O papa Francisco teve uma noite tranquila de sono e permaneceu estável, informou o Vaticano em comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira (5). Francisco trata um quadro de pneumonia dupla em um hospital de Roma, na Itália.
Na segunda-feira (3), o pontífice teve piora no quadro de saúde, quando sofreu dois episódios de insuficiência respiratória aguda. Segundo o boletim, Francisco precisou de equipamentos para ajudar na respiração, mas sem necessidade de uma intubação.
Tanto no sábado (1) quanto no domingo (2), Francisco não havia apresentado episódios de insuficiência respiratória aguda.
Papa internado desde 14 de fevereiro
Papa Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões.
Esta é a ausência mais longa de Francisco desde o início do seu papado, em março de 2013. Os médicos do Vaticano não disseram quanto tempo pode durar seu tratamento.
*Fonte: G1
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05 março 2025
25 fevereiro 2025
Lula demite Nísia Trindade do Ministério da Saúde; Alexandre Padilha assumirá o cargo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou, nesta terça-feira 25, Nísia Trindade do comando do Ministério da Saúde. A mudança é a oitava troca na Esplanada dos Ministérios no terceiro mandato de Lula.
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, assumirá a pasta.
Nísia estava no cargo desde o início do governo e enfrentava pressões para adotar um posicionamento mais político e concretizar entregas consideradas prioritárias pelo presidente. Desde o início do ano, as cobranças aumentaram em reuniões no Palácio do Planalto.
A permanência da ministra não teve apoio público de mulheres do governo e do PT, segundo interlocutores.
Primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde, Nísia foi anunciada por Lula na transição de governo, em dezembro de 2022. Antes, presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde coordenou ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19 e criou o “Observatório Covid-19”, que monitorava e divulgava informações sobre a crise sanitária.
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, assumirá a pasta.
Nísia estava no cargo desde o início do governo e enfrentava pressões para adotar um posicionamento mais político e concretizar entregas consideradas prioritárias pelo presidente. Desde o início do ano, as cobranças aumentaram em reuniões no Palácio do Planalto.
A permanência da ministra não teve apoio público de mulheres do governo e do PT, segundo interlocutores.
Primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde, Nísia foi anunciada por Lula na transição de governo, em dezembro de 2022. Antes, presidiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde coordenou ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19 e criou o “Observatório Covid-19”, que monitorava e divulgava informações sobre a crise sanitária.
*Agora RN
16 fevereiro 2025
Anvisa interdita oito clínicas de estética em três estados e no DF
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o atendimento de oito serviços de estética e embelezamento em Belo Horizonte (3 estabelecimentos), Brasília (um), Goiânia (1) e no estado de São Paulo (3) após encontrar “irregularidades graves que não podem ser sanadas a curto prazo ou de maneira simples”.

Em São Paulo, as vistorias ocorreram na capital e em Barueri e Osasco. No total, foram inspecionados 31 estabelecimentos.
Somente em uma unidade localizada em Goiânia não foi verificado qualquer irregularidade. Nos demais estabelecimentos, “será aberto processo administrativo sanitário de apuração e aplicação de penalidades”, promete a Anvisa.
De acordo com nota da agência, no conjunto “foram detectados diversos problemas relacionados à ausência de boas práticas no funcionamento dos serviços em todos os estados, como: falta de procedimentos e protocolos para a segurança do paciente, ausência de prontuário (o que dificulta a investigação em caso de evento adverso), falta de plano de gerenciamento de resíduos, falhas na limpeza e esterilização de equipamentos e condições inadequadas, como a ausência de pias e dispensadores de álcool para a higiene das mãos.”
As equipes encontraram descarte incorreto de seringas, produtos vencidos, uso de cosmético injetável proibido, mofo e infiltração, conforme imagens divulgadas pela Anvisa coletadas durante as vistorias.
A Anvisa não divulgou o nome das unidades fechadas e nem indicou os problemas em cada unidade vistoriada. Conforme a agência, “a escolha dos estabelecimentos [para a vistoria] foi motivada por denúncias recebidas de usuários e pelo elevado grau de inserções publicitárias patrocinadas pelas marcas em mídias tradicionais ou em redes sociais.”
A fiscalização desses serviços ocorreu durante a semana na operação nomeada como “Estética com Segurança”, feita em parceria com os serviços de vigilância sanitária estaduais e municipais. A operação também inclui a fiscalização de fornecedores de dispositivos médicos para os procedimentos estéticos nas regiões Sul e Centro-Oeste.
Em seu site, a Anvisa traz orientações e cuidados que devem ser observados em tratamentos estéticos, para que ocorram com segurança e responsabilidade.


Em São Paulo, as vistorias ocorreram na capital e em Barueri e Osasco. No total, foram inspecionados 31 estabelecimentos.
Somente em uma unidade localizada em Goiânia não foi verificado qualquer irregularidade. Nos demais estabelecimentos, “será aberto processo administrativo sanitário de apuração e aplicação de penalidades”, promete a Anvisa.
De acordo com nota da agência, no conjunto “foram detectados diversos problemas relacionados à ausência de boas práticas no funcionamento dos serviços em todos os estados, como: falta de procedimentos e protocolos para a segurança do paciente, ausência de prontuário (o que dificulta a investigação em caso de evento adverso), falta de plano de gerenciamento de resíduos, falhas na limpeza e esterilização de equipamentos e condições inadequadas, como a ausência de pias e dispensadores de álcool para a higiene das mãos.”
As equipes encontraram descarte incorreto de seringas, produtos vencidos, uso de cosmético injetável proibido, mofo e infiltração, conforme imagens divulgadas pela Anvisa coletadas durante as vistorias.
A Anvisa não divulgou o nome das unidades fechadas e nem indicou os problemas em cada unidade vistoriada. Conforme a agência, “a escolha dos estabelecimentos [para a vistoria] foi motivada por denúncias recebidas de usuários e pelo elevado grau de inserções publicitárias patrocinadas pelas marcas em mídias tradicionais ou em redes sociais.”
A fiscalização desses serviços ocorreu durante a semana na operação nomeada como “Estética com Segurança”, feita em parceria com os serviços de vigilância sanitária estaduais e municipais. A operação também inclui a fiscalização de fornecedores de dispositivos médicos para os procedimentos estéticos nas regiões Sul e Centro-Oeste.
Em seu site, a Anvisa traz orientações e cuidados que devem ser observados em tratamentos estéticos, para que ocorram com segurança e responsabilidade.
*98 FM de Natal
14 fevereiro 2025
Governo do RN define banca organizadora do Concurso para a Saúde Pública Estadual
O Governo do Rio Grande do Norte definiu a banca organizadora do próximo Concurso Público para a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), com previsão de 384 vagas e cadastro de reserva.
A escolhida foi o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), que terá com atribuições receber as inscrições do certame e aplicar as provas aos candidatos.
O extrato de contratação foi publicado, na edição desta quarta-feira (12) do Diário Oficial do Estado, pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), responsável pela condução do concurso junto à Sesap.
A partir da homologação do contrato, vão ser iniciados os trâmites processuais pela banca, dentre eles anunciado o cronograma do certame. A expectativa é de que o edital seja lançado em até 30 dias. O concurso contará com provas objetivas, discursivas e avaliação de títulos.
Anunciado pela governadora Fátima Bezerra em agosto de 2024, o concurso deve contemplar vagas para todas as oito Unidades Regionais de Saúde Pública do RN, as Ursaps. Com isso, a intenção é otimizar a gestão dos serviços de saúde e garantir um atendimento mais próximo e eficaz para a população.
Com relação aos cargos, as oportunidades são para médicos e outras especialidades de nível superior, além de cargos de nível médio.
A escolhida foi o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), que terá com atribuições receber as inscrições do certame e aplicar as provas aos candidatos.
O extrato de contratação foi publicado, na edição desta quarta-feira (12) do Diário Oficial do Estado, pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), responsável pela condução do concurso junto à Sesap.
A partir da homologação do contrato, vão ser iniciados os trâmites processuais pela banca, dentre eles anunciado o cronograma do certame. A expectativa é de que o edital seja lançado em até 30 dias. O concurso contará com provas objetivas, discursivas e avaliação de títulos.
Anunciado pela governadora Fátima Bezerra em agosto de 2024, o concurso deve contemplar vagas para todas as oito Unidades Regionais de Saúde Pública do RN, as Ursaps. Com isso, a intenção é otimizar a gestão dos serviços de saúde e garantir um atendimento mais próximo e eficaz para a população.
Com relação aos cargos, as oportunidades são para médicos e outras especialidades de nível superior, além de cargos de nível médio.
*Gláucia Lima
Todos os medicamentos da Farmácia Popular passam a ser retirados de graça
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quinta-feira 13 que os produtos do programa Farmácia Popular que ainda eram pagos poderão ser retirados de graça.
Com isso, os dois itens que tinham coparticipação, ou seja, o cidadão pagava uma parte do custo, foram incluídos: a fralda geriátrica e a Dapagliflozina, medicamento para diabetes e para doenças cardiovasculares.
Nísia também anunciou a abertura do credenciamento para aderir ao programa a 758 cidades que ainda não eram contempladas, conforme mostrou a Folha. Esse total representa 14% das 5.570 cidades do País.
Até o momento, o programa disponibiliza medicamentos gratuitos para diabetes, asma, hipertensão, osteoporose, anticoncepção, glaucoma e outras doenças.
Em 2024, o total de pessoas atendidas pelo Farmácia Popular foi de 24,7 milhões, que representa um aumento de 20% em relação a 2022 — que teve 20,7 milhões de beneficiados.
O programa Farmácia Popular foi criado em 2004, com o objetivo de garantir a continuidade do tratamento de doenças com a oferta de medicamentos gratuitos.
Atualmente, a iniciativa está presente em mais de 31 mil farmácias credenciadas de 4.812 municípios, o que corresponde a 86% das cidades do país.
Com isso, os dois itens que tinham coparticipação, ou seja, o cidadão pagava uma parte do custo, foram incluídos: a fralda geriátrica e a Dapagliflozina, medicamento para diabetes e para doenças cardiovasculares.
Nísia também anunciou a abertura do credenciamento para aderir ao programa a 758 cidades que ainda não eram contempladas, conforme mostrou a Folha. Esse total representa 14% das 5.570 cidades do País.
Até o momento, o programa disponibiliza medicamentos gratuitos para diabetes, asma, hipertensão, osteoporose, anticoncepção, glaucoma e outras doenças.
Em 2024, o total de pessoas atendidas pelo Farmácia Popular foi de 24,7 milhões, que representa um aumento de 20% em relação a 2022 — que teve 20,7 milhões de beneficiados.
O programa Farmácia Popular foi criado em 2004, com o objetivo de garantir a continuidade do tratamento de doenças com a oferta de medicamentos gratuitos.
Atualmente, a iniciativa está presente em mais de 31 mil farmácias credenciadas de 4.812 municípios, o que corresponde a 86% das cidades do país.
*Agora RN
05 fevereiro 2025
Liga de Mossoró anuncia programação do Fevereiro Laranja
A Liga de Mossoró – Estudos e Combate ao Câncer realiza de 12 a 25 de fevereiro a campanha “Fevereiro Laranja”, que objetiva conscientizar a população sobre a prevenção e o diagnóstico precoce dos diversos tipos de leucemia.
Segundo o Dr. Wilson Júnior, médico hematologista da Liga de Mossoró, os casos de leucemia apresentam crescimento e o diagnóstico precoce é necessário para um tratamento exitoso.
A abertura será na quarta-feira (12), às 10h30, no Hospital da Liga de Mossoró, na Praça dos Hospitais.
Nos dias 14 e 25 de fevereiro acontecem os Mutirões de Consultas destinados ao público adulto, com início às 13h, na Liga, e é destinado a pacientes que apresentam os seguintes sintomas: febre persistente, sangramentos anormais, manchas roxas na pele, perca de peso e variações no hemograma.
As consultas podem ser marcadas pelo 84/33237702.
Segundo o Dr. Wilson Júnior, médico hematologista da Liga de Mossoró, os casos de leucemia apresentam crescimento e o diagnóstico precoce é necessário para um tratamento exitoso.
A abertura será na quarta-feira (12), às 10h30, no Hospital da Liga de Mossoró, na Praça dos Hospitais.
Nos dias 14 e 25 de fevereiro acontecem os Mutirões de Consultas destinados ao público adulto, com início às 13h, na Liga, e é destinado a pacientes que apresentam os seguintes sintomas: febre persistente, sangramentos anormais, manchas roxas na pele, perca de peso e variações no hemograma.
As consultas podem ser marcadas pelo 84/33237702.
*Saulo Vale
04 fevereiro 2025
A cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com câncer no mundo
No Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira 4, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que, a cada minuto, 40 pessoas são diagnosticadas com a doença em todo o planeta – e embarcam em uma verdadeira jornada para vencer a enfermidade.

“Elas não conseguem ser bem sucedidas sozinhas. Em todo mundo, a OMS trabalha com parceiros para criar coalisões globais, catalisar ações locais e amplificar as vozes de pessoas afetadas pelo câncer”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em seu perfil na rede sociais X, Tedros destacou que a OMS atua em diversas áreas, desde o fornecimento de medicações para tratamentos oncológicos pediátricos até campanhas globais para a eliminação do câncer cervical. “Estamos trabalhando para melhorar a vida de milhões de pessoas”.
“No Dia Mundial do Câncer, honramos a coragem daqueles afetados pela doença, celebramos o progresso científico e reafirmamos nosso compromisso de promover saúde para todos”, concluiu o diretor-geral.
Dentre as orientações publicadas pela OMS para reduzir o risco de câncer estão:
– não fumar;
– praticar atividade física regularmente;
– comer frutas e verduras;
– manter um peso corporal saudável;
– limitar o consumo de álcool.


“Elas não conseguem ser bem sucedidas sozinhas. Em todo mundo, a OMS trabalha com parceiros para criar coalisões globais, catalisar ações locais e amplificar as vozes de pessoas afetadas pelo câncer”, avaliou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Em seu perfil na rede sociais X, Tedros destacou que a OMS atua em diversas áreas, desde o fornecimento de medicações para tratamentos oncológicos pediátricos até campanhas globais para a eliminação do câncer cervical. “Estamos trabalhando para melhorar a vida de milhões de pessoas”.
“No Dia Mundial do Câncer, honramos a coragem daqueles afetados pela doença, celebramos o progresso científico e reafirmamos nosso compromisso de promover saúde para todos”, concluiu o diretor-geral.
Dentre as orientações publicadas pela OMS para reduzir o risco de câncer estão:
– não fumar;
– praticar atividade física regularmente;
– comer frutas e verduras;
– manter um peso corporal saudável;
– limitar o consumo de álcool.
03 fevereiro 2025
Inovações tecnológicas transformam o tratamento vascular
Dra. Ilana Barros destaca inovações que melhoram o diagnóstico e a terapia vascular.
Dores nas pernas, inchaço e varizes afetam milhões de pessoas. Mas a medicina vascular evoluiu e, hoje, é possível tratar esses problemas com mais precisão e menos dor. Segundo a Dra. Ilana Barros, angiologista e cirurgiã vascular, novas tecnologias permitem diagnósticos mais rápidos e tratamentos menos invasivos, garantindo maior conforto e segurança aos pacientes.
Diagnóstico por imagem de alta precisão
Com exames mais modernos, os médicos conseguem detectar problemas na circulação com muito mais rapidez e precisão. A ultrassonografia Doppler avançada permite visualizar o fluxo sanguíneo detalhadamente, enquanto a angiotomografia e a angiorressonância magnética oferecem imagens tridimensionais, facilitando o planejamento do tratamento ideal para cada caso.
Tratamentos endovasculares minimamente invasivos
Muitas cirurgias abertas foram substituídas por técnicas minimamente invasivas, como a angioplastia com balão e a colocação de stents. Essas alternativas são seguras, reduzem o tempo de recuperação e permitem que o paciente volte rapidamente às suas atividades normais.
Terapias a laser e radiofrequência
No caso das varizes, métodos modernos como laser e radiofrequência eliminam as veias comprometidas de forma precisa, sem necessidade de cortes. Além de melhorar a circulação, esses procedimentos trazem benefícios estéticos e garantem uma recuperação mais rápida e confortável.
Importância da atualização profissional
Para a Dra. Ilana Barros, a evolução da medicina vascular exige que os especialistas estejam sempre em busca de novas técnicas e tecnologias. Participar de congressos, cursos e treinamentos é essencial para oferecer o que há de mais moderno e eficiente aos pacientes
Sobre a Dra. Ilana Barros
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Dra. Ilana Barros possui residência em Cirurgia Geral pelo Hospital Geral Roberto Santos (BA) e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da UFPE (PE). Especializada em Radiologia Intervencionista pela ANGIORAD (PE) e pós-graduada em Laser e Cosmiatria pelo Hospital Albert Einstein (SP), é referência em saúde vascular, oferecendo tratamentos modernos e eficazes para seus pacientes.
Para saber mais, acesse o Instagram: @drailanabarros | https://www.instagram.com/drailanabarros
Se você sente cansaço nas pernas, dor ou percebe sinais de má circulação, consulte um especialista. Hoje, existem soluções rápidas e seguras para melhorar sua qualidade de vida.
Dores nas pernas, inchaço e varizes afetam milhões de pessoas. Mas a medicina vascular evoluiu e, hoje, é possível tratar esses problemas com mais precisão e menos dor. Segundo a Dra. Ilana Barros, angiologista e cirurgiã vascular, novas tecnologias permitem diagnósticos mais rápidos e tratamentos menos invasivos, garantindo maior conforto e segurança aos pacientes.
Diagnóstico por imagem de alta precisão
Com exames mais modernos, os médicos conseguem detectar problemas na circulação com muito mais rapidez e precisão. A ultrassonografia Doppler avançada permite visualizar o fluxo sanguíneo detalhadamente, enquanto a angiotomografia e a angiorressonância magnética oferecem imagens tridimensionais, facilitando o planejamento do tratamento ideal para cada caso.
Tratamentos endovasculares minimamente invasivos
Muitas cirurgias abertas foram substituídas por técnicas minimamente invasivas, como a angioplastia com balão e a colocação de stents. Essas alternativas são seguras, reduzem o tempo de recuperação e permitem que o paciente volte rapidamente às suas atividades normais.
Terapias a laser e radiofrequência
No caso das varizes, métodos modernos como laser e radiofrequência eliminam as veias comprometidas de forma precisa, sem necessidade de cortes. Além de melhorar a circulação, esses procedimentos trazem benefícios estéticos e garantem uma recuperação mais rápida e confortável.
Importância da atualização profissional
Para a Dra. Ilana Barros, a evolução da medicina vascular exige que os especialistas estejam sempre em busca de novas técnicas e tecnologias. Participar de congressos, cursos e treinamentos é essencial para oferecer o que há de mais moderno e eficiente aos pacientes
Sobre a Dra. Ilana Barros
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Dra. Ilana Barros possui residência em Cirurgia Geral pelo Hospital Geral Roberto Santos (BA) e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da UFPE (PE). Especializada em Radiologia Intervencionista pela ANGIORAD (PE) e pós-graduada em Laser e Cosmiatria pelo Hospital Albert Einstein (SP), é referência em saúde vascular, oferecendo tratamentos modernos e eficazes para seus pacientes.
Para saber mais, acesse o Instagram: @drailanabarros | https://www.instagram.com/drailanabarros
Se você sente cansaço nas pernas, dor ou percebe sinais de má circulação, consulte um especialista. Hoje, existem soluções rápidas e seguras para melhorar sua qualidade de vida.
26 janeiro 2025
Hanseníase: conheça verdades e mitos sobre a doença
Causada por uma bactéria que atinge a pele e os nervos periféricos, a hanseníase acomete pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. De acordo com o Ministério da Saúde, o contágio só acontece após longos períodos de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece. As lesões neurais conferem à doença alto poder de gerar deficiências físicas e figuram como principal responsável pelo estigma e pela discriminação.

O Brasil ocupa, atualmente, a segunda posição no ranking global de países que registram novos casos de hanseníase. “Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória”, destaca o ministério. Com o objetivo de divulgar informações, a pasta lançou a campanha Hanseníase, Conhecer e Cuidar, de Janeiro a Janeiro, com ações de enfrentamento à doença ao longo de todo o ano.
Sinais e sintomas
– Manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e ao frio) e tátil, dolorosa ou não;
– Comprometimento de nervos periféricos (geralmente, espessamento ou engrossamento), associado a alterações sensitivas, motoras ou autonômicas;
– Áreas com diminuição de pelos e de suor;
– Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;
– Diminuição ou ausência de sensibilidade e força muscular na face, nas mãos ou nos pés;
– Caroços ou nódulos no corpo, em alguns casos, avermelhados e dolorosos.
Transmissão
A transmissão acontece quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. O bacilo é eliminado pelas vias aéreas superiores (espirro, tosse ou fala) e não por objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário contato próximo e prolongado, sendo que doentes com poucos bacilos não são considerados importantes fontes de transmissão.
Diagnóstico
Os casos são diagnosticados por meio de exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade, comprometimento de nervos periféricos e alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas. Casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea, e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva duvidosa, mas sem lesão cutânea evidente, devem ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade.
Caderneta
Ainda segundo o ministério, a Caderneta de Saúde da Pessoa Acometida pela Hanseníase, entregue no momento do diagnóstico, figura como uma ferramenta para que o paciente acompanhe e registre seu tratamento e tenha em mãos orientações sobre a doença, direitos e o autocuidado.
Discriminação
O estigma e a discriminação, de acordo com a pasta, podem promover a exclusão social e resultar em interações sociais desconfortáveis, que trazem sofrimento psíquico e limitam o convívio social. “Essa importante particularidade da hanseníase pode interferir no diagnóstico e adesão ao tratamento, perpetuando um ciclo de exclusão social e econômica”.
Mitos e verdades
Confira, a seguir, fatos e mitos sobre a hanseníase listados pelo ministério:
– É possível pegar hanseníase pelo abraço ou pelo compartilhamento de talhares e roupas: FALSO
– A doença é transmitida por meio de contato próximo e prolongado: VERDADEIRO
– A hanseníase é de transmissão hereditária: FALSO
– A doença é transmitida de pessoa para pessoa: VERDADEIRO
– A hanseníase pode ser curada por meio de tratamento caseiro: FALSO
– O tratamento é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS): VERDADEIRO
– Pessoas com hanseníase devem ser afastadas do convívio familiar e social: FALSO
– A hanseníase tem tratamento e cura: VERDADEIRO
– Só transmite a hanseníase quem não está em tratamento ou o faz de forma irregular: VERDADEIRO
*Agência Brasil


O Brasil ocupa, atualmente, a segunda posição no ranking global de países que registram novos casos de hanseníase. “Em razão de sua elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país, sendo de notificação compulsória e investigação obrigatória”, destaca o ministério. Com o objetivo de divulgar informações, a pasta lançou a campanha Hanseníase, Conhecer e Cuidar, de Janeiro a Janeiro, com ações de enfrentamento à doença ao longo de todo o ano.
Sinais e sintomas
– Manchas brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e ao frio) e tátil, dolorosa ou não;
– Comprometimento de nervos periféricos (geralmente, espessamento ou engrossamento), associado a alterações sensitivas, motoras ou autonômicas;
– Áreas com diminuição de pelos e de suor;
– Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente nas mãos e nos pés;
– Diminuição ou ausência de sensibilidade e força muscular na face, nas mãos ou nos pés;
– Caroços ou nódulos no corpo, em alguns casos, avermelhados e dolorosos.
Transmissão
A transmissão acontece quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. O bacilo é eliminado pelas vias aéreas superiores (espirro, tosse ou fala) e não por objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário contato próximo e prolongado, sendo que doentes com poucos bacilos não são considerados importantes fontes de transmissão.
Diagnóstico
Os casos são diagnosticados por meio de exame físico geral dermatológico e neurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade, comprometimento de nervos periféricos e alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas. Casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea, e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva duvidosa, mas sem lesão cutânea evidente, devem ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade.
Caderneta
Ainda segundo o ministério, a Caderneta de Saúde da Pessoa Acometida pela Hanseníase, entregue no momento do diagnóstico, figura como uma ferramenta para que o paciente acompanhe e registre seu tratamento e tenha em mãos orientações sobre a doença, direitos e o autocuidado.
Discriminação
O estigma e a discriminação, de acordo com a pasta, podem promover a exclusão social e resultar em interações sociais desconfortáveis, que trazem sofrimento psíquico e limitam o convívio social. “Essa importante particularidade da hanseníase pode interferir no diagnóstico e adesão ao tratamento, perpetuando um ciclo de exclusão social e econômica”.
Mitos e verdades
Confira, a seguir, fatos e mitos sobre a hanseníase listados pelo ministério:
– É possível pegar hanseníase pelo abraço ou pelo compartilhamento de talhares e roupas: FALSO
– A doença é transmitida por meio de contato próximo e prolongado: VERDADEIRO
– A hanseníase é de transmissão hereditária: FALSO
– A doença é transmitida de pessoa para pessoa: VERDADEIRO
– A hanseníase pode ser curada por meio de tratamento caseiro: FALSO
– O tratamento é distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS): VERDADEIRO
– Pessoas com hanseníase devem ser afastadas do convívio familiar e social: FALSO
– A hanseníase tem tratamento e cura: VERDADEIRO
– Só transmite a hanseníase quem não está em tratamento ou o faz de forma irregular: VERDADEIRO
*Agência Brasil
24 janeiro 2025
Vício em telas é reconhecido como doença pela OMS; saiba como identificar e prevenir
O vício em telas, incluindo celulares, computadores e outros dispositivos digitais, já é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A dependência de internet, jogos e dispositivos foi incluída no CID-11 (Classificação Internacional de Doenças), que reconhece o vício como uma condição com sinais e sintomas específicos, exigindo atenção de pais, educadores e profissionais de saúde.
A médica psiquiatra Ana Beatriz, em entrevista à 94 FM, destacou a gravidade do problema e alertou para as consequências desse comportamento, especialmente em crianças e adolescentes. “O uso excessivo traz muitos malefícios, inclusive já tem a dependência de internet, de celular e jogo patológico como doença caracterizada, com sinais e sintomas bem estabelecidos”, explicou.
Segundo Ana Beatriz, o vício em telas pode afetar diretamente a saúde física e mental dos usuários. “Esse uso excessivo vai acarretar mais obesidade, porque diminui a atividade física, e também prejudica o sono reparador, interferindo em várias áreas da vida, como o isolamento social, a memória, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas”, afirmou a psiquiatra.
Além disso, a especialista alertou para os prejuízos nas relações interpessoais: “A qualidade das interações em casa, com os responsáveis, diminui. Muitas vezes, os pais utilizam as telas como uma forma de distrair a criança, mas isso não é a solução. Pelo contrário, isso afeta o desenvolvimento dela.”
O diagnóstico de dependência digital pode ser feito com base em comportamentos específicos. Ana Beatriz apontou que “os sintomas de vício em telas são parecidos com outros tipos de dependência, como álcool ou drogas. A pessoa reduz os momentos de interação social e prazer fora das telas, aumenta o tempo de uso mesmo querendo reduzir e apresenta alterações no sono e apetite”.
Outro ponto importante é a irritabilidade e a compulsão. “O indivíduo sente a necessidade de passar mais tempo conectado para obter o mesmo prazer que antes, e, se não consegue, fica irritado ou ansioso”, destacou.
No entanto, a prática está distante da teoria. “Hoje em dia, crianças e adolescentes passam o dobro ou mais desse tempo recomendado nas telas”, alertou Ana Beatriz.
A psiquiatra enfatizou a importância de estabelecer regras claras e oferecer alternativas de lazer. “Os pais precisam criar uma rotina e oferecer atividades fora das telas, como esportes, passeios em família ou jogos de tabuleiro. É fundamental que a família esteja presente e participe dessas atividades.” Ela destacou que o exemplo dos pais também é crucial. “Se os adultos não têm controle sobre o próprio uso do celular, como ensinar isso às crianças?”, questionou.
Outro ponto levantado foi a importância de buscar ajuda profissional em casos mais graves. “A terapia é imprescindível para investigar as razões desse uso excessivo e ajudar no processo de desintoxicação. Em casos avançados, o acompanhamento psiquiátrico também pode ser necessário”.
A médica psiquiatra Ana Beatriz, em entrevista à 94 FM, destacou a gravidade do problema e alertou para as consequências desse comportamento, especialmente em crianças e adolescentes. “O uso excessivo traz muitos malefícios, inclusive já tem a dependência de internet, de celular e jogo patológico como doença caracterizada, com sinais e sintomas bem estabelecidos”, explicou.
Segundo Ana Beatriz, o vício em telas pode afetar diretamente a saúde física e mental dos usuários. “Esse uso excessivo vai acarretar mais obesidade, porque diminui a atividade física, e também prejudica o sono reparador, interferindo em várias áreas da vida, como o isolamento social, a memória, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas”, afirmou a psiquiatra.
Além disso, a especialista alertou para os prejuízos nas relações interpessoais: “A qualidade das interações em casa, com os responsáveis, diminui. Muitas vezes, os pais utilizam as telas como uma forma de distrair a criança, mas isso não é a solução. Pelo contrário, isso afeta o desenvolvimento dela.”
O diagnóstico de dependência digital pode ser feito com base em comportamentos específicos. Ana Beatriz apontou que “os sintomas de vício em telas são parecidos com outros tipos de dependência, como álcool ou drogas. A pessoa reduz os momentos de interação social e prazer fora das telas, aumenta o tempo de uso mesmo querendo reduzir e apresenta alterações no sono e apetite”.
Outro ponto importante é a irritabilidade e a compulsão. “O indivíduo sente a necessidade de passar mais tempo conectado para obter o mesmo prazer que antes, e, se não consegue, fica irritado ou ansioso”, destacou.
No entanto, a prática está distante da teoria. “Hoje em dia, crianças e adolescentes passam o dobro ou mais desse tempo recomendado nas telas”, alertou Ana Beatriz.
A psiquiatra enfatizou a importância de estabelecer regras claras e oferecer alternativas de lazer. “Os pais precisam criar uma rotina e oferecer atividades fora das telas, como esportes, passeios em família ou jogos de tabuleiro. É fundamental que a família esteja presente e participe dessas atividades.” Ela destacou que o exemplo dos pais também é crucial. “Se os adultos não têm controle sobre o próprio uso do celular, como ensinar isso às crianças?”, questionou.
Outro ponto levantado foi a importância de buscar ajuda profissional em casos mais graves. “A terapia é imprescindível para investigar as razões desse uso excessivo e ajudar no processo de desintoxicação. Em casos avançados, o acompanhamento psiquiátrico também pode ser necessário”.
*Agora RN
19 dezembro 2024
Vai à sanção projeto que equipara diabetes tipo 1 a deficiência
O Plenário aprovou nesta quarta-feira 18 o projeto de lei que equipara o diabetes mellitus tipo 1 a uma deficiência para efeitos legais (PL 2.687/2022). A proposta vai à sanção.
Aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no último dia 11, o projeto teve origem na Câmara dos Deputados e prevê que valerão para quem tem diabetes tipo 1 as mesmas regras já previstas para pessoas com deficiência, conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.
De acordo com esse estatuto, a avaliação para constatar a deficiência é biopsicossocial e deve ser realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que dificulta sua participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Na avaliação, o estatuto determina que sejam verificados:os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
a limitação no desempenho de atividades; e
a restrição de participação.
Caberá ao Poder Executivo criar instrumentos para a avaliação, da mesma forma como já é previsto para as deficiências.
No Brasil, entre as pessoas com diabetes, estima-se que de 5% a 10% tenham a do tipo 1. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabetes tipo 1 “é tratado com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue”.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi o relator do projeto. Ao defender a iniciativa na CAS, ele citou estudo publicado na revista The Lancet, em 2022, segundo o qual um em cada nove brasileiros com diabetes tipo 1 morre por não receber o diagnóstico correto e por não ter acesso ao tratamento com a insulina.
— O projeto faz justiça a famílias pelo Brasil todo. O Brasil tem aproximadamente 600 mil pessoas que sofrem com a diabetes do tipo 1. Nossa expectativa é que essas pessoas tenham finalmente a atenção do estado — disse Alessandro.
Países como Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Alemanha já classificam o diabetes tipo 1 como deficiência. A Federação Internacional de Diabetes estima que o Brasil ocupe o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se trata de diabetes tipo 1.
*Fonte: Agência Senado
Aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no último dia 11, o projeto teve origem na Câmara dos Deputados e prevê que valerão para quem tem diabetes tipo 1 as mesmas regras já previstas para pessoas com deficiência, conforme estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência.
De acordo com esse estatuto, a avaliação para constatar a deficiência é biopsicossocial e deve ser realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que dificulta sua participação na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Na avaliação, o estatuto determina que sejam verificados:os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
a limitação no desempenho de atividades; e
a restrição de participação.
Caberá ao Poder Executivo criar instrumentos para a avaliação, da mesma forma como já é previsto para as deficiências.
No Brasil, entre as pessoas com diabetes, estima-se que de 5% a 10% tenham a do tipo 1. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o diabetes tipo 1 “é tratado com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue”.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi o relator do projeto. Ao defender a iniciativa na CAS, ele citou estudo publicado na revista The Lancet, em 2022, segundo o qual um em cada nove brasileiros com diabetes tipo 1 morre por não receber o diagnóstico correto e por não ter acesso ao tratamento com a insulina.
— O projeto faz justiça a famílias pelo Brasil todo. O Brasil tem aproximadamente 600 mil pessoas que sofrem com a diabetes do tipo 1. Nossa expectativa é que essas pessoas tenham finalmente a atenção do estado — disse Alessandro.
Países como Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Alemanha já classificam o diabetes tipo 1 como deficiência. A Federação Internacional de Diabetes estima que o Brasil ocupe o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se trata de diabetes tipo 1.
*Fonte: Agência Senado
18 dezembro 2024
Já ouviu falar em trombose do viajante? Especialista faz alerta para quem vai viajar nas festas de fim de ano
Dra. Ilana Barros explica riscos, sinais de alerta e como se proteger durante longas viagens de avião, ônibus ou carro
Com as festas de fim de ano e o aumento das viagens de férias, o risco de desenvolver a chamada trombose do viajante cresce. A condição, que pode surgir de forma silenciosa, ocorre quando o sangue circula de forma inadequada nas veias das pernas, favorecendo a formação de coágulos.
"Ficar muito tempo sentado, com as pernas dobradas e sem movimentação, dificulta o retorno do sangue ao coração. Isso aumenta o risco de trombose, principalmente em viagens de avião, ônibus ou carro", é o que esclarece a Dra. Ilana Barros, angiologista e cirurgiã vascular.
De acordo com a especialista, é preciso ficar atento aos sinais de alerta. Ela detalha que os principais sintomas incluem dor, inchaço, vermelhidão e sensação de calor na perna. "O erro mais comum é pensar que a dor é cansaço da viagem, mas, se houver inchaço e calor na perna, é preciso procurar ajuda médica", lembra a Dra. Ilana, que acrescenta: Se o coágulo se deslocar para o pulmão, pode ocorrer uma embolia pulmonar, situação que provoca falta de ar, dor no peito e, em casos graves, risco de morte. "Nesses casos, o socorro precisa ser imediato", enfatiza a especialista.
Quem está mais vulnerável?
A angiologista e cirurgiã vascular pontua que idosos, gestantes, pessoas obesas, usuários de anticoncepcionais e aqueles com histórico familiar de trombose estão no grupo de risco. "Quem tem algum desses fatores deve buscar orientação médica antes de viajar. Em alguns casos, o uso de meias de compressão ou anticoagulantes pode ser recomendado", recomenda a Dra. Ilana.
Segundo a drª, prevenir a trombose é mais fácil do que tratar. “Durante as viagens, o ideal é se movimentar sempre que possível. Levante e caminhe pelo corredor do avião ou do ônibus, e no carro, faça paradas para alongar as pernas. Mesmo sentado, é importante movimentar os tornozelos e flexionar os pés. Além disso, mantenha o corpo hidratado, bebendo bastante água e evitando álcool ou café, que desidratam. Usar roupas confortáveis e evitar peças apertadas também ajuda a manter a circulação adequada", orienta a especialista.
Sobre a Dra. Ilana Barros
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Dra. Ilana Barros possui residência em Cirurgia Geral (Hospital Geral Roberto Santos, BA) e Cirurgia Vascular (Hospital das Clínicas da UFPE, PE). Também é especializada em Radiologia Intervencionista (ANGIORAD, PE) e pós-graduada em Laser e Cosmiatria (Hospital Albert Einstein, SP). Com ampla formação, é uma referência em saúde vascular.
Para conhecer mais o trabalho de Dra. Ilana Barros, acesse: @drailanabarros
Fique atento: sinais de alerta não devem ser ignorados. Em caso de sintomas, procure atendimento médico imediato.
Com as festas de fim de ano e o aumento das viagens de férias, o risco de desenvolver a chamada trombose do viajante cresce. A condição, que pode surgir de forma silenciosa, ocorre quando o sangue circula de forma inadequada nas veias das pernas, favorecendo a formação de coágulos.
"Ficar muito tempo sentado, com as pernas dobradas e sem movimentação, dificulta o retorno do sangue ao coração. Isso aumenta o risco de trombose, principalmente em viagens de avião, ônibus ou carro", é o que esclarece a Dra. Ilana Barros, angiologista e cirurgiã vascular.
De acordo com a especialista, é preciso ficar atento aos sinais de alerta. Ela detalha que os principais sintomas incluem dor, inchaço, vermelhidão e sensação de calor na perna. "O erro mais comum é pensar que a dor é cansaço da viagem, mas, se houver inchaço e calor na perna, é preciso procurar ajuda médica", lembra a Dra. Ilana, que acrescenta: Se o coágulo se deslocar para o pulmão, pode ocorrer uma embolia pulmonar, situação que provoca falta de ar, dor no peito e, em casos graves, risco de morte. "Nesses casos, o socorro precisa ser imediato", enfatiza a especialista.
Quem está mais vulnerável?
A angiologista e cirurgiã vascular pontua que idosos, gestantes, pessoas obesas, usuários de anticoncepcionais e aqueles com histórico familiar de trombose estão no grupo de risco. "Quem tem algum desses fatores deve buscar orientação médica antes de viajar. Em alguns casos, o uso de meias de compressão ou anticoagulantes pode ser recomendado", recomenda a Dra. Ilana.
Segundo a drª, prevenir a trombose é mais fácil do que tratar. “Durante as viagens, o ideal é se movimentar sempre que possível. Levante e caminhe pelo corredor do avião ou do ônibus, e no carro, faça paradas para alongar as pernas. Mesmo sentado, é importante movimentar os tornozelos e flexionar os pés. Além disso, mantenha o corpo hidratado, bebendo bastante água e evitando álcool ou café, que desidratam. Usar roupas confortáveis e evitar peças apertadas também ajuda a manter a circulação adequada", orienta a especialista.
Sobre a Dra. Ilana Barros
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Dra. Ilana Barros possui residência em Cirurgia Geral (Hospital Geral Roberto Santos, BA) e Cirurgia Vascular (Hospital das Clínicas da UFPE, PE). Também é especializada em Radiologia Intervencionista (ANGIORAD, PE) e pós-graduada em Laser e Cosmiatria (Hospital Albert Einstein, SP). Com ampla formação, é uma referência em saúde vascular.
Para conhecer mais o trabalho de Dra. Ilana Barros, acesse: @drailanabarros
Fique atento: sinais de alerta não devem ser ignorados. Em caso de sintomas, procure atendimento médico imediato.
13 dezembro 2024
Ministério da Saúde convoca população para mobilização nacional contra a dengue
O Dia D de Mobilização contra a Dengue ocorre neste sábado (14/12) em todo o país. Realizada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa reúne o Governo Federal, estados, municípios e a população para conter o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A mobilização é um chamado importante para que cada brasileiro adote medidas simples e eficazes para conter a proliferação do mosquito.
“Com apenas 10 minutos por semana, é possível salvar vidas. Precisamos eliminar focos dentro de casa e descartar corretamente recipientes que acumulam água. Este é um esforço conjunto e contamos com a participação de todos”, afirma a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Mobilização por todo o Brasil
Durante o sábado, agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, uniformizados e identificados, visitarão residências em todo o país. Eles estarão orientando as famílias e ajudando a eliminar focos do mosquito.
“Receber bem os agentes do Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para que a prevenção seja eficiente”, reforça a ministra
Além disso, ações educativas, mutirões de limpeza e outras atividades de conscientização serão realizadas nas comunidades.
Prevenção
Para conter a dengue, a principal medida é eliminar os focos de água parada, ambiente propício para a reprodução do Aedes aegypti. É fundamental virar garrafas e recipientes com a boca para baixo, tampar caixas d’água, tambores e cisternas, além de limpar e trocar regularmente a água de vasos de plantas e pratos. Manter o quintal limpo também é essencial: terrenos baldios e áreas externas devem estar livres de entulhos, enquanto os pratinhos de plantas devem conter areia para evitar o acúmulo de água. O descarte correto do lixo é outra prática indispensável.
A limpeza frequente de recipientes que armazenam água, como bebedouros de animais -utilizando escova e sabão – deve ser uma rotina. Calhas também precisam ser inspecionadas e desobstruídas para prevenir o acúmulo de água. Objetos desnecessários, como pneus velhos, latas e plásticos, devem ser descartados ou armazenados de forma que não acumulem líquidos. Lonas e plásticos devem ser dobrados adequadamente para evitar a formação de poças.
A proteção contra as picadas do mosquito é outra medida importante. Utilizar telas em janelas e portas, aplicar repelentes durante o dia e vestir roupas claras que cubram braços e pernas são ações eficazes. Além disso, piscinas, fontes e reservatórios de água devem ser inspecionados regularmente, principalmente em áreas com grande incidência da doença. Participar de ações comunitárias como mutirões de limpeza e conscientizar vizinhos sobre os cuidados necessários fortalece o combate ao mosquito.
Em caso de suspeita de dengue, cujos sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas na pele, é essencial buscar atendimento médico imediato. A prevenção continua sendo o melhor caminho contra a doença e cada cidadão tem um papel crucial nesse esforço coletivo.
Plano de ação
O Plano de Ação 2024/2025 do Ministério da Saúde busca reduzir os casos e óbitos por arboviroses com um investimento de R$ 1,5 bilhão, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior. As ações incluem:
– Novas tecnologias: uso de métodos inovadores, como o Wolbachia e mosquitos estéreis;
– Vacinação: garantia de doses para o público-alvo;
– Testagem: ampliação de insumos laboratoriais;
– Controle vetorial: distribuição de inseticidas e biolarvicidas.
Cenário
Dados do Boletim InfoDengue mostram um aumento contínuo nos casos de dengue, especialmente no Sul e Sudeste. Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal estão entre os estados mais afetados.
Campanha nacional
O ministério reforça a segunda fase da campanha nacional de conscientização, com o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”. A campanha incentiva a população a buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ao identificar sintomas como febre, manchas vermelhas no corpo e dores atrás dos olhos.
A mobilização é um chamado importante para que cada brasileiro adote medidas simples e eficazes para conter a proliferação do mosquito.
“Com apenas 10 minutos por semana, é possível salvar vidas. Precisamos eliminar focos dentro de casa e descartar corretamente recipientes que acumulam água. Este é um esforço conjunto e contamos com a participação de todos”, afirma a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Mobilização por todo o Brasil
Durante o sábado, agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, uniformizados e identificados, visitarão residências em todo o país. Eles estarão orientando as famílias e ajudando a eliminar focos do mosquito.
“Receber bem os agentes do Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para que a prevenção seja eficiente”, reforça a ministra
Além disso, ações educativas, mutirões de limpeza e outras atividades de conscientização serão realizadas nas comunidades.
Prevenção
Para conter a dengue, a principal medida é eliminar os focos de água parada, ambiente propício para a reprodução do Aedes aegypti. É fundamental virar garrafas e recipientes com a boca para baixo, tampar caixas d’água, tambores e cisternas, além de limpar e trocar regularmente a água de vasos de plantas e pratos. Manter o quintal limpo também é essencial: terrenos baldios e áreas externas devem estar livres de entulhos, enquanto os pratinhos de plantas devem conter areia para evitar o acúmulo de água. O descarte correto do lixo é outra prática indispensável.
A limpeza frequente de recipientes que armazenam água, como bebedouros de animais -utilizando escova e sabão – deve ser uma rotina. Calhas também precisam ser inspecionadas e desobstruídas para prevenir o acúmulo de água. Objetos desnecessários, como pneus velhos, latas e plásticos, devem ser descartados ou armazenados de forma que não acumulem líquidos. Lonas e plásticos devem ser dobrados adequadamente para evitar a formação de poças.
A proteção contra as picadas do mosquito é outra medida importante. Utilizar telas em janelas e portas, aplicar repelentes durante o dia e vestir roupas claras que cubram braços e pernas são ações eficazes. Além disso, piscinas, fontes e reservatórios de água devem ser inspecionados regularmente, principalmente em áreas com grande incidência da doença. Participar de ações comunitárias como mutirões de limpeza e conscientizar vizinhos sobre os cuidados necessários fortalece o combate ao mosquito.
Em caso de suspeita de dengue, cujos sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas na pele, é essencial buscar atendimento médico imediato. A prevenção continua sendo o melhor caminho contra a doença e cada cidadão tem um papel crucial nesse esforço coletivo.
Plano de ação
O Plano de Ação 2024/2025 do Ministério da Saúde busca reduzir os casos e óbitos por arboviroses com um investimento de R$ 1,5 bilhão, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior. As ações incluem:
– Novas tecnologias: uso de métodos inovadores, como o Wolbachia e mosquitos estéreis;
– Vacinação: garantia de doses para o público-alvo;
– Testagem: ampliação de insumos laboratoriais;
– Controle vetorial: distribuição de inseticidas e biolarvicidas.
Cenário
Dados do Boletim InfoDengue mostram um aumento contínuo nos casos de dengue, especialmente no Sul e Sudeste. Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal estão entre os estados mais afetados.
Campanha nacional
O ministério reforça a segunda fase da campanha nacional de conscientização, com o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”. A campanha incentiva a população a buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ao identificar sintomas como febre, manchas vermelhas no corpo e dores atrás dos olhos.
07 dezembro 2024
Saúde incorpora cinco procedimentos contra câncer de mama no SUS
O Ministério da Saúde lançou nesta sexta-feira (6) o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para câncer de mama.

A estratégia passa a incluir, no Sistema Único de Saúde (SUS), cinco procedimentos a serem disponibilizados em centros especializados, além da realização de videolaparoscopia – técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite aos médicos acessar órgãos internos por meio de pequenas incisões.
“Além dos benefícios para os pacientes, o uso da videolaparoscopia também impacta positivamente a gestão do sistema de saúde. Com tempo de internação mais curto e menor necessidade de reintervenções por complicações, a técnica contribui para a otimização de recursos, fundamental em um sistema com alta demanda, como é o caso do SUS”, avaliou a pasta.
Os cinco procedimentos incorporados no novo protocolo são: inibidores das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6; trastuzumab entansina; supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral; fator de estimulador de colônia para suporte em esquema de dose densa; e ampliação da neoadjuvância para estádios I a III.
“Com o novo PCDT, o tratamento do câncer de mama passa a ter parâmetros de padronização acessíveis a todas as pessoas que necessitam. É garantia de um diagnóstico oportuno, uniformidade e eficiência no tratamento, acesso igualitário a novos medicamentos e profissionais qualificados para atendimento”, destacou o ministério.
Ainda de acordo com a pasta e em razão da importância do diagnóstico precoce, a linha de cuidado do paciente com câncer de mama passa a ser totalmente integrada dentro do Programa Mais Acesso a Especialistas.
“A partir de agora, fica instituído o Protocolo de Acesso às Ofertas de Cuidado Integrado (OCI) na Atenção Especializada em Oncologia”.
Cada OCI envolve um conjunto de procedimentos inerentes a uma etapa da linha de cuidado para um agravo específico. Exemplo: OCI – Diagnóstico de Câncer de Mama: consulta com o mastologista + mamografia bilateral diagnóstica + ultrassonografia de mama + punção aspirativa com agulha fina + histopatológico + busca ativa da paciente para garantir a realização dos exames + consulta de retorno para o mastologista + contato com a equipe de atenção básica para garantir a continuidade do cuidado.
“O objetivo é melhorar o acesso a diagnósticos e consultas, com fila única, da atenção primária à atenção especializada, utilização da saúde digital, integração dos serviços e nova lógica de financiamento, com foco na resolução do problema de saúde. O prazo que antes era de um ano e seis meses, em média, para início do tratamento, passando por várias filas até completar o ciclo de cuidado, agora será de 30 dias para diagnóstico do câncer.”
Entenda
Dados do ministério mostram que o câncer de mama é o tipo mais incidente e a primeira causa de morte por câncer em mulheres em todas as regiões do país.
Ainda segundo a pasta, evidências científicas apontam que 15% dos pacientes atrasam o início do tratamento entre 30 e 60 dias, o que representa aumento de 6% a 8% na mortalidade. Cerca de 35% das pessoas atrasam o início do tratamento mais do que 60 dias, representando 12% a 16% de aumento na mortalidade na fila.
Até então, as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) que norteavam o cuidado com o câncer de mama não se restringiam às tecnologias incorporadas no SUS. A padronização das alternativas de diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com a doença garante a orientação de profissionais do SUS e um norte de atendimento de qualidade para pacientes.
“Quando um tratamento não está incorporado ao SUS e é demandado via judicial, se dá o nome de judicialização. Por meio desse processo, é concedido o direito a medicamentos que beneficiam indivíduos de maneira desigual, o que cria desafios para sustentabilidade financeira do SUS, gerando deslocamento de grandes recursos destinados a políticas amplas para acesso individual”, avaliou o ministério.
“Por outro lado, no processo de incorporação de medicamentos no SUS, o governo federal garante um ciclo integral de cuidado: além do direito a medicamentos com eficácia comprovada garantido a todos os cidadãos, são criadas diretrizes e linhas de cuidado para a assistência dos pacientes. Isso promove melhoria em toda a jornada de acesso à saúde, desde o diagnóstico até o monitoramento dos resultados.”

A estratégia passa a incluir, no Sistema Único de Saúde (SUS), cinco procedimentos a serem disponibilizados em centros especializados, além da realização de videolaparoscopia – técnica cirúrgica minimamente invasiva que permite aos médicos acessar órgãos internos por meio de pequenas incisões.

“Além dos benefícios para os pacientes, o uso da videolaparoscopia também impacta positivamente a gestão do sistema de saúde. Com tempo de internação mais curto e menor necessidade de reintervenções por complicações, a técnica contribui para a otimização de recursos, fundamental em um sistema com alta demanda, como é o caso do SUS”, avaliou a pasta.
Os cinco procedimentos incorporados no novo protocolo são: inibidores das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4 e 6; trastuzumab entansina; supressão ovariana medicamentosa e hormonioterapia parenteral; fator de estimulador de colônia para suporte em esquema de dose densa; e ampliação da neoadjuvância para estádios I a III.
“Com o novo PCDT, o tratamento do câncer de mama passa a ter parâmetros de padronização acessíveis a todas as pessoas que necessitam. É garantia de um diagnóstico oportuno, uniformidade e eficiência no tratamento, acesso igualitário a novos medicamentos e profissionais qualificados para atendimento”, destacou o ministério.
Ainda de acordo com a pasta e em razão da importância do diagnóstico precoce, a linha de cuidado do paciente com câncer de mama passa a ser totalmente integrada dentro do Programa Mais Acesso a Especialistas.
“A partir de agora, fica instituído o Protocolo de Acesso às Ofertas de Cuidado Integrado (OCI) na Atenção Especializada em Oncologia”.
Cada OCI envolve um conjunto de procedimentos inerentes a uma etapa da linha de cuidado para um agravo específico. Exemplo: OCI – Diagnóstico de Câncer de Mama: consulta com o mastologista + mamografia bilateral diagnóstica + ultrassonografia de mama + punção aspirativa com agulha fina + histopatológico + busca ativa da paciente para garantir a realização dos exames + consulta de retorno para o mastologista + contato com a equipe de atenção básica para garantir a continuidade do cuidado.
“O objetivo é melhorar o acesso a diagnósticos e consultas, com fila única, da atenção primária à atenção especializada, utilização da saúde digital, integração dos serviços e nova lógica de financiamento, com foco na resolução do problema de saúde. O prazo que antes era de um ano e seis meses, em média, para início do tratamento, passando por várias filas até completar o ciclo de cuidado, agora será de 30 dias para diagnóstico do câncer.”
Entenda
Dados do ministério mostram que o câncer de mama é o tipo mais incidente e a primeira causa de morte por câncer em mulheres em todas as regiões do país.
Ainda segundo a pasta, evidências científicas apontam que 15% dos pacientes atrasam o início do tratamento entre 30 e 60 dias, o que representa aumento de 6% a 8% na mortalidade. Cerca de 35% das pessoas atrasam o início do tratamento mais do que 60 dias, representando 12% a 16% de aumento na mortalidade na fila.
Até então, as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) que norteavam o cuidado com o câncer de mama não se restringiam às tecnologias incorporadas no SUS. A padronização das alternativas de diagnóstico, tratamento e acompanhamento das pessoas com a doença garante a orientação de profissionais do SUS e um norte de atendimento de qualidade para pacientes.
“Quando um tratamento não está incorporado ao SUS e é demandado via judicial, se dá o nome de judicialização. Por meio desse processo, é concedido o direito a medicamentos que beneficiam indivíduos de maneira desigual, o que cria desafios para sustentabilidade financeira do SUS, gerando deslocamento de grandes recursos destinados a políticas amplas para acesso individual”, avaliou o ministério.
“Por outro lado, no processo de incorporação de medicamentos no SUS, o governo federal garante um ciclo integral de cuidado: além do direito a medicamentos com eficácia comprovada garantido a todos os cidadãos, são criadas diretrizes e linhas de cuidado para a assistência dos pacientes. Isso promove melhoria em toda a jornada de acesso à saúde, desde o diagnóstico até o monitoramento dos resultados.”
*Gláucia Lima
05 dezembro 2024
Governo do RN anuncia concurso simplificado com 262 vagas; confira
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) anuncia o Processo Seletivo Simplificado 01/2024, com 262 vagas disponíveis para profissionais da saúde e segurança do trabalho. A iniciativa visa manter a recomposição de pessoal enquanto o novo concurso público da SESAP é preparado. Segundo a secretaria, o edital e o cronograma de inscrições serão divulgados em breve.
As vagas contemplam áreas essenciais como a manutenção de leitos, com destaque para a reabertura do 2º andar do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), leitos vasculares do Hospital Geral João Machado (HGJM), ambulâncias do SAMU, além da segurança e saúde do trabalhador.
As oportunidades são para os seguintes cargos: 118 enfermeiros, 91 técnicos de enfermagem, 17 médicos do trabalho, 17 técnicos de segurança do trabalho, 7 engenheiros de segurança do trabalho, 4 fisioterapeutas, 4 fonoaudiólogos e 4 terapeutas ocupacionais e cadastro de reserva para assistente técnico em saúde, técnico em informática, técnico em laboratório, técnico em anatomia e necropsia, técnico em farmácia, técnico em nutrição e dietética, técnico em radiologia, arquiteto, assistente social, biomédico, engenheiro biomédico, farmacêutico, nutricionista e psicólogo.
O processo seletivo será totalmente on-line e gratuito, realizado através do sistema de seleção disponível no site https://selecao.saude.rn.gov.br/. A seleção será baseada na análise de currículo, com pontuação para escolaridade e tempo de experiência profissional.
Essa ação visa garantir a continuidade dos serviços essenciais e fortalecer as equipes de saúde e segurança, especialmente em um momento de expansão das instalações e estrutura da SESAP.
As vagas contemplam áreas essenciais como a manutenção de leitos, com destaque para a reabertura do 2º andar do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), leitos vasculares do Hospital Geral João Machado (HGJM), ambulâncias do SAMU, além da segurança e saúde do trabalhador.
As oportunidades são para os seguintes cargos: 118 enfermeiros, 91 técnicos de enfermagem, 17 médicos do trabalho, 17 técnicos de segurança do trabalho, 7 engenheiros de segurança do trabalho, 4 fisioterapeutas, 4 fonoaudiólogos e 4 terapeutas ocupacionais e cadastro de reserva para assistente técnico em saúde, técnico em informática, técnico em laboratório, técnico em anatomia e necropsia, técnico em farmácia, técnico em nutrição e dietética, técnico em radiologia, arquiteto, assistente social, biomédico, engenheiro biomédico, farmacêutico, nutricionista e psicólogo.
O processo seletivo será totalmente on-line e gratuito, realizado através do sistema de seleção disponível no site https://selecao.saude.rn.gov.br/. A seleção será baseada na análise de currículo, com pontuação para escolaridade e tempo de experiência profissional.
Essa ação visa garantir a continuidade dos serviços essenciais e fortalecer as equipes de saúde e segurança, especialmente em um momento de expansão das instalações e estrutura da SESAP.
*Portal Tropical
04 dezembro 2024
Como o governo do RN pretende desafogar o Hospital Walfredo Gurgel
A governadora Fátima Bezerra anunciou a abertura do novo serviço de ortopedia de baixa e média complexidade para a Região Metropolitana de Natal, com foco na descentralização do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. O serviço ortopédico será ofertado pelo Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba, a partir de janeiro de 2025.
Segundo ela, o custeio mensal do serviço, estimado em R$ 900 mil, será feito pelo Ministério da Saúde, que fará o incremento de financiamento nos serviços de Média e Alta Complexidade (MAC). De acordo com a gestão, o recurso foi assegurado após apresentação do projeto à ministra Nísia Trindade, em Brasília, na semana passada.
“Asseguramos o compromisso de repasse de R$ 900 mil mensais para o custeio do serviço de baixa e média complexidade em ortopedia. Esse aporte representa um marco inédito para o SUS (Sistema Único de Saúde) no Rio Grande do Norte, sendo uma ação concreta de cooperação federativa”, disse Fátima Bezerra.
O governo destacou que o Hospital Regional Alfredo Mesquita vai passar por adaptações estruturais para receber o serviço ortopédico, que contará com uma entrada independente. A gestão classificou a unidade como "consolidada como maternidade de risco habitual e referência em cirurgias eletivas".
“Após análises em outras unidades hospitalares da Região Metropolitana, o Hospital Regional Alfredo Mesquita foi o espaço mais adequado para abrigar o novo serviço. Dessa forma, o atendimento ortopédico será instalado na unidade, com o apoio financeiro do governo federal”, reforçou a governadora.
A gestão do serviço será feita pelo Consórcio Interfederativo em Saúde, inspirado no modelo do Consórcio do Seridó. O objetivo é abranger a demanda dos municípios que mais encaminham internações em baixa complexidade ao Hospital Walfredo Gurgel: Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim.
Segundo a secretária de Saúde Pública, Lyane Ramalho, todos os pacientes que não estão relacionados com o perfil do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel — especializado em alta complexidade ortopédica — serão encaminhados, via regulação, para a nova unidade.
“Todas as pessoas que sofrerem pequenos traumas, como em braços ou pernas, que não envolvam pescoço ou crânio, por exemplo, serão encaminhadas ao hospital de Macaíba”, disse Ramalho.
A nova estrutura, ressaltou a secretária, não reduzirá a atual estrutura do Alfredo Mesquita, que é especializado em atendimento obstétrico. A unidade hospitalar vai receber oito leitos clínicos, sala de cirurgia, sala de gesso (imobilização) e uma recepção adequada.
“Dessa forma, o hospital estará apto a atender os municípios e os pacientes de maneira acolhedora e confortável, oferecendo à população do Rio Grande do Norte a possibilidade de utilizar os serviços de acordo com o perfil previsto para a unidade”, explicou a secretária.
Novos leitos
Além disso, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) iniciou nesta terça-feira a entrega de 16 leitos para o Hospital Walfredo Gurgel. Os novos leitos passam a receber pacientes já nesta semana. Outros 23 leitos serão abertos até o próximo dia 6 de dezembro.
As novas vagas hospitalares, pontuou Fátima Bezerra, integram o plano de contingência elaborado para minimizar a superlotação da maior unidade hospitalar do estado. “Com estes 39 leitos, a expectativa é desafogar o Walfredo Gurgel”, disse.
Segundo ela, o custeio mensal do serviço, estimado em R$ 900 mil, será feito pelo Ministério da Saúde, que fará o incremento de financiamento nos serviços de Média e Alta Complexidade (MAC). De acordo com a gestão, o recurso foi assegurado após apresentação do projeto à ministra Nísia Trindade, em Brasília, na semana passada.
“Asseguramos o compromisso de repasse de R$ 900 mil mensais para o custeio do serviço de baixa e média complexidade em ortopedia. Esse aporte representa um marco inédito para o SUS (Sistema Único de Saúde) no Rio Grande do Norte, sendo uma ação concreta de cooperação federativa”, disse Fátima Bezerra.
O governo destacou que o Hospital Regional Alfredo Mesquita vai passar por adaptações estruturais para receber o serviço ortopédico, que contará com uma entrada independente. A gestão classificou a unidade como "consolidada como maternidade de risco habitual e referência em cirurgias eletivas".
“Após análises em outras unidades hospitalares da Região Metropolitana, o Hospital Regional Alfredo Mesquita foi o espaço mais adequado para abrigar o novo serviço. Dessa forma, o atendimento ortopédico será instalado na unidade, com o apoio financeiro do governo federal”, reforçou a governadora.
A gestão do serviço será feita pelo Consórcio Interfederativo em Saúde, inspirado no modelo do Consórcio do Seridó. O objetivo é abranger a demanda dos municípios que mais encaminham internações em baixa complexidade ao Hospital Walfredo Gurgel: Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, São José de Mipibu, Parnamirim e Ceará-Mirim.
Segundo a secretária de Saúde Pública, Lyane Ramalho, todos os pacientes que não estão relacionados com o perfil do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel — especializado em alta complexidade ortopédica — serão encaminhados, via regulação, para a nova unidade.
“Todas as pessoas que sofrerem pequenos traumas, como em braços ou pernas, que não envolvam pescoço ou crânio, por exemplo, serão encaminhadas ao hospital de Macaíba”, disse Ramalho.
A nova estrutura, ressaltou a secretária, não reduzirá a atual estrutura do Alfredo Mesquita, que é especializado em atendimento obstétrico. A unidade hospitalar vai receber oito leitos clínicos, sala de cirurgia, sala de gesso (imobilização) e uma recepção adequada.
“Dessa forma, o hospital estará apto a atender os municípios e os pacientes de maneira acolhedora e confortável, oferecendo à população do Rio Grande do Norte a possibilidade de utilizar os serviços de acordo com o perfil previsto para a unidade”, explicou a secretária.
Novos leitos
Além disso, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) iniciou nesta terça-feira a entrega de 16 leitos para o Hospital Walfredo Gurgel. Os novos leitos passam a receber pacientes já nesta semana. Outros 23 leitos serão abertos até o próximo dia 6 de dezembro.
As novas vagas hospitalares, pontuou Fátima Bezerra, integram o plano de contingência elaborado para minimizar a superlotação da maior unidade hospitalar do estado. “Com estes 39 leitos, a expectativa é desafogar o Walfredo Gurgel”, disse.
30 novembro 2024
Samu ganha ambulâncias com novo sistema para facilitar comunicação
O Governo do Estado transferiu, na manhã desta sexta-feira, 29, em solenidade realizada no Centro Administrativo, 12 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do RN.
Os veículos, equipados com um moderno sistema de comunicação, atuarão em novos municípios potiguares: Currais Novos, Caicó, Parelhas, Santa Cruz, Assu, Touros, Nova Cruz, Goianinha e Pau dos Ferros. Representantes das cidades contempladas foram presentes na solenidade.
Além de atualizar a frota do Samu, as ambulâncias apresentam o sistema tetradigital (rádio digital), que irá otimizar a comunicação e agilizar os serviços de atendimentos móveis de urgência sem interferências. Após o Acre, o Rio Grande do Norte será o 2º estado do Brasil a utilizar esse sistema. O Governo do Estado investiu R$ 641.136,00, incluindo a aquisição de 65 rádios portáteis para utilização de profissionais de saúde durante as ocorrências.
“A entrega dessas 12 novas ambulâncias é um passo importante em meio aos desafios que enfrentamos, fruto de décadas de negligência acumulada e de uma conjuntura que exige coragem, responsabilidade e compromisso político”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.
Para a implantação da rádio tetradigital, o Samu contou com a parceria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que cedeu e instalou 23 antenas ao redor do Rio Grande do Norte. Antes, o sistema de rádio era totalmente analógico e não atingia grandes coberturas.
O sistema tetradigital irá melhorar a comunicação entre as equipes do Samu e a central de regulação, otimizando o serviço, permitindo gravação de conversas das equipes, rastreamento, entre outras vantagens.
Os veículos, equipados com um moderno sistema de comunicação, atuarão em novos municípios potiguares: Currais Novos, Caicó, Parelhas, Santa Cruz, Assu, Touros, Nova Cruz, Goianinha e Pau dos Ferros. Representantes das cidades contempladas foram presentes na solenidade.
Além de atualizar a frota do Samu, as ambulâncias apresentam o sistema tetradigital (rádio digital), que irá otimizar a comunicação e agilizar os serviços de atendimentos móveis de urgência sem interferências. Após o Acre, o Rio Grande do Norte será o 2º estado do Brasil a utilizar esse sistema. O Governo do Estado investiu R$ 641.136,00, incluindo a aquisição de 65 rádios portáteis para utilização de profissionais de saúde durante as ocorrências.
“A entrega dessas 12 novas ambulâncias é um passo importante em meio aos desafios que enfrentamos, fruto de décadas de negligência acumulada e de uma conjuntura que exige coragem, responsabilidade e compromisso político”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.
Para a implantação da rádio tetradigital, o Samu contou com a parceria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que cedeu e instalou 23 antenas ao redor do Rio Grande do Norte. Antes, o sistema de rádio era totalmente analógico e não atingia grandes coberturas.
O sistema tetradigital irá melhorar a comunicação entre as equipes do Samu e a central de regulação, otimizando o serviço, permitindo gravação de conversas das equipes, rastreamento, entre outras vantagens.
27 novembro 2024
Saúde antecipa entrega de insulina para garantir abastecimento no SUS
O Ministério da Saúde fechou acordo nesta terça-feira (26/11) para antecipar entrega de nova remessa de 1,8 milhão de unidades de insulina até o fim dezembro e garantir o abastecimento no SUS . O reforço dos estoques permite a continuidade do tratamento de todos os pacientes atendidos pela rede pública de saúde.
O acordo foi fechado durante reunião da ministra da Saúde, Nísia Trindade, com a gerente geral da Novo Nordisk no Brasil, Isabella Wanderley. Com isso, 93% do volume contratado de canetas de insulina serão entregues até dezembro enquanto a previsão inicial era de 50% este ano. “Essa antecipação é importante para atender a todas as pessoas que precisam de insulinas para o tratamento de diabetes”, destacou a ministra. “É motivo de orgulho sabermos que a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% do fornecimento mundial”, complementou.
A insulina a ser entregue pela Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de 2.000 funcionários.
“Temos um imenso orgulho de sermos, há mais de cinco anos, fornecedores e parceiros do Sistema Único de Saúde , um dos maiores e mais bem reconhecidos do mundo ao garantir acesso a um medicamento tão importante como a insulina”, afirma Isabella. “Nosso esforço em conseguirmos atender esta antecipação é sinal de nosso compromisso com o País”, completa.
SUS garante oferta ininterrupta de insulina para a população
O Ministério da Saúde mantém aquisições regulares para oferta de insulina no SUS, garantindo o abastecimento ininterrupto desse medicamento. Até outubro deste ano, já foram distribuídas 49,9 milhões de unidades de insulinas NPH e 10,7 milhões de insulinas regular (frascos e canetas) para todo o país, atendendo a demanda de estados e municípios.
Atualmente, há uma situação mundial de restrição da oferta de insulina. O Ministério da Saúde atuou para que essa situação fosse superada. Devido a capacidade do SUS e empenho do Governo Federal foi possível garantir o abastecimento da insulina no SUS.
Todo cidadão ou cidadã que tiver indicação do uso da insulina, e dificuldade de acessar o medicamento nas farmácias privadas, inclusive por meio do programa Farmácia Popular , deve se dirigir até uma Unidade Básica de Saúde.
O acordo foi fechado durante reunião da ministra da Saúde, Nísia Trindade, com a gerente geral da Novo Nordisk no Brasil, Isabella Wanderley. Com isso, 93% do volume contratado de canetas de insulina serão entregues até dezembro enquanto a previsão inicial era de 50% este ano. “Essa antecipação é importante para atender a todas as pessoas que precisam de insulinas para o tratamento de diabetes”, destacou a ministra. “É motivo de orgulho sabermos que a produção da empresa no Brasil é responsável por 15% do fornecimento mundial”, complementou.
A insulina a ser entregue pela Novo Nordisk é produzida em planta localizada em Montes Claros (MG), reconhecida como a maior fábrica de insulinas do Brasil e da América Latina, com cerca de 2.000 funcionários.
“Temos um imenso orgulho de sermos, há mais de cinco anos, fornecedores e parceiros do Sistema Único de Saúde , um dos maiores e mais bem reconhecidos do mundo ao garantir acesso a um medicamento tão importante como a insulina”, afirma Isabella. “Nosso esforço em conseguirmos atender esta antecipação é sinal de nosso compromisso com o País”, completa.
SUS garante oferta ininterrupta de insulina para a população
O Ministério da Saúde mantém aquisições regulares para oferta de insulina no SUS, garantindo o abastecimento ininterrupto desse medicamento. Até outubro deste ano, já foram distribuídas 49,9 milhões de unidades de insulinas NPH e 10,7 milhões de insulinas regular (frascos e canetas) para todo o país, atendendo a demanda de estados e municípios.
Atualmente, há uma situação mundial de restrição da oferta de insulina. O Ministério da Saúde atuou para que essa situação fosse superada. Devido a capacidade do SUS e empenho do Governo Federal foi possível garantir o abastecimento da insulina no SUS.
Todo cidadão ou cidadã que tiver indicação do uso da insulina, e dificuldade de acessar o medicamento nas farmácias privadas, inclusive por meio do programa Farmácia Popular , deve se dirigir até uma Unidade Básica de Saúde.
18 novembro 2024
Câncer de estômago é a segunda principal causa de morte por câncer na Grande Natal
O câncer de estômago ocupa o segundo lugar entre as principais causas de morte por câncer na Grande Natal, segundo dados do DATASUS. No Rio Grande do Norte, é o sétimo tipo de câncer mais incidente.
De acordo com o Ministério da Saúde, fatores como alimentação rica em sal e alimentos defumados, tabagismo e infecção pela bactéria H. pylori aumentam os riscos. Predisposições genéticas e condições como pólipos estomacais também influenciam o desenvolvimento da doença.
Sintomas iniciais, como fadiga e desconforto abdominal, podem retardar o diagnóstico. A endoscopia é o exame principal para identificar lesões e realizar biópsias, enquanto tratamentos variam entre cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, fatores como alimentação rica em sal e alimentos defumados, tabagismo e infecção pela bactéria H. pylori aumentam os riscos. Predisposições genéticas e condições como pólipos estomacais também influenciam o desenvolvimento da doença.
Sintomas iniciais, como fadiga e desconforto abdominal, podem retardar o diagnóstico. A endoscopia é o exame principal para identificar lesões e realizar biópsias, enquanto tratamentos variam entre cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença.
*Jair Sampaio
12 novembro 2024
Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo, perdido em 2019
O Brasil recuperou o certificado de país livre do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), que havia sido perdido em 2019. O anúncio será feito pelo diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, em evento na sede da entidade, em Brasília, junto à ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira.
O presidente da Câmara Técnica do Brasil de Verificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita, Renato Kfouri, destaca que a recertificação é resultado de um conjunto de esforços para ampliar a vacinação e impedir a disseminação de novos casos:
Para mantermos o país certificado como livre de circulação do sarampo são vários fatores que precisamos cumprir que envolvem a cobertura vacinal, a vigilância de casos suspeitos, ações para impedir a transmissão. Conseguimos cumprir todos eles para garantir que não temos mais casos locais da doença. Foi um esforço grande, especialmente num país como o nosso, com tantas diferenças e desigualdades.
O certificado havia sido concedido ao Brasil em 2016 e, nos dois anos seguintes, o país permaneceu sem registrar novos casos de sarampo. Em 2018, no entanto, o vírus voltou a circular e provocar surtos. Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, na época a cobertura com as duas doses da tríplice viral, imunizante que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, estava pelo quarto ano seguido abaixo de 80% – distante dos 95% preconizados pela pasta.
Em 2019, os casos da doença explodiram, chegando a cerca de 21 mil no ano. Devido aos novos surtos e à circulação da mesma versão do patógeno por mais de um ano, o Brasil perdeu a certificação recebida três anos antes.
Perdemos porque entraram casos no país que encontraram uma população não vacinada, e o vírus voltou a circular. Tivemos cerca de 40 mil casos em três anos, 2018, 2019 e 2020. O mundo não está livre do sarampo, só a Europa neste ano registrou mais de 30 mil casos. Então temos que fazer nossa lição de casa, que é manter alta a cobertura vacinal e fazer a vigilância epidemiológica, para eliminá-lo aqui — diz Kfouri, que é também vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Desde 2022, não há mais novos diagnósticos de sarampo que tenham sido contraídos dentro do Brasil – todos os registros foram de indivíduos que vieram do exterior. O último caso local foi confirmado em 5 junho daquele ano, no Amapá. Neste ano, por exemplo, foram registrados quatro casos, mas todos de pessoas que retornaram de outros países.
— Os casos eventuais que aconteceram nesse ano, e que vão continuar acontecendo, são importados e não estão gerando casos secundários locais, ou seja, a vigilância estava atenta, a detecção foi precoce e conseguimos impedir uma cadeia de transmissão — explica o especialista.
Em 2023, o Brasil obteve a elevação de status de “país endêmico” para “país pendente de reverificação” da doença, um primeiro passo. Neste ano, começou as tratativas para recuperar o certificado. Depois de diversas reuniões e visitas técnicas da Opas, o status foi concedido novamente ao país.
O presidente da Câmara Técnica do Brasil de Verificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita, Renato Kfouri, destaca que a recertificação é resultado de um conjunto de esforços para ampliar a vacinação e impedir a disseminação de novos casos:
Para mantermos o país certificado como livre de circulação do sarampo são vários fatores que precisamos cumprir que envolvem a cobertura vacinal, a vigilância de casos suspeitos, ações para impedir a transmissão. Conseguimos cumprir todos eles para garantir que não temos mais casos locais da doença. Foi um esforço grande, especialmente num país como o nosso, com tantas diferenças e desigualdades.
O certificado havia sido concedido ao Brasil em 2016 e, nos dois anos seguintes, o país permaneceu sem registrar novos casos de sarampo. Em 2018, no entanto, o vírus voltou a circular e provocar surtos. Segundo dados do DataSUS, do Ministério da Saúde, na época a cobertura com as duas doses da tríplice viral, imunizante que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, estava pelo quarto ano seguido abaixo de 80% – distante dos 95% preconizados pela pasta.
Em 2019, os casos da doença explodiram, chegando a cerca de 21 mil no ano. Devido aos novos surtos e à circulação da mesma versão do patógeno por mais de um ano, o Brasil perdeu a certificação recebida três anos antes.
Perdemos porque entraram casos no país que encontraram uma população não vacinada, e o vírus voltou a circular. Tivemos cerca de 40 mil casos em três anos, 2018, 2019 e 2020. O mundo não está livre do sarampo, só a Europa neste ano registrou mais de 30 mil casos. Então temos que fazer nossa lição de casa, que é manter alta a cobertura vacinal e fazer a vigilância epidemiológica, para eliminá-lo aqui — diz Kfouri, que é também vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Desde 2022, não há mais novos diagnósticos de sarampo que tenham sido contraídos dentro do Brasil – todos os registros foram de indivíduos que vieram do exterior. O último caso local foi confirmado em 5 junho daquele ano, no Amapá. Neste ano, por exemplo, foram registrados quatro casos, mas todos de pessoas que retornaram de outros países.
— Os casos eventuais que aconteceram nesse ano, e que vão continuar acontecendo, são importados e não estão gerando casos secundários locais, ou seja, a vigilância estava atenta, a detecção foi precoce e conseguimos impedir uma cadeia de transmissão — explica o especialista.
Em 2023, o Brasil obteve a elevação de status de “país endêmico” para “país pendente de reverificação” da doença, um primeiro passo. Neste ano, começou as tratativas para recuperar o certificado. Depois de diversas reuniões e visitas técnicas da Opas, o status foi concedido novamente ao país.
*O Globo
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