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17 março 2024

Lula diz que “tudo bem” ter perdido popularidade: “Porque estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta sexta-feira (15), que está “tudo bem” perder a popularidade, por ele estar “aquém” do que o povo esperava que estivesse.

A fala aconteceu durante evento de anúncio de ações e investimentos do governo federal para o Rio Grande do Sul.

Na última semana, três diferentes pesquisas – Quaest, AtlasIntel e Ipec – apontaram uma queda de popularidade na terceira administração do petista.

“A imprensa me perguntou: O Lula perdeu popularidade e eu falei: tudo bem, é porque eu estou aquém do que o povo esperava que eu estivesse, eu não estou cumprindo aquilo que prometi, e eu tenho conhecimento disso”, explicou o presidente.

Segundo Lula, quando é plantado um pé de jabuticaba, não se come a fruta no dia seguinte. “Eu tenho que esperar ela crescer, ela aflorar, ela botar para poder”, disse.

Em sua opinião, neste ano começará a ser colhido o que foi plantado desde o começo de seu terceiro governo.

“É esse ano que vamos começar a colher tudo o que prometemos”, finalizou Lula.

*Fonte: CNN

16 março 2024

PATU/RN: PREFEITO RIVELINO APRESENTA CHAPA PARA DISPUTAR A SUCESSÃO

O prefeito de Patu Rivelino Câmara (MDB) apresentou nesta sexta-feira, por meio de suas redes sociais, a chapa governista que vai disputar às eleições de outubro.
O ex-prefeito e médico Ednardo Moura (MDB), de 82 anos, e a presidente da Câmara Lucélia Ribeiro (MDB) serão candidatos a prefeito e vice, respectivamente.
O grupo controla a prefeitura há cerca de 20 anos.

[VÍDEO] Deputado do RN sai no tapa com ativista do MBL após confusão no aeroporto: “Fascista eu quebro no pau”

O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) trocou agressões físicas com um ativista do Movimento Brasil Livre (MBL) na tarde desta sexta-feira (15). O episódio aconteceu no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, durante a chegada ao RN da deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.

O ativista em questão é Matheus Faustino, que se identifica nas redes como Faustino RN. Pré-candidato a vereador de Natal, ele tem ganhado notoriedade nas redes sociais por provocar políticos de esquerda em lugares públicos. Ele tem quase 300 mil seguidores no Instagram.

Imagens divulgadas pelo próprio Faustino nas redes sociais mostram que ele foi ao aeroporto para provocar Gleisi Hoffmann durante a chegada da deputada ao RN. No vídeo, ele faz perguntas para a parlamentar sobre o aumento no número de feminicídios durante o primeiro ano do Governo Lula.

Após não ser respondido a contento pela deputada, ele começa a gritar no aeroporto, falando sobre denúncias contra Gleisi na época da Operação Lava Jato.

Depois disso, o vídeo corta para as agressões. Mineiro aparece batendo no influenciador após um tapa ser registrado perto de Gleisi. Os dois caem no chão e trocam tapas. Em uma das imagens, o deputado aparece dizendo: “Fascista eu quero no pau”.

No mesmo vídeo, momentos depois, Matheus Faustino aparece em frente a uma delegacia. Ele disse que registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por agressão e ameaça.

Veja vídeo:


O que diz Mineiro

O deputado federal se posicionou através deuma publicação no X (antigo Twitter):

“Hoje a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, foi vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal. Eu estava lá para recebê-la e as provocações terminaram em agressões físicas. Não foi a primeira vez que esse grupo agiu dessa forma.

Outras vezes esse mesmo grupo causou provocações em Natal, com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e também com as deputadas estaduais Isolda Dantas e Divaneide Basílio. É um grupo fascista organizado, que invade espaços políticos e agride petistas, principalmente mulheres.

Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa.

Já estamos tomando as providências cabíveis na Justiça para que esse grupo seja punido por suas atitudes e cessem os ataques contra nós. Não temos medo e não vamos recuar diante de qualquer tipo de agressão que esse ou outros grupos de bolsonaristas venham a fazer.” 

Fernando Mineiro, deputado federal – PT/RN

14 março 2024

PAU DOS FERROS/RN: PREFEITA MANDA DETONAR FÁTIMA BEZERRA

Em Pau dos Ferros (RN), a mídia controlada pela prefeita Marianna Almeida (PSD) está detonando a gestão do Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos. É uma forma de vingança ao PT, que não compareceu à reinauguração do Terminal Turístico Lindalva Torquato. A ordem é atingir a imagem do governo Fátima Bezerra na cidade do Alto Oeste.

13 março 2024

Rogério Marinho aponta falhas da gestão Lula 3

O líder da oposição no Senado Federal, o senador Rogério Marinho (PL-RN) criticou a forma como o governo federal vem conduzindo a sua política econômica e de desenvolvimento para o Brasil.

“Apesar de estarmos há um ano do início do governo do PT, terceiro governo do Lula e o quinto do PT, o Brasil tem ao longo do século XXI a sina de por quase 20 anos, estar sob o tacão da politica retrógrada, atrasada e bizantina implementada pelo Partido dos Trabalhadores, que fere a competitividade, desafia o bom-senso, que se contrapõe à lógica e atrasa o país”, disse o parlamentar do Rio Grande do Norte.

“É impressionante como todas as semanas temos notícias novas, mas notícias ruins”, declarou Marinho, em pronunciamento nesta terça-feira (12), no plenário do Senado Federal: “Nós temos novidades, mas novidades que nos assustam e nos deixam arrepiados, consternados e preocupados com o futuro do país”.

Antes de entrar no tema, Rogério Marinho fez uma retrospectiva de que no início do ano passado, o atual governo ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), “propondo que a privatização ou a capitalização da Eletrobras fosse revista”, depois de um debate travado discussão no Congresso Nacional, Tribunal de Contas da União (TCU) e com a sociedade, “onde se verificou a incapacidade do sistema elétrico brasileiro golpeado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que aniquilou o setor com uma medida populista, eleitoreira e irresponsável de antecipação das concessões, pra que num golpe de caneta conseguisse diminuir a conta de energia elétrica e o resultado foi o colapso do sistema elétrico brasileiro e a incapacidade de fazer os investimentos necessários para sustentar não apenas o desenvolvimento, mas sobretudo a manutenção do sistema existente”.

O senador relatou que “este colapso foi revertido a duras penas colapso foi revertido a duras penas, com muito suor, com muito trabalho, pelo povo brasileiro ao longo dos últimos seis anos”.

Marinho acrescentou que “nós tínhamos uma expectativa de investimento em torno de R$ 5 bilhões a R$6 bilhões por ano, para manter – manter apenas – o sistema intacto e hígido (saudável) para prestar um serviço essencial para a população brasileira, que é o fornecimento da energia elétrica, tão essencial para a vida das pessoas”.

Para Marinho, “essa lei foi por terra. E os fundos de pensão, e a Petrobras, e a Caixa Econômica, e o Banco do Brasil, e as empresas estatais, e os conselhos das dezenas de empresas brasileiras que estavam profissionalizadas passaram a ser ocupadas pelos amigos do rei, por aqueles apaniguados do poder que estão se locupletando, que estão vivendo em função da máquina pública e estão deixando como legado à população brasileira, pasmem, a volta dos déficits repetidos na nossa balança”.

O senador potiguar afirmou, ainda, que ”voltaram a dar prejuízo à máquina pública e às estatais brasileiras com essa mudança da legislação”, enquanto o Governo em seguida, “tenta tomar de assalto a Vale, uma empresa que há quase 20 anos foi privatizada, e tenta colocar Guido Mantega, o autor da nova matriz econômica brasileira, que resultou na maior catástrofe que este país já viu em quase 50 anos de percepção econômica”.

Rogério Marinho recordou que foram “mais de 3 milhões de empregos suprimidos, mais de 8% do PIB negativo, centenas de milhares de empregos perdidos no Brasil, de empresas fechadas. E esse cidadão, que é amigo do rei, que é petista de carteirinha, que advoga e pensa como Lula pensa e como seus apaniguados do Partido dos Trabalhadores pensam, foi guindado pelo Presidente da República para ser imposto como Presidente dessa empresa, que é uma das mais importantes do Brasil”.

O resultado disso, apontou Marinho, “é uma clara interferência do Governo sobre a gestão e a governança de uma empresa privada (Vale), em desacordo com a legislação nacional, em desacordo com o que reza a governança de empresas privadas, em desacordo com o sentimento ou o interesse dos acionistas”.

Rogério Marinho declarou que “essa situação começa ou termina com uma carta feita e publicada hoje por José Luciano Duarte Penido, que eu peço, inclusive, que conste nos Anais do Senado da República, na qual fala claramente que não acredita mais na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa no objetivo de elevar a governança corporativa da Vale ao padrão internacional de uma corporação”.

“Esse cidadão abre mão de participar do Conselho da Vale por entender que a interferência governamental e a forma como vai sendo gerida aquela empresa são danosas para os interesses da segunda maior empresa brasileira, uma das maiores do mundo”, criticou Marinho.

Para o senador, esse é o resultado dessa “interferência indevida de um Governo que não entendeu ainda que tem separação entre o público e o privado, que uma coisa é o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores, que é danoso, que é nocivo e que é deletério para a nação brasileira, e outra coisa é um projeto de país que o Presidente da República parece que não entendeu que precisa ser insertado e iniciado em nosso país”.

Rogério também se reportou ao caso da Petrobras, a maior empresa brasileira, que nos últimos dez dias, perdeu quase R$ 60 bilhões do seu valor na Bolsa de Valores “graças à forma desastrada, eleitoreira, populista e irresponsável com que o Governo age”, por isso ingressou com uma representação no TCU contra o presidente Lula, os ministros Rui Costa, Alexandre Silveira e Fernando Haddad para apurar possíveis ingerências indevidas do Governo do Presidente Lula na Petrobras, todos em desacordo com as legislações que afrontam a Lei nº 6.404, de 1976, e a Lei nº 13.303, de 2016.

*Tribuna do Norte

12 março 2024

NATAL/RN: GLEISI HOFFMANN ESTARÁ PARTICIPANDO DE EVENTO SOBRE AS ELEIÇÕES 2024

A presidente do PT Brasil Gleisi Hoffmann estará em Natal nos dias 15 e 16 de março organizando a luta para as eleições 2024. Confira a programação:

SEXTA – FEIRA (15)
ATO POLÍTICO COM GLEISI HOFFMANN
Hora: 18h
Local: Praiamar Hotel (Ponta Negra)

SÁBADO (16)
ENCONTRO COM MULHERES
Hora: 10h
Local: Praiamar Hotel (Ponta Negra)

11 março 2024

Michelle Bolsonaro deve ser candidata ao Senado no Distrito Federal

Por Ana Maria Campos — Embora se cogite no PL que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro concorra ao Senado no Paraná, em caso de cassação pela Justiça Eleitoral da chapa que elegeu Sergio Moro, essa é uma possibilidade remota.

No círculo próximo de Michelle, há um temor de que ela comece a carreira política com uma derrota na Justiça Eleitoral quanto ao domicílio eleitoral.

O projeto mais forte hoje é uma candidatura ao Senado pelo Distrito Federal, em 2026, porque o ex-presidente Jair Bolsonaro já disse no grupo político que não quer que a mulher concorra em disputa nacional.

Ninguém segura

Mas nada impede que Michelle Bolsonaro, hoje presidente do PL Mulher, seja candidata à Presidência. A sua popularidade tem crescido muito e ela tem demonstrado carisma no círculo bolsonarista. Com um media training, uma preparação para discutir temas como economia, política internacional e programas de governo, seu nome pode se tornar nome forte mesmo a contragosto do marido.

Chapa com Ibaneis
Se Michelle Bolsonaro for candidata ao Senado no DF, pode surgir uma dobradinha forte com o governador Ibaneis Rocha (MDB). Como são duas vagas, um pode pedir o segundo voto para o outro, a não ser que surja um nome competitivo na corrida ao Senado da base do governo Lula.

*Jair Sampaio

10 março 2024

Lula repete Bolsonaro e mantém valor anual de doação à agência da ONU na Palestina

Apesar do discurso em defesa da criação de um Estado palestino, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apenas manteve o valor anual doado pelo Brasil à Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) em 2023, sem nenhum aumento da cifra na comparação com o último ano da gestão Jair Bolsonaro (PL).

Tanto em 2022 quanto em 2023, o governo brasileiro doou US$ 75 mil, totalizando US$ 150 mil nos últimos dois anos à agência, informou a assessoria da UNRWA à CNN. Essas doações aconteceram antes do início da guerra entre Israel e Hamas.

O Ministério das Relações Exteriores informou que, desde 2008, o Brasil doou cerca de US$ 20 milhões, entre contribuições financeiras e doações em espécie.

A maior parte dos repasses é dedicada a bancar as atividades promovidas pela agência no dia a dia aos refugiados palestinos, como educação básica, serviços de saúde e melhorias de infraestrutura. Até o momento, em 2024, o governo brasileiro não fez doações para a UNRWA.

No mês passado, o presidente Lula disse que o Brasil vai fazer uma nova doação para a agência. A fala ocorreu em meio aos anúncios de vários países, como os Estados Unidos, de diminuir ou cortar o apoio à agência devido a denúncias de acobertamento a colaboradores da UNRWA que estariam ao lado do Hamas.

A CNN apurou que ainda não há uma definição de valor para essa nova doação, nem data para ela acontecer. A questão é discutida entre a Presidência da República e o Ministério das Relações Exteriores, por exemplo.

No ranking de doadores de 2022, o Brasil aparece no 66º lugar, com os US$ 75 mil. O ranking de doadores é composto não só por países, mas também fundações, entidades e empresas privadas, entre outros.

Em primeiro lugar estão os Estados Unidos com quase US$ 344 milhões doados naquele ano. Em seguida vêm a Alemanha com US$ 202 milhões e a União Europeia com US$ 114,1 milhões.

Ainda não consta o ranking completo dos doadores do ano passado no portal da UNRWA. De acordo com a agência, a doação brasileira em 2023 aconteceu em setembro.

O departamento de comunicação e relações exteriores da UNRWA afirmou à CNN que o Brasil tem ajudado regularmente tanto com contribuições financeiras quanto com doações de arroz para os refugiados palestinos.

Em nota divulgada à imprensa em janeiro, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que “a população civil palestina na região [de Gaza] e os esforços de ajuda humanitária têm na UNRWA um ponto de apoio indispensável”.

*Fonte: CNN

09 março 2024

Em Pau dos Ferros, Fátima deverá trocar palanque de Marianna pelo de Leonardo que vai ‘fazer o L’ com as duas mãos

O ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo, que vai voltar a disputar o cargo nas eleições de outubro, deverá 'fazer o L' com as duas mãos este ano.

O L de Léo, que ele já faz, e o L de Lula.

Leonardo e o pai, ex-deputado Getúlio Rêgo, deverão montar palanque com amplo espaço para o PT.

Sinais de tempos novos em que Getúlio teve que deixar o União Brasil, do amigão José Agripino, para disputar reeleição pelo PSDB, depois que a regra estipulada pelo UB, ex-DEM, era que na nominata não constasse nenhum político com mandato. Ele teve que sair.

E Leonardo trocou o União pelo PP de João Maia, com garantia de que teria apoio do partido para voltar a disputar a Prefeitura de Pau dos Ferros.

Quando deixou o UB, Leonardo garantiu que não havia rompimento dele e do pai com Agripino, parceiro de quase 30 anos, maasss...não deixou de expor mágoas ao dizer ao Blog, em outubro do ano passado, que foi derrotado em Pau dos Ferros pela primeira vez em 2020, quando a eleita foi a atual prefeita Marianna Almeida, porque não teve o respaldo do grupo agripinista, num momento em que o palanque da adversária tinha todas as cores da política, com a presença da governadora lulista Fátima Bezerra e dos bolsonaristas Robinson e Fábio Faria.

Hoje, com o palanque de Marianna mais pendido para o bolsonarismo, com Rogério Marinho dando as cartas, a governadora deverá compor o palanque de Leonardo, que deverá sim, fazer o L com as duas mãos, e logo na formação da chapa que deverá ter um vice do PT.

Sobre a parceria de 30 anos com o agripinismo...ninguém fala mais nisso, e o que se viu foi o espaço sempre garantido ao grupo de Getúlio e Leonardo na Rádio Cultura do Oeste, de José Agripino, ser entregue à prefeita Marianna, que tem ocupado muito bem os estúdios e usado muito bem os microfones.

Então Pau dos Ferros vai presenciar mais uma disputa entre Marianna e Leonardo.

Ela, num palanque com o senador Rogério Marinho, o deputado estadual Galeno Torquato e o federal Benes Leocádio, do União Brasil de Agripino. E mais: a senadora Zenaide, do PSD, partido de Marianna, que apesar de lulista e da base de Fátima, atua em Natal e grandes cidades como Mossoró e São Gonçalo do Amarante, para derrotar os candidatos de Fátima.

Fátima está sufocada no palanque de Marianna e passa para o grupo que vai tentar mudar a regra do jogo de Pau dos Ferros, com Leonardo fazendo os dois LL agora em 2024 com promessa de repetir as duas letrinhas em 2026.

Que a campanha vai ser animada em Pau dos Ferros, disso ninguém tem dúvida.

O antigo L de Léo agora será dobrado. Com as duas mãos.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

06 março 2024

NATAL/RN: RAFAEL MOTA SAI DA SECRETARIA DE ESPORTES PARA SER PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DA CAPITAL

Presidente estadual do PSB, Rafael Motta entregou o cargo de secretário de Esporte e Lazer de Natal. Pelas redes sociais, nesta terça-feira (5), Rafael confirmou o pedido de desligamento.

Na mensagem, Rafael agradeceu ao prefeito Álvaro Dias (Republicanos). “Nesses poucos meses em que contribuí com o esporte de Natal, finalizei a passagem pela pasta com uma visita pioneira de um ministro a convite nosso, fato pouco visto na política de Natal. Um secretário municipal trazendo um ministro. O que mostrou a nossa interlocução com os diversos agentes políticos/públicos”, enfatizou Rafael, citando a visita do ministro André Fufuca, no último dia 26 de fevereiro.

Ele complementa: “No mais, me despeço no intuito de atuar de forma mais abrangente como presidente estadual do PSB e, também, como pré-candidato a prefeito de Natal”.

Ex-deputado federal, Rafael Motta havia assumido o cargo de secretário em 13 de novembro de 2023. Na ocasião, o prefeito Álvaro Dias declarou: “Fizemos o convite e foi aceito pelo ex-deputado Rafael Motta para assumir a secretaria de Esportes do município. A partir de segunda-feira estará assumindo as novas funções e acredito num bom trabalho, um trabalho determinado, feito com força, com garra, com coragem, como é a característica de Rafael Motta”.

Aliança com Álvaro Dias
Em outubro do ano passado, Álvaro Dias e Rafael Motta anunciaram que fecharam uma aliança política para as eleições de 2024. Segundo comunicado divulgado pelo ex-deputado nas redes sociais, o acordo entre Republicanos e o PSB, partidos presididos por eles no Rio Grande do Norte, ocorrerá em Natal e outros municípios do Estado.

“O entendimento nacional entre o nosso PSB e o Republicanos também terá repercussão no RN nas eleições de 2024. Essa parceria já está feita em Natal, onde caminharemos juntos, e acontecerá também em vários municípios potiguares. Política é um processo construtivo. Eu e Álvaro Dias queremos fortalecer os partidos e somar esforços”, escreveu Rafael Motta, em uma publicação nas redes sociais.

A publicação de Rafael tem uma foto em que ele aparece de mãos dadas com Álvaro Dias.

04 março 2024

Forças Armadas fizeram “papelão” no TSE e foram “arremessados na política”, diz Barroso

Foto: Carlos Moura/SCO/STF
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), relembrou e criticou, nesta segunda-feira 4, a atuação das Forças Armadas nos últimos anos, classificando como “papelão” o desempenho dos militares no trabalho em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas últimas eleições.Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

Barroso discursou em uma aula inaugural na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), nesta segunda-feira 4.

“Foram manipulados e arremessados na política por más lideranças. Fizeram um papelão no TSE, convidados para ajudar na segurança, para dar transparência, foram induzidos por uma má liderança a ficarem levantando suspeitas falsas”, disse o ministro, sem citar nomes.

Na ocasião, as Forças Armadas fizeram parte da Comissão de Transparência das Eleições, com a função de ampliar a transparência e a segurança das eleições.

Após o pleito, no entanto, o Ministério da Defesa, responsável pela coordenação das Forças Armadas, divulgou um relatório dizendo que não excluía “a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”, embora o próprio documento informasse que não foram detectadas fraudes.

Em setembro do ano passado, o atual presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, decidiu excluir as Forças Armadas do grupo de fiscalização, pelo desempenho em 2022 ter se mostrado “incompatível” com o papel dos militares.

Sobre as declarações do presidente da Suprema Corte, a reportagem procurou o Ministério da Defesa e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aguarda retorno.

Cenário dos militares está “voltando ao normal”, diz Barroso

Na aula, ao falar sobre a gestão anterior da Presidência — sem mencionar o nome de Jair Bolsonaro —, Barroso citou o que chamou de “politização das Forças Armadas” como uma das questões mais “dramáticas para a democracia”.

“Porque, desde 1988, as Forças Armadas tiveram um comportamento exemplar no Brasil, de não ingerência, de não interferência, de cumprir as suas missões constitucionais, de ocupar espaços remotos da vida brasileira”, afirmou, antes de criticar o desempenho da instituição nas eleições.

Ao final do evento, o ministro respondeu a perguntas dos jornalistas e, quando questionado sobre as menções às Forças Armadas feitas durante a aula, ele afirmou que o cenário está “voltando ao normal”.

“Ressaltei o papel exemplar que as Forças Armadas desempenharam nos 35 anos da democracia brasileira, cumprindo funções constitucionais e fora da política, e um dos pontos que eu acho que nós já estamos superando foi o que todos consideraram uma indevida politização das Forças Armadas.”

“E que dependem menos da instituição e mais da liderança. E acho que, neste momento, a vida já está voltando ao normal, como deve ser”, complementou.

*Informações: CNN Brasil

01 março 2024

Oposição pronta e situação sem candidato

A sucessão do prefeito Flávio de Tico (MDB) está em compasso de espera.
O grupo da situação bate cabeça e não define um nome, o que incomoda aos correligionários (bacuraus), pois vê a oposição crescer e a pré-candidata Claudinha Cavalcante receber adesões de eleitores e lideranças por sentir firmeza num projeto definido e com boas ideias para reconstruir a cidade.
Flávio quer ser candidato a reeleição tendo como vice a professora Neide Nazário, mas o seu grupo sonha com Monteiro Neto (está cassado até novembro de 2025), que diz estar aguardando o julgamento de um recurso no TSE, mesmo que a ação contra ele por improbidade administrativa tenha transitado em julgado, quando não há mais nada o que fazer para reverter.
O tempo passa.
Qualquer que seja o candidato a situação vai enfrentar insatisfações.

*Folha Potiguar

28 fevereiro 2024

[VÍDEO] Lula diz que não se arrepende de fala sobre Israel: “Diria a mesma coisa porque é exatamente o que está acontecendo”

O presidente Lula (PT) disse não se arrepender de classificado como “genocídio” a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza e afirmou que não utilizou a palavra “Holocausto” para se referir às mortes provocadas pelo conflito no enclave palestino. Ele também atribuiu a interpretação ao governo israelense.

As declarações foram concedidas ao jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV! e do UOL. A íntegra da entrevista vai ao ar na noite desta segunda-feira (27).

“Diria a mesma coisa. Porque é exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra“, afirmou. “Você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um exército altamente preparado contra outro exército altamente preparado. Você tem uma guerra contra mulheres e crianças”.

Mais adiante, o petista reafirmou a posição do Brasil em condenar os ataques terroristas do Hamas, em outubro do ano passado, mas afirmou que não podia “ver o exército de Israel fazendo com inocente a mesma barbaridade”.

“Quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade. Primeiro, porque eu não disse nem a palavra Holocausto. Holocausto foi a interpretação do primeiro-ministro de Israel, não foi minha”, completou.

O presidente também destacou o esforço da diplomacia brasileira em cobrar um cessar-fogo no conflito e a criação de um corredor humanitário para a entrada de alimentos e socorro médico em Gaza.

“O que nós estamos clamando: que pare os tiroteios, que permita que tenha a chegada de alimento, remédio, de médico, para que a gente tenha um corredor humanitário e tratar das pessoas”, pontuou. “Agora veja, eu não esperava que o governo de Israel fosse compreender. Porque eu conheço o cidadão historicamente já há algum tempo, eu sei o que ele pensa ideologicamente”.
Veja vídeo:
O que disse Lula antes

Durante coletiva de imprensa na Etiópia, Lula não utilizou, de fato, a palavra “Holocausto”, mas a expressão “quando Hitler resolveu matar os judeus.”

Ainda assim, a diplomacia israelense reagiu furiosamente, cobrou retratação e tornou o presidente brasileiro persona non grata – o termo é utilizado para indicar que um chefe de Estado não é bem-vindo naquele país.

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aplicou uma reprimenda pública no embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer. Em resposta, Lula retirou o embaixador de Tel Aviv, convocando-o para consultas, gesto diplomático que agravou a escalada da crise.

Lula compara Bolsonaro a Netanyahu em fala sobre genocídio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a acusar Israel de genocídio e comparou a classificação que faz das ações do país de Benjamin Netanyahu na Faixa de Gaza à condução do seu antecessor no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), da pandemia de covid-19.

“Eu não vou esperar tipificar genocídio para considerar genocídio. Por exemplo, eu acho que Bolsonaro pode ser tipificado como genocida por conta da pandemia do covid”, afirmou, nesta terça-feira (27.fev.2023), em entrevista à “RedeTV“.

Lula também declarou que não voltaria atrás em sua declaração crítica aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, em que compara a ação de Israel à realizada por Adolf Hitler na Alemanha Nazista.

“A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Você não tem, na Faixa de Gaza, uma guerra de um exército altamente preparado contra outro exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse.

*Fonte: Poder 360/98 FM de Natal

27 fevereiro 2024

Silas Malafaia rebate Rogério Marinho após ser criticado por discurso na Paulista: “É em cima do muro, é PSDB que está no PL”

O pastor Silas Malafaia afirmou nesta terça-feira (27) que o senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, é uma espécie de infiltrado dentro do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. As declarações foram dadas à jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, após Rogério criticar o tom do discurso de Malafaia no ato da Avenida Paulista realizado no último domingo (25), com a presença de Bolsonaro.

“O cara pega um deputado [Alberto Fraga] lá das couves do PL. E o tal do Rogério Marinho, que é em cima do muro. Isso é PSDB que está no PL. E vem com palavrinha, ‘é pastor, não é político’. Eu sou um alienado, né? Eu não sei o que eu tô falando, né? Eu falei bobagem”, diz Malafaia, em tom irônico.

No dia anterior, à mesma coluna, Rogério Marinho havia falado o seguinte sobre o discurso de Malafaia. “Malafaia não é da política. Todo mundo que é da política falou com moderação. Malafaia falou como pastor”, afirmou.

Malafaia criticou, ainda, a abertura que a Folha deu para críticos de seu discurso. “Eu fico com vergonha desse tipo de jornalismo. Eu sou atencioso com todo mundo. Respondo a tudo o que me perguntam”, disse ele, rebatendo em seguida as críticas. “É uma brincadeira. Tinha mais de cem deputados, senadores [na manifestação pró-Bolsonaro]. Tudo veio falar comigo, me elogiar. Aí os caras botam duas palavras [de críticas].

O pastor, que faz duras críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante o discurso na Paulista, não gostou das manchetes dos jornais sobre o evento.

“[Era] Uma multidão, uma guerra, nego querendo tirar foto. Foi uma das coisas mais lindas que eu vi na minha via. Ali [na região da avenida] é cheio de bares e restaurantes com mesas na calçada. Onde eu passei nego ficou de pé e me aplaudiu. Aí vem um idiota desses aí [jornalistas] para falar bobagem. Eu tenho que rir. Meu deus do céu. Olha as redes sociais. Quer dizer que falar a verdade hoje é atacar? Isso é uma vergonha”, diz.

Ele cita então o que seriam títulos de reportagens sobre seu discurso na manifestação: “‘Malafaia atacou STF, Malafaia atacou TSE, Malafaia atacou Alexandre de Moraes’. Quer dizer que dizer a verdade é atacar? Mostrar fatos que ninguém vai me contraditar, que estão na própria imprensa, na própria Folha, na [TV] Globo e tudo? Eu fico com vergonha, sinceramente. Eu tô com vergonha de grande parte da imprensa brasileira. Tem lado. É um troço ridículo. Quer publicar o que eu falei, pode publicar”, finalizou ele.

*98 FM de Natal

08 fevereiro 2024

Senado aprova urgência de PL que acaba com “saidinha” de presos

O projeto de lei que põe fim às saídas temporárias de presos teve o requerimento de urgência aprovado pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (7). Com isso, o projeto ganha prioridade na pauta de votações da Casa, já no plenário. A expectativa é que a matéria seja incluída na pauta após o recesso de Carnaval.

A discussão em torno do tema ganhou força após a morte do policial militar Roger Dias da Cunha, baleado em Belo Horizonte, em janeiro deste ano. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, o autor dos disparos era um condenado pela Justiça.

As pessoas encarceradas que têm direito à saída temporária, as chamadas “saidinhas”, são aquelas que estão no regime semiaberto, ou seja, que já podem deixar o presídio em algum momento para trabalhar, estudar ou para atividades que possam contribuir para sua reintegração social.

O texto em análise no Senado também obriga a realização de exame criminológico como requisito para a progressão de regime e para a autorização de regime semiaberto. A análise deverá comprovar que o detento tem condições de se adaptar ao novo regime com autodisciplina, baixa periculosidade e senso de responsabilidade.

*Informações: Agência Senado.

03 fevereiro 2024

MARTA SUPLICY DE VOLTA AO PT PARA SER VICE DE BOULOS NA ELEIÇÃO DE 2024

Sob a bênção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Marta Suplicy se filiou novamente ao Partido dos Trabalhadores, na noite desta sexta-feira (2), para ser candidata a vice-prefeita de São Paulo nas eleições municipais deste ano, na chapa do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

A volta de Marta ao PT tem as digitais de Lula, que a tirou da Secretaria das Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes (MDB). O prefeito da capital paulista vai disputar a reeleição em outubro e deve ser o principal adversário de Boulos, que já concorreu em 2020 e ficou em segundo lugar, perdendo a eleição para Bruno Covas (PSDB). Nunes era vice-prefeito e, com a morte do prefeito, assumiu o posto.

A disputa na maior cidade do país deve ter contornos nacionais, com Lula tentando polarizar a disputa entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nunes conta com o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é afilhado político de Bolsonaro, e busca o apoio formal do ex-presidente. Para isso, ofereceu até o vaga de candidato a vice-prefeito em sua chapa.

Ao comentar a eleição municipal que se avizinha, Lula reconheceu que “não é fácil” a vitória na capital paulista, mas “plenamente possível”. O presidente aproveitou a cerimônia para criticar o PT e parte da militância, que em parte era contra a volta de Marta ao partido (a ex-prefeita de São Paulo havia se desfiliado em 2015, em meio à Operação Lava Jato).

Lula fez a ressalva de que falaria o que viria a seguir por já ter idade para isso e por não se importar com eventuais desagrados. Disse também que não adianta pregar para convertidos. “Vocês, companheiros militantes de esquerda, muitas vezes vocês perdem muito tempo olhando o que o governo está fazendo”, afirmou o presidente. “O nosso papel, quando a gente ganha as eleições, não é ficar olhando o defeito do governo. Porque o defeito do governo é o defeito de vocês”.

02 fevereiro 2024

[VÍDEO] Lula abraça Tarcísio e diz que governador terá da Presidência “tudo que for necessário”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, em evento realizado nesta sexta-feira (2) no Porto de Santos, sobre a necessidade de restaurar a normalidade no país, e reforçou a parceria com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

No evento, presidente e governador anunciaram o compromisso firmado entre governo federal e estadual para a construção de um túnel ligando as cidades de Santos e Guarujá, e outras obras na Baixada Santista.

“Quero te dizer Tarcísio, você terá da Presidência da República tudo aquilo que for necessário, porque eu não estou beneficiando o governador, eu estou beneficiando o estado mais importante da federação, com 42 milhões de habitantes, estado que eu devo tudo o que sou”, disse o petista ao governador.

Lula ainda abraçou Tarcísio no evento, e o governador agradeceu ao presidente pela parceria.
Veja vídeo:
“É hora de celebrar o que é histórico. Não importa ter opinião diferente. O que importa é enxergar o verdadeiro interesse público. Importa enxergar que nós temos que fazer a diferença pelo cidadão. Interessa que nós temos que deixar um legado e nós vamos deixar o legado e vamos deixar esse legado trabalhando juntos. Muito obrigado pela parceria, presidente Lula”, afirmou Tarcísio.

As obras para construção do túnel, com 860 metros de extensão entre as margens, têm previsão de investimento de R$ 5,8 bilhões. O projeto corresponderá ao primeiro túnel imerso da América Latina, estando localizado ao fundo do canal a uma profundidade de 21 metros.

Anteriormente, o governo federal ventilou levar adiante a obra sem apoio do estado de São Paulo. No início da semana, porém, Tarcísio foi a Brasília e participou de reuniões com as autoridades e selou acordo para a parceria.

“Esse túnel é necessário. E esse túnel fica muito caro, seja para São Paulo, seja para o governo federal, fazer sozinho. Então, com muita humildade, São Paulo já tinha o projeto, o meio ambiente já tinha aprovado, então a gente não poderia ficar com a ideia de que o governo federal deveria fazer e São Paulo ficar fora. Não, humildemente eu falei para o Rui Costa, falei para o ministro, traga o Tarcísio aqui que nós vamos fazer uma parceria”, afirmou o presidente durante o evento desta sexta.

Lula ainda criticou a “narrativa de setores da elite brasileira de destruir a imagem do Estado”.

O petista ressaltou que as autoridades eleitas pelo voto popular têm “o direito de governar esse país do jeito que a gente entender que deva governar”.

“E o Tarcísio governar São Paulo e os prefeitos governarem as cidades. Então nós queremos provar que esse porto, com a sua autoridade portuária, vai fazer tanto ou mais do que qualquer empresário faria nesse país”, acrescentou.

Sobre investimentos no estado, o presidente afirmou ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1.350 bilhão em investimentos para o eixo Norte do Rodoanel.

*98 FM de Natal

BRAÍLIA: Deputados do RN rebatem pedido de anistia de Marinho: “Querem impunidade para repetir crimes”

Natália Bonavides: “Senador deve estar com medo por ver as investigações”. Foto: Reprodução
O senador Rogério Marinho (PL) revelou nesta semana que ele e outros parlamentares da oposição apresentaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), propostas para resguardar as prerrogativas dos congressistas, após dois deputados do PL serem alvos de operações da Polícia Federal recentemente. Marinho também defendeu “anistia” como uma forma de “apaziguar” o País.

Ao AGORA RN, no entanto, deputados potiguares rebateram o posicionamento do senador e apontaram, inclusive, que ele pode estar com “medo”. Marinho não especificou quais seriam todos os itens dessa agenda, somente apontou que o fim do foro privilegiado estaria nessa pauta e que seria preciso haver a definição de uma agenda comum entre Câmara e Senado para que o assunto avance. Ele defendeu que seja levada adiante uma agenda que “fortaleça as prerrogativas dos parlamentares”. Para Marinho, “se trata de resguardar a democracia e reafirmar as prerrogativas do Congresso”.

Assim, o senador se diz favorável a um processo de anistia como uma forma de “apaziguar” o País. “De 1890 para cá, houve 40 processos de anistia. A ex-presidente Dilma foi presidente porque foi anistiada. Miguel Arraes e Leonel Brizola foram governadores porque foram anistiados. Vários parlamentares exerceram mandatos porque foram anistiados. Essa é a cultura do Brasil, do apaziguamento, sem que haja possibilidade de que aqueles que cometeram crimes sejam processados da maneira adequada, mas dentro da lei, e não se considerando uma perseguição a um grupo político”, afirmou.

À reportagem, o deputado federal Fernando Mineiro (PT) disse que considera legítima a punição a quem esteve presente no atentado do dia 8 de janeiro. “Defendo que todas as pessoas, tanto executantes, mandantes quanto financiadores, que tentaram dar o golpe, devem ser devidamente processadas e punidas na forma da lei”.

Para ele, a punição é a única maneira para evitar novas tentativas de golpe. “Só assim os responsáveis pensarão duas vezes antes de repetirem atos como esse. Querem a impunidade para repetirem seus crimes contra a democracia”, argumentou o deputado.

Questionado acerca dos posicionamentos de Rogério Marinho sobre concessão de anistia, Mineiro avalia que as colocações do líder da oposição no Senado são equivocadas. “Ele [Rogério Marinho] está defendendo quem tentou dar o golpe. Eu defendo a democracia”, declarou.

Já a deputada federal Natália Bonavides (PT) classificou a fala de Marinho como uma piada de mau gosto e voltou a defender que as investigações prossigam. Ela, aliás, considera que o ex-ministro de Desenvolvimento Regional do governo passado esteja com “medo” das investigações.

“O senador deve estar com um pouco de medo por estar vendo as investigações chegarem mais perto de revelar o óbvio: que agentes do governo do qual ele fez parte tentou roubar as eleições até mesmo usando a PRF, para impedir que os eleitores exercessem o seu direito de escolha. Quando, mesmo assim, foram derrotados, tentaram subverter a vontade das urnas por meio de um golpe de Estado”, frisou.

Para ela, os responsáveis pelo atentado de 8 de janeiro devem responder pelos crimes. “É uma piada de mau gosto que esse grupo ache que poderia ameaçar a democracia e sair impune. Somente um processo rigoroso de responsabilização de todos que contribuíram com o golpismo bolsonarista ou que o comandaram pode realmente nos livrar da ameaça do autoritarismo que esse grupo representa”

Fátima Bezerra cobrou responsabilização
Na cerimônia que marcou um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes, a governadora do RN Fátima Bezerra (PT) foi a primeira oradora a discursar e disse que todos os participantes dos atos extremistas devem ser responsabilizados, sem concessão de anistia.

“Nossa democracia em constante processo de construção saiu inabalada, mas precisamos estar atentos e vigilantes. É necessário, sim, a responsabilização e a devida punição aos que ousaram tentar destruí-la. Não apenas aos que invadiram a sede dos Três Poderes, mas aos que financiaram, organizaram e incitaram a tentativa de golpe […] Sem anistia”, disse Fátima Bezerra na oportunidade.

Em 8 de janeiro do ano passado, vândalos invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília. Quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

*Agora RN

01 fevereiro 2024

Rogério Marinho pede “anistia” para “apaziguar” País após operações da PF

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta quarta-feira 31 que ele e outros parlamentares da oposição apresentaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um conjunto de propostas para resguardar as prerrogativas dos congressistas. A reunião com Pacheco ocorreu após dois deputados do PL serem alvos de operações da Polícia Federal nas últimas semanas. Marinho também defendeu um processo de anistia como uma forma de “apaziguar” o País.

O senador não explicou quais seriam todos os itens dessa agenda. Limitou-se a dizer que o fim do foro privilegiado estaria nessa pauta e que seria preciso haver a definição de uma agenda comum entre Câmara e Senado para que o assunto avance.

Para que isso ocorra, Marinho disse que os parlamentares da oposição pediram que Pacheco dialogue com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para garantir que essa pauta avance também na Câmara.

O líder da oposição defendeu que seja levada adiante uma agenda que “fortaleça as prerrogativas dos parlamentares”. Para ele, “se trata de resguardar a democracia e reafirmar as prerrogativas do Congresso”. Nas últimas semanas, operações atingiram os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Marinho disse ser favorável à discussão de um processo de anistia como uma forma de “apaziguar” o País. “De 1890 para cá, houve 40 processos de anistia. A ex-presidente Dilma foi presidente porque foi anistiada. Miguel Arraes e Leonel Brizola foram governadores porque foram anistiados. Vários parlamentares exerceram mandatos porque foram anistiados. Essa é a cultura do Brasil, do apaziguamento, sem que haja possibilidade de que aqueles que cometeram crimes sejam processados da maneira adequada, mas dentro da lei, e não se considerando uma perseguição a um grupo político”, afirmou.

*Agora RN