A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou neste domingo (17) que 26 pessoas morreram, incluindo mulheres e crianças, e pelo menos 59 estão desaparecidas após um bombardeio israelense contra um prédio residencial em Beit Lahia, no norte do território palestino.
Após o ataque aéreo durante a madrugada de sábado para domingo, 26 corpos foram retirados dos escombros do imóvel de cinco andares destruído e pelo menos 59 pessoas permanecem presas, disse Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil.
No dia 6 de outubro, o Exército israelense iniciou uma operação terrestre em larga escala no norte de Gaza para impedir que os combatentes do grupo islamista Hamas se reagrupassem na área. Em um comunicado, o Hamas denunciou um “massacre” que, afirma, faz parte da “guerra genocida (…) contra civis desarmados”. A Defesa Civil informou que 20 palestinos morreram em ataques israelenses em outras áreas de Gaza.
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18 novembro 2024
03 junho 2024
Israel aceita termos gerais para encerrar guerra, diz assessor
Israel aceitou os termos gerais de um acordo proposto por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, para interromper a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada neste domingo (2) por um articulador do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Segundo o assessor de Relações Exteriores do premier, Ophir Falk, a proposta do presidente norte-americano “não é um bom acordo, mas queríamos muito libertar os reféns, todos os reféns, e por isso aceitamos”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal britânico The Sunday Times.
“Muitos detalhes precisam ser acertados, e nada mudou em relação às exigências israelenses de que os reféns devem ser soltos e que o Hamas deve ser destruído como uma organização terrorista genocida”, afirmou Falk. Ele reforçou que “não haverá cessar-fogo permanente até que todos nossos objetivos sejam atingidos”.
A proposta de Biden, anunciada na última sexta-feira (31/5), prevê três fases até que a guerra seja encerrada.
Durante a primeira fase, haveria um cessar-fogo completo por seis semanas, obrigando Israel a retirar suas tropas de áreas habitadas da Faixa de Gaza, a libertação de reféns sequestrados pelos Hamas nos ataques de 7 de outubro em troca da soltura de prisioneiros palestinos e a entrada de 600 caminhões de ajuda humanitária em Gaza.
Já na segunda fase, Israel e Hamas negociaram o fim permanente do conflito. O cessar-fogo permaneceria em vigor durante o acordo, indo contra a posição de Netanyahu de só erradicar a guerra com a aniquilação completa do grupo palestino.
A terceira fase prevê um plano de reconstrução do território palestino. A proposta já foi entregue ao Hamas pelo Qatar, segundo a Casa Branca.
*Informações: Metrópoles/Jair Sampaio
Siga-nos no instagram.com/erivanmorais3/
Segundo o assessor de Relações Exteriores do premier, Ophir Falk, a proposta do presidente norte-americano “não é um bom acordo, mas queríamos muito libertar os reféns, todos os reféns, e por isso aceitamos”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal britânico The Sunday Times.
“Muitos detalhes precisam ser acertados, e nada mudou em relação às exigências israelenses de que os reféns devem ser soltos e que o Hamas deve ser destruído como uma organização terrorista genocida”, afirmou Falk. Ele reforçou que “não haverá cessar-fogo permanente até que todos nossos objetivos sejam atingidos”.
A proposta de Biden, anunciada na última sexta-feira (31/5), prevê três fases até que a guerra seja encerrada.
Durante a primeira fase, haveria um cessar-fogo completo por seis semanas, obrigando Israel a retirar suas tropas de áreas habitadas da Faixa de Gaza, a libertação de reféns sequestrados pelos Hamas nos ataques de 7 de outubro em troca da soltura de prisioneiros palestinos e a entrada de 600 caminhões de ajuda humanitária em Gaza.
Já na segunda fase, Israel e Hamas negociaram o fim permanente do conflito. O cessar-fogo permaneceria em vigor durante o acordo, indo contra a posição de Netanyahu de só erradicar a guerra com a aniquilação completa do grupo palestino.
A terceira fase prevê um plano de reconstrução do território palestino. A proposta já foi entregue ao Hamas pelo Qatar, segundo a Casa Branca.
*Informações: Metrópoles/Jair Sampaio
02 março 2024
Lula pede fim da ‘matança’ em Gaza e chama conflito de ‘carnificina’; Vídeo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou nesta sexta-feira (1º) a crise na Faixa de Gaza como uma “carnificina” e pediu o fim da “matança”.
A declaração foi feita durante Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorre em São Vicente e Granadinas um dia após o Exército israelense atirar contra civis em Gaza que faziam fila por comida, deixando mortos e feridos — episódio também citado por Lula em sua fala.
O petista propôs ainda que a Celac faça uma moção pelo fim imediato dos ataques de Israel à região e pediu que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, acione o Conselho de Segurança para tomar providência. Guterres estava entre os líderes na plateia.Lula pediu ao governo do Japão, que assumirá a presidência do Conselho de Segurança, que trate a pauta com urgência.
“Também quero pedir aos cinco membros permanentes do Conselho da ONU que deixem de lado suas diferenças e ponham fim a essa matança”, disse, afirmando que o 80% do número de mortos em Gaza é de crianças e mulheres.
Após uma fala comparando os ataques do governo de Binyamin Netanyahu em Gaza ao assassinato de judeus na Alemanha nazista, Lula deflagrou uma crise diplomática com Israel.
O governo brasileiro vem mantendo sua posição crítica, e o mandatário reafirmou sua postura, especialmente diante da reação de Israel, que chegou a levar o embaixador brasileiro ao Museu do Holocausto (postura incomum, vista como humilhação por diplomatas brasileiros).
No discurso da Celac, Lula citou também os reféns do grupo terrorista Hamas, num gesto à comunidade judaica. Aliados do presidente e ele próprio buscam reforçar que as críticas são para o governo Netanyahu, não para os judeus.
“Já são mais de 30 mil mortos [em Gaza]. Também a vida dos reféns do Hamas está em jogo, e é preciso libertá-los. Quero terminar dizendo para vocês que nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso, é preciso parar a carnifica em nome da sobrevivência da humanidade”, afirmou Lula.
A declaração foi feita durante Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorre em São Vicente e Granadinas um dia após o Exército israelense atirar contra civis em Gaza que faziam fila por comida, deixando mortos e feridos — episódio também citado por Lula em sua fala.
O petista propôs ainda que a Celac faça uma moção pelo fim imediato dos ataques de Israel à região e pediu que o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, acione o Conselho de Segurança para tomar providência. Guterres estava entre os líderes na plateia.Lula pediu ao governo do Japão, que assumirá a presidência do Conselho de Segurança, que trate a pauta com urgência.
“Também quero pedir aos cinco membros permanentes do Conselho da ONU que deixem de lado suas diferenças e ponham fim a essa matança”, disse, afirmando que o 80% do número de mortos em Gaza é de crianças e mulheres.
Após uma fala comparando os ataques do governo de Binyamin Netanyahu em Gaza ao assassinato de judeus na Alemanha nazista, Lula deflagrou uma crise diplomática com Israel.
O governo brasileiro vem mantendo sua posição crítica, e o mandatário reafirmou sua postura, especialmente diante da reação de Israel, que chegou a levar o embaixador brasileiro ao Museu do Holocausto (postura incomum, vista como humilhação por diplomatas brasileiros).
No discurso da Celac, Lula citou também os reféns do grupo terrorista Hamas, num gesto à comunidade judaica. Aliados do presidente e ele próprio buscam reforçar que as críticas são para o governo Netanyahu, não para os judeus.
“Já são mais de 30 mil mortos [em Gaza]. Também a vida dos reféns do Hamas está em jogo, e é preciso libertá-los. Quero terminar dizendo para vocês que nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso, é preciso parar a carnifica em nome da sobrevivência da humanidade”, afirmou Lula.
*Jair Sampaio
03 janeiro 2024
Israel explode escritório do Hamas e mata o vice-presidente da organização terrorista
Um drone israelense atingiu um escritório do grupo terrorista Hamas nos subúrbios ao sul da capital do Líbano, Beirute, nesta terça-feira, (2), matando quatro pessoas. Um dos mortos é o vice-presidente do bureau político da organização, Saleh al-Arouri.
Al-Arouri também era o comandante militar do Hamas na Cisjordânia, embora vivesse no Líbano. A morte foi confirmada no Telegram das Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo terrorista fundado por ele.
A estação de televisão Manar, do grupo terrorista Hezbollah, grupo armado libanês que tem um reduto na área, disse que uma explosão foi ouvida perto da rodovia Hadi Nasrallah, perto de um entroncamento rodoviário.
Não foram fornecidos detalhes sobre a explosão, que ocorre um dia antes do discurso do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
Aliado do grupo terrorista Hamas, o Hezbollah tem trocado ataques quase diariamente com Israel através da fronteira sul do Líbano desde a eclosão da guerra Israel-Hamas em Gaza, no início de outubro.
*Informações: R7
Al-Arouri também era o comandante militar do Hamas na Cisjordânia, embora vivesse no Líbano. A morte foi confirmada no Telegram das Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo terrorista fundado por ele.
A estação de televisão Manar, do grupo terrorista Hezbollah, grupo armado libanês que tem um reduto na área, disse que uma explosão foi ouvida perto da rodovia Hadi Nasrallah, perto de um entroncamento rodoviário.
Não foram fornecidos detalhes sobre a explosão, que ocorre um dia antes do discurso do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.
Aliado do grupo terrorista Hamas, o Hezbollah tem trocado ataques quase diariamente com Israel através da fronteira sul do Líbano desde a eclosão da guerra Israel-Hamas em Gaza, no início de outubro.
*Informações: R7
19 novembro 2023
Israel, Hamas e EUA chegam a acordo para liberar reféns, diz jornal
Israel, o Hamas e os Estados Unidos teriam chegado a um acordo para a liberação de 50 reféns pelo grupo na Faixa de Gaza em troca de uma pausa de cinco dias de ofensivas armadas pelos exércitos dos dois países, segundo o jornal The Washington Post. O acordo, porém, é negado por autoridades de Israel e dos Estados Unidos.
A publicação afirma ter recebido a informação de fontes familiarizadas com os termos do acordo, que tem, segundo o jornal, seis páginas e prevê a a liberação de 50 refens em 24 horas em troca do congelamento das operações militares. Acredita-se que haja um total de 239 reféns pelo Hamas.
Segundo o jornal, o acordo visa permitir um “aumento significativo” na quantidade de ajuda humanitária, incluindo combustível, pela fronteira com o Egito. O acordo foi esboçado durante “semanas de negociações” em Doha, entre Israel, Estados Unidos e o Hamas.
De acordo com o The Washington Post, não está claro até agora se Israel concordaria em interromper a ofensiva em Gaza. Ao jornal, o porta-voz da embaixada de Israel em Washington não quis comentar.
Por meio de suas redes sociais, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, compartilhou a reportagem do jornal e afirmou: “Não chegamos a um acordo ainda, mas continuamos a trabalhar duro para consegui-lo”.
O primeiro ministro Benjamin Netanyahu afirmou em uma entrevista coletiva à imprensa que “circulam muitos rumores infundados” e que, “no momento, não há acordo”. Em entrevista coletiva à imprensa, neste domingo, o primeiro ministro do Qatar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, afirmou que faltam apenas detalhes para que seja firmado o pacto.
Ao Metrópoles, o porta-voz do Hamas Muslim Imran, afirmou que “Israel é o principal obstáculo a qualquer acordo de troca de prisioneiros”. Segundo o membro do gabinete internacional do Hamas, o governo de Benjamin Netanyahu se nega a realizar qualquer acordo com o grupo por acreditar que a operação militar na Faixa de Gaza resolverá o conflito, que já dura mais de um mês.
*Fonte: Metrópoles/98 FM de Natal
A publicação afirma ter recebido a informação de fontes familiarizadas com os termos do acordo, que tem, segundo o jornal, seis páginas e prevê a a liberação de 50 refens em 24 horas em troca do congelamento das operações militares. Acredita-se que haja um total de 239 reféns pelo Hamas.
Segundo o jornal, o acordo visa permitir um “aumento significativo” na quantidade de ajuda humanitária, incluindo combustível, pela fronteira com o Egito. O acordo foi esboçado durante “semanas de negociações” em Doha, entre Israel, Estados Unidos e o Hamas.
De acordo com o The Washington Post, não está claro até agora se Israel concordaria em interromper a ofensiva em Gaza. Ao jornal, o porta-voz da embaixada de Israel em Washington não quis comentar.
Por meio de suas redes sociais, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, compartilhou a reportagem do jornal e afirmou: “Não chegamos a um acordo ainda, mas continuamos a trabalhar duro para consegui-lo”.
O primeiro ministro Benjamin Netanyahu afirmou em uma entrevista coletiva à imprensa que “circulam muitos rumores infundados” e que, “no momento, não há acordo”. Em entrevista coletiva à imprensa, neste domingo, o primeiro ministro do Qatar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, afirmou que faltam apenas detalhes para que seja firmado o pacto.
Ao Metrópoles, o porta-voz do Hamas Muslim Imran, afirmou que “Israel é o principal obstáculo a qualquer acordo de troca de prisioneiros”. Segundo o membro do gabinete internacional do Hamas, o governo de Benjamin Netanyahu se nega a realizar qualquer acordo com o grupo por acreditar que a operação militar na Faixa de Gaza resolverá o conflito, que já dura mais de um mês.
*Fonte: Metrópoles/98 FM de Natal
13 novembro 2023
Brasileiros que estavam em Gaza chegam ao Brasil nesta segunda (13)
Os brasileiros e seus familiares palestinos que deixaram a Faixa de Gaza chegam nesta segunda-feira (13) ao Brasil. O governo federal já tem uma operação de acolhimento pronta para o grupo, como atendimento médico e psicológico e regularização de documentos.
Eles cruzaram a fronteira com o Egito pelo Portal de Rafah, no início da manhã deste domingo (12). A chegada ao Cairo ocorreu no início da noite. Na capital egípcia, o grupo pega o voo para Brasília. A previsão é que a aeronave decole às 11h50 (horário local) e pouse em Brasília às 23h30 (horário local). Antes disso, haverá três paradas técnicas: em Roma, na Itália; em Las Palmas, na Espanha; e na Base Aérea do Recife, já no Brasil.
VOLTANDO EM PAZ: Os 32 brasileiros e familiares acabaram de chegar em segurança ao hotel no Cairo, onde foram recebidos pela equipe médica da FAB, que os aguardava no local. Foto: Presidência da República/Twitter – Presidência da República/Twitter
Os repatriados receberão apoio psicológico, cuidados médicos e imunização e terão um período de repouso em Brasília, em alojamento da Força Aérea Brasileira (FAB), antes de se deslocarem para outras cidades no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está sendo mobilizada para oferecer aos repatriados os cuidados em saúde necessários logo no momento de chegada ao Brasil, em Brasília.
“A oferta no momento da recepção envolve cuidados psicológicos e clínicos, incluindo urgências e emergências que possam surgir. A equipe será formada por cinco profissionais da saúde: um médico, um enfermeiro e três psicólogos. Além disso, será disponibilizada uma ambulância do Samu/DF, tipo UTI móvel, com médico e enfermeiro, se houver necessidade de atendimento especializado em unidade da rede de saúde”, explicou a pasta, em resposta à Agência Brasil.
– Relembre os momentos de tensão dos brasileiros em Gaza
Ao chegarem ao Brasil, também será feita a regularização migratória, pela Polícia Federal, e a emissão de outros documentos que permitam o acesso a serviços públicos e ao emprego.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, algumas pessoas têm familiares no Brasil, enquanto outras serão acolhidas em um local no interior de São Paulo, disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
O grupo a caminho do Brasil tem 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos familiares próximos. Dos 32 repatriados, 17 são crianças, nove mulheres e seis homens.
Voltando em Paz
Este será o décimo voo da Operação Voltando em Paz, do governo federal, que cumpre mais uma missão de repatriação em áreas de conflito no Oriente Médio. A aeronave VC-2, cedida pela Presidência da República, está há quase um mês no Egito para o resgate dos repatriados oriundos da Faixa de Gaza. Os outros voos partiram de Tel Aviv, em Israel, e de Amã, na Jordânia, com brasileiros que estavam no território palestino da Cisjordânia.
Com os dez voos, a Operação Voltando em Paz terá transportado um total de 1.477 passageiros, além de 53 animais domésticos. Do total, foram 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana.
No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica.
Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.
*Fonte: Agência Brasil
Eles cruzaram a fronteira com o Egito pelo Portal de Rafah, no início da manhã deste domingo (12). A chegada ao Cairo ocorreu no início da noite. Na capital egípcia, o grupo pega o voo para Brasília. A previsão é que a aeronave decole às 11h50 (horário local) e pouse em Brasília às 23h30 (horário local). Antes disso, haverá três paradas técnicas: em Roma, na Itália; em Las Palmas, na Espanha; e na Base Aérea do Recife, já no Brasil.
VOLTANDO EM PAZ: Os 32 brasileiros e familiares acabaram de chegar em segurança ao hotel no Cairo, onde foram recebidos pela equipe médica da FAB, que os aguardava no local. Foto: Presidência da República/Twitter – Presidência da República/Twitter
Os repatriados receberão apoio psicológico, cuidados médicos e imunização e terão um período de repouso em Brasília, em alojamento da Força Aérea Brasileira (FAB), antes de se deslocarem para outras cidades no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) está sendo mobilizada para oferecer aos repatriados os cuidados em saúde necessários logo no momento de chegada ao Brasil, em Brasília.
“A oferta no momento da recepção envolve cuidados psicológicos e clínicos, incluindo urgências e emergências que possam surgir. A equipe será formada por cinco profissionais da saúde: um médico, um enfermeiro e três psicólogos. Além disso, será disponibilizada uma ambulância do Samu/DF, tipo UTI móvel, com médico e enfermeiro, se houver necessidade de atendimento especializado em unidade da rede de saúde”, explicou a pasta, em resposta à Agência Brasil.
– Relembre os momentos de tensão dos brasileiros em Gaza
Ao chegarem ao Brasil, também será feita a regularização migratória, pela Polícia Federal, e a emissão de outros documentos que permitam o acesso a serviços públicos e ao emprego.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, algumas pessoas têm familiares no Brasil, enquanto outras serão acolhidas em um local no interior de São Paulo, disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.
O grupo a caminho do Brasil tem 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos familiares próximos. Dos 32 repatriados, 17 são crianças, nove mulheres e seis homens.
Voltando em Paz
Este será o décimo voo da Operação Voltando em Paz, do governo federal, que cumpre mais uma missão de repatriação em áreas de conflito no Oriente Médio. A aeronave VC-2, cedida pela Presidência da República, está há quase um mês no Egito para o resgate dos repatriados oriundos da Faixa de Gaza. Os outros voos partiram de Tel Aviv, em Israel, e de Amã, na Jordânia, com brasileiros que estavam no território palestino da Cisjordânia.
Com os dez voos, a Operação Voltando em Paz terá transportado um total de 1.477 passageiros, além de 53 animais domésticos. Do total, foram 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana.
No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica.
Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.
*Fonte: Agência Brasil
11 novembro 2023
Gaza: situação de brasileiros avança, mas saída segue indefinida
Os brasileiros e familiares que se dirigiram à cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, na sexta-feira (10/11), se frustraram diante do fechamento da fronteira do território palestino com o Egito. O governo brasileiro, embora sem garantias de quando a promessa de retirada dos brasileiros se concretizará, segue com as negociações para repatriar o grupo e articula a elaboração de uma nova lista.
Há a expectativa de que a fronteira seja reaberta neste sábado (11/10), o que permitiria a saída do grupo de brasileiros e familiares, formado por 34 pessoas. Entretanto, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que situação impede cravar a data da saída.
Na quinta (9/11), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, confirmou ao chanceler brasileiro que os brasileiros estariam na lista de estrangeiros e portadores de dupla cidadania autorizados a deixar a Faixa de Gaza nessa sexta (10/11). A informação se cumpriu, mas os brasileiros não conseguiram passar.
Após cinco ambulâncias com feridos cruzarem a passagem de Rafah, as autoridades egípcias fecharam a fronteira. A decisão decorreu de notícias sobre a forte presença militar israelense e combates ao redor de hospitais, o que impediram e dificultaram a saída dos veículos.
Ao Metrópoles o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, explicou que a passagem dos estrangeiros está condicionada à travessia dos feridos. Assim, se as ambulâncias puderem sair neste sábado (11/11), os nomes que estão na lista também deixarão a região.
A passagem de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, tem recebido estrangeiros e palestinos feridos desde 1º de novembro. A fronteira, porém, teve interrupções em quatro dias: sábado (4/11), domingo (5/11), quarta-feira (8/11) e sexta-feira (10/11).
*Fonte: Metrópoles
Há a expectativa de que a fronteira seja reaberta neste sábado (11/10), o que permitiria a saída do grupo de brasileiros e familiares, formado por 34 pessoas. Entretanto, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que situação impede cravar a data da saída.
Na quinta (9/11), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, confirmou ao chanceler brasileiro que os brasileiros estariam na lista de estrangeiros e portadores de dupla cidadania autorizados a deixar a Faixa de Gaza nessa sexta (10/11). A informação se cumpriu, mas os brasileiros não conseguiram passar.
Após cinco ambulâncias com feridos cruzarem a passagem de Rafah, as autoridades egípcias fecharam a fronteira. A decisão decorreu de notícias sobre a forte presença militar israelense e combates ao redor de hospitais, o que impediram e dificultaram a saída dos veículos.
Ao Metrópoles o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, explicou que a passagem dos estrangeiros está condicionada à travessia dos feridos. Assim, se as ambulâncias puderem sair neste sábado (11/11), os nomes que estão na lista também deixarão a região.
A passagem de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, tem recebido estrangeiros e palestinos feridos desde 1º de novembro. A fronteira, porém, teve interrupções em quatro dias: sábado (4/11), domingo (5/11), quarta-feira (8/11) e sexta-feira (10/11).
*Fonte: Metrópoles
14 junho 2023
Matador do "GDE" é o responsável por mais de 30 homicídios em Apodi e região, segundo autoridades
Guerra entre facções |
O matador contratado pelos "Guardiões do Estado" (GDE) é identificado pelos policiais como "Aguinha" e já teria matado mais de 30 pessoas em Apodi, Caraúbas, Umarizal e região.
Essas mortes em sua grande maioria são ligadas a disputas de territórios pelas facções visto o "GDE" está ganhando muitos espaços no Rio Grande do Norte.
*Fonte: João Marcolino
23 agosto 2022
De tanto criar desconforto no cenário social-político estadual, senador Styvenson encontrou o que realmente procurava
Mesmo em campanha o senador Styvenson Valentim não muda de comportamento, sempre agressivo nas redes sociais como se estivesse policiando as avenidas natalenses na busca dos incautos motoristas embriagados, mas dessa vez encontrou o que procurava.
Pois bem
Depois de ser identificado da forma que buscou merecer pelo prefeito Allyson Bezerra de Mossoró, onde o prefeito da segunda maior cidade do estado potiguar disse em alto e bom som que o senador e candidato a governador do Rio Grande do Norte, Styvenson Valentim (Podemos), era um "senador mentiroso, arrogante e mal informado" ao retrucar uma afirmação de que não teria feito prestação de contas de emendas destinadas pelo parlamentar ao município.
Styvenson sendo Styvenson
O senador sempre se sentiu a vontade para ser acintoso quando contrariado, mesmo quando em alguns momentos mereceu. Logo entrou com uma representação criminal contra o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade). Trata-se de uma ação sobre alegações de injúria e difamação, que foi impetrada nessa segunda-feira (22) no 4º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Mossoró.
O processo é assinado por Styvenson e pelos advogados Antonio Aparecido Belarmino Júnior e Glauber Guilherme Belarmino.
Conclusão
De tanto criar desconforto no cenário político estadual e atingir quase sempre quem não merecia, dessa vez o senador Styvenson encontrou realmente o que procurava.
Pois bem
Depois de ser identificado da forma que buscou merecer pelo prefeito Allyson Bezerra de Mossoró, onde o prefeito da segunda maior cidade do estado potiguar disse em alto e bom som que o senador e candidato a governador do Rio Grande do Norte, Styvenson Valentim (Podemos), era um "senador mentiroso, arrogante e mal informado" ao retrucar uma afirmação de que não teria feito prestação de contas de emendas destinadas pelo parlamentar ao município.
Styvenson sendo Styvenson
O senador sempre se sentiu a vontade para ser acintoso quando contrariado, mesmo quando em alguns momentos mereceu. Logo entrou com uma representação criminal contra o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade). Trata-se de uma ação sobre alegações de injúria e difamação, que foi impetrada nessa segunda-feira (22) no 4º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Mossoró.
O processo é assinado por Styvenson e pelos advogados Antonio Aparecido Belarmino Júnior e Glauber Guilherme Belarmino.
Conclusão
De tanto criar desconforto no cenário político estadual e atingir quase sempre quem não merecia, dessa vez o senador Styvenson encontrou realmente o que procurava.
*Fonte: Blog Cidade do Sal
25 junho 2022
Rússia assume controle total de cidade-chave, diz Ucrânia
A cidade de Severodonetsk, no leste da Ucrânia, está “completamente sob ocupação russa”, segundo comunicado de uma autoridade militar da cidade neste sábado (25), após meses de combates exaustivos e sangrentos.
“Os [russos] nomearam um comandante. Mas a cidade está tão destruída que será difícil para as pessoas lidarem com essa situação”, afirmou Oleksandr Striuk, chefe da administração militar.
Autoridades militares regionais disseram na sexta-feira que as últimas tropas em Severodonetsk receberam ordens para sair, pois era impossível continuar defendendo suas posições. Isso efetivamente cedeu a cidade à Rússia e colocou a região de Luhansk quase totalmente sob controle russo.
Severodonetsk foi um dos últimos grandes redutos ucranianos na área. Serhiy Hayday, um alto comandante militar no leste do país, disse que os militares tomaram a decisão de evacuar “porque o número de mortos em territórios não fortificados pode crescer a cada dia”.
“Atualmente, não há possibilidade de sair da cidade, as pessoas podem tentar sair apenas na direção do território ocupado. Vamos facilitar a evacuação, mas até agora não há essa oportunidade”, disse Striuk.
Várias centenas de civis se abrigaram na fábrica de produtos químicos Azot e rejeitaram os pedidos para sair. Mais cedo neste sábado, Hayday disse que as forças russas ainda estavam bombardeando a usina.
“Os civis estão deixando o território da fábrica de Azot. As pessoas passaram quase 3 meses em porões, abrigos. No momento, eles precisam de ajuda física e psicológica”, acrescentou Striuk.
“Os [russos] nomearam um comandante. Mas a cidade está tão destruída que será difícil para as pessoas lidarem com essa situação”, afirmou Oleksandr Striuk, chefe da administração militar.
Autoridades militares regionais disseram na sexta-feira que as últimas tropas em Severodonetsk receberam ordens para sair, pois era impossível continuar defendendo suas posições. Isso efetivamente cedeu a cidade à Rússia e colocou a região de Luhansk quase totalmente sob controle russo.
Severodonetsk foi um dos últimos grandes redutos ucranianos na área. Serhiy Hayday, um alto comandante militar no leste do país, disse que os militares tomaram a decisão de evacuar “porque o número de mortos em territórios não fortificados pode crescer a cada dia”.
“Atualmente, não há possibilidade de sair da cidade, as pessoas podem tentar sair apenas na direção do território ocupado. Vamos facilitar a evacuação, mas até agora não há essa oportunidade”, disse Striuk.
Várias centenas de civis se abrigaram na fábrica de produtos químicos Azot e rejeitaram os pedidos para sair. Mais cedo neste sábado, Hayday disse que as forças russas ainda estavam bombardeando a usina.
“Os civis estão deixando o território da fábrica de Azot. As pessoas passaram quase 3 meses em porões, abrigos. No momento, eles precisam de ajuda física e psicológica”, acrescentou Striuk.
*Informações CNN Brasil/98 FM de Natal
30 abril 2022
FOTOS: Moradores inundam aldeia na Ucrânia para manter russos longe de Kiev
Foto: DAVID GUTTENFELDER / NYT/24-4-2022
Foto: DAVID GUTTENFELDER / New York Times/22-4-2022
Foto: DAVID GUTTENFELDER / New York Times/24-4-2022
Ao redor de Demydiv, uma aldeia ao norte de Kiev, os moradores estão enfrentando as consequências de uma forte inundação que, em circunstâncias normais, teria sido mais um infortúnio para um povo sob ataque.Desta vez, no entanto, ocorreu exatamente o contrário, tornando-se uma vitória tática na guerra contra a Rússia. Os ucranianos inundaram a vila intencionalmente, assim como uma vasta extensão de campos e pântanos ao seu redor, criando um atoleiro que frustrou um ataque de tanques russos a Kiev e deu ao Exército tempo precioso para preparar defesas.
Rios de água verde engoliram muitas das casas de Demydiv — e seus moradores não poderiam estar mais satisfeitos.
— Todo mundo entende e ninguém se arrepende nem por um momento — disse Antonina Kostuchenko, uma aposentada, cuja sala de estar agora é um espaço bolorento com linhas d’água de 30 centímetros nas paredes. — Nós salvamos Kiev!
O que aconteceu em Demydiv não foi uma exceção. Desde o início da guerra, a Ucrânia se mostrou rápida e eficaz em causar estragos em seu próprio território, muitas vezes destruindo a infraestrutura, como forma de frustrar um Exército russo com números e armamentos superiores.
Demydiv foi inundada quando as tropas abriram uma barragem próxima e desviaram água para o campo. Em outras partes da Ucrânia, os militares, sem hesitação, explodiram pontes, bombardearam estradas e desativaram ferrovias e aeroportos. O objetivo sempre foi retardar os avanços russos, canalizar tropas inimigas para armadilhas e forçar que colunas de tanques entrem em terrenos menos favoráveis.
Até agora, mais de 300 pontes foram destruídas em toda a Ucrânia, disse o ministro de infraestrutura do país, Oleksandr Kubrakov. Quando os russos tentaram tomar um aeroporto importante fora de Kiev, no primeiro dia da invasão, as forças ucranianas bombardearam a pista, deixando-a marcada por crateras e incapazes de receber aviões carregados de forças especiais russas.
*O Globo
11 março 2022
Rússia amplia ofensiva e faz ataques contra cidades do oeste da Ucrânia
Após duas semanas de guerra, as Forças Armadas da Rússia iniciaram nesta sexta-feira (11) ofensivas contra cidades do oeste da Ucrânia, que até agora vinha sendo poupado dos bombardeios. Explosões foram registradas em Ivano-Frankivsk e Lutsk, que ficam, respectivamente, a 130 e 150 km de Lviv, metrópole considerada a “capital cultural” do país e destino de milhares de deslocados internos nas últimas semanas.
A Rússia confirmou os bombardeios, afirmando que foram efetuados ataques com mísseis de “longo alcance e alta precisão” contra “pequenos aeroportos”. Em Lutsk, a Prefeitura pediu para os cidadãos procurarem abrigos antibombas e contabilizou a morte de pelo menos dois soldados. “Hoje, às 5h45 [0h45 em Brasília], houve três explosões. Três mísseis atingiram nosso aeroporto”, declarou o prefeito Ihor Polishchuk.
As operações desta sexta-feira indicam um avanço da Rússia para a parte ocidental da Ucrânia, após duas semanas de combates concentrados no leste, na costa do Mar Negro e do Mar de Azov, em Kharkiv, segunda cidade mais populosa do país, e nos arredores da capital Kiev.
Além disso, a ofensiva levanta o temor de possíveis ataques contra Lviv, que virou refúgio de ucranianos de outras partes do país e se tornou sede de embaixadas estrangeiras nas últimas semanas.
Em outra frente, a Rússia atacou a cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia e que também não tinha sido bombardeada. Segundo fontes locais, três explosões atingiram uma fábrica de calçados, uma creche e um condomínio.
Além disso, milícias pró-Rússia de Donbass reivindicaram a tomada de Volnovakha, 65 km ao norte de Mariupol, que está cercada pelos invasores há quase duas semanas. Em Kharkiv, as autoridades ucranianas denunciaram um ataque contra um instituto de tecnologia e física que abriga reatores nucleares experimentais.
Já em Mariupol, uma das cidades mais atacadas pelas tropas russas, mais de 1.200 corpos foram retirados das ruas e começaram a ser enterrados em valas comuns.”O mundo deve saber: estamos enfrentando um Estado terrorista”, disse o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, em um novo vídeo.
De acordo com a ONU, a guerra na Ucrânia já gerou mais de 2,5 milhões de refugiados, sendo que mais da metade dessas pessoas (1,5 milhão) fugiu para a Polônia. Já a Rússia afirma que mais de 220 mil indivíduos foram retirados para seu território a partir de Donbass e do restante da Ucrânia – as Nações Unidas dizem que o número de refugiados ucranianos na Rússia é de cerca de 106 mil.
R7
A Rússia confirmou os bombardeios, afirmando que foram efetuados ataques com mísseis de “longo alcance e alta precisão” contra “pequenos aeroportos”. Em Lutsk, a Prefeitura pediu para os cidadãos procurarem abrigos antibombas e contabilizou a morte de pelo menos dois soldados. “Hoje, às 5h45 [0h45 em Brasília], houve três explosões. Três mísseis atingiram nosso aeroporto”, declarou o prefeito Ihor Polishchuk.
As operações desta sexta-feira indicam um avanço da Rússia para a parte ocidental da Ucrânia, após duas semanas de combates concentrados no leste, na costa do Mar Negro e do Mar de Azov, em Kharkiv, segunda cidade mais populosa do país, e nos arredores da capital Kiev.
Além disso, a ofensiva levanta o temor de possíveis ataques contra Lviv, que virou refúgio de ucranianos de outras partes do país e se tornou sede de embaixadas estrangeiras nas últimas semanas.
Em outra frente, a Rússia atacou a cidade de Dnipro, no centro da Ucrânia e que também não tinha sido bombardeada. Segundo fontes locais, três explosões atingiram uma fábrica de calçados, uma creche e um condomínio.
Além disso, milícias pró-Rússia de Donbass reivindicaram a tomada de Volnovakha, 65 km ao norte de Mariupol, que está cercada pelos invasores há quase duas semanas. Em Kharkiv, as autoridades ucranianas denunciaram um ataque contra um instituto de tecnologia e física que abriga reatores nucleares experimentais.
Já em Mariupol, uma das cidades mais atacadas pelas tropas russas, mais de 1.200 corpos foram retirados das ruas e começaram a ser enterrados em valas comuns.”O mundo deve saber: estamos enfrentando um Estado terrorista”, disse o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, em um novo vídeo.
De acordo com a ONU, a guerra na Ucrânia já gerou mais de 2,5 milhões de refugiados, sendo que mais da metade dessas pessoas (1,5 milhão) fugiu para a Polônia. Já a Rússia afirma que mais de 220 mil indivíduos foram retirados para seu território a partir de Donbass e do restante da Ucrânia – as Nações Unidas dizem que o número de refugiados ucranianos na Rússia é de cerca de 106 mil.
R7
10 março 2022
VÍDEO: Avião com brasileiros e familiares que deixaram a Ucrânia pousa em Brasília
Foto: Reprodução/CNN |
O KC-390 Millennium chegou ao Brasil na manhã desta quinta, fazendo uma parada técnica em Recife. O evento de recepção conta com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL). A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, cumprimentou os passageiros assim que saíram do avião.No total, 43 brasileiros, 19 ucranianos, cinco argentinos, um colombiano, oito cachorros e dois gatos saíram da Polônia com a aeronave. Há 14 crianças entre os cidadãos.
Segundo a analista de política da CNN Basília Rodrigues o governo fez reuniões com companhias aéreas que irão transportar as pessoas aos seus destinos finais a partir de Brasília. Na ida à Polônia, foram enviadas 11,6 toneladas de medicamentos para atendimento emergencial, alimentos e itens de necessidade básica para ajuda humanitária.
*CNN Brasil/BG
07 março 2022
Otan deu “sinal verde” para envio de aviões de guerra à Ucrânia, afirma EUA
Foto: William West – Pool/Getty Images |
A declaração foi dada na manhã deste domingo (6/3), pelo horário de Brasília, em entrevista à rede norte-americana CBS.
Blinken, que está na Moldávia, país vizinho aos conflitos, respondeu a algumas perguntas no programa Face the Nation (Encare a Nação, em tradução livre).
Conforme disse, os EUA conversam com a Polônia – país que integra a Otan e demonstrou vontade de auxiliar no esforço de guerra ucraniano – e procuram formas de apoiar logisticamente o envio.
“Nós estamos conversando com nossos colegas poloneses para saber como podemos ajudar em suas necessidades, caso eles realmente escolham por mandar esses jatos para os ucranianos. Estamos em discussões neste momento sobre isso”, pontuou o secretário.
Ele também afirmou que os países da Otan, da União Europeia e do G7 têm trabalhado em conjunto para aumentar as pressões sobre a Rússia, de forma a estrangular a capacidade econômica do país governado por Vladimir Putin.
“Nos últimos dias, temos trabalhado de forma próxima aos nossos aliados na Otan, União Europeia e no G7. E, todos juntos, estamos tomando medidas para aumentar a pressão na Rússia através de sanções adicionais, que implementaremos nos próximos dias. Assim como estamos aprimorando nossos sistemas para fornecer aos ucranianos o que eles precisam para se defender das agressões russas”, completou Blinken
Blinken ainda comentou que não há interesse norte-americano em uma troca de regime no Kremlin, sede do governo russo. Segundo disse, cabe ao povo da Rússia definir seu destino.
“O desafio é que Vladimir Putin continua a crescer nas agressões. Mesmo que ele tenha a capacidade militar, ganhar uma batalha não é como ganhar a guerra”, disse.
*Metrópoles/BG
02 março 2022
Ucrânia diz ter neutralizado dois esquadrões de elite chechenos enviados para matar presidente
As autoridades da Ucrânia anunciaram ter neutralizado dois esquadrões de elite chechenos enviados para matar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo o jornal norte-americano New York Post, o anúncio foi feito pelo secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, em entrevista concedida à imprensa local.
Danilov disse ter atuado com fontes do serviço de inteligência local inseridas nas forças armadas russas. Ele não revelou quantos assassinos foram mortos ou capturados.
“Eles estavam divididos em dois grupos e nós rastreamos ambos”, informou o secretário de defesa ucraniano. “Um dos grupos foi neutralizado próximo a Hostomel e o outro segue sob a nossa supervisão. Não desistiremos do nosso presidente e do nosso país. É a nossa terra, deem o fora”.
Ex-ator e comediante, Volodymyr Zelensky já havia explicitado seus temores de ser alvo de possíveis ações russas quando teve início a invasão arquitetada pelo presidente vizinho Vladimir Putin. Em um vídeo divulgado no início da semana passada ele afirmou: “Essa pode ser a última vez que vocês me veem com vida”.
Os esquadrões de elite chechenos não seriam as únicas forças agindo para assassinar Zelensky. A imprensa internacional noticia as ações de vários grupos mercenários russos impulsionados e incentivados pelas autoridades russas com o mesmo propósito.
*Fonte: O Globo/98 FM de Natal
Danilov disse ter atuado com fontes do serviço de inteligência local inseridas nas forças armadas russas. Ele não revelou quantos assassinos foram mortos ou capturados.
“Eles estavam divididos em dois grupos e nós rastreamos ambos”, informou o secretário de defesa ucraniano. “Um dos grupos foi neutralizado próximo a Hostomel e o outro segue sob a nossa supervisão. Não desistiremos do nosso presidente e do nosso país. É a nossa terra, deem o fora”.
Ex-ator e comediante, Volodymyr Zelensky já havia explicitado seus temores de ser alvo de possíveis ações russas quando teve início a invasão arquitetada pelo presidente vizinho Vladimir Putin. Em um vídeo divulgado no início da semana passada ele afirmou: “Essa pode ser a última vez que vocês me veem com vida”.
Os esquadrões de elite chechenos não seriam as únicas forças agindo para assassinar Zelensky. A imprensa internacional noticia as ações de vários grupos mercenários russos impulsionados e incentivados pelas autoridades russas com o mesmo propósito.
*Fonte: O Globo/98 FM de Natal
28 fevereiro 2022
JOGADORES CONSEGUEM DEIXAR A UCRÂNIA E TRIO ESTÁ DE VOLTA AO BRASIL
A saga dos atletas brasileiros que tentam deixar a Ucrânia em meio à invasão militar russa chegou ao fim (ou está perto disso) para alguns, mas ainda muito complicada para outros. Neste domingo (27), o lateral Busanello (ex-Chapecoense) e os atacantes Felipe Pires (ex-Palmeiras) e Bill (ex-Flamengo), todos jogadores do Dnipro-1, chegaram ao Brasil. Os dois primeiros desembarcaram em São Paulo e o terceiro no Rio de Janeiro.
O trio, que saiu da cidade de Dnipro (a 446 quilômetros de Kiev), iniciou a viagem de volta após cruzar a fronteira com a Romênia, no último sábado (26). Eles percorreram a maior parte do caminho de carro, mas tiveram de andar um trecho a pé. No Instagram, pela ferramenta stories, onde a postagem fica no ar por 24 horas, a esposa de Busanello, Isabella, publicou uma foto da filha Isis, sorridente, com a mensagem: “Feliz porque meu papai já está no Brasil”. Também nos stories, Bill escreveu, em inglês, que ama a Ucrânia e pediu orações ao país.
“Graças a Deus, estou em casa com a minha família. Agora é ficar tranquilo, descansar mentalmente e fisicamente, porque foi muito desgastante. Uma coisa que será difícil de esquecer. Agora é torcer para as outras famílias saírem o mais rápido possível de lá e acabar esse pesadelo”, disse Felipe Pires pelo stories.
O grupo com jogadores de futebol de Shakthar Donetsk e Dínamo de Kiev, e os respectivos familiares, que estava no bunker de um hotel de Kiev, deixou a Ucrânia neste domingo, após uma viagem de trem até a cidade de Chernivtsi (a 535 quilômetros da capital), iniciada no sábado. De lá eles seguiram até a fronteira com a Moldávia, onde uma parte ficou e a outra foi para a Romênia, para retornar ao Brasil.
Entre os atletas estão nomes como o meia Pedrinho (ex-Corinthians), o zagueiro Marlon (ex-Fluminense) e os atacantes David Neres (ex-São Paulo) e Júnior Moraes (ex-Santos). Todos do Shakthar, que tem 13 jogadores brasileiros no elenco.
Júnior Moraes tem nacionalidade ucraniana e já defendeu a seleção do país. À Agência Brasil, o pai do jogador, Aluísio Guerreiro, disse que a previsão é que o filho chegue ao Brasil na noite de segunda-feira (28).
A esposa de Pedrinho, aliás, rechaçou que o grupo tenha deixado para trás os jogadores de futsal brasileiros Matheus Ramirez e Jonatan Moreno e o engenheiro eletricista David Abu-Gharbil, que também estavam no hotel. Eles devem conseguir deixar o local na segunda e têm relatado, nas redes sociais, o medo com as explosões registradas em Kiev.
“Fomos avisados de que as coisas piorariam e que, se tivéssemos ainda meios para sair, que fôssemos o quanto antes. Rapidamente, todos que lá estavam começaram a fechar malas, guardar leite e fralda para as crianças, um desespero total. [...] Tudo foi tão rápido que nem paramos para contar quantas pessoas tinham. [...] A todo momento, quando alguém precisava ir ao banheiro, avisava. Coisa que eles não fizeram. [...] Nunca, jamais, iríamos deixar alguém para trás. Não tem motivo nenhum. Para que faríamos isso?”, argumentou Layla Gabrielly Gomes em sequência de postagens nos stories do Instagram.
Outros atletas também tentam deixar a Ucrânia. Casos do lateral Juninho (ex-Salgueiro-PE) e dos atacantes Cristian (ex-Brasil de Pelotas) e Guilherme Smith (ex-Botafogo). Eles defendem o Zorya, de Lugansk, que é uma das regiões separatistas da Ucrânia. Segundo o relato dos jogadores pelo Instagram, eles atravessaram o país, de Zaporizhzhya (leste) a Lviv (oeste), e caminharam 60 quilômetros em direção à fronteira com a Polônia, mas foram barrados cerca de quatro quilômetros antes do destino. O grupo passou a noite na estrada, no frio, esquentado por uma fogueira.
“A melhor decisão foi voltarmos para Lviv, onde vamos ver o que fazer para tentarmos sair novamente. Estava muito difícil lá, muito frio. Não conseguiríamos ficar bem, a previsão era de nevar. Estamos em um hotel que a Embaixada [do Brasil] arrumou e aguardando para saber para onde vamos”, afirmou Juninho pelo stories do Instagram, onde também compartilhou um vídeo com o filho, que o acompanha na tentativa de fuga da Ucrânia, junto da esposa, Vitória.
Segundo a Embaixada, cerca de 500 brasileiros moram na Ucrânia. Na quinta-feira (24), quando iniciou a invasão russa, a instituição informou que tem orientado os cidadãos por meio do site, da página de Facebook e em grupo do aplicativo de mensagens Telegram.
*Agência Brasil/TN
O trio, que saiu da cidade de Dnipro (a 446 quilômetros de Kiev), iniciou a viagem de volta após cruzar a fronteira com a Romênia, no último sábado (26). Eles percorreram a maior parte do caminho de carro, mas tiveram de andar um trecho a pé. No Instagram, pela ferramenta stories, onde a postagem fica no ar por 24 horas, a esposa de Busanello, Isabella, publicou uma foto da filha Isis, sorridente, com a mensagem: “Feliz porque meu papai já está no Brasil”. Também nos stories, Bill escreveu, em inglês, que ama a Ucrânia e pediu orações ao país.
“Graças a Deus, estou em casa com a minha família. Agora é ficar tranquilo, descansar mentalmente e fisicamente, porque foi muito desgastante. Uma coisa que será difícil de esquecer. Agora é torcer para as outras famílias saírem o mais rápido possível de lá e acabar esse pesadelo”, disse Felipe Pires pelo stories.
O grupo com jogadores de futebol de Shakthar Donetsk e Dínamo de Kiev, e os respectivos familiares, que estava no bunker de um hotel de Kiev, deixou a Ucrânia neste domingo, após uma viagem de trem até a cidade de Chernivtsi (a 535 quilômetros da capital), iniciada no sábado. De lá eles seguiram até a fronteira com a Moldávia, onde uma parte ficou e a outra foi para a Romênia, para retornar ao Brasil.
Entre os atletas estão nomes como o meia Pedrinho (ex-Corinthians), o zagueiro Marlon (ex-Fluminense) e os atacantes David Neres (ex-São Paulo) e Júnior Moraes (ex-Santos). Todos do Shakthar, que tem 13 jogadores brasileiros no elenco.
Júnior Moraes tem nacionalidade ucraniana e já defendeu a seleção do país. À Agência Brasil, o pai do jogador, Aluísio Guerreiro, disse que a previsão é que o filho chegue ao Brasil na noite de segunda-feira (28).
A esposa de Pedrinho, aliás, rechaçou que o grupo tenha deixado para trás os jogadores de futsal brasileiros Matheus Ramirez e Jonatan Moreno e o engenheiro eletricista David Abu-Gharbil, que também estavam no hotel. Eles devem conseguir deixar o local na segunda e têm relatado, nas redes sociais, o medo com as explosões registradas em Kiev.
“Fomos avisados de que as coisas piorariam e que, se tivéssemos ainda meios para sair, que fôssemos o quanto antes. Rapidamente, todos que lá estavam começaram a fechar malas, guardar leite e fralda para as crianças, um desespero total. [...] Tudo foi tão rápido que nem paramos para contar quantas pessoas tinham. [...] A todo momento, quando alguém precisava ir ao banheiro, avisava. Coisa que eles não fizeram. [...] Nunca, jamais, iríamos deixar alguém para trás. Não tem motivo nenhum. Para que faríamos isso?”, argumentou Layla Gabrielly Gomes em sequência de postagens nos stories do Instagram.
Outros atletas também tentam deixar a Ucrânia. Casos do lateral Juninho (ex-Salgueiro-PE) e dos atacantes Cristian (ex-Brasil de Pelotas) e Guilherme Smith (ex-Botafogo). Eles defendem o Zorya, de Lugansk, que é uma das regiões separatistas da Ucrânia. Segundo o relato dos jogadores pelo Instagram, eles atravessaram o país, de Zaporizhzhya (leste) a Lviv (oeste), e caminharam 60 quilômetros em direção à fronteira com a Polônia, mas foram barrados cerca de quatro quilômetros antes do destino. O grupo passou a noite na estrada, no frio, esquentado por uma fogueira.
“A melhor decisão foi voltarmos para Lviv, onde vamos ver o que fazer para tentarmos sair novamente. Estava muito difícil lá, muito frio. Não conseguiríamos ficar bem, a previsão era de nevar. Estamos em um hotel que a Embaixada [do Brasil] arrumou e aguardando para saber para onde vamos”, afirmou Juninho pelo stories do Instagram, onde também compartilhou um vídeo com o filho, que o acompanha na tentativa de fuga da Ucrânia, junto da esposa, Vitória.
Segundo a Embaixada, cerca de 500 brasileiros moram na Ucrânia. Na quinta-feira (24), quando iniciou a invasão russa, a instituição informou que tem orientado os cidadãos por meio do site, da página de Facebook e em grupo do aplicativo de mensagens Telegram.
*Agência Brasil/TN
27 fevereiro 2022
Rússia envia delegação a Belarus para negociar com a Ucrânia, que defende local neutro
Uma delegação de representantes do governo russo chegou à Belarus neste domingo (27) para negociar com os ucranianos, disse um porta-voz do governo da Rússia. O grupo inclui representantes dos ministérios da Defesa e de Relações Internacionais, além de membros do gabinete de Vladimir Putin, o presidente.
As informações são de agências de notícias russas, a Ria e a Interfax.
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, indicou que a Belarus não é neutra e, portanto, não é o lugar ideal para as negociações. Ele afirmou que só seria possível conversar em Gomel (cidade da Belarus) se os ataques da Rússia não tivessem partido de território bielorusso. Os ucranianos estão abertos a conversas, desde que elas aconteçam em um país que não tenha participado das agressões à Ucrânia, disse o presidente.No sábado, os russos afirmaram que os ucranianos se recusaram a negociar uma interrupção das agressões. Os ucranianos rapidamente desmentiram, e afirmaram que os russos estabeleceram condições que inviabilizam um diálogo.
* Do G1
As informações são de agências de notícias russas, a Ria e a Interfax.
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, indicou que a Belarus não é neutra e, portanto, não é o lugar ideal para as negociações. Ele afirmou que só seria possível conversar em Gomel (cidade da Belarus) se os ataques da Rússia não tivessem partido de território bielorusso. Os ucranianos estão abertos a conversas, desde que elas aconteçam em um país que não tenha participado das agressões à Ucrânia, disse o presidente.No sábado, os russos afirmaram que os ucranianos se recusaram a negociar uma interrupção das agressões. Os ucranianos rapidamente desmentiram, e afirmaram que os russos estabeleceram condições que inviabilizam um diálogo.
* Do G1
26 fevereiro 2022
Russos atacam e batalha se intensifica pelo controle de Kiev; Prédio residencial é atingido
Divulgação/Facebook prefeito de Kiev |
De acordo o prefeito da capital Kiev, Vitaliy Klitschko, um prédio residencial de mais de 20 andares foi atingido por um míssil. As equipes de emergência se dirigiram ao local. Não há informações de vítimas .
Equipes da CNN norte-americana na capital ucraniana relatam fortes explosões a oeste e sul de Kiev na manhã deste sábado. O céu, ainda escuro, iluminou-se com uma série de clarões no horizonte.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse neste sábado que a capital Kiev está sob controle da Ucrânia. “Nós resistimos e estamos repelindo com sucesso os ataques inimigos. A luta continua”, disse ele em uma mensagem pelas redes sociais.
De acordo com o governo ucraniano, um tanque e aeronaves do exército russo foram destruídas no combate desta madrugada. O Estado-maior das forças armadas informou que havia também ataques em outras cidades.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que lançou ataques com mísseis de cruzeiro durante a noite contra alvos na Ucrânia, mas afirmou que visava exclusivamente a infraestrutura militar.
O ministério russo também afirmou que unidades das forças armadas russas assumiram o controle da cidade de Melitopol, no sudeste da Ucrânia.
Na sexta-feira (25), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, procurou tranquilizar a comunidade internacional ao sobre ataque a civis. “Ninguém vai atacar o povo da Ucrânia”, disse ele durante uma acalorada conferência de imprensa, dizendo à CNN que “não houve ataques à infraestrutura civil”.
Vídeos, fotos e imagens de satélite analisadas e geolocalizadas pela CNN confirmam que em várias ocasiões áreas densamente povoadas na Ucrânia foram atingidas pelas forças russas. A CNN Internacional entrou em contato com o governo russo para comentar e aguarda retorno.
*CNN Brasil/BG
25 fevereiro 2022
GUERRA: Tropas russas se aproximam da capital da Ucrânia; Kiev se prepara para invasão iminente
O Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que as forças russas entraram no distrito de Obolon, a alguns quilômetros do centro de Kiev.
O ministério também recomendou que os moradores se protejam em locais fechados.
As autoridades municipais disseram que os moradores devem evitar operações militares ativas em Obolon.
Em uma rede social, o ministério disse ainda que os moradores devem “preparar coquetéis molotov” para deter os invasores.
O ministério também recomendou que os moradores se protejam em locais fechados.
As autoridades municipais disseram que os moradores devem evitar operações militares ativas em Obolon.
Em uma rede social, o ministério disse ainda que os moradores devem “preparar coquetéis molotov” para deter os invasores.
*Do G1
24 fevereiro 2022
Guerra Declarada: Russia inicia bombardeios na Ucrânia; vídeo
O Exército russo confirmou hoje (24) o início dos bombardeios no território da Ucrânia, mas garantiu que os ataques têm apenas como alvo bases aéreas ucranianas e outras áreas militares, não zonas povoadas. O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros afirmou que a Rússia lançou operação em larga escala. O ataque teria sido feito pelas fronteiras com Rússia, Bielorrússia e Crimeia. O Exército ucraniano diz ter abatido cinco aviões russos e um helicóptero, segundo as agências Reuters e AFP.
Em comunicado citado pela agência de notícias estatal russa Tass, o Ministério russo da Defesa disse que está usando “armas de alta precisão” para inutilizar a “infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e aviação das Forças Armadas da Ucrânia”.“A Rússia lançou ataques contra nossa infraestrutura militar e postos fronteiriços”, disse hoje o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em vídeo divulgado na rede social Telegram.
Zelensky impôs a lei marcial em todo o território. Pediu aos ucranianos que evitem “pânico” e confiem na capacidade do Exército para defender o país.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kouleba, acusou a Rússia de ter iniciado “invasão em larga escala”.
“Cidades pacíficas da Ucrânia estão sendo atacadas. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer. O mundo pode e deve parar Putin. É hora de agir agora”, escreveu Kouleba na rede social Twitter.
Em comunicado citado pela agência de notícias estatal russa Tass, o Ministério russo da Defesa disse que está usando “armas de alta precisão” para inutilizar a “infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e aviação das Forças Armadas da Ucrânia”.“A Rússia lançou ataques contra nossa infraestrutura militar e postos fronteiriços”, disse hoje o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em vídeo divulgado na rede social Telegram.
Zelensky impôs a lei marcial em todo o território. Pediu aos ucranianos que evitem “pânico” e confiem na capacidade do Exército para defender o país.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kouleba, acusou a Rússia de ter iniciado “invasão em larga escala”.
“Cidades pacíficas da Ucrânia estão sendo atacadas. Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer. O mundo pode e deve parar Putin. É hora de agir agora”, escreveu Kouleba na rede social Twitter.
Explosões
Foram registadas nesta quinta-feira fortes explosões em pelo menos cinco cidades da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado o início de operação militar no país.
Pelo menos duas explosões foram ouvidas, de madrugada (horário local), no centro de Kiev, tendo sido seguidas pelas sirenes de ambulâncias, segundo jornalistas.
Fontes em Mariupol, no Leste da Ucrânia, disseram à AFP que a cidade portuária foi atingida por bombardeios de artilharia.
Com meio milhão de habitantes, Mariupol é a maior cidade na fronteira com as autoproclamadas repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Luhansk.
Mais perto da fronteira, na cidade de Kramatorsk, quartel-general do Exército ucraniano, pelo menos quatro explosões foram ouvidas.
Também a cidade de Kharkiv, no Leste da Ucrânia, e o Porto de Odessa, no Mar Negro, Sul do país, registraram explosões.
A Ucrânia anunciou o fechamento do espaço aéreo para a aviação civil.
Em comunicado, o ministério ucraniano das Infraestruturas justificou a decisão alegando “elevado risco para a segurança” do setor.
Segundo agências noticiosas russas, foram cancelados todos os voos com destino ou partida dos aeroportos de Rostov-sur-le-Don, Krasnodar, Sotchi e Anapa, todos situados no Sul da Rússia, próximo à fronteira com a Ucrânia ou ao Mar Negro.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a operação militar, afirmando que se destina a proteger civis de etnia russa em Donetsk e Luhansk, cuja independência ele reconheceu na segunda-feira (21).
Foram registadas nesta quinta-feira fortes explosões em pelo menos cinco cidades da Ucrânia, incluindo a capital, Kiev, horas depois de o presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado o início de operação militar no país.
Pelo menos duas explosões foram ouvidas, de madrugada (horário local), no centro de Kiev, tendo sido seguidas pelas sirenes de ambulâncias, segundo jornalistas.
Fontes em Mariupol, no Leste da Ucrânia, disseram à AFP que a cidade portuária foi atingida por bombardeios de artilharia.
Com meio milhão de habitantes, Mariupol é a maior cidade na fronteira com as autoproclamadas repúblicas separatistas pró-russas de Donetsk e Luhansk.
Mais perto da fronteira, na cidade de Kramatorsk, quartel-general do Exército ucraniano, pelo menos quatro explosões foram ouvidas.
Também a cidade de Kharkiv, no Leste da Ucrânia, e o Porto de Odessa, no Mar Negro, Sul do país, registraram explosões.
A Ucrânia anunciou o fechamento do espaço aéreo para a aviação civil.
Em comunicado, o ministério ucraniano das Infraestruturas justificou a decisão alegando “elevado risco para a segurança” do setor.
Segundo agências noticiosas russas, foram cancelados todos os voos com destino ou partida dos aeroportos de Rostov-sur-le-Don, Krasnodar, Sotchi e Anapa, todos situados no Sul da Rússia, próximo à fronteira com a Ucrânia ou ao Mar Negro.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a operação militar, afirmando que se destina a proteger civis de etnia russa em Donetsk e Luhansk, cuja independência ele reconheceu na segunda-feira (21).
*Jair Sampaio
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