Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador SEMINÁRIO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SEMINÁRIO. Mostrar todas as postagens

11 dezembro 2024

Seminário no Rio Grande do Norte debate projetos educativos de sucesso

Com intuito de dar destaque a projetos de educação desenvolvidos nos nove estados do Nordeste, autoridades e educadores estão reunidos em um seminário em Natal para discutir e conhecer experiências exitosas nesse campo. O evento é promovido pela Secretaria de Educação, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte, com o apoio do Instituto Cultiva e do Consórcio Nordeste.

Um desses projetos – chamado Comunidades Educadoras – foi apresentado, durante a abertura do Seminário Desafios e Experiências da Educação no Nordeste, na noite de segunda-feira (9), pela secretária de Educação do Rio Grande do Norte, Socorro Batista.

O diferencial do programa é a atuação dos articuladores comunitários, profissionais que visitam regularmente as famílias dos estudantes, identificando suas demandas e conectando-as aos recursos disponíveis nas áreas de saúde e assistência social. Esses articuladores desempenham um papel fundamental ao fortalecer o vínculo entre escola e comunidade, proporcionando suporte contínuo aos alunos dentro e fora da sala de aula.

No programa Comunidades Educadoras, desenvolvido com o Instituto Cultiva, articuladores comunitários coletam informações como as condições socioeconômicas dos estudantes, o tempo de convívio familiar, o acesso a bens culturais e sociais, se são acolhidos por suas respectivas comunidades ou não e se seus responsáveis verificam como está sua evolução na escola. A partir desse diagnóstico, que fica registrado em um site específico do programa, são gerados relatórios encaminhados à Secretaria Municipal de Educação.

Pelo programa, os articuladores comunitários fazem visitas semanais a famílias de estudantes nas quais sejam constatadas pelo menos duas das seguintes situações: queda brusca de desempenho na escola, nos últimos quatro meses, sinais de violência, sinais de abandono e adoecimento psíquico. Também são fatores da lista a evasão escolar, ou seja, quando o aluno ou a aluna deixam de frequentar a escola e quando moram em zonas de risco.

“No projeto, as articuladoras procurando espaços, procurando meninos perdidos. Porque se perdem e, às vezes, a escola nem percebe que o aluno deixou de ir. E elas saem à procura. Às vezes, nem encontram. Por quê? Porque o menino ou a menina são de família ou grupo faccionado. E eles se mudam do bairro por ordem da facção adversária. Se mudam e não dizem aos vizinhos o nome deles. É preciso ser praticamente um detetive para descobrir onde o aluno está”, afirmou Socorro Batista.

Com essa abordagem, o Comunidades Educadoras não apenas melhora o desempenho acadêmico, mas também contribui para a criação de uma rede de proteção que aborda aspectos sociais e emocionais, fundamentais para o bem-estar dos estudantes.

*Agência Brasil

13 abril 2023

CEARÁ-MIRIM-RN: COMEÇA HOJE SEMINÁRIO: PERSPECTIVAS DA LUTA INDÍGENA 2023

O Campus Central da UFRN recebe na manhã desta Quinta ( 13), a partir das 10:00h, o importante seminário Luta Indígena 2023, que contará com a mediação da Professora em Antropologia pela UFRN, Ângela Facundo, além de importantes palestrantes como lideranças indígenas, militantes e membros da Fração Nacional Indígena, Doutorando em Antropologia e representante do Quilombo de Coqueiros, distrito de Ceará -Mirim, Júnior Quilombola .

O mês de Abril é marcado por mobilizações dos povos indígenas, que lutam contra as invasões do agronegócio e mineradores, nos dias 24 e 28 será realizado em Brasília, o acampamento terra livre (ATL), sem dúvidas será a maior mobilização dos povos originários do país.

Para Júnior Quilombola, sua participação neste importante seminário, coloca a comunidade de Coqueiros em Ceará -Mirim, num cenário privilegiado no tocante as lutas contínuas dos povos indígenas do município, em reconhecimento e principalmente em melhorias para a qualidade de vida e direitos garantidos pelo Ministério Indígena , pontual Júnior.

"Estamos dando passos largos como minoria que somos, chegar na Universidade Federal como chegamos e ainda ser referência no que fazemos é um orgulho para os povos indígenas do nosso município, porém lutaremos por muito mais , queremos sair do mapa para a realidade", finaliza Júnior Quilombola .