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09 janeiro 2020

Avião ucraniano foi derrubado por iranianos acidentalmente, diz mídia

O Boeing 737 da Ukraine International Airlines, que caiu seis minutos após decolar do Aeroporto Internacional de Teerã e deixou 176 mortos, pode ter sido derrubado por acidente. Autoridades do Irã negaram a possibilidade, que classificaram como “rumores ilógicos”.
De acordo com a revista norte-americana Newsweek, um oficial do Pentágono, um oficial sênior de inteligência dos Estados Unidos e outro oficial de inteligência do Iraque disseram que o avião caiu após ser atingido pelo sistema de mísseis antiaéreos do Irã.
O voo PS752 da Ukraine International Airlines decolou às 6h10 de quarta-feira (23h40 de terça-feira no horário de Brasília) do aeroporto Imã Khomeini, em Teerã, com destino ao aeroporto Boryspyl de Kiev. O Boeing 737 transportava 176 pessoas: 82 iranianos, 63 canadenses, dez suecos, quatro afegãos e três britânicos. Outros 11 eram ucranianos, incluindo os nove tripulantes. Ao menos trinta vítimas eram da região de Edmonton, Canadá, que acolhe uma importante diáspora iraniana.

08 janeiro 2020

TRUMP DIZ: 'ESTÁ TUDO BEM' APÓS ATAQUE A BASES NO IRAQUE; CHANCELER IRANIANO DIZ QUE NÃO BUSCA GUERRA

Emissora iraniana noticia lançamento de mísseis contra alvos no Iraque — Foto: Iribnews/Reprodução
O presidente americano Donald Trump reagiu no Twitter, na noite desta terça-feira (7), ao ataque iraniano a duas bases que abrigam tropas dos Estados Unidos no Iraque.
"Está tudo bem! Mísseis lançados do Irã contra duas bases militares localizadas no Iraque. Avaliação das vítimas e mortes ocorrendo agora. Até o momento, tudo bem! Temos, de longe, as forças armadas mais poderosas e bem equipadas do mundo! Farei uma declaração amanhã de manhã."
Um militar americano afirmou à rede de televisão CNN que as forças armadas foram previamente avisadas do ataque, e que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers. Autoridades americanas informaram à imprensa que não há relatos de vítimas dos EUA.
Inicialmente, fontes de segurança do Iraque relataram à CNN que havia vítimas iraquianas. Depois, entretanto, outras fontes do país não confirmaram a informação. 

Imagem de vídeo da TV iraniana mostra suposto lançamento de mísseis do Irã sobre base militar americana em Al-Asad, no Iraque, na madrugada de quarta-feira (8) — Foto: AFP Photo/Islamic Republic of Iran Broadcasting
Pouco antes de Trump, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, escreveu, também no Twitter, que "o Irã adotou e concluiu medidas proporcionais em autodefesa". "Nós não buscamos a escalada [do conflito] ou a guerra, mas nos defenderemos de qualquer agressão", acrescentou.
As duas bases atacadas no Iraque abrigam forças americanas e iraquianas. Elas foram atingidas por mais de uma dúzia de mísseis iranianos na noite desta terça (7) -- madrugada de quarta (8) no horário local --, numa ação de vingança pela morte do general Qassem Soleimani num ataque de drone americano.
A base aérea de Ain Al-Asad, no oeste do país, é uma das que foram atingidas. A outra está em Erbil, na região curda do Iraque. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis.

Vista aérea da base de Ain al-Asad, no deserto de Anbar, no Iraque, em 29 de dezembro de 2019. Base foi um dos alvos de foguetes iranianos na quarta-feira (8). — Foto: AP Photo/Nasser Nasser
*Erivan Morais, do G1.

07 janeiro 2020

Irã pede explicações ao Brasil sobre nota de apoio aos Estados Unidos

Além do Brasil, foram pedidos esclarecimentos para representantes de outros países como Alemanha e a Suíça
O Irã pediu explicações nesse domingo, 5, a representantes da diplomacia brasileira sobre o posicionamento do País após o ataque realizado pelos Estados Unidos no Iraque, que resultou na morte do general Qassem Soleimani, que era comandante da Guarda Revolucionária do Irã. Com o embaixador de férias, uma reunião foi realizada entre a encarregada de negócios da embaixada brasileira, Maria Cristina Lopes, e o Ministério das Relações Exteriores iraniano.

A informação da reunião foi confirmada ao jornal O Globo. O Itamaraty não divulgou o teor da conversa, mas afirmou que "transcorreu com cordialidade". Além do Brasil, foram pedidos esclarecimentos para representantes de outros países como Alemanha e a Suíça.

A reação do Irã veio em resposta a nota divulgada pelo Itamaraty na última sexta, 3. No texto, sem mencionar a morte do general iraniano, o governo brasileiro manifestou apoio "à luta contra o flagelo do terrorismo" e afirmou que a situação "requer a cooperação de toda a comunidade internacional".

Além disso, a mensagem informa que o Brasil "está igualmente pronto a participar de esforços internacionais que contribuem para evitar uma escalada neste momento". Destaca também a intenção do País de participar das ações por considerar que "o Brasil não pode permanecer indiferente a essa ameaça, que afeta inclusive a América do Sul", referindo-se aos terrorismo.

A nota brasileiro veio após a declaração dada no mesmo dia pelo presidente Bolsonaro à TV Bandeirantes. Na ocasião, disparou críticas ao Irã e defendeu o presidente Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. "A nossa posição é a de se aliar a qualquer país do mundo no combate ao terrorismo. Nós sabemos o que em grande parte o Irã representa para os seus vizinhos e para o mundo”, declarou Bolsonaro.

As declarações foram avaliadas pelo próprio Governo Brasileiro. As alas militares pediram cautela e insistiram que o Brasil se mantivesse neutro no caso, por por avaliar relações diplomáticas e comerciais. 


*JBelmont.

Filha de Soleimani diz que Hezbollah vai vingar morte do pai

A filha do general iraniano Qassem Soleimani, morto na quinta-feira após ataque americano no aeroporto de Bagdá, disse neste domingo a uma TV ligada ao Hezbollah que o sangue de seu pai “não foi derramado em vão”.
Ontem, em encontro com o presidente do Irã, Zeinab Soleimani pediu a Hassan Rouhani que vingue a morte de seu pai.
Em resposta, Rouhani disse que “todo mundo vai se vingar” da morte do general iraniano.

*O Antagonista.

05 janeiro 2020

TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO: Exército do Irã diz duvidar que Trump tenha coragem de executar ameaças

Multidão toma as ruas de Ahvaz neste domingo (5) no funeral de general iraniano morto pelos EUA — Foto: Hossein Mersadi/AFP
O Exército do Irã respondeu neste domingo (5) as recentes ameaças feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra o país afirmando que 'duvida' que o americano tenha coragem de executar seus planos. Em uma série de posts, Trump afirmou que os EUA têm 52 alvos para lançar ataques caso o Irã busque vingança pela morte do general Qassem Soleimani.
"Dizem esse tipo de coisa para desviar a atenção da opinião pública mundial de seus atos odiosos e injustificáveis, mas duvido que tenham coragem", completou.
Em entrevista à rede de televisão americana CNN em Teerã, no Irã, o ex-ministro da Defesa iraniano e hoje conselheiro militar do líder supremo do país, Hossein Dehghan, afirmou que "a resposta [ao ataque que matou Soleimani] será com certeza militar e contra alvos militares".
Dehghan acrescentou, ainda, que a liderança iraniana "nunca buscou a guerra e não buscará a guerra. Foi a América que começou a guerra", disse, em referência aos EUA. "A única coisa que pode acabar com esse período de guerra é que os americanos recebam um golpe igual ao golpe que infligiram. Depois, eles não buscar um novo ciclo [de violência]", disse.
O ministro das Comunicações e Tecnologia da Informação do Irã, Mohammad Javad Azari-Jahromi, também criticou Trump. Pelo Twitter, ele chamou o presidente norte-americano de "terrorista de terno".
Neste domingo (5), o Irã convocou, pela terceira vez nos últimos cinco dias, o representante suíço dos interesses americanos em Teerã para responder à ameaça de Trump de que Washington teria alvos iranianos na mira se o Irã atacasse americanos.


*Erivan Morais, do G1.

TENSÃO NO OERIENTE MÉDIO: Trump diz ter 52 alvos no Irã

Donald Trump disse na noite de sábado (5) ter 52 alvos no Irã e que irá atacá-los caso Teerã investir contra os Estados Unidos.
“Que sirva de alerta de que se o Irã atacar quaisquer americanos ou instalações americanas, nós temos 52 locais iranianos como alvo (representando 52 reféns americanos feitos pelo Irã muitos anos atrás), alguns deles de alto nível e grande importância para o Irã e para a cultura iraniana, e esses alvos, e o próprio Irã serão atingidos muito rápido e com muita força. Os Estados Unidos não querem mais ameaças!”, escreveu no Twitter.

*O Antagonista.

Trump diz que morte de general foi para parar uma guerra, não começar

JIM BOURG
O presidente Donald Trump fez um pronunciamento na noite de hoje (3) em que disse que o ataque dos Estados Unidos que resultou na morte, no Iraque, do general Qassem Soleimani, um militar de alta patente do Irã, foi uma ação para parar e não para começar uma guerra. A morte de Soleimani causou tensão nesta sexta-feira entre líderes mundiais devido ao risco da escalada do conflito entre Estados Unidos e Irã.
Durante o pronunciamento, Trump classificou Soleimani como “o terrorista número 1 do mundo” e disse que o iraniano estava planejando ataques terroristas contra diplomatas e militares norte-americanos. “Sobre nossa política contra terrorista que ameaçam ou pretendem ameaçar qualquer americano, nós vamos encontrá-lo e eliminá-lo”, disse o presidente.
Trump responsabilizou Soleimani pelos ataques a alvos dos EUA no Iraque, incluindo ataques a mísseis e o ataque à embaixada em Bagdá. “Soleimani perpetuou atos de terrorismo para desestabilizar o Oriente Médio pelos últimos 20 anos”.
O presidente disse que o ataque que resultou na morte de Soleimani deveria ter sido feito há muito tempo. “Muitas vidas teriam sido salvas. Recentemente Soleimani liderou a repressão brutal contra protestos no Irã em que mais de mil civis inocentes foram torturados e mortos pelo governo errado.”
Trump disse ter um profundo respeito pelo povo iraniano e que não procura uma mudança de regime. “Entretanto o uso do regime iraniano de ações para desestabilizar seus vizinhos deve acabar e deve acabar agora. O futuro pertence ao povo do Irã, àqueles que procuram coexistência pacífica e cooperação, não os terroristas lordes da guerra”.

*Edição: Fábio Massalli-Agência Brasil.