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05 maio 2023

Cartões fraudados de filhas de auxiliar de Bolsonaro incluem vacina vedada para crianças

A fraude nos cartões de imunização das filhas do ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid incluiu o registro de vacina contra a covid que não estava autorizada para crianças e adolescentes. Na data da suposta vacinação, as filhas menores de idade não poderiam ter tomado a vacina Janssen, como havia sido inserido no sistema do Ministério da Saúde, porque o imunizante só pode ser aplicado em maiores de 18 anos.

O tenente-coronel Mauro Cid é apontado pela Polícia Federal como articulador do esquema que falsificou certificados para ele, sua família, para o ex-presidente Jair Bolsonaro e a filha Laura. Procurada, a defesa dele não se manifestou.

A investigação da PF apontou que o militar e as filhas teriam tomado três doses de vacina no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A imunização teria ocorrido em 2021, nas seguintes datas: 22 de junho e 8 de setembro, com Pfizer e 19 de novembro com doses da Janssen.

Segundo os investigadores, os dados foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde mais de um ano depois da suposta aplicação em Duque de Caxias. As informações foram incluídas na plataforma da pasta em 17 de dezembro do ano passado. A PF afirma que, naquela data, as filhas de Mauro Cid tinham 5 anos, 14 anos e 18 anos.

No período da suposta imunização, em 2021, as filhas de Mauro Cid eram menores de idade e não poderiam ter sido vacinadas com doses de Janssen. O imunizante é permitido pela Agência Nacional De Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para população acima de 18 anos. Não pode ser usado no Brasil nem como dose de reforço para menores de idade.

A filha mais nova de Mauro Cid não poderia nem ter tomado a vacina da Pfizer. Nas datas da imunização, a criança não se encaixava em nenhuma faixa etária autorizada pela Anvisa.

A agência aprovou em 16 de dezembro de 2021 a aplicação da vacina para crianças de 5 a 11 anos. Em 16 de setembro de 2022, a Anvisa autorizou o imunizante para a população de 6 meses e 4 anos.

Segundo a PF, o objetivo era emitir certificados de vacina em nome de pessoas que não haviam sido efetivamente imunizadas. Mensagens de WhatsApp analisadas pela Polícia Federal indicam que meses antes da suposta imunização em Caxias, o aliado de Bolsonaro criticava a vacina. Em 29 de abril de 2021, o militar escreveu para sua mulher. “Eu não vou tomar…nem as crianças.”

O inquérito aponta que a ideia dos investigados era burlar a exigência do comprovante para viagens internacionais, driblando restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos em meio à pandemia. As fraudes teriam ocorrido a partir de Duque de Caxias e do município de Cabeceira, interior de Goiás.

03 maio 2023

PF encontra certificados de vacinação falsos na casa do ex-auxiliar de Bolsonaro

Além do dinheiro em espécie, a Polícia Federal encontrou, durante as buscas na casa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, certificados de vacinação falsos do militar e de seus familiares.

O ex-ajudante de ordens foi preso preventivamente nesta quarta-feira (3/5) em operação que investiga a adulteração dos registros de vacinação de Bolsonaro; da filha do ex-presidente, Laura; de Cid, da esposa e das filhas do militar.

Segundo a PF, os suspeitos da fraude inseriram dados falsos de vacinas contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

O objetivo seria emitir certificados falsos de vacinação para pessoas que não tinham sido imunizadas e, dessa forma, permitir que elas pudessem acessar locais onde a imunização era obrigatória.

Nas buscas na residência de Mauro Cid, a PF também apreendeu 35 mil dólares e R$ 16 mil, em espécie. Os valores foram encontrados pelos policiais em um cofre.

*Metrópoles

19 abril 2023

SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE: [VÍDEO] Câmeras de segurança mostram assassino do prefeito do RN

Imagens mostram como foi a atuação do homem que assassinou o prefeito de São José do Campestre, Neném Borges (MDB), na noite desta terça-feira (18). No vídeo é possível ver o homem encapuzado se aproximando da casa e parando por alguns instantes na porta da residência.

O suspeito afasta uma cadeira antes de entrar na casa e puxar a arma. Segundo informações da perícia, o prefeito estava dormindo no sofá, com outras cinco pessoas em casa, quando foi abordado e assassinado com três tiros no rosto. O criminoso teria levado o celular da vítima.

Nas imagens, é possível ver o bandido ainda puxando a arma mais uma vez antes de fugir.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está acompanhando o trabalho investigativo que vem sendo realizado desde a madrugada desta quarta-feira.

17 abril 2023

UMARIZAL-RN: CRIANÇA DE 9 NOS TEM MORTE MISTERIOSA NA CIDADE

Uma morte misteriosa comoveu a população de Umarizal na região Oeste do Rio Grande do Norte. Bianca de apenas 9 anos de idade, morreu prematuramente neste sábado 16 de abril de 2023, naquela cidade.
De acordo com informação ela teve um diagnóstico de virose na semana passada, estava se tratando, inclusive com quadro de melhora e de repente teve uma piora no seu quadro clínico.
Quando a família se preparava para levá-a ao hospital de Pau dos Ferros ela não resistiu. O corpo de Bianca foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), em Mossoró para que seja definida a causa da morte.
Informações recebidas pela redação do Blog apontam que uma mulher, se aproveitando da situação e se passando pela mãe de Bianca está entrando em contato com as pessoas e pedindo dinheiro via pix. Não envie! É golpe. 
A Polícia já investiga o caso.

*Fonte: Fim da Linha

14 abril 2023

CEARÁ MIRIM-RN: POLÍCIA CIVIL INVESTIGA DESAPARECIMENTO DE MENINA DE 11 ANOS

Policiais civis da 14ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (Ceará-Mirim) investigam o desaparecimento de Suedna Rodrigues da Silva, 11 anos.
Segundo informações repassadas pela mãe da menina, que compareceu à delegacia na segunda-feira (10) para relatar o desaparecimento, ela teria saído de casa por volta das 11 horas da manhã do último sábado (8), para comprar frutas na feira de Ceará-Mirim. Ao sair de casa, ela vestia uma blusa com estampa de oncinha e short jeans.
Até o momento, a Polícia Civil entrevistou familiares e professores de Suedna, que reside na “Baixa do Rato” e estuda no CAIC de Ceará-Mirim, no 4ª ano. Também realizou buscas nos bairros Baixa do Rato, Novo Horizonte e Sítio Gravatá, em Ceará-Mirim, e as diligências foram estendidas aos municípios de Rio do Fogo e Taipu.
As investigações e buscas continuam. Foi recebido um relato de que Suedna Rodrigues teria sido vista, no sábado, no bairro Centro, mas, apesar de analisar imagens de câmeras de monitoramento de um comércio da área, a informação ainda não foi confirmada.

*98 FM de Natal

02 abril 2023

APURAÇÃO: Governadora Fátima Bezerra determina apuração de supostas agressões a estudantes durante ocupação da Secretaria de Educação

A governadora Fátima Bezerra anunciou, na noite de sexta-feira (31), em suas redes sociais, que já determinou uma apuração rigorosa das circunstâncias do serviço de vigilância privada, durante a ocupação de um grupo de estudantes no prédio da Secretaria de Educação (SEEC), na tarde de hoje.

Alunos levaram colchonetes e disseram que estão preparados para dormir na Secretaria de Educação, situada no Centro Administrativo, enquanto não forem recebidos pela titular da pasta. Cerca de 35 jovens participaram da ação. Grupo reinvindica fretamento de ônibus para o Encontro Nacional de Estudantes em Ensino Técnico, que será realizado do dia 6 a 9 de abril no Rio de Janeiro, e reforma imediata das escolas.

Na chegada à secretaria, os estudantes alegam que foram empurrados pela segurança e que tiveram uma arma apontada contra eles. Após pressão e gritaria, os alunos conseguiram entrar em salas do prédio.

Em sua conta no Twitter, a governadora se pronunciou sobre o ocorrido. “Já determinei a apuração rigorosa das circunstâncias do serviço de vigilância privada no episódio lamentável ocorrido na tarde de sexta-feira (31) durante a ocupação de um grupo de estudantes ao prédio da Secretaria de Educação. Quero ressaltar que a secretária Socorro Batista já havia recebido o grupo e, na ocasião, expôs a impossibilidade de atender ao pleito — o custeio de transporte desses estudantes para participarem de um evento em outro estado, a realizar-se na próxima semana. Seguirei acompanhando atentamente a apuração do ocorrido.”

*Tribuna do Norte

29 março 2023

Parlamentares querem CPMI para investigar ações do crime organizado no RN

Os deputados federais Coronel Meire (PL-PE), Delegado Ramagem (PL-RJ), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e os senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Eduardo Girão (Novo-CE, foto) apresentam, nesta quarta-feira (29), o requerimento para a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.

O objetivo é apurar os recentes acontecimentos envolvendo organizações criminosas no país – como os ataques no Rio Grande do Norte e os atentados contra autoridades – e sua relação com o aumento nos índices de homicídio e o avanço das atividades do narcotráfico.

“A onda de ataques vem, nos últimos dias, apavorando o povo do Estado do Rio Grande do Norte12. Assim como o Ceará, o Espírito Santo e outros estados da Federação, tem histórias recentes de investidas desses marginais contra instituições governamentais e privadas, fatos que deixam, ainda mais o cidadão refém da violência e da falta de segurança”, argumentam os parlamentares que devem, agora, buscar assinaturas para a instauração da CPMI.

*Jair Sampaio

22 dezembro 2022

Delegado que abriu inquéritos para apurar facada em Bolsonaro e foi retirado do caso, assumirá Inteligência da Polícia Federal

Como o Blog já havia publicado, o delegado que abriu os dois inquéritos para investigar a facada do presidente Jair Bolsonaro, fará parte da cúpula da Polícia Federal no governo Lula.
Rodrigo Morais Fernandes foi anunciado pelo ministro da Justiça Flávio Dino, como diretor de Inteligência da Polícia Federal a partir de primeiro de janeiro.
Os dois inquéritos abertos pelo delegado não comprovaram a teoria de Bolsonaro de que o atentado ocorreu por encomenda.
As investigações apontaram que Adélio Bispo agiu sozinho.
O policial chegou a ser cotado para um cargo na inteligência da PF ainda no atual governo, mas a nomeação não salu e o delegado foi encaminhado para missão bos Estados Unidos.
Bem longe de Adélio, da faca, de Juiz de Fora onde o episódio foi registrado.
O papel de Rodrigo Morais será de importância gigante.
Não é nada, não é nada, pelo menos a polêmica facada será mais bem explicada.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

11 dezembro 2022

Delegado que foi mandado para os Estados Unidos quando investigava episódio da facada de Bolsonaro poderá compor a cúpula da PF no governo Lula

Expectativa em torno dos nomes que irão compor o alto comando da Polícia Federal, depois que o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou o delegado Andrei Passos para a Direção-Geral.

Pelo menos três delegados que foram 'mandados' para o exterior poderão estar de volta e tem nomes cotados para integrar o alto comando.

Um é Rodrigo Morais Fernandes, responsável pelos dois inquéritos sobre a facada em Jair Bolsonaro e misteriosamente levado para os Estados Unidos.

Outro é Gustavo Leite de Sousa, que já foi superintendente na Paraíba, e também mandado para os Estados Unidos.

O terceiro foi empurrado para Londres. É o delegado William Murad, que foi diretor de Tecnologia e Informação na PF.

*Do Blog - De volta ao Brasil e aos quadros do comando da PF, o delegado Rodrigo deverá ter acesso ao inquérito que abriu e que não pôde concluir. E, quem sabe, acabar de vez com a polêmica criada em torno da 'facada' de Bolsonaro.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

10 outubro 2022

Cinco homens encontrados mortos dentro de carro no RN eram investigados por envolvimento com facção criminosa, diz delegado

Os cinco homens encontrados mortos com marcas de tiros dentro de um carro capotado na zona rural do município de Afonso Bezerra, na Região Central do Rio Grande do Norte eram investigados por suposto envolvimento com uma facção criminosa.
As informações sobre a investigação foram confirmadas nesta segunda-feira (10) pelo delegado Sandro Reges, da Delegacia Regional de Macau, que ficou responsável pelo caso.
O crime aconteceu na noite do último sábado (8), às margens da RN-118, na zona rural do município. O delegado, que foi até o local do crime no próprio sábado (8) relatou o que encontrou ao chegar ao distrito Campo Alto.
Além dos corpos, a polícia encontrou três galos e equipamentos que são usados em rinhas de aves. A suspeita do delegado é de que os cinco homens voltavam de uma competição desse tipo, que é ilegal, quando foram atacados e mortos.
Ao redor do carro, foram encontradas cápsulas de balas de pistola calibre 9 milímetros e 380. Além disso, peritos recolheram balas de armas longas, calibre 12.
Segundo o delegado Sandro Reges, nenhuma das vítimas do quíntuplo homicídio portava documentos, porém os cinco homens foram identificados oficialmente pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) no domingo (9). São eles:
  • Josué Matheus Simão Dias, de 23 anos
  • Luciano Batista Fernandes, de 29 anos
  • Natanael Jandson da Silva Lopes, de 28 anos
  • Generson Cassiano da Silva, de 30 anos
  • Matheus Marcos Bezerra da Silva, de 22 anos
A partir da identificação oficial das vítimas, a Polícia Civil descobriu a suposta participação das vítimas em outros crimes.

*Do G1 RN

15 julho 2022

CLARA MOTIVAÇÃO POLÍTICA

Crime com clara motivação política
A Polícia Civil do Paraná deve tá de brincadeira ao negar a clara motivação política no assassinato covarde e cruel do petista, Marcelo Arruda.
O assassino bolsonarista matou a vítima pelo fato dela ser PETISTA.
A delegada não aguarda os laudos científicos por alegar que eles demoram demais, pela caridade.
Triste momento é vivido no Brasil!

*João Marcolino

06 julho 2022

NATAL-RN: FAMÍLIAS DENUNCIAM INVASÃO DA PM EM OCUPAÇÃO NA ZONA LESTE, INVESTIGAÇÃO É ABERTA

Residentes da Ocupação Emmanuel Bezerra, no bairro da Ribeira, na Zona Leste de Natal, denunciaram que o espaço foi invadido por policiais militares na noite de terça-feira (5) e que os moradores sofreram ameaças, intimidações e agressões.

A ocupação é organizada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), que realizou um protesto na governadoria na manhã desta quarta (6). Em nota, o Comando Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) informou que “determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar os fatos”.

De acordo com coordenadores do MLB, um morador da ocupação chegou a ser agredido e outros que tentaram filmar a abordagem foram impedidos pelos policiais militares.

“Abordaram um dos companheiros e espancaram ele dentro de um barraco. Algemaram, saíram por uns 40 minutos, e devolveram ele como se nada tivesse acontecido”, afirmou Bianca Soares, coordenadora do MLB.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. A ação policial foi realizada por policiais militares do 4º Batalhão da PM, que opera na Zona Norte de Natal – a região Leste, onde fica o bairro da Ribeira, é de responsabilidade do 1º BPM.

A PM disse que, assim que tomou conhecimento dos fatos, enviou uma viatura com um oficial de serviço ao local para averiguar a situação.

“A instituição ressalta que não compactua com nenhum desvio de conduta de seus integrantes e apura com rigor todas as ocorrências por meio da corregedoria”, reforçou a nota da PM. Os moradores relataram que os militares invadiram a ocupação sem qualquer autorização judicial.

Eles lembraram ainda o momento complicado que estão passando por conta do alagamento ocorrido na ocupação com as fortes chuvas que caíram na capital potiguar nos últimos dias. “Essas mesmas famílias sofreram com as chuvas, perderam quase todos os seus pertences Várias pessoas fazendo solidariedade para que essas pessoas tivessem tudo de vez e acontece essa coisa”, afirma Samara Martins, que também coordena o MLB.

*Do G1 RN

27 junho 2022

Assessores de Ribeiro pediram demissão por atuação de pastores no MEC, revela relatório da CGU

Relatório final da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre supostas irregularidades na gestão de Milton Ribeiro no Ministério da Educação revela que assessores do então ministro pediram demissão de seus cargos pela insistência de Ribeiro em manter os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos dentro de seu gabinete.

O documento, ao qual a CNN teve acesso, diz que assessores do gabinete de Ribeiro chegaram a relatar, “em tom de desabafo”, que alertaram o ministro, por diversas vezes, em relação “ao perigo” que a atuação dos pastores trazia para a imagem do ministro e do próprio MEC.

A CGU diz, no entanto, que as ações adotadas pelo então ministro foram contrárias ao que foi recomendado.

O relatório da Controladoria-Geral da União, de 23 de maio, cita, inclusive, entrevista de Milton Ribeiro à CNN, em março, e diz que as declarações do então ministro sobre ter sido orientado pela própria CGU a seguir recebendo os pastores para que eles não desconfiassem da apuração aberta pelo órgão “suscitam dúvidas quanto à sua veracidade”.

A CGU afirma que os argumentos de Ribeiro, de que teria se distanciado do pastor, não se sustentam a partir de uma série de fatos, entre os quais a venda de um carro para Arilton após as denúncias.

A venda do veículo que envolveu uma transação de R$ 60.000 entre Myrian Pinheiro Ribeiro, a mulher do ex-ministro, e a filha do pastor Victoria Camacy Bartolomeu, não só é citada como uma das provas do relacionamento entre Ribeiro e Arilton, como também ensejou os pedidos de quebra de sigilo bancário dos envolvidos na Operação Acesso Pago, da Polícia Federal.

“Ressalte-se que […] a transação foi realizada em 22/02/2022, ou seja, cerca de seis meses após a denúncia formalizada pelo próprio Milton Ribeiro à CGU”, diz o documento da CGU.

“Infere-se, portanto, que após a denúncia formalizada em agosto de 2021, não houve qualquer alteração efetiva no relacionamento de Milton Ribeiro com o pastor Arilton Moura”, afirma o relatório.

Segundo o órgão, “não houve qualquer preocupação por parte do ministro com a imagem do MEC na manutenção (e, de certo modo, intensificação) dessa proximidade com a dupla de reverendos”.

O relatório da CGU foi usado como base para a operação da Polícia Federal, que na terça-feira (22) prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro, além dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, por suspeitas de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa, e tráfico de influência.

Um dos depoimentos prestados à CGU é de Albério Júnio Rodrigues de Lima, então assessor do gabinete de Ribeiro. Segundo o relato que fez ao órgão, a partir de sua nomeação para o cargo, no final de 2020, ele —por também ser evangélico— ficou encarregado de atender os pastores no gabinete do ministro.

“Desde então, passou a alertar o ministro quanto ao comportamento ‘estranho’ da dupla e a frequência inusual e desarrazoada com que compareciam àquela repartição pública”, diz o documento da CGU. De acordo com que Lima disse à investigação, na prática, os pastores atuavam como pastores do ministro.

Albério afirmou que o pastor Arilton estava ‘vivendo’ no MEC e a sua presença no gabinete era tão frequente que chegava ao ponto de atrapalhar os assessores a despachar assuntos técnicos com o ministro. O relato foi confirmado por outros funcionários da pasta, entre eles Marcelo Mendonça, chefe da assessoria para assuntos parlamentares, e Mychelle Rodrigues de Souza Braga, chefe da assessoria de agenda do gabinete do ministro.

Ela afirmou à CGU que “nenhuma outra pessoa ou autoridade esteve naquelas dependências com a frequência do pastor Arilton”. Mychelle também disse que Ribeiro concedeu aos pastores a prerrogativa de atuarem de modo similar aos parlamentares, solicitando agendas do ministro com prefeitos em diversas localidades do país.De acordo com os então assessores, a atuação dos pastores como porta-vozes do MEC era referendada pelo ministro.

Um caso específico chamou a atenção da CGU. Nos depoimentos, os auxiliares do ministro apontaram que, em determinado momento, o MEC recebeu uma ligação de uma pessoa pedindo para falar com “um assessor chamado Arilton Moura”.

O motivo do contato seria a promessa da construção de uma escola na periferia do Distrito Federal. O caso, segundo os relatos à CGU, foi levado não só ao ministro, mas também ao então secretário-executivo da pasta e hoje ministro da Educação, Victor Godoy Veiga. Os assessores chegaram a sugerir, neste momento, que o ministro “restringisse o acesso dessa pessoa ao MEC ou até mesmo deixasse de recebê-la”.

A CGU questionou os assessores sobre quais medidas foram adotadas pelo ministro a partir dos relatos e todos disseram que, em um primeiro momento, o pastor Arilton deixou de comparecer ao gabinete do ministro. Pouco tempo depois, no entanto, eles souberam que Ribeiro passou a receber Arilton em sua casa e, cerca de dois meses depois, os pastores voltaram a frequentar o gabinete.

Albério Júnio Rodrigues de Lima e Juliana Gonçalves Melo, também assessora do gabinete do ministro à época, disseram à CGU que o episódio contribuiu para que eles pedissem demissão do Ministério da Educação.

O caso, que ocorreu em maio de 2021, também foi levado à Assessoria Especial de Controle Externo da pasta, que sugeriu que o ministro suspendesse “toda e qualquer” interlocução com o pastor Arilton e que fossem avaliadas a exoneração de “pessoas no MEC” que estivessem ocupando funções e tenham sido indicadas pelo pastor.

A sugestão dizia respeito a Luciano de Freitas Musse, que ocupava o cargo de gerente de projeto na secretaria-executiva da pasta e seguiu no posto até que o caso do “gabinete paralelo” se tornasse público.

Indicação de Arilton

Luciano de Freitas Musse foi nomeado no MEC por indicação de Arilton. De acordo com o relatório da CGU, a chegada de Musse na pasta “corrobora as evidências” da “capacidade de influência dos pastores na pasta durante a gestão de Milton Ribeiro”.

No depoimento à CGU, o então secretário-executivo e agora ministro Victor Godoy Veiga disse que a intenção de Milton Ribeiro era de nomear o próprio pastor Arilton para um cargo no MEC. “Como não havia disponibilidade no gabinete do ministro, o então secretário-executivo disponibilizou um cargo de nível DAS 3 para essa finalidade”, diz o documento.

O pastor Arilton, no entanto, “mostrou-se descontente com a remuneração do cargo”. Segundo a tabela de remuneração de cargos comissionados do governo federal, o salário de um DAS 3 é de R$ 5.685,55.

De acordo com o relatório da CGU, o pastor teria “externado sua insatisfação, inclusive, na frente de outros servidores da pasta, em reuniões no MEC que contaram com a presença do ministro Milton Ribeiro e requereu que lhe fosse disponibilizado outro com melhor vencimento”.

A pedido do ministro, foi dado início, em 17 de novembro de 2020, um processo para que Arilton fosse acomodado no MEC. O obstáculo, no entanto, mostra a CGU, veio da Casa Civil, que negou a nomeação do pastor.

No dia 7 de abril de 2021, por determinação do ministro, Luciano de Freitas Musse foi nomeado para o cargo de gerente de projeto, na Secretaria-Executiva do MEC, com salário maior, como pleiteado pelo pastor: R$ 10.373,30.

A CGU aponta, no entanto, que Luciano nunca desempenhou função na Secretaria-Executiva e que desde o seu ingresso na pasta, ele foi colocado à disposição da assessoria do ministro Milton Ribeiro. O afilhado do pastor Arilton foi acomodado na Assessoria Especial de Controle Externo.

Pouco tempo depois, no entanto, Victor Godoy relatou que o desempenho de Musse não era satisfatório na área de controle interno e o colocou à disposição do ministro para desempenhar outra função. Ele foi exonerado em março, quando Godoy assumiu a pasta.

A CNN solicitou manifestações aos defensores do ex-ministro Ribeiro e do pastor Arilton, mas eles ainda não se pronunciaram.

*CNN Brasil/BG

25 junho 2022

Escândalo do MEC: Ex-ministro Milton Ribeiro conta para a filha sobre possível operação avisada por Bolsonaro (escute o áudio)

O porquê do presidente Bolsonaro passa a ser investigado no escândalo do MEC: ele teria sido informado da operação e avisado ao ex-ministro Milton Ribeiro…
E isso é crime.
A conversa de Ribeiro com a filha vazou após apreensão de seu celular.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

Após prisão, mulher de Milton Ribeiro disse que ex-ministro sabia de operação da PF

Pouco depois de o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro ser preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (22), a mulher dele afirmou a uma pessoa, por telefone, que ele já sabia que seria alvo de uma operação. A conversa, por telefone, foi grampeada pela PF.

“Ele ‘tava’, no fundo, ele não queria acreditar, mas ele ‘tava’ sabendo. Eu falei: ‘para ter rumores do alto é porque o negócio já ‘tava’ certo’”, disse Myrian Ribeiro ao comentar a prisão. O homem que conversa com ela foi identificado somente como Edu.

Em manifestação enviada à Justiça Federal, o delegado Bruno Calandrini, responsável pela investigação, diz que a declaração “leva a crer” que o ex-ministro havia sido informado com antecedência sobre a possibilidade de uma operação.CNN Brasil

24 junho 2022

Juiz acata pedido do MPF para investigar Bolsonaro no escândalo do MEC e manda processo para o STF por causa do foro privilegiado do presidente

Do Metrópoles:
MP pede para investigar Bolsonaro por interferência em apuração sobre corrupção no MEC; caso volta para o STF

O juiz do caso acolheu pedido da Procuradoria da República e ordenou que o inquérito retorne para o Supremo Tribunal Federal

Rodrigo Rangel
Fabio Leite


O Ministério Público Federal enxergou dentro do inquérito que mira o esquema de corrupção no MEC e que levou à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, indícios de uma possível interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações da Polícia Federal sobre o caso.

Por essa razão, o MPF pediu e o juiz federal Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília, determinou o envio do caso para o Supremo Tribunal Federal, em razão do foro privilegiado de Bolsonaro.

Com isso, o inquérito volta para a relatoria da ministra Cármen Lúcia, que havia enviado o caso para a primeira instância depois que Milton Ribeiro pediu demissão do MEC após o escândalo envolvendo cobrança de propina por pastores lobistas ligados a ele.

No pedido acolhido pelo juiz, o Ministério Público detalha as razões pelas quais vê a necessidade de se investigar a participação do presidente na interferência sobre a investigação. Há, nos autos, elementos que embasam essa suspeita.

Na decisão, tomada nesta quinta-feira e tornada pública logo em seguida, Borelli não menciona qual é a autoridade com foro no STF envolvida no caso. A coluna apurou que a autoridade em questão é o presidente da República. Os detalhes estão na parte dos autos que o magistrado manteve em segredo e remeteu para a ministra Cármen Lúcia.

Antes da decisão do juiz, o delegado da PF à frente da investigação, Bruno Calandrini, já havia enviado mensagem de texto aos colegas envolvidos na operação relatando “interferência” de superiores no caso, por causa da decisão da polícia de não transferir Milton Ribeiro de São Paulo para Brasília após a prisão, alegando contenção de despesas.

FONTE: thaisagalvao.com.br

22 março 2022

Investigação sobre fake news é destravada

As informações prestadas pelo aplicativo de mensagens Telegram ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último domingo (20), para reverter a ordem de bloqueio “completa e integral” do funcionamento da plataforma no Brasil dada pelo ministro Alexandre de Moraes, devem ser aproveitadas em outra frente de investigação: a que apura a conduta das principais redes sociais para conter o compartilhamento de conteúdos falsos e radicais.

Embora tenham garantido em um primeiro momento a continuidade das operações da empresa em território brasileiro, as medidas anunciadas pelo Telegram estão sendo analisadas pela Procuradoria dos Direitos do Cidadão em São Paulo no inquérito aberto em novembro do ano passado para minimizar o impacto da desinformação na internet em direitos fundamentais, como saúde pública e exercício de direitos políticos. O foco da investigação são as medidas adotadas pelas plataformas de redes sociais e de mensagens contra a disseminação organizada e dolosa de conteúdos falsos, sobretudo nos casos em que há ganhos políticos ou financeiros.

O Estadão apurou que, a partir desses primeiros elementos fornecidos pelo Telegram, o Ministério Público Federal (MPF) vai começar o escrutínio sobre a política de moderação e autorregulação da plataforma. Há uma preocupação com o efetivo cumprimento dos compromissos sinalizados ao STF. Um dos pontos de interesse é sobre como se dará a operacionalização do monitoramento manual dos canais mais populares no Brasil.

A resposta do Telegram ao Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de suspensão das atividades, inaugura o diálogo do aplicativo russo com as autoridades brasileiras. Até então, a plataforma vinha ignorando todas as tentativas de contato. O próprio MPF tentava notificar o aplicativo em busca de informações desde dezembro do ano passado.

O órgão chegou a mobilizar, inclusive, o setor de cooperação internacional e a obter uma autorização da Justiça Federal para intimar escritórios do Telegram em Dubai e no Reino Unido. Em paralelo, estudava medidas de contenção caso a empresa não respondesse as cobranças, como a suspensão nas lojas virtuais de aplicativos e o ajuizamento de ação para impor sanções.

Com a designação de um representante legal da empresa no País, também por ordem do STF, o Ministério Público Federal finalmente conseguiu um canal de contato para requisitar as primeiras informações sobre a política de enfrentamento da plataforma a práticas de desinformação e violência digital.

*Jair Sampaio

18 março 2022

Polícia Civil prende suspeito de matar idoso desaparecido desde fevereiro no interior do RN

A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (17) um homem suspeito de matar um idoso que estava desaparecido desde o mês de fevereiro em Areia Branca, no Oeste potiguar.

Após a prisão, o suspeito confessou o crime e disse que enterrou o corpo da vítima em uma praia da região.

Segundo a corporação, os investigadores seguem fazendo buscas pelo corpo de João Fernandes Filho, de 73 anos, mais conhecido por Joãozinho, visto com vida pela última vez no dia 2 de fevereiro. Segundo a família, ele desapareceu no trajeto entre as praias de Cristóvão e Redonda, no município.

O suspeito apontou o local aproximado onde o corpo teria sido escondido, mas os agentes ainda não o localizaram. O homem segue preso.

A motivação do crime ainda está sendo investigada. Inicialmente, o preso informou que o idoso teria sido morto por entrar em uma propriedade dele para roubar caju, mas a polícia desconfia que essa não seja a única motivação do crime.

O delegado que conduz o caso não quis dar mais detalhes sobre o assunto.

*Do G1 RN

12 março 2022

MP abre inquérito para investigar escola “mantida” pelo senador Styvenson

O Ministério Público do RN abriu um inquérito civil para investigar como é prestado o “atendimento educacional especializado na escola estadual Maria Ilka de Moura, aos alunos com deficiência, altas habilidades/superdotação e transtornos globais de desenvolvimento”. A escola é a “famosa” unidade educacional “mantida” pelo senador Styvenson Valentim (PODEMOS) e que, recentemente, motivou críticas públicas do parlamentar pela demora do Governo do RN em realizar a reforma na unidade.

Segundo o MP, a investigação ocorrerá para constatar se esse serviço é prestado (e como é prestado) para os alunos nela matriculados, e se é exigido laudo médico pela instituição de ensino para a realização de matrículas e rematrículas desses alunos.

O inquérito foi instaurado oficialmente no dia 23 de fevereiro, mas somente nesta semana publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), assinado pela promotora de Justiça, Rebecca Monte Nunes Bezerra.

O senador Styvenson disse “estranhar” a investigação, mas aproveitou a oportunidade para repetir que é ele quem mantem boa parte da escola, com o custeamento de merendas escolares, fardamentos e equipamentos.

“A escola não tem nada a esconder, mas acho estranho por que a escola Maria Ilka ser alvo dessa investigação. É por que dá resultado, tanto que já não tem nem mais vaga para novas matrículas?”, questionou o parlamentar.

Localizada na comunidade do Japão, no Bom Pastor – no meio da “favela”, como diz Styvenson – a Maria Ilka foi alvo recente de críticas do parlamentar pela demora do Governo do RN em realizar a reforma que já tem recursos garantidos por ele.

“Já que o Ministério Público está interessado em saber o funcionamento da escola Maria Ilka, eu sugiro que eles vão lá in loco, no meio da favela, saber como a escola funciona. Vão ver como a Maria Ilka virou exemplo e tem dado resultado, com alunos de todos os cantos de Natal e até da Grande Natal”, afirmou Styvenson.

*Portal Grande Ponto com informações de 96 FM Natal/BG

18 janeiro 2022

Policia Civil da Paraíba identifica criminoso que matou APC Sandro na praia de Zumbi-RN

A Polícia Civil da Paraíba trabalha para prender o assassino do policial daquela corporação Sandro Menezes, conhecido como APC Sandro (Agente de Polícia Civil), que foi assassinado na noite da última quinta-feira (13), na Praia de Zumbi, no litoral potiguar.
O primeiro passo já está dado, o assassino foi identificado e sua imagem está sendo repassado a delegacias e quartéis de todos os estados para que seja preso o mais rápido possível. O policial estava vereaneando com a família quando assassinado.

*Jair Sampaio