As investigações tiveram início a partir de uma denúncia que relatava a retirada irregular do mineral em áreas sem autorização, seguida da venda de paralelepípedos para empresas e gestores de obras. De acordo com a PF, o material era comercializado sem qualquer controle ambiental ou minerário, em descumprimento às normas de fiscalização e proteção do patrimônio natural.
Ainda segundo os levantamentos, a atividade era conduzida em condições precárias de trabalho, levantando indícios de irregularidades trabalhistas além das ambientais. Além disso, foi constatada a prática de ilícitos tributários por parte das empresas envolvidas, o que resultou em prejuízo aos cofres públicos estaduais pelo não recolhimento de receitas.
A Operação LITOS busca interromper a cadeia ilegal de extração e comércio do granito e reunir provas contra os responsáveis. Os investigados poderão responder por crimes ambientais, contra a ordem econômica e contra a administração pública. A Polícia Federal informou que as apurações continuam para identificar todos os envolvidos no esquema.
*98 FM de Natal

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