É o que pontua a Nota Técnica que analisa o cenário das relações comerciais internacionais potiguar divulgada pela Secretaria de Desenvolvimento, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação nesta sexta-feira (05).
Com base nos dados mais recentes divulgados pela plataforma Comex Stat, a Equipe Técnica da SEDEC mostrou que o RN passou a exportar em 2025 para: Geórgia, Mauritânia, Serra Leoa, Haiti, Cabo Verde, Ilhas Turcas e Caicos, Guiana, Ucrânia, Bangladesh, Suécia e Burundi, fortalecendo sua presença em regiões onde ainda tinha participação limitada e consolidando novas rotas comerciais. Dentre esses destinos, destaca-se a Geórgia, que surge como o principal novo parceiro comercial, movimentando US$ 4,8 milhões, impulsionados sobretudo pela exportação de outros açúcares de cana.
O resultado evidencia a capacidade do setor sucroenergético potiguar de alcançar mercados não tradicionais e competir em novos polos de consumo.
Entre os produtos exportados, foram: açúcares, caramelos e derivados; têxteis; frutas frescas ou processadas; querosene de aviação; peixes congelados, exceto filés; calçados de borracha ou plástico; outros sacos para embalagem; resíduos e outras ligas de aço; e, outras preparações capilares.
Na divisão continental dos novos mercados, a Nota Técnica assim apresenta: 1) África; 2) Europa; 3) América do Norte; 4) América do Sul e 5) Ásia. A aproximação do Rio Grande do Norte ao continente africano obedece ao movimento nacional capitaneado pelo Governo Federal por meio da política externa e da dinâmica comercial brasileira.
Nos últimos anos, o Brasil intensificou sua estratégia de aproximação econômica com o continente africano, impulsionada pela crescente demanda africana por commodities agrícolas como açúcar, milho e carnes e pelo avanço de um mercado consumidor em expansão.
Iniciativas governamentais, lideradas pela ApexBrasil, pelo Ministério da Agricultura (MAPA) e pelo Itamaraty (MRE), como a abertura de novos mercados, missões empresariais e ações de fortalecimento das relações diplomáticas e comerciais, também têm contribuído para ampliar a presença brasileira na África.
*Saulo Vale

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