O mais alarmante é que o orçamento anual da Secretaria Municipal de Esportes é de R$ 549 mil — valor que já foi duplicado só para bancar a equipe ligada à família do prefeito. Se mantido esse ritmo, até o fim do ano o grupo pode ultrapassar R$ 2,5 milhões recebidos.
Enquanto isso, faltam medicamentos, exames, transporte para pacientes e estrutura básica na saúde pública. Moradores relatam filas intermináveis e dificuldades para conseguir atendimento médico, enquanto a gestão municipal parece priorizar um projeto esportivo de interesse familiar.
A situação gerou indignação nas redes sociais e nas ruas. Muitos questionam onde estão os vereadores que deveriam fiscalizar os gastos do Executivo e cobram um posicionamento urgente do Ministério Público diante do que classificam como abuso de poder, desvio de finalidade e imoralidade com o dinheiro público.
Para a população, a realidade é clara: quem precisa dos serviços públicos está sendo deixado de lado, enquanto uma pequena elite política transforma o orçamento municipal em caixa particular. A crise exige respostas e providências imediatas.
*Robson Pires
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