Multidão toma as ruas de Ahvaz neste domingo (5) no funeral de general iraniano morto pelos EUA — Foto: Hossein Mersadi/AFP |
"Dizem esse tipo de coisa para desviar a atenção da opinião pública mundial de seus atos odiosos e injustificáveis, mas duvido que tenham coragem", completou.
Em entrevista à rede de televisão americana CNN em Teerã, no Irã, o ex-ministro da Defesa iraniano e hoje conselheiro militar do líder supremo do país, Hossein Dehghan, afirmou que "a resposta [ao ataque que matou Soleimani] será com certeza militar e contra alvos militares".
Dehghan acrescentou, ainda, que a liderança iraniana "nunca buscou a guerra e não buscará a guerra. Foi a América que começou a guerra", disse, em referência aos EUA. "A única coisa que pode acabar com esse período de guerra é que os americanos recebam um golpe igual ao golpe que infligiram. Depois, eles não buscar um novo ciclo [de violência]", disse.
O ministro das Comunicações e Tecnologia da Informação do Irã, Mohammad Javad Azari-Jahromi, também criticou Trump. Pelo Twitter, ele chamou o presidente norte-americano de "terrorista de terno".
Neste domingo (5), o Irã convocou, pela terceira vez nos últimos cinco dias, o representante suíço dos interesses americanos em Teerã para responder à ameaça de Trump de que Washington teria alvos iranianos na mira se o Irã atacasse americanos.
*Erivan Morais, do G1.
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