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31 maio 2020

APODI-RN: SAIU MAIS UM BOLETIM DO NOVO CORONAVÍRUS

Saiu mais um Boletim sobre o novo Coronavírus (COVID-19) em Apodi.
Até esse domingo (31), são 1.124 notificações, sendo 26 suspeitos que ainda estão aguardando o resultado do exame (2,3%), 786 descartados (69,9%), e 312 confirmados (27,8%).
Dos pacientes confirmados 191 estão curados (61,3%), 114 em tratamento (36,5%) e tivemos 7 óbitos (2,2%).
O aumento de notificados é devido a quantidade de exames que o município adquiriu e está usando, essa semana foram realizamos 324 exames. Hoje foi feito 17 exames e liberado 3 resultados.

EX-SECRETÁRIO DA PREFEITURA DE MOSSORÓ UBIRACY ASSUNÇÃO MORRE EM NATAL-RN

Morreu na manhã deste domingo, vítima de um infarto, o ex-secretário de tributação da Prefeitura de Mossoró, Ubiracy Assunção.
Ele era auditor fiscal do tesouro estadual aposentado e exerceu o cargo de secretário de tributação em Mossoró nos governos de Rosalba Ciarlini e Fafá Rosado, ficando na função entre 2001 e 2012. “Gostávamos muito dele, o que é algo raro um secretário ser unanimidade entre os auditores”, afirma Hugnelson Vieira, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais de Mossoró.
Ubiracy estava exercendo a função de secretário adjunto no Município de Natal.
O velório está previsto para começar a partir das 16h no Morada da Paz, em Natal, e o sepultamento ocorrerá amanhã, dia 1º de junho, às 17h, no Cemitério do Alecrim, em Natal.
As entidades sindicais ligadas ao setor fiscal em nível de Mossoró e Rio Grande do Norte emitiram notas de pesar. Confira:
NOTA SINDFERN
A diretoria do SINDIFERN cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento do colega aposentado ANTÔNIO UBIRACY DE ASSUNÇÃO, ocorrido hoje pela manhã em sua residência.
Ex-diretor das Unidades de Caicó e Currais Novos e ex-Corregedor Geral do Fisco, Ubiracy era bastante estimado pelos colegas de trabalho. Atuou também como Secretário de Tributação de Mossoró e atualmente era o Secretário-adjunto de Tributação de Natal.
O velório será realizado a partir das 16h00 de hoje no Morada da Paz da Avenida São José, em Natal, e o sepultamento ocorrerá nesta segunda-feira, dia 1º de junho, às 17h00, no Cemitério do Alecrim, em Natal.
À família enlutada, colegas e amigos de Ubiracy apresentamos as nossas condolências e orações pelo seu descanso ao lado do Pai.
A DIRETORIA
NOTA SINDAF
Com profundo pesar e muita tristeza tomamos conhecimento do falecimento do auditor fiscal do Tesouro Estadual, aposentado, Antônio Ubiraci de Assunção, ocorrido neste domingo, 31 de maio de 2020, em Natal.

*Bruno Barreto/Passando na Hora 

MOSSORÓ-RN: HISTÓRIA DE LUTA E SUPERAÇÃO DE ENFERMEIRA DO SAMU QUE VENCEU A COVID-19

É algo muito divino. Eu não sei explicar. Não se explica Deus”. A frase é da funcionária pública, Ana Andreia, que é enfermeira do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Central de Regulação do Município de Mossoró no Rio Grande do Norte.
Ela, que conversou com o blog alguns dias atrás, foi uma das primeiras pacientes de Mossoró a apresentar quadro grave de Covid-19. Longe de ser uma razão para minimizar o isolamento social ou a gravidade da doença, a notícia traz a reflexão sobre histórias de luta.
Para chegar à classificação de ‘recuperados’, muitos pacientes enfrentaram um tratamento agressivo, solitário e que, mesmo sendo concluído, ainda impõe desafios.
Ana Andreia contou que os primeiros sintomas começaram no dia 15 de março. Dois dias depois o quadro foi se complicando. Como na época os casos de contágio eram mais entre pessoas que viajaram e ela não havia viajado, suspeitou que estivesse com H1N1. Em seis dias o quadro de saúde já havia se agravado e ao mostrar um raio-x a um amigo, ele orientou que ela realizasse uma tomografia. Na noite dessa mesma data, ela procurou um hospital. Lá, foi colocada no oxigênio e já foi informada de que ficaria em isolamento. A tomografia que realizou apontou uma pneumonia intensa, sugestiva para H1N1 e Covid-19.
A enfermeira contou que foi informada que teria que ir para um leito de UTI, mas como, na época, o hospital em que foi atendida ainda não tinha UTI, foi encaminhada para Fortaleza. A família não pôde acompanhá-la, mesmo que a irmã quisesse muito estar presente.
Na capital cearense, Ana Andreia passou dois dias na Unidade de Terapia Intensiva e depois foi para um apartamento, onde ficou isolada. Os resultados dos exames só chegaram até Andreia quando ela já estava internada. Ela não chegou a ser entubada, mas enfrentou a agressividade da doença.
“Foi doloroso, porque era eu sozinha. Até então, era muito incerto. Para a gente foi um boom, porque eu fui a primeira paciente muito grave”, relembrou.
O período foi marcado por reflexões, e medo. Mas a enfermeira conta que tentou trabalhar o psicológico. “Para mim, o maior trauma era a solidão, o isolamento. Mas que deu para trabalhar a parte espiritual, me voltar totalmente para Deus, pedir para me tirar daquilo e eu fui atendida”, disse.
Orações dos amigos e a fé ajudaram durante o tratamento
As orações dos amigos também ajudaram bastante e, durante o período sozinha no hospital Ana Andreia conta que ela, que não era uma pessoa muito religiosa, desenvolveu um vínculo com Deus. “Eu precisava me aproximar de Deus”, disse.
“Isso me fez me aproximar mais de Deus”, reforçou. “Hoje o meu alimento é procurar Deus”, acrescentou.
Durante o tempo de internação, ela também reviu prioridades e disse que está dando mais valor às pequenas coisas. “Eu estava vivendo em função do trabalho e esquecendo a minha vida, a minha saúde”, contou. “Isso fez com que eu reavaliasse tudo. Esse momento de isolamento no hospital eu reavaliei tudo. O perdão, a aproximação da família”, complementou.
Em 3 de abril, Ana Andreia teve sua alta anunciada, sob o compromisso de que daria continuidade à fisioterapia para melhorar a respiração. “É uma alegria imensa você chegar na sua cidade”, lembrou.
Ao chegar em Mossoró, um novo período de isolamento, cumprindo todas as recomendações médicas. Concluído esse período, Ana Andreia retomou o trabalho, mas em outra função, porque o tratamento exigiu muito do organismo. Para se ter uma ideia, 60 dias depois dos primeiros sintomas, quando conversou com o blog, Ana Andreia ainda sentia um pouco de cansaço.
Mas ela contou que, de volta à rotina, o que a deixava triste e com o emocional abalado era o medo que algumas pessoas sentiam de estar na sua presença. Para Ana Andreia, o vírus tanto une as pessoas quanto afasta.
Ana Andreia segue, valorizando os detalhes. “Eu estou tentando viver e curtir a minha casa, coisa que eu não curtia antes”, disse. “Hoje eu estou valorizando o estar dentro de casa e eu estou achando maravilhoso e estou valorizando mais a Deus”, acrescentou.
Isolamento social
A enfermeira também deixa o alerta para que as pessoas cumpram o isolamento social. “Estamos em momento ainda de guerra, meus colegas estão em frente de batalha”, diz ela.

*Bruno Barreto

APÓS OCORRÊNCIA DE HOMICÍDIO NO RN, POLICIAL CIVIL ADOTA CINCO FILHOS DA VÍTIMA

Em 2018, a agente Flaviana Bezerra, da Divisão de Homicídios foi chamada após assassinato de um homem em Parnamirim. Ela acabou adotando duas crianças e três adolescentes, que presenciaram o crime.
Flaviana Bezerra tem 44 anos e trabalha na DHPP da Polícia Civil — Foto: Cedida
5 de agosto de 2018. O que parecia ser mais um dia comum de plantão na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) em Natal acabou se tornando um divisor de águas na vida da policial civil Flaviana Bezerra. Foi neste dia, durante as primeiras investigações de um crime, que, mesmo sem saber, ela começava a adotar seus cinco filhos.
Flaviana lembra com clareza daquele 5 de agosto de 2018. Era domingo e a agente acabara de voltar das férias para o trabalho. "Esse foi um dia muito difícil porque meu pai teve uma suspeita de infarto e por causa disso meu irmão também passou mal. Meus colegas queriam que eu não fosse trabalhar para ficar com ele, mas meu pai melhorou e eu fui para o plantão", conta.
Às 22h, Flaviana e uma equipe da DHPP foram acionadas para uma ocorrência em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. Um homem havia sido assassinado a tiros na frente do neto e de cinco filhos. Eram três crianças, dois adolescentes e um bebê de 11 meses.
"Quando estávamos na cena do crime apareceu uma mulher dizendo que seis crianças estavam chorando por causa do pai numa casa próxima. Fui até eles com minha equipe e eles estavam com medo, diziam que a gente era do Conselho Tutelar e que iria separá-los", conta. As crianças e adolescentes que viram o pai ser assassinado também perderam a mãe, três anos antes, em 2015. Ela morreu durante uma cirurgia.
Nesse momento, Flaviana começava a se tornar mãe, algo que nunca planejou. Ainda na noite do crime, em agosto de 2018, a policial foi até a casa onde as crianças moravam e se impressionou com o que viu. "Tinha muito lixo na casa e não tinha um grão de comida. Eles trabalhavam catando lixo na rua e estavam passando fome", conta.
Comovidos com a situação, os policiais da DHPP levaram as crianças para a casa de uma tia, que não as recebeu muito bem, segundo Flaviana. "Eles também não poderiam ficar lá porque a tia não tinha condições e por outros motivos. Também não podiam ficar na casa onde moravam porque o assassino do pai poderia morar na região", explica.
Dos seis, cinco são irmãos. O mais novo do grupo tinha 11 meses e era filho da mais velha, que tinha 15 à época. Eles permaneceram na casa da tia por algumas semanas. Flaviana escreveu um texto pedindo doações e divulgou no grupo interno de WhatsApp da Polícia Civil. Com o dinheiro arrecado, a agente comprou alimentos e deixou na casa da tia das crianças.
No entanto, o texto que Flaviana havia compartilhado entre os colegas de profissão vazou do grupo da corporação e as doações aumentaram consideravelmente. O recurso arrecadado daria para pagar o aluguel de uma casa para os seis durante um ano. Flaviana consultou um promotor para tratar juridicamente da possibilidade.
"Eu fiquei com medo quando vi o dinheiro porque ele estava na minha conta pessoal. Por isso consultei o promotor para abrir uma conta para eles, mas ninguém era responsável por eles. Com tudo ok, aluguei a casa para eles e fiz umas compras. Isso tudo com meus amigos da DHPP. Também pedi ajuda do Estado para matricular eles na escola. Uma parente deles veio para morar com eles na casa alugada", diz a policial civil.

Flaviana formou uma família após ocorrência policial — Foto: Cedida

Adoção
A essa altura, a policial civil conta que já estava bem envolvida com as crianças e adolescentes, que conheceu em uma cena de crime. "O vínculo afetivo já era muito forte. Eles eram muito inocentes, no dia que o pai morreu eles disseram que antes estavam muito felizes porque tinham comido pizza pela primeira vez. Tinham uma admiração enorme pelo pai, gostavam muito dele", lembra.
A história começa a mudar quando a tia responsável por morar com o grupo na casa alugada resolve sair da cidade. Os meninos e meninas não poderiam ficar sozinhos e seriam levados para um orfanato do estado. "Fiquei preocupada com isso, os mais novos poderiam ser adotados, mas os mais velhos ficariam numa instituição até completar 18 anos. E depois?", relembra Flaviana.
É neste momento em que a policial decide fazer a adoção. "Não é uma escolha fácil. Não é como um cachorrinho que você pega para criar. Eu nunca tive esse sonho tradicional de casar e ter filhos, mas aconteceu e acredito que não foi por acaso. No começo foi mais difícil ainda, mas hoje as crianças são muito minhas e eu sou muito delas. Eles são apaixonados pela minha família e minha família por eles. Foi a adoção familiar completa", diz.
"Você precisa repensar toda uma vida e fazer renúncias. Baladas, distrações, viagens, a gente repensa tudo isso. Mas no fim das contas, isso é mais importante que as crianças? Quando boto no balança fica tão desproporcional. As crianças são muito mais importantes que tudo isso"
Flaviana, que tem 44 anos, oficializou o pedido pela guarda dos filhos em agosto do ano passado. Em novembro saiu a confirmação. Ela conseguiu a guarda de cinco: dois meninos de 2 e 11 anos; e três garotas de 8, 13 e 16 anos de idade. A mais velha do grupo de seis, que atualmente está prestes a fazer 18 anos decidiu morar só.

Flaviana vive em um apartamento com os cinco filhos — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução

 Isolamento
Vivendo com os cinco filhos em casa, a policial segue trabalhando durante a pandemia do novo coronavírus. Para evitar o contágio pela Covid-19, ela está há quase dois meses mantendo o distanciamento social dos filhos.
"Já fiz um teste que deu negativo, mas o medo é grande de me contaminar e trazer o vírus para dentro de casa. É uma angústia muito grande. Como policial civil não posso parar, mas esperamos que essa pandemia passe o mais rápido possível. Alguns colegas meus já se infectaram e as crianças morrem de medo. Em casa a gente se protege como dá", conta.
Morando em um apartamento em Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal, a agente diz tomar todos os cuidados de prevenção ao voltar para casa e garante que apesar do distanciamento social se aproximou afetivamente dos filhos. A entrevista para esta reportagem, por exemplo, foi interrompida diversas vezes pelos gritos de "mãe" dos filhos.
"Vivemos assim felizes, mesmo com todo o estresse da profissão. Não vejo a hora dessa pandemia passar para poder abraçá-los sem medo. Eles adoram o avô e estão tristes porque não podem encontrar ele nesse momento, mas a gente senta e explica. Acho que isso é ser mãe", conta.
Flaviana Bezerra destaca ainda a importância dos colegas da Polícia Civil durante todo o processo. "A ajuda dos amigos da DHPP foi fundamental, não fiz nada sozinha. Tenho certeza que meus filhos ganharam diversos pais porque meus colegas estão sempre em contato com as crianças", lembra a agente.

Flaviana com três de seus cinco filhos — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução

*Do G1-RN/Passando na Hora

APODI-RN: NOTA DE ESCLARECIMENTO


MOSSORÓ-RN: 85º HOMICÍDIO EM 2020 - APÓS PRATICAR UMA SERIE DE ARRASTÕES ASSALTANTE MORRE EM CONFRONTO COM A POLÍCIA

Atualizada - 09h - 31/05/2020
A Polícia Militar de Mossoró passou a noite quase toda procurando um bando envolvido numa serie de assalto pela cidade toda. No Abolição III, eles invadiram uma residência na madrugada de hoje, 31 de maio e quando tentaram invadir a casa vizinha, a cerca elétrica alarmou e eles fugiram.
Segundo informações, eram três elementos e um deles estava com a tornozeleira eletrônica.
Pouco tempo depois, militares da viatura dos Abolições foram acionados e contaram com o apoio da Força Tática e da viatura do bairro Santo Antônio, para outra ocorrência de assalto em residência e localizaram dois criminosos ainda dentro de uma residência no Santa Delmira.
Eles estavam armados com um revolver, ameaçando uma das vitimas, quando foram surpreendidos pela polícia e ao invés de se renderam, eles enfrentaram a polícia na bala.
Deusdedit Gomes da Silva Neto, “Netinho Bigode” morador do Abolição IV, foi baleado e socorrido as pressas para o Tarcísio Maia, mas acabou morrendo. A polícia acredita que o outro assaltante tenha saído ferido.
A polícia localizou com os elementos um carro com queixa de roubo ou furto e revólver calibre 38 com a numeração suprimida e todas as munições deflagradas e picotadas, além do material levado das vítimas. Tudo foi registrado na Delegacia de Plantão.


*O Câmera

APODI-RN: ARTISTA MARCOS LEITE

Viva o dia com intenção de ser feliz e encare os desafios com otimismo. Bom dia!

MOSSORÓ-RN: PRF APREENDE L200 COM SINAIS DE ADULTERAÇÃO DURANTE OPERAÇÃO

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), aprendeu, nesta sexta-feira (29), quatro veículos adulterados, em ocorrências distintas. A ação de combate à criminalidade faz parte da Operação Tamoio, que acontece em todo o Brasil.
Em São José de Mipibu no km 118 da BR 101, por volta das 13h40, foi apreendido um automóvel Virtus, que transitava portando as placas de um Renegade. O condutor foi preso e a ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, Plantão Zona Sul, em Natal.
Em Natal no km 0 da BR 226, às 14h45, foi apreendida uma motocicleta, com sinais de identificação adulterados. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, Plantão Zona Sul, em Natal.
Em Mossoró no km 60 da BR 110, às 15h30, foi apreendida uma caminhonete L200 que transitava com sinais de identificação veicular adulterados, motor e chassi. Ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local.
Em Assú no km 114 da BR 304, às 21h30, foi preso um homem com 31 anos, condutor de um veículo HB20S, com placas clonadas e registro de roubo em 06/12/2019 em Parnamirim. O condutor ainda apresentou um documento falso (CRLV). Ocorrência encaminhada à Polícia Federal em Mossoró RN.


*Passando na Hora

APODI-RN: VEÍCULO ROUBADO EM JOÃO PESSOA/PB É RECUPERADO PELA PRF

O documento do veículo ainda era falso.
A Polícia Rodoviária Federal recuperou, na tarde de sábado (30), no Km 77 da BR 405, em Apodi/RN, um veículo Gol, que portava placas clonadas, e prendeu o condutor de 23 anos.
Durante fiscalização, por volta das 15h40, os policiais abordaram um Gol branco e ao verificar os itens identificadores, constataram que havia adulteração no número do chassi.
Após consultas, verificaram que havia o registro de roubo, do dia 29 de janeiro de 2019, em João Pessoa/PB. Ainda foi comprovado que o documento de veículo apresentado era falso.
Ocorrência encaminhada à Polícia Federal em Mossoró/RN.
PRF forte é Brasil mais seguro.

NATAL-RN: Jornalista Liszt Coutinho Madruga está desaparecido

Está desaparecido desde a manhã deste sábado, o jornalista Liszt Coutinho Madruga.
Ele saiu de casa na rua São José de Mipibu, no bairro Lagoa Nova, em Natal, por volta das 10 horas, dirigindo um automóvel Prisma, de placas MYR 5704, em nome da esposa Josileide Monteiro da Silva.
Quem souber notícia entrar em contato com Nixon: (84) 9 9939-6599

DOIS PACIENTES MORREM COM CORONAVÍRUS APÓS ESPERAR POR LEITOS DE UTI NO RN

Isac Ferreira morreu na UPA Cidade da Esperança. Ivo Barbosa esperou 12 dias até se transferir para o Giselda Trigueiro, onde morreu com Covid-19.
Isac Ferreira tinha 55 anos — Foto: Cedida
Dois pacientes de 55 anos morreram em Natal após esperar por um leito de UTI na capital potiguar. Um deles conseguiu ser internado após 12 dias de espera, por conta de uma decisão judicial movida pela família. Mas, após 2 dias no Hospital Giselda Trigueiro, não resistiu e morreu com o coronavírus. O outro sequer conseguiu ter o tratamento adequado para casos graves de Covid-19.
Isac Ferreira Azevedo, de 55 anos, ficou internado por quatro dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cidade da Esperança. Ele buscou a unidade na segunda-feira (25) com dificuldades para respirar. Internado, ficou no aguardo de um leito de UTI, já que necessitava ser entubado. Nesta sexta-feira (29), a família recebeu a notícia de que ele havia morrido. O exame confirmou coronavírus nesta tarde.
O filho dele, Fernando Ferreira, contou que na quinta-feira havia a expectativa de que o pai, que sofria com problemas renais, fosse entubado na manhã desta sexta-feira, o que não ocorreu. "Recebemos a notícia de que meu pai faleceu por negligência e incompetência. A batalha que a gente veio passando...Perdi meu pai por negligência do que aconteceu aqui", desabafou.
O pai dele, Isac Ferreira, já havia buscado atendimento anterior na UPA de Cidade Satélite na semana passada. "Se vocês tiverem pai, mãe, irmão... Essa doença não é brincadeira, não é brincadeira", alertou o rapaz.
Em nota, a Secretaria de Municipal de Saúde de Natal (SMS) disse que o paciente foi atendido na UPA Cidade da Esperança "onde teve todo o atendimento necessário". "O quadro clínico do paciente se agravou e o tipo de de procedimento que ele precisava só poderia ser realizado em leito de UTI. Foi solicitada a regulação e o paciente ficou aguardando a vaga. Infelizmente o paciente veio a óbito".
Ivo Barbosa, também de 55 anos, precisou aguardar até mais tempo por um leito de UTI. Ele ficou 12 dias na UPA Cidade da Esperança e em estado crítico, necessitando de entubação. A família conseguiu na Justiça que ele fosse transferido para o Hospital Giselda Trigueiro na quarta-feira passada. Nesta sexta-feira (29), no entanto, ele não resistiu e morreu com Covid-19, pneumonia e falência múltipla dos órgãos.

Ivo Barbosa também tinha 55 anos — Foto: Cedida
O homem deu entrada na UPA Cidade da Esperança no dia 15 de maio com um anemia crônica. Após alguns dias internados, ele começou também a apresentar sintomas do novo coronavírus - que foi confirmado em exame posterior. A filha dele, Kelly Barbosa, contou que há alguns dias a situação do pai já era crítica: ele não conseguia urinar e os rins estavam praticamente sem funcionar.
De acordo com a plataforma Regula RN, que monitora a situação dos leitos no estado durante a pandemia, 22 pacientes no Rio Grande do Norte aguardam por leitos de UTI (4) e Semi-UTI (18). Os dados foram consultados às 19h20 desta sexta-feira (29).

Pacientes à espera de leitos — Foto: Divulgação

Pacientes aguardam leito
Alguns outros casos semelhantes têm sido registrados no estado. O idoso Antônio Alfredo Ferreira, de 70 anos, está desde terça-feira (26) internado com suspeita de coronavírus na UPA Macaíba e sem conseguir leito de UTI.
"Ele já é idoso de 70 anos e eu não sei mais o que fazer. Eu vim ontem aqui à tarde visitá-lo, porque me disseram que ele está aguardando um leito e até agora nada. Só o que eles sabem me dizer é isso", falou o filho Vilanir.
O sargento da Polícia Militar Altair Mourão, de 51 anos, também aguardou mais de um dia e meio para conseguir nesta sexta-feira a transferência da UPA de Macaíba para a UTI do Hospital da Polícia Militar.
A idosa Zeneide, de 64 anos, também esperava desde terça-feira um leito e conseguiu ser transferida para o Hospital Municipal de Natal na madrugada desta sexta-feira. "Agora a família está mais aliviada por saber que ela está no leito de uma UTI sendo bem tratada, com todos os recursos merecidos. Vamos continuar na torcida e caminhando com fé em Deus", falou a filha Vânia.

*Do G1 RN

Decadência: Pandemia pode derrubar IDH mundial pela primeira vez em 30 anos

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) global deve recuar pela 1ª vez desde o ano 1990. É o que alerta 1 relatório divulgado este mês pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). 
O índice leva em conta a avaliação dos padrões de vida nos países paralelos à qualidade da educação, saúde e outros serviços básicos.
O número global de mortes causadas pela covid-19 soma mais de 300 mil, ao passo em que a renda per capita global neste ano deve cair 4%.
As estimativas do PNUD para a “taxa de abandono escolar” –porcentagem de crianças em idade escolar primária ajustada para refletir aquelas sem acesso à internet– indicam que 60% das crianças em todo o mundo não estão recebendo educação, 1 nível nunca visto desde os anos 1980.
Os países em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo, devem ser os mais atingidos pela queda no desenvolvimento humano. Isso porque são menos capazes de lidar com as consequências socioeconômicas da pandemia, do que nos países mais ricos, conforme aponta a ONU.
Na educação, com escolas fechadas e grande exclusão no acesso ao aprendizado online, as estimativas do PNUD mostram que 86% das crianças da educação primária estão agora efetivamente fora da escola em países com desenvolvimento humano baixo – em comparação com apenas 20% delas nos países com desenvolvimento humano muito alto.


*Toni Martins