De toda a água existente no planeta, estima-se que apenas 1% é de água potável e a distribuição desse percentual no mundo é bastante desigual. Há locais em que a água é um recurso escasso ou inexistente. Segundo a ONU, 1 em cada 3 pessoas não tem acesso a água e 3 bilhões de pessoas não possuem instalações adequadas para lavar as mãos. Há várias doenças que se evita lavando as mãos, particularmente nesses tempos pandêmicos que estamos vivendo.
Em locais em que o recurso existe, temos o problema da qualidade, pois vários dos processos produtivos da humanidade causam impacto sobre a água. Uns, como o desmatamento, destroem nascentes e desabastecem lençóis freáticos, outros lançam poluentes nas águas e ainda temos o problema do saneamento em que os esgotos são lançados sem tratamento nos rios e lagos.
No Brasil temos o privilégio de ter 12% da água doce do planeta. Mas a distribuição também não é homogênea e a Região Norte concentra 80% de toda a água doce do país, enquanto as regiões mais próximas do Oceano Atlântico acessam só 3% desse recurso.
A gestão inteligente e responsável das águas potáveis, um recurso escasso no planeta, recomenda que façamos a gestão das florestas da nossa Região Norte, principalmente a floresta amazônica – fundamental para a produção de água – de forma a garantir o uso múltiplo desse recurso de forma sustentável para todo o país e para as gerações futuras.
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