O órgão convida as instituições ambientais, entidades públicas federais, estaduais e municipais, organizações não governamentais, representantes dos setores produtivos e comunidade em geral para apresentar contribuições à consulta pública virtual, podendo ser encaminhadas até o dia 10 de setembro, por meio de formulário disponível no site do órgão ambiental.
Na manifestação enviada é necessário identificar o nome e a instituição do participante. A íntegra da proposta está disponível no site do Idema (idema.rn.gov.br) e qualquer dúvida pode ser enviada para o e-mail nuc@idema.rn.gov.br.
A proposta de criar o Refúgio foi elaborada pelo Núcleo de Unidades de Conservação do Idema (NUC) com ampla colaboração de professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e organizações da sociedade civil que atuam na região do Seridó potiguar, além de outras colaborações.
“A Caatinga é o principal bioma do RN e merece toda a nossa atenção e esforços para a sua conservação. O Refúgio da Vida Silvestre é mais um instrumento para proteger a biodiversidade e fomentar o turismo sustentável potiguar”, relatou o supervisor do NUC, Ilton Soares.
Proposta de criar o Refúgio foi elaborada pelo Núcleo de Unidades de Conservação do Idema (NUC) – Foto: reprodução
Importância da Unidade de Conservação criada pelo Idema
O diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, reconhece a importância de alinhar as políticas públicas para conservação da biodiversidade com os desafios das mudanças climáticas e da sustentabilidade. “Também consideramos na escolha da área, a importância da preservação dos recursos hídricos e o combate à desertificação na região semiárida como mecanismo de mitigação dos efeitos do aquecimento global e garantia da segurança hídrica”, informou o diretor.
Para o professor do Departamento de Botânica e Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mauro Pichorim, a região representa a porção mais preservada de Caatinga do Seridó, com cerca de 230 espécies de aves, sendo várias exclusivas do bioma (endêmicas) e outras ameaçadas de extinção ou raras. Até o momento, essa região é o único local conhecido de ocorrência de arara-maracanã (Primolius maracana) e papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) no RN”, esclareceu o professor.
Mauro Pichorim completou, ainda, que a proteção das serras e encostas que fazem parte da área proposta para criação da Unidade de Conservação é fundamental para garantir as condições adequadas dos ambientes naturais onde essas espécies existem e para sua reprodução.
Importância da Unidade de Conservação criada pelo Idema
O diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, reconhece a importância de alinhar as políticas públicas para conservação da biodiversidade com os desafios das mudanças climáticas e da sustentabilidade. “Também consideramos na escolha da área, a importância da preservação dos recursos hídricos e o combate à desertificação na região semiárida como mecanismo de mitigação dos efeitos do aquecimento global e garantia da segurança hídrica”, informou o diretor.
Para o professor do Departamento de Botânica e Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mauro Pichorim, a região representa a porção mais preservada de Caatinga do Seridó, com cerca de 230 espécies de aves, sendo várias exclusivas do bioma (endêmicas) e outras ameaçadas de extinção ou raras. Até o momento, essa região é o único local conhecido de ocorrência de arara-maracanã (Primolius maracana) e papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) no RN”, esclareceu o professor.
Mauro Pichorim completou, ainda, que a proteção das serras e encostas que fazem parte da área proposta para criação da Unidade de Conservação é fundamental para garantir as condições adequadas dos ambientes naturais onde essas espécies existem e para sua reprodução.
*Agora RN