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13 janeiro 2024

[VÍDEO] Fernandinho Beira-Mar é transferido para presídio federal de Mossoró

Em uma espécie de rodízio, Fernandinho Beira-Mar foi transferido do presídio federal de Campo Grande para o de Mossoró (RN). O caminho inverso foi feito por Marcinho VP, que agora está preso na capital de Mato Grosso do Sul. A transferência ocorreu nessa quinta-feira (11).

Nesta sexta-feira (12), o g1 conseguiu imagens que mostram a transferência de Fernandinho Beira-Mar entre os presídios de Campo Grande e Mossoró. O rodízio entre os chefes de uma das facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas no Brasil é considerado questão de segurança.

A operação foi realizada pela Polícia Penal Federal Penais Federais (PPF). Além de Beira-Mar e VP, outros nove presos foram movimentados entre os presídios federais do Brasil nesta quinta. A operação de segurança reuniu quase 100 policiais penais federais.

Todos os presos transferidos são da mesma facção criminosa. A operação tem como objetivo desmobilizar a organização através do rodízio, que é uma estratégia de inteligência penitenciária entre presos de penitenciárias federais.

Por se tratar de presos considerados de alta periculosidade e com posição de liderança nas organizações criminosas, a operação envolve alto grau de complexidade e risco. As transferências foram elaboradas aos mínimos detalhes pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Fernandinho Beira-Mar
Julgamento de Fernandinho Beira-Mar no dia 13/05/2015. Foto: Brunno Dantas/TJRJ

Beira Mar cumpriu 25 anos de um total de 300 anos de prisão a que foi condenado. O traficante Fernandinho Beira-Mar, preso desde 2001, acumula penas que somam quase 320 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios.

Desde 2006, Beira-Mar está em unidades prisionais federais. Um dos maiores traficantes do Brasil, o narcotraficante alegou insanidade mental para tentar sair da cadeia em 2023, o pedido foi negado.

Em 2007, a Polícia Federal investigou o criminoso e descobriu que, apesar da vigilância, ele manteve o controle do fornecimento de drogas para favelas do Rio. A investigação da PF, na ocasião, levou 19 pessoas à prisão.

Segundo a Polícia Federal, as principais áreas de atuação de Fernandinho Beira-mar são três comunidades de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense: favela Beira-Mar, Parque das Missões e Parque Boavista.

Em 2019, o traficante teve negado um pedido para voltar ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro.
Marcinho VP

Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, atualmente cumpre pena por tráfico na Penitenciária Federal de Mossoró — Foto: Divulgação

Em agosto de 2007, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) condenou Marcinho VP a 36 anos de prisão por matar e esquartejar os traficantes rivais André Luis dos Santos Jorge, o Dequinha, e Rubem Ferreira de Andrade, o Rubinho, em outubro de 1996.

Marcinho VP foi a júri popular, pelo mesmo crime, pela segunda vez. No primeiro julgamento, em 31 de julho de 1999, ele também foi condenado a 36 anos de prisão. No entanto, a defesa do traficante pediu anulação do júri, alegando inversão de quesitos. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu um novo julgamento.

*Fonte: g1/98 FM de Natal


Ex-apenado muda de vida com produção de vassouras no RN: 'Trabalhando de forma honesta'

Das grades ao empreendedorismo. Essa foi a trajetória de José Camilo Neto, de 42 anos, que criou sua própria fábrica de vassouras de garrafa pet após sair do Centro de Detenção Provisória de Apodi, na região Oeste do Rio Grande do Norte, onde ficou preso por 4 anos e meio. Foi exatamente atrás das grades que ele aprendeu o trabalho que atualmente lhe sustenta.

José, que mora no município de Itaú, também no Oeste potiguar, foi preso em julho de 2017, segundo ele, "por um erro" que cometeu.

Por causa do bom comportamento, ele foi incluído no projeto 'Varrendo a violência, empregando a paz', realizado no CDP de Apodi desde 2017. Nele, os internos produzem vassouras com garrafas pet recicladas e, a cada três dias trabalhados, ganham um dia de remissão.

"O primeiro quesito é ter um bom comportamento. Um interno que não dê trabalho, que não tenha problemas de convivência na ficha. E José Camilo tinha um bom comportamento. Aí demos a oportunidade para ele trabalhar na limpeza e, em seguida, para trabalhar na produção das vassouras", lembrou o diretor da unidade, Marcio Morais.

José Camilo conta que se apaixonou pela reciclagem. Em fevereiro de 2022 ele progrediu para o regime semiaberto e passou a cumprir a pena em casa, tornozelado. Foi quando ele começou a produzir as próprias vassouras.

Fábrica de vassouras foi montada no quintal de casa

Atualmente José Camilo e a esposa, com quem é casado desde 2007, têm uma fábrica de vassouras nos fundos de casa. A produção virou o sustento da família.

O casal produz cerca de 240 vassouras por mês. Eles compram as garrafas, de 2 litros, a quatro catadores do município ao preço de R$ 0,10. O casal vende a dúzia de vassouras a R$ 90, o que dá em torno de R$ 1.800 por mês.

"Se tiver garrafas, ele faz até mais que 240 vassouras por mês. O problema é que ele mora em uma cidade pequena e de vez em quando ele tem dificuldade com essa questão das garrafas. Se em uma semana der fraco de garrafa, ele procura outras alternativas, como trabalhar de servente. Mas, na hora que as garrafas chegam, a prioridade dele é a produção de vassouras", afirmou Marcio, que mantém contato com o ex-interno.

Projeto 'Varrendo a violência, empregando a paz'

O projeto 'Varrendo a violência, empregando a paz', realizado no Centro de Detenção Provisória de Apodi, nasceu em 2017. O objetivo, segundo o diretor da unidade, é ressocializar os presos e preservar o meio ambiente.

"Eu vi na internet a produção de vassouras com garrafas pet e achei interessante implantar esse projeto aqui na unidade, como uma forma de preservar o meio ambiente e gerar oportunidades para os internos. Iniciamos com cinco [internos] e atualmente temos 10 trabalhando na produção. Além deles trabalharem e reduzirem as penas, eles têm a oportunidade de adquirir uma nova profissão", disse Marcio Morais.

Parte das garrafas são doadas ao CDP por escolas da região. "O IFRN [Instituto Federal do Rio Grande do Norte] também é um grande parceiro, sempre está doando garrafas pra gente. E temos uma rede de 10 catadores, que fazem a coleta na cidade e trazem pra cá", contou o diretor.

Marcio explicou ainda que, depois de prontas, as vassouras são vendidas pelos próprios catadores.

"Eles trocam as garrafas por vassouras prontas e vendem essas vassouras nos comércios da região. O lucro é muito baixo. O projeto é mais social. A gente vende [as vassouras] por um preço bem mais abaixo do que o mercado, somente para manter o projeto", pontuou.

16 garrafas pet para 1 vassoura

Cada vassoura leva 16 garrafas pet, sendo 15 de 2 litros e uma de 1 litro. "Com uma vassoura a gente tira 16 garrafas que ficariam no meio ambiente. E a vassoura pet tem uma durabilidade muito grande. Não se acaba fácil", disse Marcio.

Em sete anos de existência, os internos do CDP de Apodi já transformaram cerca de um milhão de garrafas.

"Se tivéssemos mais garrafas, a gente tinha condições de produzir bem mais", afirmou o diretor da unidade.

*Do G1 RN

Queda de helicóptero: com localização de celulares, polícia mudou estratégia de buscas e encontrou aeronave

Os sinais dos telefones celulares das quatro vítimas do acidente com o helicóptero PR-HDB auxiliaram as equipes da Polícia Militar nas buscas pela aeronave desaparecida desde 31 de dezembro. Os destroços foram encontrados nesta sexta-feira 12 em uma área de mata em Paraibuna, interior de São Paulo, sem sobreviventes.

O delegado Paulo Sérgio Rios Campos Melo, diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) da Polícia Civil de São Paulo, explicou que os investigadores usaram os sinais dos celulares para estimar a localização da aeronave, já que os aparelhos não forneceram uma localização exata. A localização da antena que captou os sinais foi determinada, mas a área de busca era superior a 12 quilômetros em linha reta.

A falta de múltiplas antenas para triangulação e a ausência de localizador ou caixa-preta no helicóptero complicaram o trabalho. A Polícia Civil compartilhou os dados com a Polícia Militar, que ajustou a estratégia de busca com base na delimitação feita pela primeira.

O coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, chefe do Comando de Aviação da Polícia Militar de São Paulo, destacou que o clima, o terreno e a cor escura do equipamento dificultaram as buscas. O helicóptero transportava Cassiano Tete Teodoro, Raphael Torres, Luciana Rodzewics e sua filha Letícia. Após a localização dos destroços, o resgate dos corpos aguarda perícia da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Polícia Científica.

*Agora RN

MOSSORÓ-RN: RODOVIÁRIA SEGUE ABANDONADA PELO ESTADO

O Centro Administrativo Diran Ramos do Amaral, onde fica rodoviária de Mossoró, Detran e Central do Cidadão, segue esquecido pelo Governo do RN.
Parte do teto desabou em dois trechos.
Local de embarque/desembarque interditado há mais um mês. Teve que ser feita uma gambiarra para os ônibus passarem pela frente do prédio, piorando o acesso.
Isso tudo em época de fim/início de ano, quando o fluxo aumenta.
Bagunça.

*Saulo Vale