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18 agosto 2023

Honestidade de Bolsonaro está descendo pelo ralo e ex-presidente já pode preso

Entregar Jair não estava nas contas do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

E a gente pensava que ele não seria capaz por ser fiel.

E era. Fiel ao pai, o general da reserva, também Mauro Cid.

O Mauro filho não abriria a boca para não implicar o Mauro pai, que todo mundo achava que era um rapaz bom do exército.

Mas aí o nome do Mauro pai foi para a lama e acabaram os motivos para o Mauro filho poupar o Jair, que como tem feito com os escudeiros denunciados, deverá abandonar pai e filho em um pacote só.

Antes de ser abandonado, e vendo o nome do pai na lama, Mauro Cid começa a contar o que fazia, por que fazia, e sob ordens de quem fazia.

Se a justiça vai tratar como "premiada" essa delação e garantir alguma vantagem para os dois, aí é outra história.

Mas pelo jeito, as provas coletadas como depoimentos, mensagens de celular, recibos, passagens aéreas e outras evidências, já podem ser consideradas suficientes para comprovar o que quem raciocinava com inteligência já sabia: Bolsonaro sempre foi isso que está sendo mostrado.

Surpresa zero para este Blog.

A CONFISSÃO QUE FALTAVA

O tenente-coronel Mauro Cid vai admitir à Justiça que vendeu joias nos Estados Unidos, transferiu clandestinamente o dinheiro obtido com o negócio para o Brasil e, para não deixar rastros, o entregou em espécie a Jair Bolsonaro - tudo sob as ordens do ex-presidente

MARCELA MATTOS E LARYSSA BORGES

O tenente-coronel Mauro Cid está preso preventivamente há três meses em uma cela do Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. Por quatro anos, ele serviu como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, posto que lhe deu acesso como a mais ninguém ao dia a dia do governo e à intimidade do ex-presidente. Cid foi preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele falsificou cartões de vacinação dele, de sua família e do próprio ex-presidente da República. As investigações prosseguiram e no telefone do militar, apreendido com autorização judicial, foi encontrado o roteiro de um plano golpista para anular o resultado das eleições de 2022.

Por último, soube-se que o coronel também se envolveu numa insólita tentativa de vender joias, relógios, canetas e outros presentes recebidos por Bolsonaro durante o mandato - uma tramoia planejada e executada na surdina que teria rendido alguns milhares de dólares ao ex-presidente. Sórdidos, os detalhes do caso trincaram a imagem de vestal cultivada por Jair Bolsonaro, agravaram ainda mais a sua complicada situação jurídica, silenciaram seus apoiadores estridentes e ainda mancharam a imagem do país com uma bandalheira típica de uma república bananeira. E tende a ficar pior - muito pior.

Mauro Cid, que se manteve em silêncio desde que foi preso, decidiu confessar. Acuado diante das múltiplas evidências colhidas pela polícia, o ex-ajudante de ordens vai assumir sua participação nos crimes. No caso dos presentes, vai confirmar que participou da venda das joias nos Estados Unidos, providenciou a transferência para o Brasil do dinheiro arrecadado e o entregou a Jair Bolsonaro - em espécie, para não deixar rastros. Mas o tenente-coronel não vai assumir sozinho a responsabilidade pelo que aconteceu. Ele vai dizer às autoridades que fez tudo isso cumprindo ordens diretas do então presidente da República, que seria o mandante do esquema. A revelação vai provocar um estrondo na investigação, já que a defesa de Bolsonaro afirmou que ele "jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos". Em março deste ano, o ex-presidente teria, inclusive, devolvido "voluntariamente algumas das joias que estavam em seu poder. A defesa também alegou que, por considerar alguns presentes como sendo "personalíssimos" - ou seja, que não pertenciam ao acervo público -, podia dar a eles a destinação que bem entendesse.
Como não tinha interesse em ficar com determinados itens, Bolsonaro teria recebido a sugestão de vendê-los, mas só soube os detalhes de como as negociações haviam sido feitas através da Polícia Federal.

A confissão de Cid, confirmada a VEJA pelo criminalista Cezar Bitencourt, seu advogado, obviamente, põe essa versão em xeque. Pelos detalhes que ele pretende contar, ficará evidente que o presidente sabia, sim, que, se não todos, ao menos alguns dos procedimentos adotados eram totalmente irregulares, outros criminosos mesmo. A questão do dinheiro, por exemplo. A venda de dois relógios de luxo, um Rolex e um Patek Philippe, rendeu 68 000 dólares à "organização criminosa" que, segundo a Polícia Federal, usou a estrutura do Estado para enriquecimento ilícito. Cid dirá à Justiça que negociou as mercadorias por ordem do chefe. "Resolve lá", teria dito Bolsonaro, numa determinação que incluía ainda trazer para o Brasil o dinheiro amealhado. "A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente.

Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior", explica o advogado.

Partiu do próprio Cid, porém, a solução de usar uma conta bancária nos Estados Unidos, em nome do pai dele, o general Mauro Lourena Cid, para receber os pagamentos pelas joias negociadas. Os valores posteriormente eram enviados ao Brasil. Num primeiro momento, o pai teria refutado a ideia, mas acabou cedendo aos apelos do filho após ouvir dele que seria arriscado sacar o dinheiro e viajar com ele na mala. A PF obteve mensagens trocadas entre a família Cid que indicam a concepção do plano. Num diálogo travado em fevereiro deste ano, o tenente-coronel avisa que Bolsonaro está indo para Miami e pergunta se o ex-mandatário poderia dormir na casa do pai. Na sequência, Mauro Cid menciona que a hospedagem daria espaço à entrega a Bolsonaro do "que está faltando ai". Noutra mensagem, Cid conta que o pai pretende entregar 25000 dólares a Bolsonaro, de preferência pessoalmente e em espécie, para não deixar registro no sistema bancário. "Conforme o quadro fático exposto no transcorrer da presente representação, há fortes indícios de que os investigados utilizaram a estrutura do Estado brasileiro para desviar de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao Presidente da República ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação da origem, localização e propriedade dos valores provenientes, com o intuito de gerar o enriquecimento ilícito do ex-presidente da República", diz o relatório policial.

Recheada de trapalhadas, a operação de recuperação de joias foi um desastre - do ponto de vista de reputação e também jurídico. "A questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro", diz Bitencourt.

"Mas o dinheiro era do Bolsonaro", ressalta. O novo defensor do ajudante de ordens conta que pretende se reunir com o ministro Alexandre de Moraes para tratar da confissão, que, segundo ele, servirá de atenuante na hora da definição da pena de seu cliente. O Código Penal estabelece que a confissão espontânea sempre deve mitigar a sanção imposta ao investigado.

Ao contrário da delação premiada, em que o tamanho da penalidade do colaborador integra as cláusulas da colaboração, na confissão cabe ao juiz decidir de quanto será o abatimento. Também é considerada circunstância atenuante quando o investigado comete o crime "em cumprimento de ordem de autoridade superior" - no caso de Mauro Cid, por ordem de Bolsonaro.

A confissão agravará a situação do ex-presidente, que ainda não aparece como investigado no caso, apesar de a PF sugerir que ele é o beneficiário final do esquema que surrupiou joias do acervo da Presidência da República, tirou-as clandestinamente do Brasil em voos oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) e vendeu as peças valiosas nos Estados Unidos. Segundo as investigações, Mauro Cid e outros assessores de Bolsonaro tentaram negociar pelo menos três kits de joias recebidas de chefes de Estado e autoridades estrangeiras. Um deles, composto de um barco e uma árvore, dado pelo governo do Bahrein, não foi negociado porque, ao contrário do que imaginavam os envolvidos, não valia muito. Outro chegou a ser anunciado numa loja do ramo, mas não foi comprado, o que rendeu uma lamúria de Mauro Cid.

"Só dá pena porque estamos falando de 120000 dólares. Hahahaha", escreveu o tenente-coronel para Marcelo Câmara, outro assessor do ex-presidente na lista de investigados. Com base em mensagens de texto e áudios, a PF registra que as tentativas de venda se desenrolaram sem constrangimento até o jornal O Estado de S. Paulo divulgar que o mesmo Mauro Cid tentou desembaraçar na Receita Federal um kit de joias presenteado pelo governo saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Em reação a esse episódio, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação sobre os presentes e ameaçou checar se eles estavam devidamente guardados.

Os assessores de Bolsonaro, então, deflagraram uma operação para reaver as peças negociadas, uma precaução que não seria necessária caso todas as transações realizadas tivessem amparo legal. Advogado do ex-presidente, Frederick Wassef conseguiu recomprar o Rolex. De início, ele disse que era vítima de fake news e não sabia de joia alguma. Depois, foi obrigado a mudar de posição. Confrontado com a revelação de que a PF tinha em mãos o comprovante da recompra do relógio, emitido em seu nome, o advogado afirmou que pagou com recursos próprios, que o ex-presidente não sabia de sua iniciativa e que seu objetivo era devolver o relógio ao TCU.
Wassef, segundo suas próprias palavras, fez um favor ao Brasil. A polícia, obviamente, pensa diferente e o incluiu entre os suspeitos de usar a "estrutura do Estado para obter vantagens, o que configura crime de peculato, cuja pena chega a até doze anos de cadeia. "Os elementos de prova colhidos demonstraram que na gestão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi criada uma estrutura para desviar os bens de alto valor presenteados por autoridades estrangeiras ao ex-presidente da República para serem posteriormente evadidos do Brasil e vendidos nos Estados Unidos, fatos que, além de ilícitos criminais, demonstram total desprezo pelo patrimônio histórico brasileiro e desrespeito ao Estado estrangeiro", afirma a PF.

As descobertas levaram à abertura de outro flanco de investigações contra Bolsonaro, já acossado por suspeitas de atacar adversários e instituições, promover desmandos na pandemia, contestar a credibilidade do sistema eleitoral e insuflar um golpe de Estado. O potencial de dano ao ex-presidente é enorme nos campos político e jurídico.

Pesquisa Atlas divulgada na quarta-feira 16 mostrou que 54% dos entrevistados acham que ele está envolvido no caso das joias, 49% consideram que ele cometeu crime e o mesmo percentual afirma que Bolsonaro não é vítima de perseguição, como ele sempre alega ao ser confrontado com uma acusação.

Uma sondagem da Quest divulgada revelou que 66% de mais de 2 000 entrevistados tomaram conhecimento do caso. Do total de pessoas consultadas, 41% acham que o capitão deve ser preso, ante 43% que não concordam com a iniciativa. No debate público, Bolsonaro está emparedado. Seus apoiadores, sempre aguer-ridos nas redes sociais e no Congresso, reagiram, em ge-ral, com o silêncio. Bolsonarista de quatro costados, o deputado Bibo Nunes (PL-RS) até tentou responder, dizendo que só acreditava na recompra do Rolex se o recibo aparecesse. Apareceu, e o silêncio ensurdecedor continuou, deixando Bolsonaro - o homem simples como a gente, que cultiva a autodeclarada fama de honesto - sem a blindagem costumeira.
Assessores do capitão, que falam do risco de prisão desde a derrota na eleição de 2022, reconhecem que a novela das joias pode aproximar Bolsonaro da cadeia. Desde a operação da PF, advogados e consultores têm apresentado ao ex-presidente alternativas para neutralizar o desgaste do escândalo, considerado de fácil assimilação pelo eleitor comum, e encontrar uma linha de defesa sólida para que as acusações sejam contestadas nos tribunais no médio prazo.

Não será tarefa fácil. O capitão deve se apegar à linha de que não existe uma lei aprovada pelo Congresso que estabeleça em definitivo se um presente pode ou não ser incorporado ao acervo pessoal do ex-chefe do Executivo. Por essa tese, regras como as estabelecidas pelo TCU em 2016, quando a Corte determinou a devolução de peças presenteadas a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff e definiu que apenas acessórios como bonés ou perecíveis poderiam ser levados, não têm força legal e, por isso, não poderiam levar à responsabilização penal.
Para embaralhar a percepção do eleitorado sobre o escândalo, apoiadores do ex-mandatário foram aconselhados a divulgar uma regulamentação do governo Michel Temer segundo a qual joias recebidas no exercício do cargo de presidente podem ser incorporadas aos bens pessoais ao final do mandato. A regra já foi revogada, mas a existência da antiga norma serve para semear a ideia de que mesmo governos pouco simpáticos ao bolsonarismo consideraram artigos de luxo como itens personalíssimos e, portanto, passíveis de serem cadastrados como patrimônio privado pelo governante que deixa o poder. Para sair das cordas no embate político, a ala mais ideológica foi instruída a viralizar uma imagem de Lula usando um relógio Piaget, avaliado em cerca de 80 000 reais, que o petista recebeu de presente em um de seus mandatos anteriores e desfilava com ele durante a campanha do ano passado. Se acolhida, a linha de argumentação poderia tirar Bolsonaro da esfera penal e circunscrevê-la em uma ação de improbidade, ilícito que não prevê pena de prisão, ou em um crime menor, como o de peculato culposo.
Caracterizado pela situação em que um agente público se apropria de um bem em razão do cargo, o peculato poderia ser reduzido a pó se os investigados provassem que não sabiam que estavam cometendo um crime e se reparassem completamente o dano. Foi por isso que a operação de recompra das joias foi colocada de pé. Aliada à ideia de que não haveria lei que define o que pode ou não ser incorporado ao patrimônio particular de um ex-presidente, a tese poderia limpar a barra de Bolsonaro. O problema, admitem seus aliados, é o histórico de decisões de Alexandre de Moraes desfavoráveis ao ex-presidente, além da clara falta de ética em todo o episódio - e, agora, a iminente confissão de Mauro Cid.
Diz um integrante do núcleo de aconselhamento do ex-presidente: "Do ponto de vista jurídico, não seria uma decisão tresloucada se Alexandre de Moraes quisesse prender o Bolsonaro. Há indícios de autoria, de materialidade e de tentativa de interferência na instrução da investigação.

Desde o início de sua carreira política, Jair Bolsonaro tem uma relação peculiar com o patrimônio público. Em mais de trinta anos de mandatos eletivos, ele sempre se gabou de nunca ter se envolvido em esquemas de corrupção, como o mensalão e o petrolão. Ao mesmo tempo, foi acusado de pagar serviços domésticos com verba do gabinete parlamentar, disse ter usado o auxílio-moradia para "comer gente", empregou funcionários fantasmas em seus gabinetes e teve seus familiares investigados em casos de rachadinha, que é a apropriação - indevida e ilegal - de parte dos salários dos servidores públicos. Nada disso, no entanto, tem a dimensão dos novos indícios que pesam sobre o capitão. Está claro que o ex-presidente terá dificuldades para superar seus novos imbróglios judiciais. Na quinta-feira 17, Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido como o hacker da Lava-Jato, prestou depoimento na CPI do 8 de Janeiro, que investiga os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes. Foi mais um petardo disparado contra Jair Bolsonaro. O hacker confirmou aos deputados o inteiro teor de uma reportagem publicada por VEJA em agosto do ano passado, que revelou que ele havia se reunido com o então presidente no Palácio da Alvorada e tramado um plano para desacreditar o processo eleitoral. Bolsonaro também teria proposto que o hacker assumisse a autoria de um suposto grampo ilegal que comprometeria o ministro Alexandre de Moraes.

Diante da gravidade das denúncias, uma quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico pode ser o próximo passo do processo - ou mais um capítulo da investigação conduzida por Moraes, que também presidiu o julgamento que determinou a inelegibilidade de Bolsonaro.
Há exatamente um ano, um dia depois de o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump ter sofrido operação de busca e apreensão de documentos que levaram às quase quarenta ações criminais a que responde, o ministro do STF traçava planos para a condução das eleições brasileiras quando foi provocado sobre o que vislumbrava para o futuro de Bolsonaro, em 2023.

"Imagino como ele deve ter dormido hoje depois do que aconteceu com o Trump", respondeu o magistrado, que centraliza todas as ações sensíveis contra o capitão e seus aliados mais próximos. "Eu falo o seguinte: quem fez sabe o que fez. E quem me conhece sabe que eu vou achar", acrescen-tou. A confissão de Mauro Cid, certamente, vai facilitar o trabalho do ministro.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

Segundo aulão “De Olho no Saeb” para estudantes de Mossoró acontece neste sábado (19)

A Prefeitura de Mossoró realizará neste sábado (19), a partir das 8h, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, o segundo aulão deste ano do "Programa de Recomposição das Aprendizagens (PRA) - De Olho no SAEB”.

A iniciativa tem como público-alvo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, das zonas urbana e rural, que irão se submeter ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) 2023.

O aulão, que nesta edição contará com o apoio da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte e Colégio Diocesano Santa Luzia, será ministrado pelos professores Laerte Marinho (Matemática), Lara Marques (Língua Portuguesa) e Anna Paula (Língua Portuguesa).

A iniciativa foi projetada pela Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio da Gerência de Avaliação, Planejamento, Inovação e Tecnologia (GEAPIT) e Gerência Executiva Pedagógica (GEP).

"Mais um projeto sendo executado, fruto de muita ação, planejamento e com foco nos resultados. O formato do aulão trabalha com professores de Língua Portuguesa e Matemática, áreas objeto da avaliação, a partir de resolução de questões cujo foco são os descritores da matriz de referência do Saeb”, pontuou a secretária de Educação, Hubeônia Alencar, acrescentando:

“O ‘PRA 2023 - De Olho no Saeb’ é algo inovador, pioneiro na Rede Municipal de Ensino, contando, nos aulões, com a parceria de instituições outras, a exemplo do Colégio Diocesano, Faculdade Católica do RN e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN)”, frisou a titular da SME.

SOBRE O SAEB

O Saeb é formado por um conjunto de avaliações externas em larga escala, realizadas periodicamente por meio da aplicação de testes cognitivos e questionários para etapas específicas da Educação Básica.

O Sistema tem a finalidade de avaliar a qualidade da educação básica do país e contribuir para sua melhoria, oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas.

*Mossoró Hoje

Advogado de Bolsonaro diz que nada muda com ‘confissão’ de Mauro Cid

Os advogados de Jair Bolsonaro afirmam que nada muda para a defesa do ex-presidente com uma eventual confissão do tenente-coronel Mauro Cid.

Na quinta (17), o defensor do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou que ele admitirá que vendeu joias no exterior seguindo determinação do ex-presidente.

Afirmará ainda que os recursos da comercialização eram entregues a Bolsonaro, em dinheiro vivo inclusive.

O advogado Paulo Cunha Bueno diz que exx-presidente poderia vender as joias. “A lei autorizava”, afirma ele.

O defensor cita a lei 8394, de 1991, que regulamenta os acervos dos presidentes da República.

Veja também: ‘Pra que quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir!’, diz Michelle Bolsonaro

Em seu segundo artigo, ela afirma que “os documentos que constituem o acervo presidencial privado são na sua origem, de propriedade do presidente da República, inclusive para fins de herança, doação ou venda”.

Em agosto de 2002, o então presidente Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto para regulamentar a lei, e detalhou o que seria o “acervo documental privado” dos mandatários.
Nele estão incluídos “objetos tridimensionais”, item em que as joias se encaixariam.

Cunha Bueno afirma que, naquele momento da comercialização, Bolsonaro tinha amparo da lei para fazer a venda já que os objetos preciosos tinham sido catalogados no acervo pessoal do então presidente.

Posteriormente, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que elas fossem devolvidas.

Parte delas foi recomprada e entregue ao TCU, em um novo capítulo ainda nebuloso, e que está sendo investigado pela Polícia Federal.

*MÔNICA BERGAMO – FOLHAPRESS/Agora RN

‘Pra que quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir!’, diz Michelle Bolsonaro

Após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizar a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama disse que ela e o marido sofrem “perseguição política”.

“Pra que quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não teme”, publicou ela em suas redes sociais, na manhã desta sexta (18).

“Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão. Estou em paz”, completou Michelle.

O objetivo da quebra do sigilo é saber se o dinheiro da venda das joias chegou até o ex-presidente. A medida foi solicitada pela Polícia Federal após a operação de sexta-feira passada (11), que mirou um esquema de desvio e venda no exterior dos bens dados de presente à Presidência da República em missões oficiais, como os conjuntos de joias recebidos da Arábia Saudita.

Veja também: Mauro Cid vai confessar que vendeu joias a mando de Bolsonaro, afirma advogado

A investigação mostra que o grupo do então presidente mandou para fora do país, a partir de viagens aos Estados Unidos em julho e em 30 de dezembro do ano passado com o avião presidencial, e tentou vender ao menos quatro conjuntos de presentes.

Uma vez nos EUA, afirma ainda o documento assinado por Moraes, “os referidos bens teriam sido encaminhados para lojas especializadas em venda e em leilão de objetos e joias de alto valor”.

Segundo a apuração, os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, sem utilização do sistema bancário formal, visando ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

A defesa de Bolsonaro afirmou na semana passada que o ex-presidente colocava sua movimentação bancária à disposição das autoridades e que ele “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos”.

Disse ainda, em nota, que ele “voluntariamente” pediu ao TCU em março deste ano a entrega de joias recebidas “até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito”.

*MÔNICA BERGAMO – FOLHAPRESS/Agora RN

CENAS FORTES: Homem sofre acidente e morre carbonizado após ficar preso nas ferragens de carro em chamas

Um grave acidente na noite desta quinta-feira (17), por volta das 20h10,no km 145 da BR 304, no município de Angicos/RN, causou a interdição total da rodovia.
Após uma colisão frontal de veículos, informações obtidas com usuário que está no local de que havia um homem preso nas ferragens e que faleceu decorrente de um princípio de incêndio que alastrou-se tomando conta do veículo.

Equipe PRF esteve no local, assim como demais equipes de Bombeiros, ITEP, PC e SAMU foram acionadas.
Além de uma vítima fatal, duas outras ficaram feridas. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos sobreviventes.

*Fonte: Portal Grande Ponto/98 FM de Natal

Idema recebe contribuições para criação de Unidade de Conservação no RN

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) está com uma consulta pública aberta para a criação da Unidade de Conservação Estadual, da categoria de Proteção Integral, denominada Refúgio da Vida Silvestre Serra das Araras. Localizada em uma área de 12.356 hectares nos municípios de Cerro Corá, Currais Novos e São Tomé, o local é apontado pelo Ministério do Meio Ambiente como uma das Áreas Prioritárias para Conservação da Caatinga, o bioma de maior extensão no território potiguar.

O órgão convida as instituições ambientais, entidades públicas federais, estaduais e municipais, organizações não governamentais, representantes dos setores produtivos e comunidade em geral para apresentar contribuições à consulta pública virtual, podendo ser encaminhadas até o dia 10 de setembro, por meio de formulário disponível no site do órgão ambiental.

Na manifestação enviada é necessário identificar o nome e a instituição do participante. A íntegra da proposta está disponível no site do Idema (idema.rn.gov.br) e qualquer dúvida pode ser enviada para o e-mail nuc@idema.rn.gov.br.

A proposta de criar o Refúgio foi elaborada pelo Núcleo de Unidades de Conservação do Idema (NUC) com ampla colaboração de professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e organizações da sociedade civil que atuam na região do Seridó potiguar, além de outras colaborações.

“A Caatinga é o principal bioma do RN e merece toda a nossa atenção e esforços para a sua conservação. O Refúgio da Vida Silvestre é mais um instrumento para proteger a biodiversidade e fomentar o turismo sustentável potiguar”, relatou o supervisor do NUC, Ilton Soares.
Proposta de criar o Refúgio foi elaborada pelo Núcleo de Unidades de Conservação do Idema (NUC) – Foto: reprodução
Importância da Unidade de Conservação criada pelo Idema

O diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, reconhece a importância de alinhar as políticas públicas para conservação da biodiversidade com os desafios das mudanças climáticas e da sustentabilidade. “Também consideramos na escolha da área, a importância da preservação dos recursos hídricos e o combate à desertificação na região semiárida como mecanismo de mitigação dos efeitos do aquecimento global e garantia da segurança hídrica”, informou o diretor.

Para o professor do Departamento de Botânica e Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mauro Pichorim, a região representa a porção mais preservada de Caatinga do Seridó, com cerca de 230 espécies de aves, sendo várias exclusivas do bioma (endêmicas) e outras ameaçadas de extinção ou raras. Até o momento, essa região é o único local conhecido de ocorrência de arara-maracanã (Primolius maracana) e papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) no RN”, esclareceu o professor.

Mauro Pichorim completou, ainda, que a proteção das serras e encostas que fazem parte da área proposta para criação da Unidade de Conservação é fundamental para garantir as condições adequadas dos ambientes naturais onde essas espécies existem e para sua reprodução.

*Agora RN

MINUTOS DE SABEDORIA!!!!

NÃO alimente inimizades!
Procure fazer as pazes com todos aqueles que estão de mal com você.
Aproveite a oportunidade de estar ao lado de seus adversários, para fazer-lhes bem, em troca do mal que lhe fizeram.
Não deixe escapar o ensejo de anular o mal em torno de você, enquanto estiver na terra, para que, ao sair dela, tenha sua consciência tranquila.