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26 maio 2022

Ministro defende aumento de bolsas de pesquisa em audiência na Câmara

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, defendeu hoje (25) a necessidade de ampliação do orçamento para a área de ciência e tecnologia. Alvim disse que, mesmo com a queda no orçamento no ano passado, o ministério conseguiu aplicar 99% dos recursos recebidos.

“Ao olhar recursos orçamentários do ministério, a gente vem tendo uma queda. Não quero me abdicar de defender que precisamos de mais recursos na área de ciência e tecnologia”, disse o ministro durante audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para tratar de prioridades da pasta.

O orçamento da pasta estimado para este ano é de pouco mais de R$ 9 bilhões, mas as despesas somam cerca de R$ 15 bilhões, segundo Portal da Transparência do governo federal. Aos deputados, o ministro também defendeu o aporte de recursos para a Educação. “Ciência, tecnologia e inovação não são gastos, mas investimentos estratégicos para o país”, disse.

“Eles [ciência, tecnologia e inovação] são transversais a todas as atividades e setores do mundo moderno. A ciência e tecnologia é uma ferramenta essencial para desenvolvimento econômico, social e ambiental. Ou seja: não se constrói um país, inclusive sustentável, sem muita educação, ciência e tecnologia”, disse.

O ministro chamou a atenção, em especial, para a queda no orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Segundo ele, mesmo com os recursos reduzidos no ministério, não houve redução na quantidade de bolsas de pesquisa e que conseguiu manter a integridade dos recursos para pesquisadores. O ministro, entretanto, alertou para a necessidade de correção dos valores pagos.

“Conseguimos, nesses três anos, manter a integridade dos recursos de bolsas. Não cortamos bolsas. Temos o desafio da correção dos valores de bolsa e precisamos aumentar o número de bolsas apoiadas”, disse.

De acordo com o ministro, mesmo com as limitações, o país consegue formar por ano 50 mil mestre e 25 mil doutores. Ele observou, contudo, que é preciso valorizar os pesquisadores e que, no cenário atual, há defasagem de cientistas; a exemplo da pesquisa de tecnologias habilitadoras, na área de tecnologia da informação.

“Se não tivermos uma ação rápida, no ano que vem a bolsa de mestrado será inferior a alguns salários mínimos regionais. Nenhum país pode ter essa prática de valorização de seus pesquisadores. Isso é algo que precisamos construir juntos, não depende só do Ministério de Ciência e Tecnologia, depende de outros ministérios, depende desta Casa na PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual]”, afirmou.

Durante a audiência, o ministro também destacou a importância do não contingenciamento dos recursos previstos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para 2022.

“Graças à ação dessa Casa, hoje os recursos não são mais contingenciados. Saímos de um patamar de R$ 1 bi de recursos do FNDCT, para um patamar esse ano de R$ 4,5 bi”, disse o ministro que afirmou que até o momento já foram aplicados pouco mais de R$ 2 bilhões do fundo.

*Jair Sampaio

07 setembro 2021

IFRN Campus Apodi conquista 9 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

O Campus Apodi do IFRN participou da versão virtual da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), um evento nacional realizado nas escolas brasileiras desde 1998, pela Sociedade Astronômica Brasileira que conta com a participação de escolas públicas ou privadas para alunos do ensino fundamental e médio. Ao todo foram conquistadas 9 medalhas por alunos dos cursos técnicos integrados: 5 ouros, 3 pratas e 1 bronze.

Os alunos receberam orientação do representante local da OBA na instituição, o professor de Física Francisco de Assis Sousa, juntamente com os demais professores colaboradores, prof. Vladson Galdino, prof. Ueslei Marques (matemática) e prof. Iranildo Gomes. O resultado foi comemorado pelos docentes da disciplina de Física: “Esperamos que o contato dos alunos com Astronomia e Astronáutica desperte, cada vez mais, o seu interesse e o seu prazer em estudar ciências e que essa premiação sirva de incentivo para mais alunos participarem da competição.”, comentou o professor Francisco de Assis, representante local do projeto.

O aluno tri-medalhista de ouro na competição Thiago Henrique fala da emoção de conquistar mais uma medalha em sua vida acadêmica:

“Estou muito feliz pois sei que isso é fruto do meu esforço, sempre quis ser um aluno olímpico e agora sou, o IFRN Campus Apodi foi muito importante para essa conquista, fui apresentado ao mundo das olimpíadas educacionais, até ingressar na instituição não sabia da existência dessas competições, recebi todo apoio possível e materiais de estudos muito bons, cursos e professores capacitados que enxergaram que tinha talento e podia me destacar nacionalmente”, diz Thiago Henrique.

Mesmo com as limitações impostas pela pandemia, o Campus Apodi segue conquistando medalhas em olimpíadas, dessa forma parabeniza todos os envolvidos pela premiação alcançada.

Veja a lista de alunos medalhistas:

Medalha

Nome completo

Série

Curso

 

 

Ouro

Abmael Brito Porto

4

INFO

Marcos Vinicius Freire Pinto Silveira

4

INFO

Ana Cristina Moreira Marinho

3

INFO

Thiago Henrique Duarte Moreira

4

BIO

Gustvo Línic de Souza Pamplona

3

BIO

 

Prata

Mathias De Sousa Amorim

2

QUÍM

Antonio Samuel da Silva Souza

3

INFO

Hamilton Cristyan Lima de Noronha

2

INFO

 

Bronze

Luana Helena Silva Do Nascimento

3

BIO


Sobre o OBA

A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio em todo território nacional. A OBA tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, além dos próprios alunos, seus professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciências, associações e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

15 junho 2021

Relatório da Unesco coloca UFRN em grupo seleto na inovação tecnológica do país

A Unesco lançou mundialmente na última sexta-feira, 11, o Relatório de Ciência da Unesco 2021, cujo título é “A corrida contra o tempo por um desenvolvimento mais inteligente: visão geral e cenário brasileiro”, disponível para acesso no endereço https://www.unesco.org/reports/science/2021/en/download-the-report No documento, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aparece no seleto grupo de instituições com maior número de depósitos de patente entre os anos de 2013 e 2018, ao lado de Unicamp, USP, UFPE e UFPR.

Publicado a cada cinco anos, o relatório fornece uma visão geral da ciência e da política científica. Nele, a Unesco reconhece que os centros de inovação tecnológica dentro das universidades têm prosperado no país, principalmente no que diz respeito ao depósito de patentes, à colaboração com a indústria e à incubação de startups inovadoras. Os itens “polos de inovação tecnológica: história de sucesso para as universidades” e “tendências de publicações científicas” circunstanciam bem esse aspecto.

No documento, inteligência artificial e robótica são campos particularmente dinâmicos, com quase 150 mil artigos publicados sobre esses assuntos apenas em 2019. A pesquisa em inteligência artificial (IA) e robótica cresceu em países de renda média baixa, que contribuíram com 25,3% das publicações neste campo em 2019, em comparação com apenas 12,8% em 2015. Nos últimos cinco anos, mais de 30 países adotaram estratégias específicas, entre elas China, Federação Russa, Estados Unidos da América, Índia, Maurício e Vietnã.

O relatório da Unesco registra ainda que as prioridades de desenvolvimento foram alinhadas nos últimos cinco anos, e agora países de todos os níveis de renda realçam a transição para economias digitais e verdes. Para acelerar esse processo, os governos estão usando ferramentas de políticas para facilitar a transferência de tecnologia para a indústria. A instituição identifica ainda que a pandemia da COVID-19 dinamizou os sistemas de produção de conhecimento. 

UFRN em rankings

Esta não é a primeira vez que a UFRN alcança protagonismo em rankings para inovação de instituições oficiais. No Ranking 2020 do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), a UFRN foi top 15 nacional em depositantes de patente com os números relativos ao ano de 2019.

Em 2020, mesmo com a pandemia, a Universidade Federal alcançou números anuais inéditos relativos à propriedade intelectual. De acordo com levantamento anual realizado pela Agência de Inovação (AGIR), os números de programas de computador registrados e os pedidos de patente depositados, respectivamente 58 e 33, nunca haviam sido alcançados antes pela Instituição.

Curiosamente, os melhores números nestes aspectos foram ambos em 2019. Os dados trazem a expectativa de atingir o topo do país na próxima edição do ranking em relação aos registros de computador, além de melhorar significativamente a posição nacional no ranking de depositantes.

Webinar

O lançamento do relatório contou com uma webinar, onde, dentre os palestrantes, estava o acadêmico Hernan Chaimovich. Assista aqui a transmissão (https://www.youtube.com/watch?v=7PsZekRj3yQ). Na oportunidade, foram apresentados alguns destaques, dentre os quais enumerar alguns dos esforços globais em busca de novos paradigmas de desenvolvimento sustentável baseados na inovação, na economia digital e em energias renováveis. O Relatório também discorre sobre o recente impacto da pandemia de Covid-19 e a importância da cooperação internacional para seu enfrentamento, além de apresentar avanços, desafios e tendências em investimento em pesquisa e desenvolvimento nos últimos anos no Brasil. 

*Fonte: Blog da Juliska/Robson Freitas

24 outubro 2020

UERN: Dia C da Ciência é celebrado com apresentação do FANATicos da Química

Ciência é algo complicado, difícil de compreender e muito distante da realidade. Certo? Errado! A ciência está presente no nosso dia a dia desde a ferver a água para o café-da-manhã a descoberta de novas soluções para questões do cotidiano. E é justamente essa popularização do conhecimento científico que o movimento nacional do Dia C da Ciência pretende propagar. 

Na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), a data foi celebrada nesta quarta-feira, 21, em grande estilo, contando um pouco da história do grupo que é o carro-chefe na missão de levar a ciência de forma simples aos quatro cantos: o FANATicos da Química. A programação ocorreu de forma virtual, devido à pandemia de COVID. 

Durante a atividade, a Profª. Drª. Anne Gabriella destacou que o grupo FANATicos da Química tem o intuito de divulgar a ciência de forma lúdica e diferente. “O objetivo é fazer com que a ciência seja de acesso a todos”, declara. De forma simples, leve e divertida, o grupo ensina sobre a arte da ciência aos mais variados públicos, desde a criança até a pessoa da terceira idade. “Nós trabalhamos de forma colaborativa, com professores e alunos, para elaborar nossas peças, adaptando-as aos mais diferente públicos”, informa o professor Keurison. 

Para o aluno Lucas Souza, participante do grupo, as apresentações do FANATicos da Química trazem benefícios mútuos. Além de propagar a ciência em uma linguagem simples, os espetáculos contribuem com o aprendizado dos formandos. “Na preparação dos espetáculos, participamos de oficinas. O grupo contribui para o desenvolvimento dos graduandos de diversas formas, tanto em questões da academia quanto na própria vida pessoal”, afirma. 

Na programação do Dia C da Ciência, o FANATicos da Química fez uma breve apresentação de um espetáculo, além de exibir um vídeo contando um pouco da trajetória do grupo. A atividade foi mediada pela radialista Aline Linhares, da Agência de Comunicação (Agecom) da Uern. 

FANÁTICOS DA QUÍMICA – No final do ano 2000, integrantes do Departamento de Química da Uern perceberam a necessidade de promover uma maior divulgação do curso nas escolas dos ensinos fundamental e médio. A ideia era realizar essa tarefa de forma lúdica, fugindo da linguagem academicista e complicada. Surgia o grupo FANATicos da Química. 

O grupo utiliza a linguagem teatral para montar peças, desde adaptações de obras literárias ou de filmes, a obras autorais. Os experimentos são utilizados de forma lúdica e visual e através deles os alunos e professores explicam os conceitos científicos. Para conhecer mais sobre o projeto, acompanhe as atividades nas redes sociais: @fanaticosdaquimica.

*Adriana Morais - Portal UERN