Pesquisar este blog
21 abril 2020
ENCANTO-RN: NOTA DE ESCLARECIMENTO - PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA
A Promotoria Jurídica do Governo de Encanto faz saber, publicamente, que o pedido de tutela provisória de urgência de autoria do promotor Paulo Roberto Andrade de Freitas, da 3ª Promotoria de Justiça de Pau dos Ferros, em desfavor do prefeito Atevaldo Nazário, município e secretário Diego de Vasconcelos, foi recebido com surpresa, na data de hoje, 20.
A estranheza advém da realidade de que todas as medidas na área da saúde estão sendo tomadas pelo Poder Executivo municipal, através do seu departamento competente, a Semus. Incisivamente, foi imposta quarentena a todas as pessoas suspeitas de Covid-19, realizados testes, exames e jamais negligenciado nenhum cuidado nesse sentido.
Além de tudo, atentando-se para as devidas cautelas exigidas pelo momento, é apropriado citar que a parte administrativa da prefeitura se encontra em funcionamento, em outros termos, operante. Os colaboradores em isolamento social desenvolvem seus trabalhos por contato telefônico, WhatsApp e videochamadas. Destarte, a gestão está atuando regularmente, sem qualquer sobressalto. A diferença são as ponderações relacionadas ao novo coronavírus; nada parou de estar em atividade.
Quanto ao que concerne ao gestor municipal, de modo especial, torna-se imperioso mencionar que este mantém conversação diária com secretários, coordenadores e assessores, assim continuando à frente do governo, acompanhando todas as ações, embora em reclusão domiciliar, à distância.
Não havendo outro ponto a clarificar, a Promotoria Jurídica reitera a confiança na Justiça, aguardando a decisão em direção à preservação da soberania popular.
Encanto/RN, 20 de abril de 2020.
A estranheza advém da realidade de que todas as medidas na área da saúde estão sendo tomadas pelo Poder Executivo municipal, através do seu departamento competente, a Semus. Incisivamente, foi imposta quarentena a todas as pessoas suspeitas de Covid-19, realizados testes, exames e jamais negligenciado nenhum cuidado nesse sentido.
Além de tudo, atentando-se para as devidas cautelas exigidas pelo momento, é apropriado citar que a parte administrativa da prefeitura se encontra em funcionamento, em outros termos, operante. Os colaboradores em isolamento social desenvolvem seus trabalhos por contato telefônico, WhatsApp e videochamadas. Destarte, a gestão está atuando regularmente, sem qualquer sobressalto. A diferença são as ponderações relacionadas ao novo coronavírus; nada parou de estar em atividade.
Quanto ao que concerne ao gestor municipal, de modo especial, torna-se imperioso mencionar que este mantém conversação diária com secretários, coordenadores e assessores, assim continuando à frente do governo, acompanhando todas as ações, embora em reclusão domiciliar, à distância.
Não havendo outro ponto a clarificar, a Promotoria Jurídica reitera a confiança na Justiça, aguardando a decisão em direção à preservação da soberania popular.
Encanto/RN, 20 de abril de 2020.
ENCANTO-RN: MP PEDE AFASTAMENTO DO PREFEITO DA CIDADE DIAGNOSTICADO COM CORONAVÍRUS E DESCUMPRIR QUARENTENA
Praça do município de Encanto passando por desinfecção; cidade tem 4 casos confirmados de coronavírus — Foto: Redes sociais |
De acordo com o promotor Paulo Roberto Andrade de Freitas, de Pau dos Ferros, o descumprimento das medidas chegou ao conhecimento da 3ª Procuradoria através de denúncias feitas à ouvidoria do Ministério Público. De acordo com as informações iniciais, o prefeito atendeu diversas pessoas, mesmo tendo sido notificado como suspeito. O próprio Atevaldo confirmou que testou positivo no último dia 11, pelas redes sociais.
Ainda de acordo com o MP, questionada sobre o assunto, a Secretaria Municipal de Saúde de Encanto confirmou que o prefeito quebrou o isolamento, chegando a ter contato direto com 49 pessoas, que, por sua vez, estiveram com pelo menos outras 52, de acordo com dados levantados pela vigilância epidemiológica até o dia 14. A Secretaria de Saúde ainda informou que recomendou isolamento de 14 dias a todos os envolvidos.
Nesta segunda-feira (20), o juiz Rivaldo Pereira Neto, deu prazo de 24 horas para o município se manifestar sobre o assunto. O prazo não se encerra nesta terça-feira (21), visto que é feriado nacional e não conta como dia útil. No despacho, o magistrado considerou que o atendimento ao pedido resultaria na ingerência judicial sobre a gestão de um município que teve o prefeito eleito democraticamente. "A prudência requer, pelo menos, a oitiva prévia dos demandados", afirmou.
*Do G1 RN
Coronavírus: Natal tem 219 pacientes curados, 70% dos casos
Imagem: reprodução/Instagram |
A secretaria informa também que dos 312 casos confirmados do Covid-19 até esta terça-feira (21/04) na capital Potiguar, 18 estão internados e 68 cumprem quarenta domiciliar. Em Natal foram registrados 7 óbitos provocados pela pandemia.
“De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, um paciente sintomático deve permanecer em quarentena por 14 dias. Após esse período, o isolamento pode ser interrompido se não apresentar mais nenhum sintoma. Se o paciente permanecer sintomático, deve manter o isolamento até 72h após os sintomas desaparecerem”, esclarece Juliana Araújo, diretora do Departamento de Vigilância da SMS-NATAL.
*BG
Covid-19: Moro quer PF ‘implacável’ contra desvio de verba federal
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O ministro defendeu uma atuação ‘implacável’ da corporação e indicou que o trabalho será desenvolvido junto com a Controladoria-Geral da União.
O Grupo Especial de Combate à Corrupção e ao Desvio de Recursos Públicos, o GECOR/COVID-19, foi criado para, “excepcionalmente, instaurar e prosseguir com a investigação de casos de corrupção e de desvio de recursos federais destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus”.
Portaria publicada no boletim de serviço do MJSP na última sexta 17, indica que o grupo será supervisionado pelo Coordenador-Geral de Repressão à Corrupção e Lavagem de Dinheiro o delegado Márcio Anselmo.
Além disso, o texto estabelece o recrutamento emergencial e obrigatório de policiais federais para atender às necessidades operacionais do grupo.
*R7/Estadão Conteúdo
Moraes atende a pedido da PGR e abre inquérito para apurar relação de deputados com atos contra a democracia
Foto: Carlos Moura / Divulgação/SCO/STF |
Leia a matéria completa no site Justiça Potiguar.
*BG
NOTA DE FALECIMENTO
Com tristeza noticiamos o falecimento de José Batista de Morais (DEDÉ DO SÍTIO PONTA) ocorrido na madrugada desta terça-feira, 21 de abril de 2020.
Dedé ficou conhecido há tempos trás, por participar de programas de rádios em nossa cidade via telefone e muita gente sentiu a sua falta, quando ele adoeceu e deixou de ligar. Seu corpo está sendo velado em sua residência, no Sítio Ponta II e o sepultamento está previsto para acontecer às 16 horas (4 da tarde) no Cemitério público de São João Batista em Apodi.
21 DE ABRIL: DIA DE TIRADENTES
Tiradentes foi um dos principais personagens do período do Brasil Colonial e tornou-se emblema da chamada Inconfidência Mineira.
Quem foi Tiradentes?
“Tiradentes” era o apelido atribuído a Joaquim José da Silva Xavier, que ficou famoso por ser um dos líderes da Inconfidência Mineira e por ter sido o único, entre os inconfidentes, a receber a pena capital, isto é, a pena de morte, pela forca.Nascido em 12 de novembro de 1746, na então Capitania de Minas Gerais, durante o Brasil Colonial, Joaquim José desempenhou várias profissões. Entre elas, estava a de dentista amador, por isso foi apelidado como Tiradentes. Além de dentista, Tiradentes também tentou a sorte como tropeiro (condutor de tropas de animais, transportadoras de mercadorias), minerador e mascate (mercador ambulante), mas fracassou em todas. A única profissão que lhe rendeu estabilidade foi o posto de alferes – patente abaixo da de tenente – da cavalaria de Dragões Reais de Minas, a força militar atuante na Capitania de Minas Geras e subordinada à Coroa Portuguesa
O quinto, a derrama
Tiradentes, apesar de não ser um intelectual, interessava-se por escritos políticos, como as leis constitucionais dos Estados Unidos, país que havia conquistado a sua independência em 1776, quando o alferes tinha 30 anos de idade. Os interesses políticos de Joaquim José da Silva Xavier aos poucos foram se divergindo dos interesses de outros habitantes de Vila Rica, que era o centro da atividade mineradora do Brasil na época. Intelectuais como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, ambos poetas e conhecedores das ideias filosóficas do Iluminismo Francês, foram algumas das personalidades importantes com as quais Tiradentes se juntou com o objetivo de retirar do poder o então Governador da Capitania de Minas Gerais, nomeado pela Coroa Portuguesa, Visconde de Barbacena. Mas qual era o motivo para tal revolta?O motivo principal que animava Tiradentes e os outros envolvidos na Inconfidência a se levantarem contra o governo de Visconde de Barbacena e o Império Português era a constante retirada das riquezas da região por meio de impostos excessivos. Do ouro produzido na Capitania de Minas de Gerais, a Coroa Portuguesa cobrava o chamado quinto, isto é, o equivalente a cerca de 20% do total extraído. Ocorreu que, a partir da década de 1760, a extração de ouro regrediu consideravelmente, mas não o valor do imposto. A taxa do quinto continuou a ser exigida dos mineradores locais, e o governador Barbacena, para fazer valer a lei, chegava até a impor agressões físicas.
Cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica, onde transcorreu a trama da Inconfidência Mineira
O problema agravou-se mais ainda quando, para reverter a margem defasada dos quintos recolhidos, a Coroa Portuguesa autorizou a implementação da chamada derrama. A derrama obrigava os mineradores a cobrirem com suas posses, isto é, tudo aquilo que lhes pertencia como objeto de valor, o que faltava na quantia do quinto. Isso significava que o rombo provocado no pagamento do imposto à Coroa, resultante do declínio da mineração, acabou tendo que ser pago com outras formas de obtenção de dinheiro, como pedágios cobrados sobre o uso das estradas, escravos etc. Todos eram forçados a pagar a derrama.
A Inconfidência
A conspiração dos inconfidentes começou a ser preparada em 1788 para que as ações passassem a se realizar no ano seguinte. Tiradentes, por sua personalidade agitada, ficou conhecido como o mais radical dos inconfidentes, como diz o pesquisador Lucas Figueiredo, em seu livro Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810):
“Um radical entre moderados, um franco entre dissimulados, ele defendia – publicamente e em qualquer lugar (de bordéis a residências de ricos mercadores) – uma revolução que tornasse Minas Gerais independente de Portugal. ''Era pena'', dizia o alferes, ''que uns países tão ricos como estes [as Minas Gerais] estivessem reduzidos à maior miséria, só porque a Europa, como esponja, lhe estivesse chupando toda a substância''”. [1]
Tiradentes chegou a tramar a morte de Visconde de Barbacena, e isso só não foi concretizado porque Barbacena, por meio da confissão de um dos inconfidentes, José Silvério dos Reis, desmantelou a trama e prendeu todos os envolvidos.
Prisão, morte e heroificação
Presos, muitos dos inconfidentes, temendo severas punições, não confessaram seus crimes. O único a fazê-lo foi Tiradentes, que, por isso mesmo, recebeu a pena mais dura, em um processo transcorrido na cidade do Rio de Janeiro, que só teve fim em 21 de abril de 1792. Tiradentes foi “enforcado, decapitado e esquartejado. Para que os súditos da Coroa nunca se esquecessem da lição, a cabeça de Tiradentes foi encravada num estaca e exposta em praça pública em Vila Rica, e seus membros, espalhados pela estrada que levava ao Rio de Janeiro.” [2]
Vale notar que, tanto no período imperial quanto no período republicano, a imagem de Tiradentes passou a ser tomada como um ícone da liberdade e da independência do Brasil, como um herói da nação. Essa imagem foi constantemente reforçada por pinturas (como a imagem no início deste texto, de autoria de Pedro Américo) e monumentos (como a instalação do primeiro monumento dedicado a ele na cidade de Ouro Preto, em 1867). No ano de 1965, já na primeira fase do Regime Militar no Brasil, o marechal Castelo Branco, então presidente da República, contribuiu para o reforço dessa imagem de Tiradentes, sancionando a Lei Nº 4. 897, de 9 de dezembro, que instituía o dia 21 de abril como feriado nacional e Tiradentes como, oficialmente, Patrono da Nação Brasileira.
NOTAS
[1] FIGUEIREDO, Lucas. Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810). Rio de Janeiro: Record, 2011. p. 295.
[2] Idem. p. 297.
Quem foi Tiradentes?
“Tiradentes” era o apelido atribuído a Joaquim José da Silva Xavier, que ficou famoso por ser um dos líderes da Inconfidência Mineira e por ter sido o único, entre os inconfidentes, a receber a pena capital, isto é, a pena de morte, pela forca.Nascido em 12 de novembro de 1746, na então Capitania de Minas Gerais, durante o Brasil Colonial, Joaquim José desempenhou várias profissões. Entre elas, estava a de dentista amador, por isso foi apelidado como Tiradentes. Além de dentista, Tiradentes também tentou a sorte como tropeiro (condutor de tropas de animais, transportadoras de mercadorias), minerador e mascate (mercador ambulante), mas fracassou em todas. A única profissão que lhe rendeu estabilidade foi o posto de alferes – patente abaixo da de tenente – da cavalaria de Dragões Reais de Minas, a força militar atuante na Capitania de Minas Geras e subordinada à Coroa Portuguesa
O quinto, a derrama
Tiradentes, apesar de não ser um intelectual, interessava-se por escritos políticos, como as leis constitucionais dos Estados Unidos, país que havia conquistado a sua independência em 1776, quando o alferes tinha 30 anos de idade. Os interesses políticos de Joaquim José da Silva Xavier aos poucos foram se divergindo dos interesses de outros habitantes de Vila Rica, que era o centro da atividade mineradora do Brasil na época. Intelectuais como Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, ambos poetas e conhecedores das ideias filosóficas do Iluminismo Francês, foram algumas das personalidades importantes com as quais Tiradentes se juntou com o objetivo de retirar do poder o então Governador da Capitania de Minas Gerais, nomeado pela Coroa Portuguesa, Visconde de Barbacena. Mas qual era o motivo para tal revolta?O motivo principal que animava Tiradentes e os outros envolvidos na Inconfidência a se levantarem contra o governo de Visconde de Barbacena e o Império Português era a constante retirada das riquezas da região por meio de impostos excessivos. Do ouro produzido na Capitania de Minas de Gerais, a Coroa Portuguesa cobrava o chamado quinto, isto é, o equivalente a cerca de 20% do total extraído. Ocorreu que, a partir da década de 1760, a extração de ouro regrediu consideravelmente, mas não o valor do imposto. A taxa do quinto continuou a ser exigida dos mineradores locais, e o governador Barbacena, para fazer valer a lei, chegava até a impor agressões físicas.
Cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica, onde transcorreu a trama da Inconfidência Mineira
O problema agravou-se mais ainda quando, para reverter a margem defasada dos quintos recolhidos, a Coroa Portuguesa autorizou a implementação da chamada derrama. A derrama obrigava os mineradores a cobrirem com suas posses, isto é, tudo aquilo que lhes pertencia como objeto de valor, o que faltava na quantia do quinto. Isso significava que o rombo provocado no pagamento do imposto à Coroa, resultante do declínio da mineração, acabou tendo que ser pago com outras formas de obtenção de dinheiro, como pedágios cobrados sobre o uso das estradas, escravos etc. Todos eram forçados a pagar a derrama.
A Inconfidência
A conspiração dos inconfidentes começou a ser preparada em 1788 para que as ações passassem a se realizar no ano seguinte. Tiradentes, por sua personalidade agitada, ficou conhecido como o mais radical dos inconfidentes, como diz o pesquisador Lucas Figueiredo, em seu livro Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810):
“Um radical entre moderados, um franco entre dissimulados, ele defendia – publicamente e em qualquer lugar (de bordéis a residências de ricos mercadores) – uma revolução que tornasse Minas Gerais independente de Portugal. ''Era pena'', dizia o alferes, ''que uns países tão ricos como estes [as Minas Gerais] estivessem reduzidos à maior miséria, só porque a Europa, como esponja, lhe estivesse chupando toda a substância''”. [1]
Tiradentes chegou a tramar a morte de Visconde de Barbacena, e isso só não foi concretizado porque Barbacena, por meio da confissão de um dos inconfidentes, José Silvério dos Reis, desmantelou a trama e prendeu todos os envolvidos.
Prisão, morte e heroificação
Presos, muitos dos inconfidentes, temendo severas punições, não confessaram seus crimes. O único a fazê-lo foi Tiradentes, que, por isso mesmo, recebeu a pena mais dura, em um processo transcorrido na cidade do Rio de Janeiro, que só teve fim em 21 de abril de 1792. Tiradentes foi “enforcado, decapitado e esquartejado. Para que os súditos da Coroa nunca se esquecessem da lição, a cabeça de Tiradentes foi encravada num estaca e exposta em praça pública em Vila Rica, e seus membros, espalhados pela estrada que levava ao Rio de Janeiro.” [2]
Vale notar que, tanto no período imperial quanto no período republicano, a imagem de Tiradentes passou a ser tomada como um ícone da liberdade e da independência do Brasil, como um herói da nação. Essa imagem foi constantemente reforçada por pinturas (como a imagem no início deste texto, de autoria de Pedro Américo) e monumentos (como a instalação do primeiro monumento dedicado a ele na cidade de Ouro Preto, em 1867). No ano de 1965, já na primeira fase do Regime Militar no Brasil, o marechal Castelo Branco, então presidente da República, contribuiu para o reforço dessa imagem de Tiradentes, sancionando a Lei Nº 4. 897, de 9 de dezembro, que instituía o dia 21 de abril como feriado nacional e Tiradentes como, oficialmente, Patrono da Nação Brasileira.
NOTAS
[1] FIGUEIREDO, Lucas. Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810). Rio de Janeiro: Record, 2011. p. 295.
[2] Idem. p. 297.
Por Me. Cláudio Fernandes
NATAL TEM SÉTIMO ÓBITO EM DECORRÊNCIA DA COVID-19; 29ª MORTE NO RN
Imagem: Radoslav Zilinsky/Getty Images |
O paciente, do sexo masculino, 52 anos,morador de rua, positivo para tuberculose e usuário de crack. No dia 07 de abril, o paciente foi conduzido para uma UPA com quadro de tosse, desconforto respiratório, febre, onde foi entubado, porém evolui para óbito no mesmo dia.
O caso é o 29º registro de morte provocada pelo coronavírus no Rio Grande do Norte.
*BG
Governo quer comprar 46 milhões de testes para coronavírus, diz ministro da Saúde
O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou nesta segunda-feira (20) que o governo federal aumentou para 46 milhões a previsão de compras de testes para detectar o novo coronavírus. Testagem em massa vai possibilitar rever distanciamento social. O Ministério esperava anteriormente comprar 24 milhões de testes.
Teich afirmou que a maior testagem vai possibilitar rever as políticas de distanciamento social. A questão do distanciamento social era um dos pontos de atrito entre o presidente Jair Bolsonaro, defensor do relaxamento, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
“Isso é muito importante para o nosso processo que está sendo desenhado, de usar os testes para melhor entender a doença, a evolução e fazer um planejamento, um projeto, que já está sendo feito, para a revisão do distanciamento social”, disse o ministro em vídeo divulgado pelo ministério.
O ministro afirmou que a nova previsão de aquisição de equipamentos vai servir para colocar em prática a testagem em massa da população. Teich, no entanto, disse que testar em massa não significa aplicar os exames em todos os brasileiros.
“Só para a gente criar uma analogia em relação ao teste de massa, ele é a mesma coisa que acontece quando você faz uma pesquisa de opinião, que você define qual é a amostra ideal da sociedade que você vai usar, para que ela reflita essa sociedade, para que você entenda o que está acontecendo, para que você possa tomar sua decisão, desenhar sua política e desenhar suas ações da forma mais segura e organizada possível”, afirmou.
O Ministério também fechou hoje um contrato para o processamento de testes, com a capacidade de 30 mil por dia. O ministro afirmou que o contrato prevê um total de 3 milhões de testes.
Em uma outra frente, também foi anunciada a aquisição de 3.300 respiradores mecânicos para doentes da Covid-19. Desse total, 1.500 equipamentos serão entregues no próximo mês. O ministro afirmou que a compra dos equipamentos terá um custo de R$ 78 milhões.
“A gente está atuando em três braços que são fundamentais”, afirmou o ministro. “Um: entender melhor a doença, fazer o diagnóstico, entender a evolução. A segunda coisa: preparar a infraestrutura para o tratamento, para que, nesse tempo em que a gente está afastado, vai ser usado para melhorar, preparar para o cuidado. E o terceiro, com essa preparação, desenhar esse programa de saída progressiva, estruturada e planejada do distanciamento social”, afirmou.
*FolhaPress/G1/JBelmont
Teich afirmou que a maior testagem vai possibilitar rever as políticas de distanciamento social. A questão do distanciamento social era um dos pontos de atrito entre o presidente Jair Bolsonaro, defensor do relaxamento, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
“Isso é muito importante para o nosso processo que está sendo desenhado, de usar os testes para melhor entender a doença, a evolução e fazer um planejamento, um projeto, que já está sendo feito, para a revisão do distanciamento social”, disse o ministro em vídeo divulgado pelo ministério.
O ministro afirmou que a nova previsão de aquisição de equipamentos vai servir para colocar em prática a testagem em massa da população. Teich, no entanto, disse que testar em massa não significa aplicar os exames em todos os brasileiros.
“Só para a gente criar uma analogia em relação ao teste de massa, ele é a mesma coisa que acontece quando você faz uma pesquisa de opinião, que você define qual é a amostra ideal da sociedade que você vai usar, para que ela reflita essa sociedade, para que você entenda o que está acontecendo, para que você possa tomar sua decisão, desenhar sua política e desenhar suas ações da forma mais segura e organizada possível”, afirmou.
O Ministério também fechou hoje um contrato para o processamento de testes, com a capacidade de 30 mil por dia. O ministro afirmou que o contrato prevê um total de 3 milhões de testes.
Em uma outra frente, também foi anunciada a aquisição de 3.300 respiradores mecânicos para doentes da Covid-19. Desse total, 1.500 equipamentos serão entregues no próximo mês. O ministro afirmou que a compra dos equipamentos terá um custo de R$ 78 milhões.
“A gente está atuando em três braços que são fundamentais”, afirmou o ministro. “Um: entender melhor a doença, fazer o diagnóstico, entender a evolução. A segunda coisa: preparar a infraestrutura para o tratamento, para que, nesse tempo em que a gente está afastado, vai ser usado para melhorar, preparar para o cuidado. E o terceiro, com essa preparação, desenhar esse programa de saída progressiva, estruturada e planejada do distanciamento social”, afirmou.
*FolhaPress/G1/JBelmont
CARNAUBAIS-RN: DUPLO HOMICÍDIO FOI REGISTRADO NA CIDADE; VÍTIMAS FORAM EXECUTADAS COM TIRO NA CABEÇA
O duplo homicídio aconteceu nas proximidades do conjunto João Teixeira.
Antes do crime, populares viram um carro do tipo Fiesta de cor branca com homens em seu interior, circulando na rua, onde Adriano Freitas Santos, de 29 anos e Rafael Cabral, de 28 anos, foram executados.
Segundo o Sargento Simplício, comandante do destacamento da PM local, os tiros foram de pistola calibre 380. O veículo com os suspeitos foi visto passando em alta velocidade pela RN-016, - Estrada da Castanha, sentido Assú.
As vítimas possivelmente foram executadas após receberem ordem para deitar no chão. Fabiano ficou com os dedos entrelaçados.
O caso será investigado pela delegacia de Polícia Civil, que abrirá um inquérito para descobrir a motivação dos crimes. O ITEP removeu os corpos as 3 horas desta madrugada. Haviam marcas de tiros nas cabeças das vítimas.
*Toni Martins
'Não sou coveiro, tá?', diz Bolsonaro ao responder sobre mortos por coronavírus
Até esta segunda-feira, o Brasil registrava 2.575 mortes e 40.581 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo coronavírus.
Ao responder nesta segunda-feira (20) à pergunta de um jornalista sobre o número de mortes por coronavírus no país, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não é "coveiro".
Bolsonaro deu a declaração no final da tarde, na portaria do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, enquanto conversava com jornalistas e apoiadores.
Segundo o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira, o Brasil registrava 2.575 mortes e 40.581 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo coronavírus.
"Presidente, hoje tivemos mais de 300 mortes [são 113; depois de divulgar, o Ministério da Saúde corrigiu]. Quantas mortes o senhor acha que...", perguntava um jornalista quando Bolsonaro o interrompeu.
"Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?", declarou o presidente.
O repórter, então, tentou fazer novamente a pergunta.
"Não sou coveiro, tá?", repetiu o presidente da República.
Pela manhã, ao sair do Palácio da Alvorada, ao fazer um comentário sobre a epidemia, Bolsonaro disse que 70% da população será contaminada e "não adiante querer correr disso".
"Aproximadamente 70% da população vai ser infectada. Não adianta querer correr disso. É uma verdade. Estão com medo da verdade?", afirmou.
Segundo ele, "houve uma potencialização das consequências do vírus".
"Levaram o pavor para o público, histeria. E não é verdade. Estamos vendo que não é verdade. Lamentamos as mortes, e é a vida. Vai morrer", afirmou.
No último dia 29, após voltar de um passeio por Brasília, Bolsonaro repetiu o argumento de que todos vão "morrer um dia" e disse que para se enfrentar o vírus é necessário agir "como homem".
"Essa é uma realidade, o vírus tá aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, porra. Não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Todos nós iremos morrer um dia."
*JBelmont
Ao responder nesta segunda-feira (20) à pergunta de um jornalista sobre o número de mortes por coronavírus no país, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não é "coveiro".
Bolsonaro deu a declaração no final da tarde, na portaria do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, enquanto conversava com jornalistas e apoiadores.
Segundo o Ministério da Saúde, até esta segunda-feira, o Brasil registrava 2.575 mortes e 40.581 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo coronavírus.
"Presidente, hoje tivemos mais de 300 mortes [são 113; depois de divulgar, o Ministério da Saúde corrigiu]. Quantas mortes o senhor acha que...", perguntava um jornalista quando Bolsonaro o interrompeu.
"Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?", declarou o presidente.
O repórter, então, tentou fazer novamente a pergunta.
"Não sou coveiro, tá?", repetiu o presidente da República.
Pela manhã, ao sair do Palácio da Alvorada, ao fazer um comentário sobre a epidemia, Bolsonaro disse que 70% da população será contaminada e "não adiante querer correr disso".
"Aproximadamente 70% da população vai ser infectada. Não adianta querer correr disso. É uma verdade. Estão com medo da verdade?", afirmou.
Segundo ele, "houve uma potencialização das consequências do vírus".
"Levaram o pavor para o público, histeria. E não é verdade. Estamos vendo que não é verdade. Lamentamos as mortes, e é a vida. Vai morrer", afirmou.
No último dia 29, após voltar de um passeio por Brasília, Bolsonaro repetiu o argumento de que todos vão "morrer um dia" e disse que para se enfrentar o vírus é necessário agir "como homem".
"Essa é uma realidade, o vírus tá aí. Vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, porra. Não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Todos nós iremos morrer um dia."
*JBelmont
MINUTOS DE SABEDORIA!
Não critique!
Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas.
A crítica fere, e ninguém gosta de ser ferido.
E a criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.
Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.
Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo.
Procure antes colaborar com todos, sem fazer críticas.
A crítica fere, e ninguém gosta de ser ferido.
E a criatura que gosta de criticar, aos poucos, se vê isolada de todos.
Se vir alguma coisa errada, fale com amor e carinho, procurando ajudar.
Mas, sobretudo, procure corrigir os outros, através de seu próprio exemplo.
Assinar:
Postagens (Atom)