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31 dezembro 2024

Excesso de poluição foi responsável por mortandade de peixes no Rio Apodi-Mossoró

No dia 10 de dezembro de 2024, a equipe de monitoramento da qualidade da água do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN) realizou uma vistoria técnica durante a 26ª campanha do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade da Água - Qualiágua.

A atividade consistiu na coleta de amostras de água em pontos georreferenciados no Rio Apodi-Mossoró, com o objetivo de realizar análises laboratoriais e uma avaliação in loco de parâmetros físicos, físico-químicos e microbiológicos, após a ocorrência de mortandade de peixes na região.

Os resultados das análises evidenciaram uma diminuição significativa do oxigênio dissolvido no ponto P2 (jusante), resultando em impactos severos no ecossistema aquático e nas comunidades humanas que dependem dos recursos hídricos.

Além da queda nos níveis de oxigênio dissolvido, as concentrações de fósforo total e a demanda bioquímica de oxigênio (DBO5) apresentaram resultados superiores aos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/2005 para águas de classe 2, indicando um excesso de carga poluidora no corpo hídrico.

Durante a vistoria, foi observada, nas margens do rio, a presença de efluentes domésticos e a criação de animais de médio porte, como porcos, que contribuem para a degradação da qualidade da água.

Esses fatores podem favorecer o crescimento excessivo de macrófitas aquáticas, as quais dificultam a penetração da luz solar e reduzem a concentração de oxigênio dissolvido, agravando o quadro de poluição.

A correlação entre a presença de poluentes nos pontos vistoriados e o evento de mortandade de peixes é clara, sendo explicada por uma série de fatores interligados que comprometem a qualidade da água e impactam diretamente o ecossistema aquático.

*Mossoró Hoje

11 setembro 2022

Marinha revela causa de nova aparição de óleo em praias do Nordeste; confira o motivo

A maior parte dos resíduos de óleo achados em praias do Nordeste desde o final de agosto de 2022 é de um “novo incidente” e não têm relação com as manchas que sujaram a costa da região em 2019.

A informação foi divulgada neste sábado (10), por meio de uma nota do Comando do 3º Distrito Naval da Marinha do Brasil, sediado em Natal, em conjunto com outros órgãos.

Ainda de acordo com o comunicado, a suspeita levantada pelos investigadores é de que o material tenha sido lançado no mar após lavagens de tanques de um navio petroleiro.

As análises clínicas apontaram que os resíduos são de petróleo produzido no Golfo do México.

“A partir das análises de amostras de resíduos de óleo até agora efetuadas, há indicação de quehouve um novo evento, cuja hipótese mais provável aponta para um incidente envolvendo petróleo cru, proveniente do descarte de água oleosa lançada ao mar, após a lavagem de tanques de navio petroleiro, em alto mar”, diz a nota.

“Os biomarcadores, ou indicadores de origem, sugerem tratar-se de petróleo produzido no Golfo do México. Tal origem foi estabelecida a partir da análise das amostras coletadas, especificamente, nas praias de Pernambuco (Boa Viagem, Paiva e Quartel) e Bahia (Ondina)”, continua a nota da Marinha.

*Jair Sampaio