do programa. “É suficiente para beber e cuidar dos animais”, explicou. A iniciativa também teve efeitos positivos na autoestima. “Eu não tinha vontade de nada. Hoje, tenho orgulho de dizer que estou vencendo”, afirmou. “Eu não conseguia fazer nem metade do que faço agora”, prosseguiu. Paga as contas em dia, compra material escolar para a neta de oito anos e até o uniforme da escola. “Minha filha nunca usou uniforme, mas minha neta usa”. ESCUTA QUALIFICADA – A coordenadora estadual do Programa Fomento Rural na Emater de Goiás, Denise Borges de Azevedo, destaca a importância da escuta qualificada para o sucesso do programa. Segundo ela, entender a realidade, as habilidades, os sonhos e os desejos de cada família é essencial para elaborar projetos produtivos que realmente funcionem. “Precisamos trabalhar junto com a família para que ela possa desenvolver o que realmente deseja. Esse é um dos grandes aspectos que geram sucesso para a atividade produtiva” Denise Borges de Azevedo, coordenadora estadual do Fomento Rural em Goiás “Toda essa conversa exige tempo. Não podemos ter pressa em elaborar o projeto. Precisamos trabalhar junto com a família para que ela possa desenvolver o que realmente deseja. Esse é um dos grandes aspectos que geram sucesso para a atividade produtiva”, explicou Denise. Os técnicos da Emater têm atuado com base nessa abordagem, respeitando decisões individuais das famílias, mesmo em regiões onde há um arranjo produtivo definido. “Algumas quiseram vender roupas. Outra pessoa apresentou um projeto para fazer salgados. Questionamos se ela realmente sabia fazer, se tinha perfil, habilidade e gostava de cozinhar. No dia seguinte, ela já havia mudado de ideia. Não queria mais salgados, queria outra coisa”, completou a coordenadora. Esse cuidado em ouvir e orientar as famílias, segundo Denise, é o que garante que os projetos sejam viáveis e alinhados às reais capacidades e interesses dos beneficiários. “O sucesso do Fomento Rural está justamente nessa construção conjunta, onde a família se sente parte do processo e assume o protagonismo de sua própria história”, concluiu. QUILOMBO EM SERGIPE – Outro exemplo de transformação vem do Quilombo Patioba, em Japaratuba (SE), onde 86 mulheres quilombolas transformaram suas realidades com o apoio do Programa Ater Mulher, em parceria com a Emdagro, Agência nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Desde março de 2024, o programa já beneficiou 166 mulheres rurais em Sergipe, incluindo doceiras do Quilombo Patioba. Elas fundaram a Agroindústria Quilombola de Sergipe Mãe Zai, uma cozinha comunitária equipada com infraestrutura moderna que ampliou a produção, aumentou a renda e abriu novos mercados. “O Ater Mulher promove autoestima e independência para as mulheres quilombolas, que agora enxergam possibilidades reais de crescimento e prosperidade”, destacou o diretor de Ações Fundiárias da Emdagro, Marcelo dos Santos. Com ações focadas em capacitação técnica e fortalecimento da produção local, o programa já beneficiou mais de 600 mulheres em comunidades quilombolas de Sergipe, incentivando atividades como agricultura, pesca, produção de doces e bordados. O QUE É – O Fomento Rural é uma iniciativa do MDS que realiza o acompanhamento social e produtivo e a transferência de recursos não reembolsáveis no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres desenvolvam seus projetos produtivos. A participação dos agentes técnicos é fundamental. São estes profissionais que identificam as famílias beneficiárias, elaboram um diagnóstico de sua situação socioeconômica, levantam informações como a identificação de todos os integrantes de cada família, a alimentação no lar, descrevem as rotinas de trabalho e de comercialização dos excedentes, a forma como acessam os serviços públicos e quais são as expectativas quanto às atividades geradoras de renda. Essas informações fornecem a base para os técnicos elaborarem, conjuntamente com a família, o projeto produtivo. Depois que os projetos são elaborados, são definidas uma ou mais atividades produtivas e as etapas necessárias para o seu desenvolvimento. Os recursos financeiros repassados à família podem ser utilizados para investimentos em atividades agrícolas, como criação de pequenos animais e horta, ou não agrícolas, como artesanato e pesca. O importante é que o projeto gere renda à família beneficiária e, se possível, amplie e diversifique sua produção de alimentos.

A investigação sobre o assassinato de uma jovem ganhou novos contornos, com a polícia confirmando que a vítima e seu ex-namorado estiveram no mesmo local no dia do crime. Essa informação foi obtida através de um laudo preliminar resultante da quebra de sigilo telefônico, que revelou a presença dos dois na mesma região.

Com essa evidência, o cerco em torno do ex-namorado se estreita, e ele agora se vê na obrigação de apresentar explicações convincentes sobre sua presença no local, além de fornecer alibis que possam livrá-lo de qualquer suspeita. O relatório gerado pela companhia telefônica é considerado uma prova cabal, uma vez que as operadoras são capazes de detectar a localização de um celular, mesmo quando desligado.

A polícia está analisando minuciosamente os dados coletados, o que poderá ser crucial para determinar o envolvimento do ex-namorado no caso. A pressão aumenta, e as autoridades esperam que ele colabore com a investigação, já que a sua presença na cena do crime pode ser um indicativo importante para elucidar os fatos.

Fomento Rural transforma a vida no campo com 77% de beneficiárias mulheres

Rosemary Alves de Souza, 56 anos, moradora do assentamento Cynthia Peter, em Mambaí (GO), enfrentou anos de dificuldades, abuso psicológico e falta de recursos. Hoje, sua vida é exemplo de uma transformação mediada pelo Programa Fomento Rural.

A iniciativa do Governo Federal promove apoio técnico e financeiro para que famílias rurais em condição de vulnerabilidade possam desenvolver projetos produtivos. Das 340 mil famílias atendidas, 77% têm mulheres como beneficiárias diretas, seguindo a lógica do Cadastro Único, que prioriza a inclusão feminina em programas sociais.
Antes, não tinha nem o que comer. Agora, não falta comida aqui. Tenho orgulho de dizer que estou vencendo”, diz Rosemary Alves, 56 anos

Quando chegou ao assentamento, Rosemary vendia verduras, polpas de frutas e castanhas na cidade. Caminhava seis quilômetros para garantir o sustento da família. Criava galinhas, mas não tinha como alimentá-las adequadamente. A situação piorou quando a filha, com problemas cardíacos, precisou de um ecocardiograma de R$ 300, valor que parecia impossível de conseguir. O abuso doméstico do ex-companheiro agravou ainda a situação. Uma medida protetiva não garantiu plenamente segurança, e ela foi obrigada a deixar sua área no assentamento. Ficou desabrigada. O Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) a realocou em outra área. “Eu só chorava, pensando: ‘Meu Deus, como vou sobreviver desse jeito?’”.

A virada veio com o Fomento Rural. Com o apoio do programa, Rosemary começou a criar galinhas. Primeiro, com R$ 2.400, depois com R$ 5 mil, ela ampliou a produção. Hoje, vende frangos e ovos, garante renda para sustentar a família. “Antes, não tinha nem o que comer. Agora, não falta comida aqui”, disse, com orgulho. A água, que antes era escassa, hoje chega até a sua casa graças aos 820 metros de mangueira instalados com recursos do programa. “É suficiente para beber e cuidar dos animais”, explicou.

A iniciativa também teve efeitos positivos na autoestima. “Eu não tinha vontade de nada. Hoje, tenho orgulho de dizer que estou vencendo”, afirmou. “Eu não conseguia fazer nem metade do que faço agora”, prosseguiu. Paga as contas em dia, compra material escolar para a neta de oito anos e até o uniforme da escola. “Minha filha nunca usou uniforme, mas minha neta usa”.

ESCUTA QUALIFICADA – A coordenadora estadual do Programa Fomento Rural na Emater de Goiás, Denise Borges de Azevedo, destaca a importância da escuta qualificada para o sucesso do programa. Segundo ela, entender a realidade, as habilidades, os sonhos e os desejos de cada família é essencial para elaborar projetos produtivos que realmente funcionem.

“Precisamos trabalhar junto com a família para que ela possa desenvolver o que realmente deseja. Esse é um dos grandes aspectos que geram sucesso para a atividade produtiva”

Denise Borges de Azevedo, coordenadora estadual do Fomento Rural em Goiás

“Toda essa conversa exige tempo. Não podemos ter pressa em elaborar o projeto. Precisamos trabalhar junto com a família para que ela possa desenvolver o que realmente deseja. Esse é um dos grandes aspectos que geram sucesso para a atividade produtiva”, explicou Denise.

Os técnicos da Emater têm atuado com base nessa abordagem, respeitando decisões individuais das famílias, mesmo em regiões onde há um arranjo produtivo definido. “Algumas quiseram vender roupas. Outra pessoa apresentou um projeto para fazer salgados. Questionamos se ela realmente sabia fazer, se tinha perfil, habilidade e gostava de cozinhar. No dia seguinte, ela já havia mudado de ideia. Não queria mais salgados, queria outra coisa”, completou a coordenadora.

Esse cuidado em ouvir e orientar as famílias, segundo Denise, é o que garante que os projetos sejam viáveis e alinhados às reais capacidades e interesses dos beneficiários. “O sucesso do Fomento Rural está justamente nessa construção conjunta, onde a família se sente parte do processo e assume o protagonismo de sua própria história”, concluiu.

QUILOMBO EM SERGIPE – Outro exemplo de transformação vem do Quilombo Patioba, em Japaratuba (SE), onde 86 mulheres quilombolas transformaram suas realidades com o apoio do Programa Ater Mulher, em parceria com a Emdagro, Agência nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA).

Desde março de 2024, o programa já beneficiou 166 mulheres rurais em Sergipe, incluindo doceiras do Quilombo Patioba. Elas fundaram a Agroindústria Quilombola de Sergipe Mãe Zai, uma cozinha comunitária equipada com infraestrutura moderna que ampliou a produção, aumentou a renda e abriu novos mercados. “O Ater Mulher promove autoestima e independência para as mulheres quilombolas, que agora enxergam possibilidades reais de crescimento e prosperidade”, destacou o diretor de Ações Fundiárias da Emdagro, Marcelo dos Santos.

Com ações focadas em capacitação técnica e fortalecimento da produção local, o programa já beneficiou mais de 600 mulheres em comunidades quilombolas de Sergipe, incentivando atividades como agricultura, pesca, produção de doces e bordados.

O QUE É – O Fomento Rural é uma iniciativa do MDS que realiza o acompanhamento social e produtivo e a transferência de recursos não reembolsáveis no valor de R$ 4,6 mil, para que as famílias rurais mais pobres desenvolvam seus projetos produtivos. A participação dos agentes técnicos é fundamental. São estes profissionais que identificam as famílias beneficiárias, elaboram um diagnóstico de sua situação socioeconômica, levantam informações como a identificação de todos os integrantes de cada família, a alimentação no lar, descrevem as rotinas de trabalho e de comercialização dos excedentes, a forma como acessam os serviços públicos e quais são as expectativas quanto às atividades geradoras de renda. Essas informações fornecem a base para os técnicos elaborarem, conjuntamente com a família, o projeto produtivo. Depois que os projetos são elaborados, são definidas uma ou mais atividades produtivas e as etapas necessárias para o seu desenvolvimento. Os recursos financeiros repassados à família podem ser utilizados para investimentos em atividades agrícolas, como criação de pequenos animais e horta, ou não agrícolas, como artesanato e pesca. O importante é que o projeto gere renda à família beneficiária e, se possível, amplie e diversifique sua produção de alimentos.

*Gláucia Lima

SORTEIO DE FOGÃO 4 BOCAS, NOVO!!

Um fogão 4 bocas será sorteado no dia 30 de abril. Interessados, é só procurar Sérgio Ferreira no Bacurau 1, WhatSapp 84 9 921 8622, preço do bilhete, apenas 15 reais.

APODI/RN: TEVE CHUVA NA SEXTA

A chuva continua caindo no solo apodiense. Na tarde de sexta feira, 7 de março de 2025 choveu novamente na cidade e nos sítios.

Confira alguns registros:
  • Bico Torto(Posto Avançado do Corpo de Bombeiros do RN): 22 milímetros;
  • Centro da cidade(Eletrônica Maia): 12 milímetros;
  • Bacurau 1(Ecin Belarmino): 10 milímetros;
  • Sítio Ponta 2(Paulo de Corina):19 milímetros; e
  • Sítio Largo 2(Edilson Costa): 20 milímetros.

PRF e Polícia Civil prendem casal transportando armas de fogo na BR-304 em Mossoró/RN

Em uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, um homem de 25 anos e uma mulher de 29 anos foram presos em flagrante por tráfico de armas de fogo.

A abordagem ocorreu no final da tarde desta sexta-feira (07), no km 38 da BR-304, em Mossoró/RN. A a mulher relatou que havia viajado de Fortaleza/CE para Mossoró/RN em um ônibus interestadual, transportando cinco armas de fogo, sendo quatro revólveres e uma pistola.

Ao chegar ao destino, ela entregou o armamento ao condutor de um Honda/Civic, momento em que a equipe da PRF realizou a abordagem, em ação coordenada com a Polícia Civil.


Diante dos fatos, o casal foi preso e encaminhado, junto com o armamento apreendido, à Central de Flagrantes de Mossoró, onde responderão pelos crimes previstos na legislação vigente.

A operação reforça o compromisso da PRF e da Polícia Civil no combate ao tráfico de armas e outros crimes, garantindo mais segurança à população.

FELIPE GUERRA/RN: Ataque a tiros deixa mulher morta e esposo ferido na manhã deste sábado 8 de março

Na manhã deste sábado, 08 de março de 2025, um ataque a tiros deixou uma mulher morta e seu esposo ferido na cidade de Felipe Guerra, no Rio Grande do Norte. O crime ocorreu em circunstâncias ainda desconhecidas, e a polícia investiga a motivação do atentado.

A vítima fatal foi identificada como Cristina Costa do Rosário, de 23 anos. Segundo informações preliminares, ela foi atingida por disparos de arma de fogo e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local do crime.

Já o esposo de Cristina, Emerson Valentin, também foi baleado, mas conseguiu sobreviver ao ataque. Ele foi socorrido por equipes médicas e encaminhado ao Hospital Regional Tarcísio Maia em Mossoró, onde recebe atendimento. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado.

A polícia esteve no local realizando os primeiros levantamentos e colhendo informações que possam ajudar na identificação dos suspeitos. Até o momento, não há informações sobre quem teria cometido o crime ou quais seriam as motivações para o ataque.

O caso segue sob investigação, e as autoridades pedem que qualquer informação que possa ajudar na elucidação do crime seja repassada anonimamente à polícia.

*Fim da Linha

HOJE TEM BREGÃO DA 87 NO RECANTO DA MARIA!!!!

STF recebeu defesas de 26 dos 34 denunciados por trama golpista

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesta sexta-feira (7) a manifestação das defesas de 26 dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito sobre a acusação da trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro.

O prazo para a maioria dos acusados entregar a defesa escrita terminou ontem (6). As demais manifestações foram recebidas hoje.

O prazo de 15 dias para as manifestações começou a contar nos dias 19 e 20 de fevereiro, quando os acusados foram notificados sobre a denúncia.

Nas defesas enviadas ao STF, os denunciados negam participação na tentativa de golpe, afirmam que não tiveram acesso total às provas da investigação, pedem a substituição do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e o julgamento pelo plenário, e não pela Primeira Turma do Supremo e contestam a legalidade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

O STF já recebeu as defesas dos seguintes acusados:
  • Jair Bolsonaro (ex-presidente da República)
  • general Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022);
  • Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • general Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro)
  • Wladmir Matos Soares (agente da Polícia Federal);
  • Silvinei Vasques (ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal);
  • Marília Alencar (ex-subsecretária de Inteligência na gestão de Anderson Torres);
  • militares do Exército (Bernardo Romão, Ronald Ferreira, Cleverson Ney Magalhães, Márcio Nunes de Resende Júnior, Nilton Diniz, Rodrigo Bezerra, Rafael Martins, Fabrício Moreira de Bastos, Giancarlo Gomes Rodrigues, Mário Fernandes, Guilherme Marques Almeida, Estevam Theófilo, Sergio Cavaliere e Hélio Ferreira).
O empresário Paulo Figueiredo foi intimado a apresentar defesa por meio de edital. Ele mora nos Estados Unidos e é neto do general João Baptista Figueiredo, último presidente da ditadura militar.

Os advogados do ex-assessor dos Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro, Filipe Martins, entraram com um recurso para solicitar mais prazo para entregar a defesa.

Julgamento
Após a entrega de todas as defesas, o julgamento da denúncia vai ser marcado pelo STF.

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

Se maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

*Fonte: Agência Brasil

FELIPE GUERRA/RN: ATAQUE TIROS DEIXA UMA MULHER MORTA E UM HOMEM FERIDO NO BAIRRO MALVINAS

Na manhã deste sábado (08), um crime violento chocou os moradores do bairro Malvinas, em Felipe Guerra. Um homem identificado como Emerson Valentim foi baleado e socorrido para o hospital local, sendo posteriormente transferido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. O estado de saúde dele ainda não foi divulgado, mas requer cuidados médicos.

Já uma mulher, identificada como Cristina Costa do Rosário, 23 anos, não teve a mesma sorte. Ela foi atingida pelos disparos e morreu no local. A Polícia Militar isola a área até a chegada da equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) de Mossoró, que realizará a remoção do corpo para exames de necropsia.

A Polícia Civil também foi acionada e dará início às investigações para esclarecer a motivação e autoria do crime. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou prisões.

*Informação: Folha Potiguar

GOVERNADOR DIX-SEPT ROSADO/RN: PERNAMBUCANO EXECUTADO A TIROS DENTRO DE CASA NA ZONA RURAL

Um caso de violência foi registrado na tarde de sexta-feira, 07 de março de 2025, na comunidade do Sítio Alagoinha, na zona rural do Município de Governador Dix-Sept Rosado, no Estado do Rio Grande do Norte. Onde um pernambucano identificado como sendo: ALCIDES SEVERINO QUIRINO, 43 anos, natural de Vertentes-PE, foi executado a tiros de arma de grosso calibre na porta de entrada da residência.

De acordo com informações colhidas por nossa reportagem, a Polícia Militar do Pelotão de Policia da Cidade de Gov. Dix-Sept Rosado que tem o comando do Subtenente Wescley, que atendeu a ocorrência, ao chegar ao local do crime no forno de cal de Bá no Sítio Alagoinha, onde a vítima foi encontrada morta com perfurações de tiros de escopeta calibre 12, ainda segundo a policia o mesmo morava no local a cerca de um ano, era um homem trabalhador e de bem, não tinha nada que desabonasse a sua conduta.
A Policia Militar passou a isolar a área do evento criminoso, acionando as equipes da Delegacia de Plantão e ITEP de Mossoró, para a realização dos procedimentos no local do homicídio.

A motivação e autoria do crime ainda são desconhecidas da policia, a 4ª equipe da Delegacia de Policia Civil de Plantão de Mossoró comandada pelo Delegado Caetano Baumann, auxiliado pelos Agentes de Policia Civil Ronaldo e Marcela foram ao local, onde realizaram levantamento e coletaram informações, que serão repassadas por meio de relatório a equipe da 40ª Delegacia de Policia Civil da Cidade de Governador Dix-Sept Rosado para investigar o caso e busca identificar os responsáveis pelo crime.

A Policia Militar da Cidade isolou a área do evento criminoso até o termino dos procedimentos periciais no local de crime, realizado pela equipe do Instituto Técnico e Cientifico de Pericia - ITEP de Mossoró e remoção do cadáver da vitima para sua sede, onde será necropsiado e posteriormente liberado para familiares realizarem o sepultamento.

*Fonte: 4DZ Patrulha

ÓTICAS GOMES! O BEM ESTAR DA SUA VISÃO!!!

Lula: ‘A terra tem que estar na mão do povo para que ele possa produzir’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira, 7 de março, da entrega de 12.297 lotes para famílias acampadas em 138 assentamentos rurais. No total, são 385 mil hectares espalhados em 24 estados. Durante a cerimônia, em Campo do Meio (MG), Lula assinou sete decretos de interesse social para fins de reforma agrária, somando 13.307 hectares e R$ 189 milhões em investimentos.

Quem tem causa, coragem, quem tem caráter e dignidade não foge, enfrenta. E vocês enfrentaram e hoje estão colhendo aquilo que tanto lutaram. Vocês estão orgulhosamente com todos os direitos garantidos para fazer aquilo que é o sonho de vocês. O que fizemos hoje é o início do pagamento de uma dívida de 525 anos que esse país tem com o povo brasileiro. O que queremos é dar oportunidade para todo mundo”, afirmou o presidente.

Quem é o Estado? É o povo. E a terra tem que estar na mão do povo para que ele possa produzir. Levamos dois anos para colocar essa prateleira de pé, agora é preciso que essa prateleira comece a disponibilizar as terras para que a gente possa assentar, disse Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Lula defendeu a destinação de terras públicas para reforma agrária, argumentando que o Estado não deveria manter grandes extensões de terras improdutivas. O presidente enfatizou que é o momento do Programa Terra da Gente, que define as prateleiras de terras disponíveis no país, começar a gerar os resultados esperados.

Quem é o Estado? É o povo. E a terra tem que estar na mão do povo para que ele possa produzir. Levamos dois anos para colocar essa prateleira de pé, agora é preciso que essa prateleira comece a disponibilizar as terras para que a gente possa assentar, não apenas quem já está em acampamento, mas também fazer com que outras pessoas que queiram, tenham o direito de trabalhar”, declarou Lula.

O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) destacou a importância da luta dos trabalhadores pela terra, a relevância do movimento para a produção de alimentos e relatou que ele, o presidente Lula e outros ministros puderam conhecer o Quilombo Campo Grande, onde há a produção de diversos tipos de cultivo.

Pudemos ver a produção de café, milho, gergelim, mandioca e tantas produções de frutas, como goiaba. Muita coisa que pudemos ver aqui e hoje estamos vendo a virtude da reforma agrária, que produz alimentos para ir para a mesa do povo brasileiro”, disse.

Teixeira também enfatizou outros anúncios realizados durante o evento, como mais investimentos para o Crédito Instalação, o Pronera e a segunda operação do Pronaf A. “Aqui é o começo, a alavanca, é o movimento para a gente crescer e assentar milhares de acampados que estão debaixo de lona. Por isso, não vamos dormir enquanto não assentarmos o último acampado nesse Brasil”.

DECRETOS — Os sete decretos de desapropriação assinados pelo presidente Lula envolvem três imóveis no Complexo Ariadnópolis: as fazendas Ariadnópolis (3.182 ha), Mata Caxambu (248 ha) e Potreiro (204 ha). Outras fazendas incluídas são: Santa Lúcia (5.694 ha), localizada no município de Pau-d’Arco (PA); Crixás (3.103 ha), em Formosa (GO); São Paulo (749 ha), em Barbosa Ferraz (PR); e Fazenda Cesa – Horto Florestal (125 ha), em Cruz Alta (RS).

PORTARIAS — Uma Portaria Interministerial, assinada pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Fazenda, estabeleceu um limite de R$ 700 milhões para adjudicações (posse) a serem realizadas em 2025.

RESPEITO — Jorge Messias, Advogado-Geral da União (AGU), afirmou que o Governo Federal atuará para fazer valer o decreto presidencial e assegurar que os agricultores tenham, de fato, o direito à terra respeitado. “Estamos aqui para garantir que a lei seja cumprida, que a Constituição seja cumprida e que o direito que o presidente Lula está agora reconhecendo seja fielmente cumprido”, pontuou.

ASSENTAMENTOS — O MDA e o Incra também assinaram cinco portarias de criação de projetos de assentamento, envolvendo terras adquiridas para solução de conflitos e pagas com o orçamento de 2024, no total de R$ 383 milhões. Outras quatro portarias foram assinadas para a criação de assentamentos em terras públicas, com transferência de áreas da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) para o Incra.

RETORNO — O presidente do Incra, César Aldrighi, reforçou o retorno positivo da autarquia na reforma agrária do país. “É com muito orgulho que a gente vem aqui falar no meio desse lugar que simboliza a resistência, a luta, o compromisso, e volta a assinar decretos de desapropriação depois de longos anos. Os decretos simbolizam a entrega de 138 assentamentos e inicia a reforma agrária depois de longos anos sombrios”, disse Aldrighi.

CRÉDITO INSTALAÇÃO — Para ampliar a destinação de recursos voltados ao desenvolvimento agrícola das famílias assentadas, o Governo Federal anunciou R$ 1,6 bilhão para Crédito Instalação em 2025, que podem ser aplicados em habitação, apoio inicial e fomento aos jovens e mulheres na reforma agrária. Estima-se que pelo menos 18 mil famílias serão beneficiadas com novas moradias.

PRONAF A — Outra autorização realizada no evento foi a segunda rodada do Pronaf A, com liberação de crédito de até R$ 50 mil — com 25% de rebate e juros entre 0,5% e 1,5% ao ano — além de R$ 48 milhões para o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) em 2025. Além disso, foram destinados R$ 900 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em que boa parte da produção será comprada de famílias assentadas de reforma agrária.

DESENROLA — A cerimônia também marcou a assinatura de contratos de renegociação de dívidas, por meio do Desenrola Rural, com assentados da reforma agrária. O Programa lançado em fevereiro permite o refinanciamento de débitos com descontos de até 96% para o público da reforma agrária.

TÍTULOS — Outros 243 títulos de terras do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) — totalizando R$ 53,7 milhões — e títulos de domínio foram entregues para dez famílias em assentamentos dos estados de Tocantins, Mato Grosso, Bahia, Pará e Acre, no âmbito do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA). As escrituras entregues pelo PNCF, além de acesso a terra, viabilizam a inserção dos beneficiários em outras políticas públicas voltadas à geração de renda e produção, como o Pronaf, o PAA e o PNAE.

REPRESENTANTES — A dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Ceres Hadich, ressaltou a urgência de enfrentar os problemas relacionados à luta pela terra e à reforma agrária no Brasil. “Essa é a maior cicatriz aberta da nossa história. São mais de 500 anos de violação e negação desse que é um direito humano essencial, o direito do acesso à terra, aos bens naturais, à vida em abundância e ao trabalho com dignidade”, afirmou.

RESISTÊNCIA — O representante estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Silvio Neto, destacou a resistência dos trabalhadores rurais do Quilombo Campo Grande, que enfrentaram múltiplos despejos. “O grande homenageado hoje tem que ser esse povo, que resistiu, e que essa resistência inspire todos os lutadores. A partir desse decreto vamos ampliar a nossa produção, seguir nos alimentando e alimentando a cidade”, disse.

ESFORÇO — Já a secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (CONTAG), Edjane Rodrigues, reconheceu o esforço do Governo Federal para a reforma agrária. “É a agricultura familiar que vai acabar com a fome no Brasil, com preços justos tanto para quem vende quanto para quem compra”, afirmou.

PRODUÇÃO — Representando a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (CONTRAF), Josana Lima enfatizou que a produção de alimentos no Brasil é feita, em grande parte, por meio dos agricultores familiares. “São os agricultores que garantem a comida de qualidade na mesa dos brasileiros. Hoje é um dia de celebração e de reafirmação do compromisso histórico que temos com a luta da reforma agrária nesse país, pela produção de alimentos saudáveis e pelo fortalecimento da agricultura familiar”, disse Josana.

QUILOMBO CAMPO GRANDE — O Complexo Ariadnópolis era parte da massa falida da Usina Ariadnópolis, que encerrou as atividades em 1996 com dívidas e sem pagar direitos trabalhistas. Em 1998, ex-funcionários ocuparam a terra e fundaram o Quilombo Campo Grande, formado por 11 acampamentos e mais de 450 famílias, cada uma com cerca de 8 hectares. A comunidade produz e comercializa mais de 160 alimentos, incluindo mandioca, feijão, hortaliças, milho e café. O café, cultivado em mais de 2,2 milhões de pés e vendido sob a marca Guaií, tornou-se uma referência nacional em qualidade.

*Gláucia Lima