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16 janeiro 2025

Brasil tem alta histórica na produção de veículos e é oitavo no ranking global

Em 2024, o Brasil produziu 2,5 milhões de veículos (9,7% a mais do que em 2023), segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), e retomou o posto de oitavo maior produtor de veículos do mundo.

O ano terminou ainda com 2,6 milhões de veículos leves e pesados emplacados. O resultado, o melhor desde 2014, representa alta de 14,1% quando comparado ao ano anterior.

“O Brasil encerrou 2024 com resultados importantes para a indústria automobilística. Voltamos a ocupar a 8ª posição entre os maiores fabricantes de veículos do mundo, superando a Espanha. Demonstração clara do aumento da confiança de nossos empresários e consumidores com o trabalho do governo do presidente Lula, por meio de programas como o Mover, para gerar empregos, promover investimentos e fazer a roda da economia girar”, destacou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em postagem nas redes sociais.

De acordo com a Anfavea, nenhum grande mercado mundial cresceu tanto quanto o brasileiro em 2024, que registrou o maior aumento no ritmo de vendas internas desde 2007. A soma de vendas de veículos leves novos e usados chegou à marca de 14,2, melhor resultado da série histórica. Foram vendidos, em média, 10,4 mil unidades por dia ao longo do ano, levando em conta carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.

EXPORTAÇÕES — As exportações de dezembro confirmaram o forte viés de alta do segundo semestre. Ao todo, 398,5 mil automóveis foram enviados a outros países. Argentina e Uruguai foram os destaques. Já as importações tiveram o melhor período entre os últimos 10 anos, com 466,5 mil emplacamentos.

CRÉDITO — No ano passado houve aumento de 36% das concessões de crédito para financiamento de veículos novos e usados. “Claramente há uma demanda reprimida por transporte individual que vem sendo atendida de forma crescente, graças às melhores condições de crédito”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima. Para 2025, a Anfavea projeta a comercialização de 2,8 milhões de veículos.

MOVER — O Mover é um programa federal que prevê, entre outras medidas, crédito para quem investir em pesquisas, desenvolvimento e produção tecnológica facilitadores da descarbonização da frota de carros, ônibus e caminhões.

Podem se habilitar no programa empresas que produzam ou tenham projeto de desenvolvimento no Brasil. Uma vez habilitadas, as empresas podem apresentar seus projetos e requisitar os créditos proporcionais aos investimentos – que variam de R$ 0,50 a R$ 3,20 por real investido acima de um patamar mínimo. Quanto maior o conteúdo nacional de inovação presente nas etapas produtivas, maior o crédito. A busca por mercados externos também resulta em incentivos adicionais. Caso não realize os investimentos previstos, a empresa é desabilitada e tem de devolver os recursos recebidos.

*Gláucia Lima

16 maio 2023

SÃO JOSÉ DE MIPIBU-RN: ESTADO ENTRA NO MERCADO DE PRODUÇÃO DE VINHOS

O Rio Grande do Norte deverá entrar no mercado de produção de vinhos no início de 2024, após a conclusão da construção de uma vinícola, que está em andamento na zona rural de São José de Mipibu, na região metropolitana de Natal.

Os investimentos previstos são de cerca de R$ 15 milhões, para a fase inicial, e o empreendimento deverá gerar cerca de 50 empregos diretos, segundo a empresa responsável.

A ideia é que o local seja transformado em uma atração turística com uma cafeteria e uma adega que ofereçam experiências aos visitantes. Os turistas poderão degustar bebidas e conhecer o processo de produção das bebidas.

Segundo o Sebrae, o Rio Grande do Norte possui atualmente uma área de plantação de 20 hectares, mas a maior parte é voltada para o cultivo de uvas de mesa do tipo Vitória. Essa será a primeira voltada para produção de vinhos e dentro dos padrões do Ministério da Agricultura e Pecuária, segundo a entidade.

A iniciativa é da empresa Vinícola Casa 7 Evas, do empresário paranaense Evanildo Palatinsky. "A área atual plantada é de 2,5 hectares, mas a área total da primeira fase, no final de 2024, é de 20 hectares", explicou.
O empresário também explicou que já vem produzindo uvas para fazer os testes de variedades mais adequadas ao plantio. A fabrica deve ser concluída até setembro de 2023, porem a estrutura para receber turistas e visitas só deve ficar pronta no final de 2024.

Ainda de acordo com o empresário, 18 variedades ainda serão testadas em parceria com Embrapa. "Porem as de melhor adaptação ate aqui nas tintas foram malbec, syrah e cabernet sauvignon e nas brancas, cabernet blanc", disse.

O Sebrae do Rio Grande do Norte informou que prestou serviço de consultoria na elaboração de projetos técnicos industriais para a regularização e obtenção de registro do estabelecimento no Mapa, na elaboração de projetos de sistema de prevenção de combate à incêndio e pânico e na regularização de poços para abastecimento de água para a indústria e irrigação dos parreirais.

“Temos oferecido esse trabalho de suporte e acompanhamento para viabilizar a vinícola. Ao apoiar iniciativas como essa, o Sebrae ajuda a diversificar e agregar valor para a fruticultura do estado”, considerou o diretor da entidade, João Hélio Cavalcanti.

Apesar de uvas em São José de Mipibu, a empresa informou que a maior parte das frutas usadas na fabricação de vinhos deverá ser comprada de produtores de Petrolina, Pernambuco.

*Do G1 RN

30 setembro 2021

IBGE: MUNICÍPIOS DO RN CAEM NO RANKING DE PRODUÇÃO DE CAMARÃO EM 2020

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (29), aponta que os três principais municípios potiguares produtores de camarão perderam posição no ranking nacional na comparação com 2019. Pendências, Canguaretama e Arês acabaram superados por municípios cearenses.

Pendências, com 3,7 mil toneladas produzidas em 2020, perdeu o posto de líder para o município cearense de Aracati, com 3,9 mil. Acaraú, também no Ceará, produziu 2.627 toneladas e ficou à frente de Canguaretama, com 2.620 toneladas, e Arês, 2,5 mil toneladas (veja ranking abaixo).
Juntos, Rio Grande do Norte e o Ceará produzem sete em cada dez toneladas de camarão brasileiro. O Ceará teve um crescimento de 25,6% na produção entre 2019 e 2020, e o RN cresceu 5,7% no período.

O Rio Grande do Norte segue como maior produtor nacional do crustáceo com 21,9 mil toneladas de camarão em 2020. Essa produção foi avaliada em R$ 565 milhões, o que corresponde a 42,6% do valor de produção de todo o camarão produzido em território nacional.

Larvas
Canguaretama é o maior produtor de larvas e pós-larvas de camarão do Brasil com 3.650.000 milheiros produzidos em 2020. Também teve destaque no ranking o município de Aracati (3.645.000 milheiros), no Ceará. Com uma produção de 6,6 milhões de milheiros, o Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor de larvas e pós-larvas, as formas jovens de camarão. Em 2020, o Brasil produziu 12,5 milhões de milheiros.

Do G1 RN.

07 junho 2021

Produção de milho verde garante renda para a agricultura familiar

Mês de junho remete ao consumo do milho verde, produto cultivado em vários municípios potiguares. Através de técnicas de irrigação, os agricultores conseguem manter o plantio durante todos os meses do ano e garantem renda fixa para suas famílias, sempre com a assistência técnica da Emater-RN. 

Na região do Mato Grande, por exemplo, os municípios de Parazinho, Touros e São Gonçalo do Amarante mantêm uma boa produção do milho verde. Somente neste último município, a produção média aproximada é de 5 milhões de espigas vendidas no período do São João. 

Já em Touros, entre março e final de junho, a perspectiva de plantio e colheita é de 550 hectares. Segundo o técnico local da Emater-RN, José Edmilton dos Anjos, cada hectare produz em média 25.000 espigas, o que representa uma estimativa de colheita de 13.750.000 espigas de milho. 

Em Parazinho, Moacir Paulino de Souza é um dos produtores que consegue se manter o ano todo produzindo milho verde irrigado, como também expandir sua produção. Toda semana ele tem colheita e já reservou uma carreira de milho para vender no Santo Antônio, no São João e no São Pedro. 

Moacir tem 56 anos e sustenta toda a família com a venda de milho. Conseguiu organizar sua produção e adquiriu crédito para comprar um trator, com apoio da Emater. O projeto foi feito pelo técnico local de Parazinho, Dogival Lima de Paula. 

Além de milho verde, o agricultor familiar produz mamão formosa, limão Tahiti e, há um ano, investe no plantio de cajás, que garantirá a renda para a aposentadoria, assegurou. 

Segundo o gestor regional da Emater em João Câmara, José Damasceno Junior, a cultura do milho é de grande importância econômica, social e cultural para a região do Mato Grande. “Esse trabalho que a Emater realiza no Mato Grande é fundamental, pois a produção irrigada de milho, além de outros cultivos, fortalece os aspectos econômicos, sociais e culturais dos agricultores, inclusive dos jovens.”

*Jair Sampaio