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17 agosto 2023

Hacker Delgatti chama Sergio Moro de ‘criminoso contumaz’ e é xingado por senador de ‘bandido’

O hacker Walter Delgatti Neto e o senador Sergio Moro (União-PR) bateram boca na sessão desta quinta-feira (17) da CPI dos Atos Golpistas. O hacker, que prestava depoimento, chamou Moro de “criminoso contumaz” e, em resposta, foi chamado pelo ex-juiz de “bandido”.

Delgatti Neto ficou conhecido como o hacker da “Vaza Jato”, em 2019, quando invadiu dispositivos eletrônicos e vazou mensagens atribuídas ao então ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro, a integrantes da força-tarefa da Lava Jato e outras autoridades.

Na sessão desta quinta, o clima entre os dois foi de embate. Moro citou condenação de Delgatti pelo crime de estelionato, relacionado a golpes que teriam sido cometidos em Araraquara (SP), e perguntou ao hacker quantas vítimas ele teria prejudicado. Delgatti respondeu:

“Relembrando que eu fui vítima de uma perseguição em Araraquara, inclusive, equiparada à perseguição que vossa excelência fez com o presidente Lula e integrantes do PT”.

Na sequência, Delgatti disse que leu conversas do ex-juiz da Lava Jato em aplicativos de mensagem. “Li a parte privada e posso dizer que o senhor é um criminoso contumaz, cometeu diversas irregularidades e crimes”.

Moro, então, pediu ao vice-presidente da CPI, senador Cid Gomes (PDT-CE), que exercia a presidência da comissão, que advertisse Delgatti, dizendo que o depoente não podia caluniar um senador na CPI.

“Bandido aqui, desculpe senhor Walter, que foi preso é o senhor. O senhor foi condenado. O senhor é inocente como o presidente Lula, então?”, indagou o senador.

“O senhor não foi preso porque recorreu à prerrogativa de foro por função”, retrucou o hacker.

O senador Cid Gomes (PDT-CE), que presidia a sessão, pediu que Moro e o depoente se respeitassem, e a reunião prosseguiu.

*Portal 98FM

23 junho 2023

BRASÍLIA: [VÍDEO] Deputado diz que terrorista que silenciou na CPI, vai continuar calado na cadeia

O ex-gerente de posto que está preso por tentar explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília no final do governo Bolsonaro, preferiu ficar calado na CPI dos Atos Antidemocráticos nests quinta-feira (22).
Das perguntas que não quiseram calar, sempre o questionamento sobre quem pagou para ele cometer o crime que poderia ter tirado a vida de muita gente.
O deputado Duarte Júnior, do PSB do Rio de Janeiro, lembrou que o terrorista presidiário George Washington Oliveira tentou evitar a prisão postando uma foto com um filho deficiente.

07 julho 2022

Senado empurra CPI do MEC para depois das eleições para candidatos não perderem votos de evangélicos e Jean Paul critica decisão que blinda ilegalidades

Palhaçada do Senado só querer investigar a roubalheira ‘abençoada’ por pastores, à frente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, só depois das eleições.
Impressão minha ou é loby descarado dos evangélicos no Congresso para não atrapalhar candidaturas?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estava indo até bem, mas parece ter “liralizado” de vez, adotando postura que combina mais com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que pede bênção ao presidente Bolsonaro todos os dias.
Líder da Minoria no Senado, o senador Jean Paul criticou a decisão e disse que, agindo assim, o Senado estará ‘blindando’ os períodos eleitorais permitindo que qualquer coisa seja feita sem risco de investigação que venha a atrapalhar uma eleição.
Ficou bem na cara mesmo que os senadores não querem cortar o mal pela raiz.
Seria muito candidato perdendo voto de evangélico.
E o Brasil que se exploda.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

27 abril 2020

Moro deve falar à CPI das Fake News assim que for chamado, e Planalto monitora STF

Moro durante a entrevista coletiva em que anunciou a saída do Ministério da Justiça, na sexta-feira (25) — Foto: Reprodução/GloboNews
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro deve falar à CPI da Fake News assim que for chamado pelos parlamentares.
Fontes ouvidas pelo blog têm repetido que o depoimento do ex-ministro será importante para aprofundar a interferência política do presidente Bolsonaro na Polícia Federal, acusação feita por Moro durante entrevista coletiva em que anunciou sua demissão, na sexta-feira (24).
A quem pergunta se Moro comparecerá à CPI, o ex-ministro repete que a ida não depende dele. Ele pode ser convidado ou convocado pela comissão.
A expectativa de parlamentares é que Moro vá, atendendo a convite, e tenha munição para além das mensagens apresentadas na última sexta-feira, que apontariam a insistência do presidente na troca da PF com o objetivo final de blindar sua família de investigações.
As atividades da CPI das Fake News, assim como as de outras comissões do Congresso, estão suspensas por conta da pandemia. Os trabalhos deveriam ter sido encerrados em 13 de abril mas foram prorrogados por mais 180 dias – que passam a ser contados depois que os trabalhos forem retomados –, numa derrota imposta pelo Congresso a Bolsonaro.
Os integrantes da comissão articulam para retomar os trabalhos o mais rápido possível, e vão apelar ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, para que isso ocorra.
O Palácio do Planalto acompanha as movimentações de Moro: teme a repercussão de uma ida do ex-ministro à CPI das Fake News combinada com o que Moro pode entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que está sob relatoria do ministro Celso de Mello.

'Arrebentar' com a PF
Antes de deixar o governo, Moro repetia a aliados que, se deixasse o governo, Bolsonaro iria “arrebentar” com a Polícia Federal.
Para a Polícia Federal e para o Ministério da Justiça, Bolsonaro escolheu nomes do círculo pessoal e ligados à família Bolsonaro: Alexandre Ramagem (PF) e Jorge Oliveira (Justiça). As nomeações, entretanto, ainda não ocorreram.
A escolha de Bolsonaro foi tomada com base em consultas familiares e de advogados, como o advogado Frederick Wassef, que defende Flavio Bolsonaro na investigação envolvendo o esquema de rachadinhas.
No domingo, Wassef esteve no Palácio da Alvorada, com Flavio, em meio às negociações para definir o futuro chefe do Ministério da Justiça.
Procurado pelo blog, Wassef disse que foi ao encontro do presidente para tratar de questões jurídicas, já que defende Bolsonaro também – e que foi “mera coincidência” ter ido ao Palácio no domingo.
A ala militar do governo foi contra a escolha de Jorge porque queria um jurista renomado. Mas foi, novamente, vencida: assim como não conseguiu demover Bolsonaro de demitir Valeixo, não conseguiu emplacar um nome fora do círculo pessoal do presidente para a Justiça. Para a vaga de Jorge Oliveira, está cotado o Almirante Flavio Rocha, hoje na Secretaria de Assuntos Estratégicos.


*Por Andréia Sadi - G1