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27 abril 2020

RESSUSCITOU? Kim Jong-un está ‘vivo e bem’, diz Coreia do Sul

Foto: KCNA/via Reuters
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, está “vivo e bem”, informou um alto conselheiro de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, minimizando os rumores sobre a saúde de Kim depois de sua ausência em um importante evento comemorativo.

“A posição do nosso governo é firme. Kim Jong Un está vivo e bem”, disse o conselheiro do presidente Moon sobre segurança nacional, Moon Chung-in, em entrevista à CNN neste domingo (26).

O conselheiro disse que Kim passa uma temporada em Wonsan – um resort no leste do país – desde 13 de abril. “Nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento”, afirmou.

Conjecturas sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.

Sua ausência nas celebrações do dia 15, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.

“Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte”, informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.

O jornal “Daily NK”, um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.

Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.

Logo depois, a CNN reportou que Washington estava “monitorando informações de inteligência” segundo as quais Kim estaria em “grave perigo” depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.

Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.

Na segunda-feira passada, o jornal oficial “Rodong Sinmun” reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.

Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.

Imagens de satélite revistas pelo ‘think tank’ 38North, sediado nos Estados Unidos, mostrou um trem, provavelmente de propriedade de Kim, na estação de Wonsan na semana passada.

A organização alertou que a presença do trem não “indica nada sobre sua saúde”, mas “dá peso” aos informes segundo os quais ele estaria na costa leste do país.

Dois anos de reunião histórica

As declarações sul-coreanas foram divulgados dois anos após a primeira reunião de cúpula entre Kim e Moon na Zona Desmilitarizada que divide a península.

Seul recordou o aniversário com uma cerimônia na estação de trem mais ao norte do país, em uma tentativa de destacar seu compromisso para concretizar um projeto ferroviário entre as fronteiras.

Porém, as relações entre as Coreias estão congeladas atualmente.

Estados Unidos e Coreia do Norte tampouco avançaram nos últimos meses em suas negociações sobre a questão nuclear norte-coreana.

Nenhuma informação foi divulgada sobre uma possível comemoração do encontro histórico no lado norte da península.

*G1, com France Presse

Roberto Jefferson “Se o pau cantar, essa base do Bolsonaro é muito mais forte que esse grupo de fora da lei que cerca o Lula e essa esquerdalha bagunceira no Brasil”

Roberto Jefferson (Foto: Reprodução)
Neste domingo, um dos novos aliados de Bolsonaro, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, publicou em suas redes sociais um áudio no qual faz defesa enfática do presidente.
— Se o pau cantar, essa base do Bolsonaro é muito mais forte que esse grupo de fora da lei que cerca o Lula e essa esquerdalha bagunceira no Brasil. Você tem aí os evangélicos, os pastores, você pega a rede social e são os homens que começam o discurso falando em Deus — disse Jefferson.
Roberto tem sido nos últimos dias um dos comandantes do Bolsonarismo nas redes sociais.

SERÁ? Tiroteio de Sergio Moro contra Bolsonaro está apenas no começo

Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Carolina Antunes/PR)
O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro saiu do governo para começar uma guerra contra o presidente Jair Bolsonaro, a quem pretende enfrentar nas urnas em 2022, segundo ex-auxiliares e ex-colegas de ministério. Na sexta (24), o ex-juiz da Lava Jato prometeu novos “rounds” ao afirmar que “em outra ocasião” se colocará à disposição dos holofotes para contar detalhes das divergências com o seu ex-chefe e novo inimigo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Moro vazou sem demora, ainda na sexta, gravações e mensagens de Bolsonaro. Ele sabe que vazamentos de mensagens doem muito.
Sergio Moro insinua seu projeto político ao afirmar que é caminho “sem volta” deixar a magistratura e que está pronto a “ajudar o Brasil”.
Bolsonaro se indignou particularmente quando Moro fez um aceno ao PT citando seus governos como exemplares na relação com a PF.
A dúvida é se Sérgio Moro terá fôlego para conduzir seu projeto presidencial até outubro de 2022.

*CLÁUDIO HUMBERTO/BG

25 abril 2020

PF identifica Carlos Bolsonaro como articulador em esquema criminoso de fake news

Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro
A Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, como um dos articuladores do esquema criminoso de fake news, segundo investigação sigilosa conduzida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Nos últimos meses, o presidente cobrou informações sobre as investigações, em reuniões e por telefone, de Maurício Valeixo, demitido da diretoria-geral da PF na última sexta (23). Segundo a Folha apurou, Valeixo resistiu ao assédio de Bolsonaro.

Um dos quatro delegados que atuam no inquérito é Igor Romário de Paula, que coordenou a Lava Jato em Curitiba quando Sergio Moro, agora ex-ministro da Justiça, ​era o juiz da operação. Valeixo foi superintendente da PF no Paraná no mesmo período e escalado por Moro para o comando da PF.

Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro pressionou Valeixo, homem de confiança de Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho, chamado por ele de 02 e vereador do Rio de Janeiro pelo partido Republicanos.

Para o presidente, tirar Valeixo da direção da PF poderia abrir caminho para obter informações da investigação do Supremo ou inclusive trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso.

Não à toa, na sexta-feira (24), logo após Moro anunciar publicamente sua demissão do Ministério da Justiça, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo, determinou que a PF mantenha os delegados no caso. ​

O inquérito foi aberto em março do ano passado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para apurar o uso de notícias falsas para ameaçar e caluniar ministros do tribunal.

Carlos é investigado sob a suspeita de ser um dos líderes de grupo que monta notícias falsas e age para intimidar e ameaçar autoridades públicas na internet. A PF também investiga a participação de seu irmão Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP.

Procurado por escrito e por telefone, o chefe de gabinete de Carlos não respondeu aos contatos da reportagem.

Para o lugar de Valeixo, no comando da PF, Bolsonaro escolheu Alexandre Ramagem, hoje diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ramagem é amigo de Carlos Bolsonaro, exatamente um dos alvos do inquérito da PF que tramita no STF.

Os dois se aproximaram durante a campanha eleitoral de 2018, quando Ramagem atuou no comando da segurança do então candidato presidencial Bolsonaro após a facada que ele sofreu em Juiz de Fora (MG).

Carlos foi quem convenceu o pai a indicá-lo para o lugar de Valeixo. Os dois ficaram ainda mais próximos quando Ramagem teve cargo de assessor especial no Planalto nos primeiros meses de governo. Carlos é apontado como o mentor do chamado “gabinete do ódio”, instalado no Planalto para detratar adversários políticos.

Segundo aliados de Moro, ao mesmo tempo que a PF avançava sobre o inquérito das fake news, Bolsonaro aumentava a pressão para trocar Valeixo.

Bolsonaro enviou mensagem no início da manhã de quinta-feira (23) a Moro com um link do site Antagonista com uma notícia sobre o inquérito das fake news intitulada “PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas”.

“Mais um motivo para a troca”, disse o presidente a Moro se referindo à sua intenção de tirar Valeixo.

Moro respondeu a Bolsonaro argumentando que a investigação, além de não ter sido pedida por Valeixo, era conduzida por Moraes, do STF.

O mesmo grupo de delegados do inquérito das fake news comanda a investigação aberta na terça-feira (22), também por Moraes, para apurar os protestos pró-golpe militar realizados no domingo passado e que contaram, em Brasília, com a participação de Bolsonaro.

Assim como no caso das fake news, o ministro do STF determinou que os delegados não podem ser substituídos. O gesto é uma forma de blindar as apurações dos interesses pessoais e familiares do presidente da República.

Há uma expectativa dentro do Supremo de que os dois inquéritos, das fake news e dos protestos, se cruzem em algum momento. Há suspeita de que empresários que financiaram esse esquema de notícias falsas também estejam envolvidos no patrocínio das manifestações.

Coincidentemente, Bolsonaro apertou o cerco a Valeixo após a abertura dessa nova investigação.

Dentro do STF, pessoas próximas a Moraes avaliam que ele deve encerrar logo a investigação das fake news para se dedicar à dos protestos.

O inquérito foi aberto a pedido do procurador-geral, Augusto Aras, e envolveria pelo menos dois deputados apoiadores de Bolsonaro.

O objetivo de Aras é apurar possível violação da Lei de Segurança Nacional por “atos contra o regime da democracia brasileira por vários cidadãos, inclusive deputados federais, o que justifica a competência do STF”.

Interlocutores do procurador-geral afirmam que, inicialmente, Bolsonaro não será investigado. Alertam, porém, que, caso sejam encontrados indícios de que o chefe do Executivo ajudou a organizar as manifestações, ele pode vir a ser alvo do inquérito.

Em sua decisão, Moraes cita a Constituição e salienta que o ato, como descrito pelo PGR, “revela-se gravíssimo, pois atentatório ao Estado Democrático de Direito brasileiro e suas Instituições republicanas”.​

*FolhaPress/BG

24 abril 2020

Ex-ministro Moro: “Sempre vou estar à disposição do país”

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O agora ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, encerrou seu pronunciamento de despedida do cargo dizendo que sempre está pronto para ajudar o país.
Quando assumi, eu sabia dos riscos. Vou descansar um pouco. Vou procurar mais adiante um emprego”, disse.
Independentemente de onde eu esteja, sempre vou estar à disposição do país.”

*O Antagonista/BG

“Bolsonaro me prometeu carta branca”, lembra Moro, em coletiva

Foto: Reprodução
Sergio Moro lembra que Jair Bolsonaro lhe prometeu “carta branca” para montar sua equipe no Ministério da Justiça e Segurança Pública.
E que o objetivo era atuar fortemente no combate ao crime organizado, a insegurança pública e aprofundar o combate à corrupção.

*O Antagonista/BG

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República diz que exoneração de Marcelo Valeixo da PF foi a “pedido do próprio”

Foto: Reprodução/Twitter
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informa na manhã desta sexta-feira(24), através das redes sociais, que a exoneração de Maurício Valeixo da Polícia Federal se deu A PEDIDO do próprio.
Ao contrário do que parte da imprensa está noticiando, a exoneração do sr. Maurício Valeixo se deu A PEDIDO do próprio. Contra fake news, busque sempre a fonte primária da informação”.


*BG

23 abril 2020

Para manter Moro, assessores sugerem a Bolsonaro aceitar nova indicação do ministro para a PF

Comentarista de política e economia da GloboNews
Diante da ameaça de Sergio Moro de pedir demissão, assessores de Jair Bolsonaro tentam convencer o presidente a aceitar que o próprio ministro da Justiça indique um novo nome para o comando da Polícia Federal.
Bolsonaro já tomou a decisão de trocar Maurício Valeixo, nome de confiança de Sergio Moro na diretoria-geral da PF. Ao ser comunicado pelo presidente, o ministro da Justiça avisou ao chefe que sua permanência ficaria insustentável – e devolveu a bola para Bolsonaro.
Diante do impasse, assessores palacianos entraram em campo na busca de um acordo entre os dois, para evitar uma saída do ministro da Justiça.
Se Bolsonaro topar essa "operação", um dos nomes que Moro pode indicar para substituir Valeixo é o do diretor do Departamento Penitenciário Nacional, o delegado da PF Fabiano Bordignon.
Essa solução respeitaria a decisão de Bolsonaro de trocar Valeixo, evitando que o presidente saísse da disputa desautorizado. Ao mesmo tempo, o novo diretor-geral seguiria tendo a confiança de Moro, mantendo o atual ministro no cargo.
A sugestão não conta com o apoio de um grupo de aliados do presidente, que defende a indicação de um nome da confiança de Bolsonaro. A ideia, neste caso, seria ter um controle maior sobre as investigações em curso na Polícia Federal.
Algumas dessas investigações têm como suspeitos esses mesmos aliados do presidente, além de familiares de Bolsonaro. Além disso, há agora um novo inquérito para investigar quem organizou e financiou os atos antidemocráticos ocorridos no último domingo (19). A apuração, já autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, também incomoda defensores do presidente que estão por trás destas manifestações de rua.


*Por Valdo Cruz  

Moro pede demissão após troca na PF, e Bolsonaro tenta reverter, noticia Folha de SP

Foto: Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro comunicou o ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quinta-feira (23) que pretende trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje ocupada por Maurício Valeixo.

Bolsonaro informou ao ministro que a mudança deve ocorrer nos próximos dias. Moro então pediu demissão do cargo, e Bolsonaro tenta reverter a decisão.

Valeixo foi escolhido por Moro para o cargo. O atual diretor-geral é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. Desde o ano passado, Bolsonaro tem ameaçado trocar o comando da PF. O presidente quer ter controle sobre a atuação da polícia.

Moro topou largar a carreira de juiz federal, que lhe deu fama de herói pela condução da Lava Jato, para virar ministro. Ele disse ter aceitado o convite de Bolsonaro, entre outras coisas, por estar “cansado de tomar bola nas costas”.

Tomou posse com o discurso de que teria total autonomia e com status de superministro. Desde que assumiu, porém, acumula recuos e derrotas.

Com esse novo embate, Moro vê cada vez mais distante a promessa de uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Esse caminho já estava enfraquecido especialmente depois da divulgação de mensagens privadas que trocou com procuradores da Lava Jato.

Sob o comando de Moro, a Polícia Federal viveu clima de instabilidade no ano passado, quando Bolsonaro anunciou uma troca no comando da superintendência do órgão no Rio e ameaçou trocar o diretor-geral.

No meio da polêmica, o presidente chegou a citar um delegado que assumiria a chefia do Rio, mas foi rebatido pela Polícia Federal, que divulgou outro nome, o de Carlos Henrique de Oliveira, da confiança da atual gestão. Após meses de turbulência, o delegado assumiu o cargo de superintendente, em dezembro.

No fim de janeiro, o presidente colocou de volta o assunto na mesa, quando incentivou um movimento que pedia a recriação do Ministério da Segurança Pública. Isso poderia impactar diretamente a polícia, que poderia ser desligada da pasta da Justiça e ficaria, portanto, sob responsabilidade de outro ministro.

Bolsonaro depois voltou atrás e disse que a chance de uma mudança nesse sentido era zero, ao menos neste momento.

RECUOS E DERROTAS DO ‘SUPERMINISTRO’
Ministério da Segurança Pública – Bolsonaro afirmou que pode recriar a pasta da Segurança Pública, que hoje integra o Ministério da Justiça. Com isso, a área sairia da alçada de Moro. O ministro, contudo, tem usado como principal vitrine da sua gestão a redução de homicídios, que foi iniciada no governo de Michel Temer (MDB).

Prisão após condenação em 2ª instância – Em novembro, o Supremo Tribunal Federal voltou a barrar a prisão de condenados logo após a segunda instância. Decisão permitiu a soltura do ex-presidente Lula, condenado pelo ex-juiz. Ponto muito defendido pelo ministro, a execução antecipada da pena foi tirada do pacote anticrime pela comissão que analisou o texto na Câmara. Por outro lado, Moro tem liderado esforço no Congresso para a elaboração de nova lei que permita a medida.

Pacote anticrime – O projeto aprovado pelo Congresso e sancionado por Bolsonaro foi um tanto diferente daquele apresentado por Moro à Câmara no início de 2019. Para além da prisão após segunda instância, a ampliação das causas excludentes de ilicitude, que poderia isentar de punição policiais que matassem em serviço, também foi removida. Das 38 sugestões de vetos que constavam em parecer do Ministério da Justiça, quatro foram atendidas por Bolsonaro de forma integral e uma de forma parcial. Meses antes, o presidente havia dito que o pacote, considerado prioridade para Moro, não era visto com urgência pelo governo.

Juiz das garantias – Aprovada junto com o pacote anticrime, a medida, que prevê a divisão de processos penais entre dois juízes, foi criticada por Moro. Bolsonaro, contudo, sancionou o projeto e não vetou o instituto.

STF – Bolsonaro havia afirmado que prometeu a Moro uma vaga no STF ao convidá-lo para assumir o ministério da Justiça. Depois, voltou atrás e afirmou que não houve combinado. O presidente também tem afirmado que pretende indicar alguém “terrivelmente evangélico” para uma das duas vagas que devem ser abertas até 2022 e deu a entender que pode nomear o atual ministro da Advocacia-Geral da União, André Luiz Mendonça.

Mensagens da Lava Jato – Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e publicadas por diversos veículos, entre eles a Folha, revelam que Moro, enquanto juiz da Lava Jato, aconselhou e colaborou com a Procuradoria. Segundo a lei, contudo, um magistrado deve se manter imparcial diante das partes de um processo.

Confiança de Bolsonaro – Após a divulgação das primeiras mensagens, em junho, Bolsonaro deu declarações de apoio ao ministro, mas também disse que não existe 100% de confiança.

Destruição de provas – Logo que a Polícia Federal prendeu quatro suspeitos de hackear autoridades e captar suas mensagens no aplicativo Telegram, Moro disse que o material apreendido seria destruído. Tanto a PF quanto Bolsonaro afirmaram que essa decisão não cabia ao ministro —essa competência é da Justiça.

Polícia Federal – Bolsonaro anunciou que Ricardo Saadi seria substituído por Alexandre Silva Saraiva na Superintendência da PF no RJ. A direção da PF, contudo, havia escolhido o delegado Carlos Henrique Oliveira Sousa, da Superintendência de Pernambuco. O anúncio de Bolsonaro foi malvisto pela corporação como uma interferência do presidente em assuntos internos. Desde então, Bolsonaro deu diversas declarações reforçando a intenção de intervir na Polícia Federal. Também alfinetou Moro ao afirmar que cabe a ele, e não ao ministro, fazer nomeações no órgão.

Perda do Coaf – Criado em 1998, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) é um órgão de inteligência financeira que investiga operações suspeitas. Ao assumir a Presidência, Bolsonaro tirou o Coaf do Ministério da Economia (antiga Fazenda) e o colocou na pasta de Moro, a Justiça.

O ex-juiz acabou derrotado depois que o Congresso devolveu o Coaf à Economia (sob Paulo Guedes) ao analisar a MP da reforma administrativa do governo federal.

Depois, o Coaf foi transferido para o Banco Central. O chefe do órgão e aliado de Moro, Roberto Leonel, foi substituído por Ricardo Liáo, funcionário de carreira do BC.

Decreto das armas – O primeiro revés foi ainda em janeiro. O ministro tentou se desvincular da autoria da ideia de flexibilizar a posse de armas, dizendo nos bastidores estar apenas cumprindo ordens do presidente. Teve ignorada sua sugestão de limitar o registro por pessoa a duas armas —o decreto fixou o número em quatro.

Laranjas – No caso do escândalo de candidaturas de laranjas, enquanto Moro deu declarações evasivas, dizendo que a PF iria investigar se “houvesse necessidade” e que não sabia se havia consistência nas denúncias, Bolsonaro determinou dias depois, de forma enfática, a abertura de investigações para apurar o esquema. Denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no caso, Marcelo Álvaro Antônio permanece no cargo de ministro do Turismo.

Ilona Szabó – Moro teve de demitir a especialista em segurança pública por determinação do presidente, após repercussão negativa da nomeação. Ilona Szabó já se disse contrária ao afrouxamento das regras de acesso a armas e criticou a ideia de ampliação do direito à legítima defesa que está no projeto do ministro. Até hoje, Moro não nomeou um substituto.

*Folha de SP/JBelmont

19 abril 2020

Sem máscara e com apoio do Exército, bolsonaro tosse várias vezes durante discurso para multidão desprotegida em Brasília


Enquanto pelo Brasil afora bolsonaristas se mobilizaram, mas dentro de carros, num movimento pelo fim da quarentena e a reabertura do comércio e volta ao trabalho, em Brasília, jair bolsonaro foi para a frente da sede do Exército onde o movimento foi outro.

Manifestantes pediram intervenção militar.

“Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil”, disse bolsonaro num discurso vago, sem consistência, e sem nenhum cuidado.

Enquanto a pandemia assusta o mundo, bolsonaro estimulava uma multidão sem máscaras e com pessoas coladas umas às outras, gritando e emitindo as tais gotículas tão combatidas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial de Saúde por transmitirem o vírus Covid-19.

A multidão bolsonarista também protestou contra as medidas de isolamento social decretada pelos Estados e também contra o Congresso Nacional.

O Brasil tem mais de 37 mil casos de coronavírus confirmados e até agora mais de 2.300 pessoas morreram.

E o próprio Exército, que está fazendo um levantamento das vagas de cemitério em estados como o Rio de Janeiro, prevendo que muito mais gente pode morrer por coronavírus, promove o evento irresponsável.

Detalhe da participação de Bolsonaro: ele tossiu várias vezes e até acenou para sua equipe para terminar o evento.

Tossindo bastante e sem máscara, bolsonaro saiu sob gritos de mito, acompanhado de assessores que estavam do seu ladinho, acompanhando a fala e a tosse, também sem máscara.

Confira o vídeo e reflita: qual país do mundo está fazendo isso?


*Thaisa Galvão

Bolsonaro provoca aglomeração ao discursar em Brasília neste domingo

No discurso, Bolsonaro disse que 'o que tinha de velho ficou para trás'
O presidente Jair Bolsonaro provocou uma aglomeração ao discursar de improviso para uma multidão em Brasília, na tarde deste domingo (19). O presidente se dirigiu a centenas de manifestantes que se concentravam em frente ao Quartel General do Exército, no Plano Piloto da Capital Federal, pedindo intervenção militar e o fechamento do Congresso Nacional.

No discurso, Bolsonaro disse que "o que tinha de velho ficou para trás". Temos um novo Brasil pela frente. Patriotas têm que acreditar e fazer sua parte para colocar o Brasil no destaque que ele merece. E acabar com essa patifaria. É o povo no poder. Para garantir a nossa democracia e aquilo que há de mais sagrado em nós, que é a nossa liberdade. Esses políticos têm que entender que estão submissos à vontade do povo brasileiro", afirmou o presidente.

Bolsonaro vem acumulando desgastes com o Congresso e governadores de todo o País por conta do enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Assim que o presidente chegou ao local, cerca de 200 militares do Exército fizeram um cordão de isolamento. Bolsonaro subiu em uma caminhonete e discursou.

"Eu estou aqui porque acredito em vocês, vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não iremos negociar nada", disse, enquanto a multidão pedia o fechamento do Congresso Nacional, a volta do AI-5 e as Forças Armadas nas ruas.

O AI-5 foi o Ato Institucional mais duro instituído pela repressão militar nos anos de chumbo, em 13 de dezembro de 1968, ao revogar direitos fundamentais e delegar ao presidente da República o direito de cassar mandatos de parlamentares, intervir nos municípios e Estados. Também suspendeu quaisquer garantias constitucionais, como o direito a habeas corpus, e instalou a censura nos meios de comunicação. A partir da medida, a repressão do regime militar recrudesceu.

Bolsonaro teve que interromper suas falas três vezes porque tossia muito. O presidente permaneceu próximo aos manifestantes por cerca de 15 minutos, e cumprimentou alguns apoiadores, contrariando orientações de distanciamento social defendidas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A maior parte dos apoiadores não usava máscaras de proteção.

Distanciamento
Antes de falar com os manifestantes, o presidente voltou a defender a flexibilização do distanciamento social. "A continuar com o fecha geral não está difícil de saber o que nos espera", escreveu o presidente em sua conta pessoal no Twitter.

Bolsonaro publicou no Twitter a manchete da edição deste domingo do jornal O Estado de S.Paulo, que informou que 91 milhões de brasileiros - o equivalente a 58% da população adulta do País - deixaram de pagar neste mês pelo menos uma das contas referentes ao consumo de março. Como comparação, no mês anterior, antes dos impactos da quarentena, eram 59 milhões (37%) com contas atrasadas - houve, portanto, um salto de 54% no período.

Bolsonaro também almoçou neste domingo na casa do filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro. De lá, o presidente seguiu para o Quartel General do Exército, no Plano Piloto de Brasília, onde uma multidão o esperava.


*Agora RN

Coronavírus: Lula diz que Bolsonaro está levando país para o 'matadouro'

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está levando o Brasil para um "matadouro" em meio à pandemia do novo coronavírus.
Em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", Lula disse que o Brasil pode repetir cenas vistas no Equador, onde as famílias tiveram de abandonar corpos de vítimas da covid-19 nas ruas por falta de vagas em hospitais e em cemitérios....
 

*Uol/JBelmont

BRASÍLIA: Congresso vê afronta em ataques de Bolsonaro a Maia

Câmara e Senado reagiram à fala do presidente da República em entrevista a TV
O ataque de Jair Bolsonaro ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), provocou uma reação suprapartidária em defesa do Congresso Nacional. Em entrevista à CNN Brasil na quinta-feira, Bolsonaro acusou Maia de conduzir "o Brasil para o caos" e de "conspirar" contra o governo. Recebida como uma agressão ao Legislativo, a fala aprofundou o desgaste entre Palácio Planalto e parlamentares. Além disso, contribuiu para uma resposta imediata: o Senado desistiu de votar nesta sexta-feira uma minirreforma trabalhista proposta pela equipe econômica. Trata-se da Medida Provisória do contrato Verde e Amarelo, que perde validade na segunda-feira caso não haja deliberação pelos senadores.

*JBelmont

17 abril 2020

Bolsonaro afirma que o Brasil não merece a péssima atuação de Rodrigo Maia na Câmara


Em entrevista ao vivo para a CNN Brasil na noite desta quinta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro criticou a atuação do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.
“O Brasil não merece o que o senhor Rodrigo Maia está fazendo com o Brasil. O Brasil não merece a atuação dele dentro da Câmara”, disse Jair Bolsonaro.
​”Isso que o senhor está fazendo não se faz com o nosso Brasil. Lamento, mas não se faz com o Brasil. Isso é falta de patriotismo, falta de um coração verde e amarelo, falta de humanismo com este país maravilhoso que se chama Brasil”, afirmou Bolsonaro.


*BG

15 abril 2020

‘Washington Post’ diz que Bolsonaro é o pior líder global a lidar com o coronavírus

Foto: Sergio Lima/AFP
O jornal americano The Washington Post publicou nesta terça-feira, 14, um texto editorial que classifica a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da crise da coronavírus como “de longe, o caso mais grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais.
O jornal coloca Bolsonaro ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da Nicarágua, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém em atividade as ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho editorial do veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas minimizando o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.
“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro diante da crise.
O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar” e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.
No fim do editorial, o periódico americano incentiva o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.

*Estadão Conteúdo/BG.

14 abril 2020

GOVERNO QUER QUE MANDETTA PEÇA DEMISSÃO

Bolsonaro
A decisão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de aumentar o confronto com Jair Bolsonaro afetou o apoio que ele detinha junto à cúpula militar do Palácio do Planalto e estimulou o presidente a intensificar a estratégia para forçá-lo a pedir demissão do cargo.

Desde a semana retrasada, Bolsonaro avalia trocar o comando do Ministério da Saúde, mas vinha sendo demovido até a semana passada pela cúpula fardada. O conselho era para que ele fizesse uma mudança apenas em junho, ao término da fase mais aguda da pandemia do coronavírus.

Assim, além de não descontinuar políticas em andamento para o combate à doença, ele não correria o risco de ser responsabilizado sozinho caso o sistema de saúde entre em colapso.​​

No domingo (12), no entanto, o ministro criou o que militares do governo consideraram uma “provocação desnecessária”.

Em entrevista à Rede Globo, Mandetta disse que o brasileiro não sabe se escuta ele ou o presidente sobre como se comportar e alertou que os meses de maio e junho serão os mais duros.

Ele também criticou aglomerações em padarias. Na quinta-feira (9), novamente ignorando as recomendações de isolamento social, Bolsonaro entrou em uma padaria para fotos e cumprimentos a apoiadores.

Para a cúpula fardada, Mandetta fez um confronto público com Bolsonaro, não obedecendo à hierarquia do cargo, e reacendeu um conflito que havia diminuído de temperatura.

A avaliação foi de que o ministro desprezou o esforço do núcleo militar para que ele fosse mantido no cargo e está preocupado apenas com a sua imagem pública, em uma tentativa de se candidatar a governador de Mato Grosso do Sul em 2022.

Ao longo desta segunda-feira (13), a postura de Mandetta na entrevista à Rede Globo foi alvo de queixas feitas ao presidente por ministros militares. Segundo relatos feitos à Folha, se antes a opinião da maioria era pela sua permanência, agora passou a ser pela sua troca.
 
Mandetta
Com o diagnóstico de que Mandetta perdeu um apoio de peso, o presidente avaliou, de acordo com deputados bolsonaristas, ter sido aberta uma nova brecha para intensificar a estratégia de pressioná-lo a pedir exoneração. Ao forçá-lo a se demitir, Bolsonaro quer evitar que Mandetta saia do governo com a imagem de mártir.

Segundo assessores presidenciais, a ideia é que a partir desta terça-feira (14) o ministro seja escanteado de reuniões, não participe de decisões do governo e que seja dado mais​ espaço a quem lhe faz um contraponto público.

A defesa feita por integrantes do núcleo ideológico, por exemplo, é para que o presidente faça questão de sempre citar tanto em entrevistas à imprensa como em postagens nas redes sociais as opiniões do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e da médica Nise Yamaguchi.

Os dois são cotados para substituir Mandetta e defendem o uso de hidroxicloroquina para casos de coronavírus em estágio inicial, além da adoção do que chamam de quarentena vertical, que preserve apenas os grupos de risco.

A repercussão negativa da entrevista também criou desconforto no Ministério da Saúde. Nesta segunda-feira, Mandetta evitou aparições públicas e não compareceu à entrevista que tem sido realizada diariamente no Palácio do Planalto para apresentar atualizações no cenário do coronavírus no país. Segundo aliados do ministro, ele submergiu para não ampliar o desgaste.

A ausência de Mandetta, cuja participação era prevista, não foi justificada e gerou estranheza inclusive entre outros integrantes da equipe ministerial, como Sergio Moro (Justiça), que compareceu à coletiva de jornalistas.

Os técnicos do Ministério da Saúde disseram, sem detalhes, que o ministro estava em uma reunião e tentaria chegar a tempo. Aliados de Mandetta reconhecem que a postura adotada por ele foi equivocada e defendem que ele evite novos confrontos.

Nesta segunda, questionado por jornalistas sobre a entrevista do ministro exibida no domingo (12), Bolsonaro disse que não assiste à Rede Globo e não quis comentar as declarações do auxiliar presidencial.

Segundo assessores palacianos, no entanto, no final da tarde de domingo Bolsonaro foi informado que Mandetta havia concedido uma entrevista à Rede Globo naquela tarde.

Segundo relatos feitos à Folha, ele assistiu ao conteúdo no Palácio da Alvorada e, para a surpresa de aliados, minimizou as declarações, avaliando que não foram graves.

Na tarde desta segunda, Bolsonaro participou ao lado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, de videoconferência com os responsáveis pelos dez comandos que discutem ações de combate ao coronavírus. O presidente deixou o ministério sem falar com a imprensa.

​A relação entre Bolsonaro e Mandetta nunca foi próxima, sempre foi protocolar. O ministro foi indicado ao cargo pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), aliado de primeira hora do presidente, mas hoje rompido com ele por divergências na conduta de combate ao coronavírus.

Pela falta de afinidade com Mandetta, Bolsonaro chegou a cogitar a sua substituição em setembro de 2019, mas desistiu ao constatar que ele tinha amplo apoio junto ao setor da saúde.

No início da pandemia do coronavírus, o presidente se queixou ao ministro de que ele deveria defender mais o governo e o repreendeu por ter participado de uma entrevista ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro.

Mandetta modulou sua retórica e passou a pregar a importância de a atividade econômica não parar. Ele, no entanto, não se dobrou à pressão do presidente contra a medida de isolamento social, o que iniciou o embate entre ambos.​

A crise com Mandetta abalou Bolsonaro. Segundo assessores presidenciais, pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o presidente receou estar perdendo capital político ao constatar que parte da base bolsonarista nas redes sociais apoia o ministro.

De acordo com um aliado do presidente, preocupada com o marido, a primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a recomendar ao presidente que diminuísse o ritmo da ag​enda política para evitar um quadro de estresse.​

Mandetta já mandou recado a Bolsonaro que só deixa o cargo se for exonerado. Ele, no entanto, tem demonstrado sinais de cansaço com a relação conturbada. Segundo servidores da pasta, amigos e familiares de Mandetta têm defendido que ele peça demissão.

*FOLHAPRESS/BG

06 abril 2020

BOLSONARO DIZ QUE VAI USAR A CANETA; VÍDEO

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse neste domingo (05/04) que “vai chegar a hora” dos integrantes do seu governo que estão se achando estrelas. Ele não citou nomes, mas garantiu que não tem “medo de usar a caneta”.
“Algumas pessoas no meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando. Eram pessoas normais, mas de repente viraram estrelas. Falam pelos cotovelos”, disse Bolsonaro, em conversa com os religiosos que, incentivados pelo próprio presidente, fizeram um dia de jejum e oração contra o coronavírus na frente do Palácio do Alvorada neste domingo.
Vídeo:


*O Xerife.

BARROSO ADMITE ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES 2020

Próximo de assumir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barrroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse considerar prematuro o debate sobre cancelar a eleição municipal por causa da crise do coronavírus, mas admite a possibilidade de um adiamento de outubro para, no máximo, dezembro. Em nota, Barroso afirmou ser contrário a deixar a escolha de novos prefeitos e vereadores para 2022, mas ressaltou que a palavra final deve ser dada pelo Congresso, a quem caberia a aprovação de uma emenda à Constituição.

01 abril 2020

CARAÚBAS-RN:"Estou apto e colocarei meu nome para ser avaliado pelo povo", Pipi do Ônibus.

Ladeado de amigos, esse é popular e de ação seu moço.
O amigo e liderança, Pipi do Ônibus agora é filiado ao Partido Progressista (PP), e está apto a disputar o pleito de 2020.
Pipi foi candidato em 2008, ficando na primeira suplência e exercendo o mandato em diversas ocasiões, detalhe, com maestria e eficiência.
"Estou apto e colocarei meu nome para ser avaliado pelo povo", Pipi do Ônibus.
O postulante tem sua vida voltada ao contato com os estudantes, é incentivador e apoiador do esporte da cultura, educação e do sertanejo.
Detalhe: Pipi foi convidado pelo prefeito Juninho Alves para ir para o PP e conta com o incentivo de Eugênio Alves para ir às urnas.
Boa sorte meu amigo e Deus te abençoe.

APODI-RN: PREFEITO FAZ PESQUISAS PARA ESCOLHA DE VICE NA SUA CHAPA

Em um contato com o prefeito Alan Silveira (MDB), tivemos a confirmação do fim da chapa, "Hortelã", essa causada pelo fato da desistência da política da vice-prefeita Hortência Regalado.
Alan Silveira externou que está realizando pesquisas e ouvindo o povo, para escolha do seu parceiro (a) de chapa.
"Estou fazendo pesquisas e ouvindo o povo", Alan Silveira.
Hortência deixa a política de forma prematura e deixará uma lacuna grande em Apodi.


*Vi no João Marcolino.