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03 novembro 2021

Medicamentos contra a Covid são testados no Rio Grande do Norte

Potiguares estão participando de testes com dois medicamentos que poderão ser usados no tratamento de casos da Covid-19, caso a eficácia seja comprovada.

Um dos estudos é com a droga proxalutamida, remédio usado no combate ao câncer de próstata. Oito pessoas já participam do estudo no estado e outras 12 ainda vão entrar, segundo o coordenador da pesquisa local, o infectologista Kléber Luz.

A outra pesquisa é com um antiviral produzido pela farmacêutica Pfizer. Em ambos os casos é necessário estar com a doença para participar.

Até o momento, não há nenhum medicamento com eficácia comprovada no combate à Covid-19.

Os dois estudos estão em fases iniciais e fazem parte de pesquisas globais. Na capital potiguar, elas são conduzidas pelo Centro de Pesquisa Clínicas de Natal (Cepclin) e para se voluntariar é necessário se inscrever pelo site (clique AQUI) ou através do telefone (84) 99913-0864.

Em fases anteriores da pesquisa, os dois medicamentos tiveram resultados consideráveis nos testes in vitro, que são feitos em laboratórios.

Proxalutamida

O ensaio clínico com proxalutamida acontece apenas com homens acima de 18 anos, porque o medicamento age em um receptor típico dos homens. Ele acontece na Ásia, na América do Sul e na África.

Ao todo, cerca de 760 pessoas devem participar do estudo no mundo, sendo 20 delas em Natal. Os testes são feitos para casos leves e moderados.

"O mecanismo de ação da droga é agir sobre um receptor do vírus, que é onde o vírus se liga. E esse receptor é típico dos homens. É um antiandrogênico que diminui a a possibilidade da expressão dessa fechadura que o vírus entra, se liga e se multiplica", explicou o infectologista Kléber Luz.
"Então, o resultado final vai ser uma menor multiplicação do vírus, se a droga funcionar, e consequentemente um curso clínico mais positivo das pessoas", disse.

As pessoas entram nos testes até o sexto dia com sintomas da Covid. A pesquisa começou há pouco mais de um mês

"O vírus usa dois receptores chamados ECA, do tipo 1 e tipo 2. Quando você toma esse remédio, o receptor tipo 2 diminui essa expressão. Ou seja, você fica menos suscetível ao vírus. Não é um remédio pra combater a multiplicação do vírus. É um remédio pra evitar que o vírus entre na célula", pontou.

Antiviral da Pfizer

Já os testes relativos ao antiviral da farmacêutica Pfizer, ainda sem nome, podem ter como voluntários pessoas que tiveram exame positivo e estão nos três primeiros dias de sintomas. Os estudos acontecem em 12 estados do país.

Segundo o pesquisador, a expectativa é que o antiviral reduza a capacidade de multiplicação do coronavirus, o que evitaria o agravamento do quadro de Covid.

"O objetivo dela é diminuir a protease. Quando o vírus está se mutiplicando, usa essas etapas para sofrer o processo de amadurecimento. O objetivo dessa droga é evitar que o vírus amadureça e, consequentemente, evitar sua multiplicação, o que é danoso para a pessoa", explica.

Kleber Luz ressalta que há dois ensaios clínicos envolvendo a medicação. O outro, que testa a capacidade de prevenção, recebe como voluntárias pessoas que não tomaram a vacina contra Covid e que moram com pacientes que testaram positivo para a doença, portanto estão expostas ao vírus.

*Do G1 RN

30 março 2021

Contratos do ‘Mais Médicos’ que encerrariam em abril serão prorrogados por um ano

O tempo de vigência do contrato de profissionais do 19º ciclo do programa Mais Médicos pelo Brasil, previsto para acabar em abril, foi prorrogado pelo Ministério da Saúde por mais um ano. 

A decisão aconteceu devido ao momento crítico vivenciado por municípios de todo o Brasil, que passam atualmente pelo período mais grave da pandemia da Covid-19.

25 maio 2020

MOSSORÓ-RN: MÉDICO PARAPLÉGICO QUE TRATA PACIENTES COM COVID-19 É DESTAQUE EM AGÊNCIA INTERNACIONAL DE NOTÍCIAS

Dr. Heider Irinaldo Ferreira, 39 anos, médico, paraplégico, está atuando na linha de frente contra o Coronavírus no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró foi destaque em uma matéria da Ruptly GmbH que é uma agência internacional de notícias, especializada em vídeo sob demanda, com sede em Berlim, Alemanha.
Enquanto os casos de coronavírus no Brasil continuam a crescer, o médico paraplégico de 39 anos do Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, que atende pacientes com sintomas respiratórios, compartilhou sua experiência no combate à doença, no sábado. O Dr. Heider Irinaldo Ferreira teve que tomar precauções adicionais para evitar a propagação do coronavírus, trocar a cadeira de rodas no hospital e desinfetá-la quando voltar para casa. "Acessórios como os da cadeira de rodas são mais fáceis de contaminar, como as rodas e outras partes da cadeira. Mas tento ter cuidado na desinfecção para não ser infectado e faço a minha parte da melhor maneira possível", ele disse. Apesar dos desafios, Ferreira continua comprometido em ajudar a luta do país contra o vírus, algumas semanas após a Europa ter atingido o pico de casos. "O afluxo de pessoas nos hospitais está aumentando e os casos positivos estão aumentando. É algo que precisa ser analisado de perto para que eu possa tentar melhorá-lo", afirmou. O médico também comentou as perspectivas de um medicamento anti-malária, a hidroxicloroquina, que foi endossada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que afirma estar tomando o medicamento por várias semanas. "Temos que ver prós e contras de como o produto afeta os problemas cardíacos, pois eles podem piorar se tomarem cloroquina e hidroxicloroquina", comentou ele. Atualmente, os casos confirmados no Brasil são 347.398, com 22.013 mortes relacionadas ao vírus, de acordo com os dados mais recentes compilados pela Universidade Johns Hopkins, sem testes generalizados ainda implantados.
Assista o vídeo no RUPTLY clicando AQUI!!!
Copied from page https://ruptly.tv/en/videos/20200524-001


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