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14 maio 2024

TEMPORAIS NO RS: SOBE PARA 148 NÚMERO DE MORTES

Chegou a 148 o número de vítimas dos temporais e enchentes que assolam o estado desde o final de abril. O boletim da Defesa Civil ainda contabiliza 124 desaparecidos e 806 feridos.

O número de pessoas fora de casa é de 615,4 mil. No total, 76,8 mil estão em abrigos e 538,5 mil estão desalojados (em casa de amigos e parentes).
  • Municípios afetados: 446
  • Pessoas em abrigos: 76.884
  • Desalojados: 538.545
  • Afetados: 2.124.203
  • Feridos: 806
  • Desaparecidos: 124
  • Óbitos confirmados: 148
  • Pessoas resgatadas: 76.483
  • Animais resgatados: 11.002
Em meio ao frio, Guaíba avança e volta a tirar pessoas de casa

O nível do Guaíba bateu 5,20 metros na manhã desta terça-feira (14) e voltou a avançar sobre ruas em Porto Alegre. Uma das áreas atingidas é a do bairro Lami, na Região Sul.

Em meio ao período mais frio do ano, a população precisou deixar para trás as suas casas com água gelada já na canela. No total, já são mais de 14 mil pessoas em abrigos em toda a Capital.

"Está frio demais, tu sem nada nos pés porque tu está aqui, é ser humano, né, gente? Corre atrás e luta porque, se a gente não fizer alguma coisa… Não tem o que fazer, vamos embora, é o povo ajudando o povo. Então, vamos correr atrás", conta a empresária Simone de Lorena, que ajudava vizinhos a sair de casa no Lami.

Os termômetros chegaram a marcar 11ºC entre a madrugada e a manhã desta terça. Em meio à inundação, a única trégua é a do tempo, que está firme pelo menos até esta quarta-feira (15).

*Do G1 RS

11 maio 2024

Chuvas no RS causam ao menos 116 mortes e deixam 143 desaparecidos

Ao menos 116 pessoas perderam a vida e outras 143 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26 – com maior intensidade a partir do dia 29.

Desde esta quinta-feira (9), a Defesa Civil estadual está divulgando os nomes de pessoas que morreram, bem como das cujo paradeiro é desconhecido. A lista já tem seis páginas. E não para de crescer.

Entre os nomes, estão os de Artemio Cobalchini, 72 anos, e Ivonete Cobalchini, 62 anos, cuja casa, em Bento Gonçalves, foi destruída pela força das águas. Os corpos de Seu Neco, como Artemio era conhecido, e da esposa, foram encontrados no último dia 3, por parentes e amigos. Uma das filhas do casal, Natália Cobalchini, está entre as 143 pessoas desaparecidas no estado.

A relação, contudo, não é completa, conforme reconhece a própria Defesa Civil estadual, que está a todo momento atualizando a lista com base nas informações que recebe das defesas civis municipais e da Polícia Civil. Ainda assim, não consta na relação de desaparecidos, por exemplo, o nome de Agnes da Silva Vicente.

Segundo a mãe de Agnes, Gabrielli Rodrigues da Silva, 24 anos, o bebê de sete meses caiu na água quando o barco usado para resgatar a família virou. Gabrielli e seus outros três filhos, incluindo a irmã gêmea de Agnes, Ágata, foram socorridos, mas a bebê não – embora, posteriormente, algumas pessoas tenham afirmado que Agnes também foi retirada da água.

Até o meio-dia de hoje (10), a Defesa Civil estadual contabilizava cerca de 1,9 milhão de pessoas de alguma foram afetadas, em 437 cidades, por efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros.

Em todo o estado, ao menos 337.346 pessoas desalojadas tiveram que, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos – muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poderem retornar a suas casas. Outras 70.772 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos ou de instituições assistenciais.

Frente a dimensão dos estragos, o governador Eduardo Leite reconheceu que não só o Rio Grande do Sul, mas todo o Brasil, terão que se ajustar a um novo contexto, no qual os eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes – segundo especialistas, como consequência das mudanças climáticas e do aquecimento do planeta.

“Já temos uma série de políticas em andamento, mas está muito nítido que precisamos fazer [ações efetivas] em outro grau, em outro patamar”, disse Leite a jornalistas, esta manhã. “[No estado] Já existem estruturas [para lidar com as mudanças climáticas]. O que vamos ter que fazer é transformá-las, dando outra robustez para estas estruturas […] Precisamos passar a um nível excepcional de qualidade técnica, tecnológica e de recursos […] Precisamos ter preparo para conviver com situações excepcionais como esta. Preparo que envolve desde sistemas de proteção e defesa das cidades; realocação de espaços e novas técnicas construtivas resistentes a outro patamar de comportamento do clima; sistema de alertas e de informação à população, para que ela saiba lidar com estas situações [extremas]”, acrescentou Leite.

*Fonte: Agência Brasil

10 maio 2024

CATÁSTROFE NO RIO GRANDE DO SUL: QUASE 70 MIL PESSOAS ESTÃO EM ABRIGOS GAÚCHOS DEVIDO ÀS FORTES CHUVAS

O Rio Grande do Sul contabiliza quase 70 mil (69.617) pessoas acolhidas temporariamente em abrigos, porque foram forçadas a sair de suas residências devido às fortes chuvas que caem no estado desde 29 de abril. O dado consta no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta sexta-feira 10.
Ao todo, 17,6% população total do estado, ou 1,916 milhão de pessoas foram afetadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos, de um total de 10,88 milhões de habitantes do Rio Grande do Sul, conforme Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até o momento, 113 vítimas fatais estão confirmadas e os nomes das pessoas mortas identificadas foram divulgados pela Defesa Civil estadual.
Ainda há uma morte em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. Porém, o número de óbitos pode aumentar porque 146 pessoas ainda estão desaparecidas. No levantamento oficial, em todo o estado, há 756 feridos.

*Agência Brasil

09 maio 2024

CATÁSTROFE NO RIO GRANDE DO SUL: SOBE PARA 107 O NÚMERO DE MORTOS POR CAUSA DAS CHUVAS

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou, em balanço divulgado no início da noite desta quarta-feira (8), que chegou a 107 o número de pessoas mortas em decorrência das chuvas que castigam o estado desde o início da semana passada. Há ainda 374 feridos e 136 desaparecidos.

Veja o balanço:
Óbitos confirmados: 107
Óbitos em investigação: 1
Municípios afetados: 425
Pessoas afetadas: 1.476.170
Desalojados: 164.583
Pessoas em abrigos: 67.542
Feridos: 374
Desaparecidos: 136
Resgates retomados após trégua na chuva

Os resgates realizados por voluntários com embarcações, partindo do Lago Guaíba, em Porto Alegre, foram retomados ainda na quarta-feira (8), horas depois de uma interrupção provocada pela chuva. A prefeitura da capital gaúcha chegou a pedir a suspensão dos salvamentos, por volta das 14h de ontem, pois as condições meteorológicas apresentavam riscos às pessoas.

*CNN

05 maio 2024

Chuvas no RS: estado tem 66 mortes confirmadas e 6 sob investigação

Subiu para 66 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul em decorrência das tempestades que afetam o estado ao longo dos últimos dias. Outros seis óbitos estão sob investigação –ou seja, está sendo apurado se há relação com os eventos climáticos. O balanço atualizado foi divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo (5).

No relatório anterior, publicado no início da noite do sábado (4), o número de mortes confirmadas era de 55.

O total de feridos subiu para 155. O estado tem ainda 101 desaparecidas. Cerca de 707,1 mil pessoas foram atingidas de alguma maneira pelas chuvas. Dessas, 80.573 estão desalojadas e 15.192 foram para abrigos.

Em todo o estado, 332 municípios foram atingidos pelos temporais. Isso corresponde a 66,8%¨de todas as cidades gaúchas. A Defesa Civil não forneceu o número atualizado de mortes por cidade.

Durante entrevista coletiva realizada no sábado, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que o estado precisará de um “Plano Marshall” para reconstrução das áreas destruídas.

O plano lembrado por Leite foi responsável pela recuperação econômica das principais potências europeias no período após a Segunda Guerra Mundial. Batizado em homenagem a seu idealizador, George Catlett Marshall, um general do exército americano, o programa disponibilizava dinheiro dos cofres Estados Unidos a países como Itália, França e Inglaterra.

O Rio Grande do Sul ainda está sob alerta de perigo potencial para chuvas intensas. A notificação foi emitida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na manhã deste domingo e é válida até as 23h59. Há possibilidade de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos intensos (40-60 km/h).

Na capital Porto Alegre e na região metropolitana, a situação é crítica. O nível do Guaíba chegou a 5,33 metros na manhã de hoje. É o maior nível já registrado na história. Para se ter ideia do que isso representa, a cota de alerta é de 2,5 metros, enquanto a cota de inundação é de 3 metros.

Até então, o nível mais alto que já havia sido registrado no Guaíba foi na enchente histórica que atingiu a capital gaúcha em 1941: 4,76 metros.

*Fonte: CNN

03 maio 2024

PORTO ALEGRE/RN: NÍVEL DO GUAÍBA ATINGE 4,5 METROS, E ÁGUAS INVADEM RUAS E RODOVIÁRIA

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, chegou a 4,50 metros na manhã desta sexta-feira (3) e segue em elevação após os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a última semana. É a maior marca desde a enchente histórica de 1941, quando patamar chegou a 4,76 m. A cota de inundação é de 3 metros na região do Cais Mauá.
Trinta e duas pessoas morreram, 74 estão desaparecidas e outras 56 ficaram feridas em decorrência dos efeitos do mau tempo. Conforme o boletim mais recente da Defesa Civil, 24,2 mil pessoas estão fora de casa, sendo 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351,6 mil pessoas.
As águas do Guaíba avançaram e provocaram alagamentos em algumas vias, como trechos da Orla, na Zona Sul, e as avenidas Mauá e Conceição, no acesso a Capital.
Além disso, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) informou que, nesta madrugada, a estação hidrometeorológica instalada no Cais Mauá, em Porto Alegre, apresentou problemas na leitura. O órgão diz que técnicos do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento estão, junto com a Defesa Civil, averiguando o nível “in loco”, e que trabalha para retomar o acesso e disponibilização dos dados o mais breve possível.
O governo federal também decidiu interditar o trânsito nas duas pontes sobre o Rio Guaíba. A informação foi dada ao blog da Ana Flor pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. A decisão foi tomada por motivos de segurança e vale até as águas baixarem.
A estação rodoviária de Porto Alegre está alagada. De acordo com o gerente de operações, Jorge Rosa, 95% das viagens estão suspensas. Ele garante que os passageiros que já adquiriram bilhetes não terão prejuízos.
O Inter anunciou o fechamento do Centro de Treinamento (CT) Parque Gigante, que fica às margens do Guaíba. A iniciativa foi tomada para garantir a segurança de atletas e funcionários do clube.
Na quinta-feira (2), a Prefeitura de Porto Alegre determinou o fechamento das comportas do sistema de proteção contra as enchentes e decretou estado de calamidade pública.

*Do G1 RS

Temporal no RS: sobe para 32 o número de mortos

Subiu para 32 o número de vítimas em decorrência dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira (29). A Defesa Civil registra 29 mortes até esta quinta-feira (2). As outras três mortes foram confirmadas por prefeituras, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e órgãos locais.
"Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais do que isso. É porque nós não estamos conseguindo acessar determinadas localidades e sabemos de deslizamentos e de inundação, de pessoas que estão em locais inacessíveis. Infelizmente, esses números vão ainda aumentar", diz o governador Eduardo Leite (PSDB).

A Defesa Civil afirma que há 60 desaparecidos e 36 feridos. O órgão soma cerca de 14,8 mil pessoas fora de casa, sendo 4.645 pessoas em abrigos e 10.242 desalojados. Ao todo, 154 dos 496 municípios do RS registraram algum tipo de problema, afetando 71,3 mil pessoas.

Nesta quinta, o governo federal reconheceu estado de calamidade pública no estado. Na noite de quarta (1º), o governo do estado já havia decretado estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas intensas", medida válida por 180 dias. As aulas da rede estadual foram suspensas, medida que impacta 700 mil alunos em 2.340 escolas.

Mortes confirmadas pela Defesa Civil: 29
  • Canela (2)
  • Candelária (1)
  • Caxias do Sul (1)
  • Bento Gonçalves (1)
  • Boa Vista do Sul (2)
  • Paverama (2)
  • Pantano Grande (1)
  • Putinga (1)
  • Gramado (4)
  • Itaara (1)
  • Encantado (1)
  • Salvador do Sul (2)
  • Serafina Corrêa (2)
  • Segredo (1)
  • Santa Maria (2)
  • Santa Cruz do Sul (2)
  • São João do Polêsine (1)
  • Silveira Martins (1)
  • Vera Cruz (1)
As mortes divulgadas por outros órgãos ocorreram em São Vendelino (1) e Taquara (2).

Desaparecidos contabilizados pela Defesa Civil: 60
  • Candelária (8)
  • Encantado (6)
  • Itaara (3)
  • Lajeado (5)
  • Passa Sete (1)
  • Pouso Novo (1)
  • Roca Sales (10)
  • Santa Cruz do Sul (1)
  • São Vendelino (2)
  • Sinimbu (1)
  • Marques de Souza (13)
  • Montenegro (1)
  • Teutônia (3)
  • Três Coroas (3)
  • Travesseiro (2)
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém alerta vermelho sobre parte do RS até às 15h desta quinta. A previsão do tempo indica chuvas fortes, com queda de granizo, ventos intensos e descargas elétricas.

*Do G1 RS

23 março 2024

Temporais: Chuvas deixam 7 mortos no estado do Rio de Janeiro

Foto: Alexandre Kapiche/g1
O número de mortes pela chuva no Estado do Rio de Janeiro subiu para sete neste sábado (23), segundo o Comitê de Chuvas do Estado.

O estado enfrenta chuvas volumosas desde sexta-feira (22), em razão de uma frente fria, assim como outras áreas do Sudeste – no Sul do Espírito Santo, os temporais causaram alagamentos e até um caminhão de bombeiro foi arrastado pelas chuvas.

As mortes no Rio de janeiro ocorreram principalmente na Região Serrana. Em Petrópolis, um desabamento de uma casa no bairro Independência matou 4 pessoas, ocorrido na sexta. As vítimas são um menino de 9 anos, uma mulher de 24 anos, um homem de 25 anos e uma idosa.

Na manhã deste sábado, uma criança de 4 anos foi resgatada com vida após 15 horas sob os escombros.

Em Teresópolis, que também fica na Região Serrana, um desabamento no bairro Correia matou uma criança de 7 anos. Os bombeiros buscam por um adolescente que está desaparecido.

As outras mortes foramA de um ambulante atingido por um raio, na sexta, no Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos;
A do motorista de um caminhão que morreu afogado após o caminhão em que estava cair num rio em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

*Do G1 RJ

13 janeiro 2024

Queda de helicóptero: com localização de celulares, polícia mudou estratégia de buscas e encontrou aeronave

Os sinais dos telefones celulares das quatro vítimas do acidente com o helicóptero PR-HDB auxiliaram as equipes da Polícia Militar nas buscas pela aeronave desaparecida desde 31 de dezembro. Os destroços foram encontrados nesta sexta-feira 12 em uma área de mata em Paraibuna, interior de São Paulo, sem sobreviventes.

O delegado Paulo Sérgio Rios Campos Melo, diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de São Paulo, explicou que os investigadores usaram os sinais dos celulares para estimar a localização da aeronave, já que os aparelhos não forneceram uma localização exata. A localização da antena que captou os sinais foi determinada, mas a área de busca era superior a 12 quilômetros em linha reta.

A falta de múltiplas antenas para triangulação e a ausência de localizador ou caixa-preta no helicóptero complicaram o trabalho. A Polícia Civil compartilhou os dados com a Polícia Militar, que ajustou a estratégia de busca com base na delimitação feita pela primeira.

O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, chefe do Comando de Aviação da Polícia Militar de São Paulo, destacou que o clima, o terreno e a cor escura do equipamento dificultaram as buscas. O helicóptero transportava Cassiano Tete Teodoro, Raphael Torres, Luciana Rodzewics e sua filha Letícia. Após a localização dos destroços, o resgate dos corpos aguarda perícia da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Científica.

*Agora RN

02 junho 2022

PERNAMBUCO: SOBE PARA 126 O NÚMERO DE MORTES DEVIDO ÀS CHUVAS

Aumentou para 126 o número de mortos na tragédia provocada pelas chuvas em Pernambuco (veja vídeo acima). Nesta quinta (2), mais dois corpos foram achados e o Instituto de Medicina Legal contabilizou outros quatro óbitos. Ainda há dois desaparecidos e o número de desabrigados subiu para 9.302.

Em balanço divulgado às 12h10 desta quinta-feira, o governo informou que, na noite da quarta (1º), foi encontrado o corpo de uma vítima de deslizamento na Vila dos Milagres, no Recife. Nesta quinta, mais uma vítima foi achadas na comunidade Bola de Ouro, no Curado 4, em Jaboatão dos Guararapes.

As pessoas desaparecidas são as seguintes:

Mulher vítima de deslizamento de barreira no bairro do Areeiro, Camaragibe;
Homem levado por enxurrada em Paratibe, em Paulista.

Cães farejadores fazem atuam em Camaragibe para tentar encontrar o corpo da mulher desaparecida no deslizamento. Em Paulista, as buscas pelo homem que desapareceu nas águas têm o apoio da Marinha.

As pessoas desabrigadas estão em 111 abrigos temporários, em 27 cidades, segundo o governo do estado. No total, 31 cidades decretaram estado de emergência e 51 tiveram algum tipo de prejuízo em consequência das chuvas.

*Do G1 PE

Sobe para 122 número de mortes devido às chuvas em Pernambuco após último corpo em Jaboatão ser encontrado

Aumentou para 122 o número de mortos na tragédia provocada pelas chuvas em Pernambuco (veja vídeo acima). O último corpo que era procurado na comunidade Bola de Ouro, no Curado 4, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, foi encontrado pelas equipes de resgate na manhã desta quinta-feira (2).

O corpo de Maria José da Silva, de 61 anos, foi localizado por volta das 6h30. Ela morava sozinha no local e atuava como trabalhadora doméstica no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

A irmã mais nova de Maria José da Silva, Maria da Soledade Nascimento, tinha esperança de encontrá-la com vida sob os escombros.
A localização do corpo de Maria José da Silva encerrou as buscas na comunidade Bola de Ouro. "Vamos desmobilizar a operação e retirar todo o efetivo, todo o material e deslocar para o nosso Comando Geral e verificar o emprego em outra área que está precisando", explicou o major.

Neste 6º dia de trabalho de resgate, as buscas por outros dois desaparecidos continuam em dois locais diferentes na Região Metropolitana do Recife: a comunidade do Areeiro, em Camaragibe; e o bairro de Paratibe, em Paulista.
Na comunidade Bola de Ouro, três casas foram atingidas e seis foram arrastadas nos deslizamentos de barreiras. Seis pessoas morreram, sendo quatro da mesma família: a mãe, a avó paterna, um menino e uma menina.

As outras duas vítimas foram Maria José da Silva e a nora dela, Maria Helena Ribeiro, de 45 anos, que foi encontrada na tarde da quarta (1º), por volta das 16h, com a ajuda de um cão farejador.

"Ela [Maria Helena] estava em um cômodo do quarto da casa e, infelizmente, quando a barreira veio, parte do muro caiu por cima dela e por isso ela não deslizou junto, passou por cima dela. O cenário infelizmente é desolador e muito triste. Mesmo assim, toda a população querendo ajudar, com água, com alguma coisa", declarou o major.

O óbito de Maria José ainda não consta nas estatísticas do governo porque foi localizado após o último balanço ter sido divulgado na noite da quarta-feira (1º), por volta das 20h. Pelo mesmo motivo, o estado ainda vai incluir a morte da última pessoa encontrada na Vila dos Milagres, no Barro, na Zona Oeste do Recife, por volta das 22h30 da quarta.

O total de desabrigados devido ao temporal também aumentou: há, no estado, 7.312 pessoas nessa condição. Elas estão em 66 abrigos distribuídos em 27 municípios, segundo o governo do estado. Em Pernambuco, 24 cidades decretaram situação de emergência devido à enxurrada.

*Do G1 PE

01 junho 2022

Mortes por chuvas no Grande Recife chegam a 109 e tragédia ultrapassa total de vítimas da cheia de 1975

A confirmação da 109ª morte por causa das chuvas no Grande Recife levou a tragédia deste ano a superar o número de vítimas da cheia de 1975 , quando foram registrados 107 óbitos. Ainda assim, o maior desastre ocorrido em Pernambuco continua sendo a enchente de 30 de maio de 1966, na qual 175 pessoas perderam a vida.

Além desse número de óbitos, o temporal deste ano deixou mais de 6 mil pessoas desabrigadas. Essa tragédia já é considerada o maior desastre do século 21 em Pernambuco.
A conhecida cheia de 1975 ocorreu em julho, no pico da temporada chuvosa, enquanto o desastre deste ano aconteceu no início desse período de chuvas, em maio.

Nas maiores cheias do século passado, tanto a de 1966 quanto a de 1975, o Rio Capibaribe transbordou. Segundo historiadores, a maioria das vítimas morreu, principalmente, por afogamento, por problemas cardíacos e por contaminação de água.

Na tragédia deste ano, quase todas as vítimas morreram soterradas por barreiras que deslizaram. Desde o dia 25 de maio, houve mortes no Recife, em Jaboatão dos Guararapes, em Camaragibe e em Olinda.
De acordo com o historiador e jornalista Leonardo Dantas, que fez parte da cobertura da cheia de 1966 quando trabalhava no "Jornal do Commercio", os corpos eram tantos que houve dificuldade para enterrar os mortos.

"A cheia de 1966 me pegou, assim como a de 1975. Meu chefe me mandou procurar o número de mortes e foi muito difícil. Naquela época, o que aconteceu foi inundação do Capibaribe, mas não houve problemas nas barreiras. O pessoal que estava nos morros estava seguro, mas tinha bem menos gente que hoje em dia. Dom Hélder Câmara chegou a montar a Operação Esperança [que atuava em apoio a populações vulneráveis]", afirmou Leonardo.

Cheia de 1975

A enchente histórica de 1975 deixou grande parte do Recife submersa e, 47 anos depois, ainda faz parte do imaginário popular recifense. Na época, a capital teve todos os serviços paralisados, mais da metade da cidade ficou sem energia elétrica e 80% do território acabou alagado.

Foi no dia 17 de julho, uma quinta-feira, que a cheia passou devastando os principais bairros do Recife. O Rio Capibaribe transbordou e 25 municípios banhados por ele foram atingidos, segundo os arquivos da Fundação Joaquim Nabuco.
Em 2022, em uma semana, entre o dia 25 de maio e esta quarta-feira (1º), houve mais de 100 mortos em deslizamentos. Ao menos cinco pessoas foram levadas por enxurradas. Também houve, ao menos, uma pessoa morta por choque elétrico numa área alagada.

Segundo o professor e pesquisador do programa de pós-graduação em Geografia da da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Osvaldo Girão, os desastres que ocorrem por questões climáticas precisam de políticas públicas para serem evitados.

"É uma das maiores tragédias de Pernambuco. E olhe que ainda estamos na metade do período chuvoso. Essas Ondas de Leste devem perdurar durante junho. Cabe aos gestores tentar minimizar os estragos. Mas isso sempre ocorreu, porque falta planejamento e gestão ambiental para evitar", disse Osvaldo.
O professor Hernande Pereira da Silva, coordenador do Instituto para a Redução de Risco e Desastre de Pernambuco (IRRD), considera que há um conjunto de fatores que contribuem para essas tragédias em Pernambuco.

"O primeiro ponto que deve ser destacado é uma política habitacional adequada para atender esses moradores, atender as populações de baixa renda que têm muita dificuldade de encontrar um lugar para morar e se estabelecer", afirmou Hernande.

Ele também declarou que "falta agilidade e uma determinação da gestão pública" para resolver a questão habitacional, com muito planejamento, tirando as populações de margens de rios e de encostas.
Segundo Osvaldo Girão, o adensamento populacional nas regiões de morro também contribui para os desastres. Essa maior concentração, segundo ele, ocorre desde a década de 1940, quando populações mais pobres, que moravam em mocambos nas planícies, foram retiradas e "jogadas" para os morros.

"Temos, em Pernambuco, um déficit habitacional de quase 70 mil residências. A ausência do estado nessas áreas de morro faz com que, gradativamente, a população se adense. É uma consequência da ausência de políticas habitacionais. Agora, por exemplo, a população de áreas de risco saiu, mas não tem onde ficar. Quando houver o período seco, voltam para as casas porque, momentaneamente, não há perigo", explicou.

*Do G1 PE

31 maio 2022

PERNAMBUCO: Chega a 100 número de mortes por causa das chuvas no Grande Recife

Chegou a 100 o número de mortes confirmadas em Pernambuco por causa das chuvas no Grande Recife. Ainda há 16 pessoas desaparecidas e 6.198 desabrigados, segundo o governo. Os óbitos foram confirmados entre a quarta-feira (25) e as 11h30 desta terça-feira (31).
Das 16 vítimas buscadas pelos bombeiros, 14 foram soterradas por barreiras que deslizaram e outras duas teriam sido levadas pelas enxurradas.
As buscas pelos soterrados ocorrem em quatro áreas de deslizamento: na Vila dos Milagres, Zona Oeste do Recife; Jardim Monte Verde, limite entre o Recife e Jaboatão; Curado IV, em Jaboatão; e Areeiro, em Camaragibe.
Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social disse que há 14 desaparecimentos confirmados por meio de depoimentos de parentes. Outros dois, na Vila dos Milagres, são imprecisos, mas também são checados pelas equipes.
Uma das vítimas desaparecidas foi levada por uma enxurrada no Centro de Jaboatão e a outra, em Paratibe, em Paulista.
Mais cedo, as buscas foram interrompidas por várias vezes devido à chuva, que, segundo os bombeiros, ainda causa risco de novos deslizamentos. As buscas são realizadas pelos bombeiros, municípios, Defesa Civil, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O número de 100 mortes foi confirmado pela SDS por meio de cruzamentos de dados entre ocorrências geradas pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), por resgates feitos nas áreas afetadas, perícias feitas no Instituto de Medicina Legal (IML) e relatos feitos por familiares aos serviços de defesa civil e assistência social.

*Do G1 PE

30 maio 2022

PERNAMBUCO: Sobe para 91 número de mortos devido às chuvas no Grande Recife e para 5 mil total de desabrigados

Aumentou para 91 o número de mortos no Grande Recife, vítimas das fortes chuvas e deslizamentos de barreira que ocorrem em todo o estado há uma semana. O número de óbitos foi atualizado pelo governo de Pernambuco, no final da manhã desta segunda-feira (30).

A primeira morte foi confirmada na quarta (25). O governo do estado atualizou para 26 o total de desaparecidos. O número de desabrigados, que era mais de 3,9 mil até o domingo (29), aumentou para 5 mil nesta segunda (30), principalmente nos municípios da Região Metropolitana e da Zona da Mata.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou, na manhã desta segunda-feira (30), algumas das áreas mais atingidas pelas chuvas no Grande Recife. Acompanhado por ministros, ele lamentou a tragédia e criticou a ausência do governador Paulo Câmara (PSB) no evento.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informou que as chuvas reduziram de volume, mas devem continuar com intensidade moderada até sexta-feira (3) no Grande Recife e na Zona da Mata. A Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) reforçou o alerta sobre o alto risco de deslizamentos, devido ao solo estar bastante encharcado.

Buscas
Nesta segunda-feira (30), as forças de segurança, Defesa Civil, Exército e órgãos municipais atuam em sete pontos de deslizamento no Grande Recife: Zumbi do Pacheco e Curado IV (Jaboatão dos Guararapes); Areeiro (Camaragibe); Jardim Monte Verde/Ibura, Barro e Guabiraba (Recife) e Paratibe (Paulista).

Estão sendo empregados nessa operação: 198 bombeiros militares de Pernambuco, 11 bombeiros da Paraíba, 7 de Minas Gerais, 8 do Rio Grande do Norte, 8 policiais militares, 100 guardas municipais e 25 funcionários da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb); 60 militares do Exército, 22 profissionais da Marinha e 4 policiais civis.

Nas buscas, salvamentos e fornecimento de mantimentos para populações de áreas afetadas, estão sendo empregadas embarcações e seis aeronaves, sendo três do Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social e três da Polícia Rodoviária Federal.

O Jardim Monte Verde é o principal ponto de buscas de desaparecidos. Só nesse bairro, que fica no limite entre o Recife e Jaboatão, mais de 20 pessoas morreram soterradas e tiveram os corpos resgatados da lama. Entretanto, segundo o Corpo de Bombeiros, ainda há vítimas desaparecidas entre os escombros.

O Instituto de Medicina Legal (IML) chegou ao local para levar os corpos. No domingo (29), a sede do órgão ficou cheia de parentes de vítimas tentando liberar os corpos dos familiares.
Uma das vítimas encontrada nesta segunda estava na região de Jardim Monte Verde conhecida como Capelinha. Outras duas foram achadas noutro ponto da comunidade. Esses últimos corpos foram indicados pelo cão farejador Fênix, um labrador do Corpo de Bombeiros.

"Achamos uma vítima e tem a possibilidade de ter mais três vítimas ou seis soterradas. As informações divergem. Em outro ponto foram encontradas duas vítimas que faltavam e provavelmente lá vai encerrar as operações", afirmou o major João Paulo Ferreira da Costa, que comandou as buscas nas últimas 24 horas.

As buscas são feitas por moradores, pelo Exército e pelos bombeiros de Pernambuco e de outros estados, que enviaram efetivo para ajudar o estado em meio ao desastre.

De acordo com o superintendente da Defesa Civil de Jaboatão, Arthur Paiva, embora a chuva não esteja tão intensa quanto nos dias anteriores, ainda há riscos de desastres na região.

[O risco] é bastante alto. Essa área aqui, realmente, toda ela está totalmente afetada, a encosta está muito encharcada, as chuvas não pararam e há possibilidade de novos deslizamentos. Por isso, nós interditamos todas as casas de cima [da barreira]", explicou.

Moradores.
O entregador de água Luiz Carlos mora numa parte mais alta de Jardim Monte Verde há 30 anos. Ele participou do resgate a uma vítima, que não resistiu. Nesta segunda, ele voltou ao local para distribuir comida e água às pessoas que fazem as buscas.

"Quando ouvi e vi o que aconteceu, peguei o carro num local ainda possível de passar, socorri uma pessoa para a [Unidade de Pronto Atendimento [UPA] do Ibura, mas ela não resistiu, infelizmente", disse.

Em Jardim Monte Verde, uma mulher, que se identificou como Rosângela, disse que a maioria das vítimas era de uma mesma família. Ela contou que perdeu uma sobrinha em um dos deslizamentos que ocorreram no bairro.

"Eu moro lá em cima há mais de 20 anos. Aqui, é tudo família. Grande foi o desespero quando eu vi aquela barreira cedendo ali, que eu vi a minha amiga pedindo ajuda. Eu vi meu filho nas carreiras para ajudar ela e o esposo. Em compensação, não teve jeito para tirar a minha sobrinha Thais", disse.

PERNAMBUCO: Sobe para 87 o nº de mortos por causa das chuvas no Grande Recife; buscas chegam ao 3º dia

Sobe para 87 o número de mortos no Grande Recife, vítimas das fortes chuvas e deslizamentos de barreira que ocorrem em todo o estado há uma semana. A primeira morte foi confirmada na quarta (25). Nesta segunda-feira (30), mais três corpos foram encontrados no Jardim Monte Verde, bairro no limite entre a capital e Jaboatão dos Guararapes.

O governo do estado não atualizou o total de desaparecidos, mas eram 56 até o domingo (29). Por volta das 7h20, o Corpo de Bombeiros informou que fazia buscas por ao menos 21 pessoas, sendo nove em Jardim Monte Verde; uma no Zumbi do Pacheco e duas em Bola de Ouro, em Jaboatão; duas no Centro de Camaragibe; seis no Barro e uma na Guabiraba, no Recife.

O estado também não atualizou, nesta segunda-feira (30), o número de desabrigados - eram mais de 3,9 mil até o domingo, principalmente nos municípios da Região Metropolitana e na Mata Norte.

Buscas

O Jardim Monte Verde é o principal ponto de buscas de desaparecidos. Só neste bairro, mais de 20 pessoas morreram soterradas e tiveram os corpos resgatados da lama. Entretanto, segundo o Corpo de Bombeiros, ainda há vítimas desaparecidas entre os escombros.

O Instituto de Medicina Legal (IML) chegou ao local para levar os corpos. No domingo (29), a sede do órgão ficou cheia de parentes de vítimas tentando liberar os corpos dos familiares para poder velar e enterrar as vítimas.

Uma das vítimas foi encontrada na região de Jardim Monte Verde conhecida como Capelinha, outro local crítico. Outras duas foram achadas noutro ponto do bairro. Esses últimos corpos foram indicados pelo cão farejador Fênix, um labrador do Corpo de Bombeiros.

"Achamos uma vítima e tem a possibilidade de ter mais três vítimas ou seis soterradas. As informações divergem. Em outro ponto foram encontradas duas vítimas que faltavam e provavelmente lá vai encerrar as operações", afirmou o major João Paulo Ferreira da Costa, que comandou as buscas nas últimas 24 horas.

*Do G1 PE

29 maio 2022

PERNAMBUCO: Número de mortes confirmadas devido à chuva no Grande Recife é de 44

O número de mortes pelas fortes chuvas que atingem a região metropolitana do Recife chegou a 44 neste domingo (29). A atualização foi feita pela comitiva de ministros do governo federal que foram enviados pelo presidente Jair Bolsonaro ao estado para dar assistência aos afetados.

Durante coletiva de imprensa, o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, também confirmou que foram registrados 56 casos de desaparecidos, 25 feridos, 3.957 desabrigados e 533 desalojados.

Ferreira disse que entrou em contato com as autoridades da prefeitura de Recife e do estado para colocar as equipes do governo federal à disposição para ajudar no trabalho de resgate.

“Uma equipe da Defesa Civil Nacional vai permanecer aqui enquanto a situação assim demandar para auxiliar as autoridades locais nos próximos passos”, informou.

Além de Daniel Ferreira, também fazem parte da comitiva os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, da Cidadania, Ronaldo Bento, e do Turismo, Carlos Brito.

De acordo com a prefeitura do Recife, o alerta de fortes chuvas neste final de semana continua. A Defesa Civil estadual orienta que moradores de áreas de risco deixem morros e encostas e busquem abrigos seguros.

*Fonte: Agência Brasil

24 fevereiro 2022

PETRÓPOLIS-RJ: Número de mortos chega a 209; ao menos 48 pessoas ainda estão desaparecidas

A chuva catastrófica que atingiu Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na última semana já deixou, até a tarde desta quinta-feira (24), pelo menos 209 mortos. Ao menos 48 pessoas ainda estão desaparecidas.

Segundo a Polícia Civil, entre os mortos confirmados estão 124 mulheres e 85 homens. Do total, 40 vítimas são menores de idade.

Até a manhã desta quinta, 192 corpos já haviam sido identificados. Destes, 186 já foram liberados do IML e entregues à funerária. Entre os seis que faltam serem sepultados, dois corpos foram liberados e aguardam a retirada pela funerária e 4 ainda aguardam familiares para preenchimento do documento de óbito.

Essa já é considerada a maior tragédia da história de Petrópolis. A cidade já tinha sido atingida por temporais semelhantes nos anos de 1988 e 2011.

Buscas continuam
Os trabalhos de buscas continuam pelo décimo dia e as equipes contam com apoio de bombeiros de outros estados, voluntários e cães farejadores. Um grupo com 5 condutores e 5 cães chegaram da Argentina para auxiliar no trabalho.

*Do G1 Petrópolis

23 fevereiro 2022

PETRÓPOLIS-RJ: BUSCAS ENTRAM PARA 9º DIA; JÁ SÃO 198 MORTOS

As buscas por vítimas em Petrópolis entraram nesta quarta-feira (23) no 9º dia. Segundo o Corpo de Bombeiros, já são 198 mortos na tragédia da semana passada.

Pelo menos 69 pessoas estão desaparecidas.

Na tarde desta terça (22), as ruas de Petrópolis voltaram a ficar alagadas por causa de uma forte chuva.
Houve registros de chuva em Valparaíso, na Mosela, no Quitandinha e no Bingen. Quem estava na rua usou marquises de construções para se abrigar.

Nas redes sociais, moradores demonstram medo e apreensão.

"Eu nunca tive medo de chuva, mas depois do que aconteceu aqui em Petrópolis semana passada eu não prego o olho quando escuto barulho de trovão ou chuva. Pra melhorar, voltou a chover e já esta alagando tudo".

Sirenes acionadas

Com um registro de 41 milímetros de chuva em uma hora, a Defesa Civil acionou o toque de mobilização das sirenes do Quitandinha, nas localidades do Duques, Amazonas e Rio de Janeiro.

Anteriormente, o órgão já havia acionado as sirenes de todos os distritos para alertar sobre a ocorrência de chuva no município, que pode ter intensidade moderada a forte ao longo da tarde e da noite.

A Rua Bingen registrou inundação e foi interditada pelas equipes da CPTrans, com o apoio de militares. Motoristas estão sendo orientados a desviar. Além disso, um trecho do asfalto em frente à Universidade Estácio cedeu. Ninguém ficou ferido.

Em casos de emergência, os telefones 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros) devem ser acionados.

*Do G1 RJ

20 fevereiro 2022

PETRÓPOLIS-RJ: LIVRARIA FAMILIAR HÁ MAIS DE 20 ANOS TEM 15 MIL OBRAS DESTRUÍDAS

Foto: Lucas lamega
No mesmo ponto há 20 anos, o comerciante Amauri Madeira, 56, teve metade do seu estoque de livros submerso em 3 metros de água e lama durante 48 horas. Dono da livraria Nobel, na Rua 16 de Março, no centro de Petrópolis, ele diz nunca ter perdido nenhum produto para as enchentes. Dessa vez, 15 mil exemplares acabaram destruídos.

“Eu não estou contando o prejuízo agora, não consigo. Acho que o prejuízo mesmo são as vidas perdidas. Isso aqui é material, coisas materiais não são importantes nessas horas”, disse ao Metrópoles, emocionado.

No depósito, no subsolo do estabelecimento, não sobrou nada. “Os livros de lá ficaram com esgoto, com excrementos, não é seguro mantermos. Recuperamos o que estava no andar de cima, o que foi possível. Em 15 minutos, o depósito acabou completamente submerso”, explicou.

Segundo ele, o ritmo de clientes já vinha diminuindo por conta da pandemia de Covid-19 e, agora, com a tragédia, a situação piorou. “A nossa livraria corre riscos. Se os editores não ajudarem, se as pessoas não ajudarem, podemos fechar.”

Para o comerciante, os livros “salvam as pessoas de uma forma diferente”: “A gente vê onde a leitura leva as pessoas. O livro é importante para a sociedade, é importante para formar crianças”.

*Metrópoles/BG

17 fevereiro 2022

Temporal em Petrópolis deixa 106 mortos; 134 pessoas estão desaparecidas

O número de mortos em Petrópolis após a tempestade de terça (15) chegou a 106 até as 13h desta quinta-feira (17). Dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores. Ao todo, 33 corpos foram identificados.

Uma chuva rápida voltou a atingir a cidade por volta das 13h30. Vinte minutos depois, o tempo reabriu.

Até o momento, 134 registros de desaparecimento foram feitos. Cerca de 500 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos.

Segundo a Secretaria Estadual de Defesa Civil, 24 pessoas foram resgatadas com vida e 705 pessoas foram encaminhadas para os 33 pontos de apoio montados na cidade em escolas da rede público municipal.

Entre os sobreviventes, os rodoviários que trabalhavam nos dois ônibus que foram arrastados para dentro do rio Quitandinha conseguiram sair dos veículos com vida. A informação foi divulgada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis (Setranspetro) nesta quinta-feira (17).

*Do G1