Pesquisar este blog

20 novembro 2024

WEB RÁDIO NAVIRE: PROGRAMAÇÃO DESTA QUARTA-FEIRA!!!

Ouça todos os dias, WEB RÁDIO NAVIRE! A nova rádio de Apodi! Baixe o aplicativo Rádios Net e ouça!
https://www.radios.com.br/aovivo/radio-navire/240739

PROGRAMAÇÃO DE HOJE
  • 05h - Forró Pé de Serra
  • 07h - Quarta de Manhã
  • 12h - MPB
  • 13h30min - Quarta de Tarde
  • 16h - Forró da Quarta
  • 19h - Quarta de noite

ELIMINATÓRIAS PARA A COPA DE 2026: SELEÇÃO BRASILEIRA ENCERRA O ANO COM EMPATE EM 1 A 1 COM O URUGUAI EM SALVADOR

O Brasil encerrou o ano de 2024 com um empate de 1 a 1 com o Uruguai, na noite desta terça-feira (19) na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela 12ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Após este resultado, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior caiu para a 5ª posição da classificação com 18 pontos, sete a menos do que a líder Argentina. Agora a seleção brasileira só volta a entrar em ação em março de 2025, quando terá compromissos contra a Colômbia e a Argentina.

Jogando diante da torcida brasileira, a seleção mostrou muita disposição para começar bem a partida, mantendo mais a posse de bola e buscando articulações pelo meio da defesa adversária. Porém, a partir do meio do primeiro tempo o Uruguai passou a criar dificuldades para a saída de bola do Brasil e começou a encontrar espaços para chegar com perigo ao gol defendido por Ederson, como a finalização de Valverde aos 38 minutos.

Logo nos primeiros minutos da etapa final os uruguaios conseguiram aproveitar as chances criadas para abrirem o placar. Aos 9 minutos Maxi Araújo encontrou Valverde, que se livrou de Bruno Guimarães antes de bater colocado para vencer Ederson.

Mas o Brasil não demorou a igualar o placar. Aos 16 minutos Gerson aproveitou bola que sobrou no alto para pegar de primeira de fora da área para marcar um belo gol. A partir daí a equipe de Dorival Júnior até tentou, mas não conseguiu fechar o ano de 2024 com uma vitória.

*Fonte: Agência Brasil

PSol pede prisão de Bolsonaro e Braga Netto por tentativa de golpe

Partido Socialismo e Liberdade (PSol) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) dois pedidos de prisão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general Braga Netto, que atuou como ministro da Defesa e da Casa Civil durante a administração do líder da direita e foi candidato a vice na chapa à reeleição derrotada em 2022.

As petições foram enviadas após a Polícia Federal (PF) prender um grupo acusado de planejar um golpe de Estado e as m0rtes do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Além dos pedidos de prisão, o PSol solicitou buscas e apreensões contra Bolsonaro e Braga Netto, e a quebra de sigilos telefônicos de ambos.

No pedido, parlamentares da sigla de esquerdam apontam o ex-presidente e o general como incentivadores de golpistas, que agiram contra a democracia em 8 de janeiro, e tiveram papel central no planejamento do golpe.

A deputada federal Erika Hilton, líder da bancada do Psol na Câmara dos Deputados, afirmou que a operação desta terça deixa claro que Bolsonaro e Braga Netto não só conspiraram contra a democracia no Brasil, assim como participaram de um plano que visava assassinar autoridades públicas.

“Lideranças desse grupo ainda são livres e capazes de promover mais cr1mes e atrapalhar as investigações. Não tem como admitirmos, enquanto sociedade, que os crim1nosos como estes estejam livres, dentro da política e ainda pleiteando anistia”, disse Hilton.

Bolsonaro e Braga Netto sempre negaram participação no suposto planejamento de um golpe de Estado após a vitória eleitoral de Lula.

*Jair Sampaio

CONVITE DA AAPOL - ACADEMIA APODIENSE DE LETRAS !!!

[VÍDEO] Barroso diz que notícias sobre plano golpista são ‘estarrecedoras’

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, classificou como “estarrecedoras” as informações sobre o plano golpista que veio a público com a Operação Contragolpe, da Polícia Federal.

O ministro deu as declarações durante uma sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), colegiado que é presidido por Barroso.

Nesta terça-feira (19), a PF prendeu um policial federal e quatro militares do Exército Brasileiro suspeitos de planejar, após as eleições de 2022, um golpe de Estado e as execuções do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.

Nós amanhecemos com notícias estarrecedoras sobre uma possível tentativa de golpe que teria ocorrido no Brasil após as últimas eleições presidenciais. As investigações ainda estão em curso e é preciso aguardar a sua evolução. Mas tudo sugere que estivemos mais próximos do que imaginávamos do inimaginável”, afirmou o ministro.

O ministro do Supremo também afirmou que a articulação revelada pela PF é a “expressão de um sentimento antidemocrático e de desrespeito ao Estado de Direito. “Estamos falando de crimes previstos no Código Penal”, acrescentou Barroso.
‘Ciclos do atraso’ superados, avalia ministro

Embora tenha dito que as notícias sobre tentativa golpista são “estarrecedoras”, o presidente do STF afirmou acreditar que os “ciclos do atraso” foram superados.

Mas é preciso empurrar para a margem da história comportamentos como esses, que estão sendo noticiados pela imprensa e que são uma desonra para o país”, completou.

Ele prosseguiu dizendo que as instituições estão funcionando e com harmonia e que as investigações estão sendo feitas com seriedade. E que eventuais crimes serão julgados conforme a lei e a Constituição.

Felizmente, nós já superamos os ciclos do atraso dessas quarteladas e dessa visão antidemocrática de que ‘eu não suporto que alguém que pense diferente de mim tenha sido eleito’. Um retrocesso imenso saber que nós estivemos perto de alguma coisa como essa”, concluiu.

Tentativa de golpe
A Polícia Federal deflagrou nesta terça uma operação que revelou um plano de militares do Exército para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O plano foi traçado no fim de 2022, pouco antes de Lula e Alckmin, que venceram a eleição daquele ano, tomarem posse. Quatro militares do Exército e um agente da PF, envolvidos com a estratégia golpista e homicida, foram presos.

As informações sobre os preparativos para matar as autoridades e dar um golpe de Estado foram encontradas pela PF, com ajuda de um equipamento israelense, em celulares e computadores dos investigados.

*Fonte: G1/98 FM de Natal

ÓTICA GOMES, O BEM ESTAR DA SUA VISÃO


Declaração Final do G20 reafirma igualdade de gênero e empoderamento das mulheres

A jornada do Grupo dos 20 (G20) no Brasil acaba nesta terça-feira (19/11), com a finalização da Cúpula de Líderes que está acontecendo desde ontem (18/11) no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro (RJ).

Uma das boas notícias é que os líderes das maiores economias mundiais se comprometeram “com a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”, reafirmando a importância do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres do G20 (EWWG, sigla em inglês) , inaugurado em 2024 sob responsabilidade do Ministério das Mulheres do Brasil.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a publicação da Declaração com a inclusão da “igualdade de gênero” é uma prova do compromisso do Governo brasileiro em promover uma vida digna para as mulheres e meninas , em que elas estejam na centralidade das decisões e políticas. “A posição brasileira , conduzida pelo presidente Lula, é corajosa e um enorme avanço sobre o tema no âmbito do G20 . Mulheres são as mais afetadas pelas desigualdades e pelas mudanças climáticas, enquanto são as principais responsáveis pelo bem-estar das famílias e comunidades. Ou seja, somos a centralidade e somos a solução”, disse.

Acesse a Declaração de Líderes na íntegra e saiba mais clicando aqui

No tópico 32 da Declaração de Líderes, os países também afirmam que:
  • Nós celebramos em 2024 a reunião inaugural do Grupo de Trabalho de Empoderamento das Mulheres do G20 e reafirmamos nosso total compromisso com a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas. Nós encorajamos o desenvolvimento liderado por mulheres e promoveremos a participação e a liderança plenas, equitativas, eficazes e significativas das mulheres em todos os setores e em todos os níveis da economia , o que é crucial para o crescimento do PIB global.
  • Nós reconhecemos que todas as mulheres e meninas enfrentam barreiras específicas devido a diversos fatores, tais como falta de acesso a saúde, educação, desenvolvimento da carreira, igualdade salarial e oportunidades de liderança. Reconhecendo que a violência baseada em gênero, inclusive a violência sexual contra mulheres e meninas, é preocupantemente alta nas esferas pública e privada, nós condenamos todas as formas de discriminação contra mulheres e meninas e lembramos nosso compromisso de acabar com a violência baseada em gênero, inclusive a violência sexual, e combater a misoginia on-line e off-line.
  • Nós nos comprometemos a promover a igualdade de gênero no trabalho de cuidado remunerado e não-remunerado para garantir a participação igualitária, plena e significativa das mulheres na economia , promovendo a corresponsabilidade social e de gênero, encorajando e facilitando o envolvimento igualitário de homens e meninos no trabalho de cuidado e desafiando as normas de gênero que impedem a distribuição equitativa e a redistribuição das responsabilidades de cuidado.
  • Ao nos aproximarmos do 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, nós fortaleceremos nossos esforços para observar sua implementação, incluindo os documentos finais de suas conferências de revisão.
  • Nós nos comprometemos a implementar o Roteiro do G20 Rumo e Além da Meta de Brisbane e esperamos que nossos ministros desenvolvam propostas com o objetivo de estabelecer novos compromissos do G20 para o período pós-2025, em especial no que diz respeito à redução da desigualdade salarial de gênero.
  • Nós reconhecemos o papel das mulheres como agentes da paz .
Legado contra a fome
Em outro s tópicos do documento, os líderes também reconhecem mulheres e crianças como as mais afetadas pela fome, quando citam os compromissos de inclusão social e combate à fome e à pobreza. Nesse sentido, a presidência do Brasil no G20 também destaca-se pela criação, em consenso, da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, lançada oficialmente no dia 18 de novembro.

No discurso de abertura, o presidente Lula ressaltou como as desigualdades sociais, raciais e de gênero se aprofundaram após a pandemia de Covid-19 e como, de acordo com a FAO, em 2024, mais de 733 milhões de pessoas estão subnutridas. “A fome é produto de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade (…). Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade. Por isso, colocamos como objetivo central da presidência brasileira no G20 o lançamento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva.

O Portal da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza já está no ar. No site são oferecidas informações como agenda de eventos, notícias recentes e instruções para se inscrever, além de documentos essenciais da Aliança, como a Declaração de Compromisso. A Cesta de Políticas, um recurso da Aliança Global, também está disponível, oferecendo um leque de programas e ferramentas políticas, rigorosamente avaliados, que podem ser ajustados a contextos nacionais ou subnacionais. Clique aqui para acessar.

Inclusão digital , discurso de ódio e inteligência artificial
Em outro momento, a Declaração de Líderes também reconhece o potencial das tecnologias digitais e emergentes para a redução d as desigualdades e reforça o compromisso com a inclusão digital com conectividade universal e significativa . “ Nós reconhecemos a contribuição da infraestrutura pública digital para uma transformação digital equitativa e o poder transformador das tecnologias digitais para reduzir as divisões existentes e empoderar sociedades e indivíduos, incluindo todas as mulheres, meninas e pessoas em situações de vulnerabilidade ”, pontua o documento .

Alinhado às recomendações do EWWG, em que as ministras e autoridades de políticas para mulheres de 20 dos 21 membros do G20 sugerem o fim da misoginia online e a superação da divisão digital de gênero , a Declaração de Líderes reconhece que “ a digitalização do campo da informação e a evolução acelerada de novas tecnologias, como a inteligência artificial, impactaram dramaticamente a velocidade, a escala e o alcance da desinformação não intencional e intencional, discurso de ódio e de outras formas de danos online ” . Para combater isso, os líderes enfatizaram a necessidade de transparência e responsabilidade das plataformas digitais , além de reduzir pela metade a divisão digital de gênero até 2030.

Sobre inteligência artificial (IA), os países “reconhecem que o desenvolvimento, a implantação e o uso de tecnologias emergentes, incluindo a inteligência artificial, podem oferecer muitas oportunidades aos trabalhadores, mas também representam preocupações éticas e riscos para os seus direitos e bem-estar”. Em relação às mulheres, os países concordaram “ em defender e promover a IA responsável para melhorar os resultados da educação e da saúde, bem como o empoderamento das mulheres ” .

Trabalho remunerado e não-remunerado
Outros tópicos relevantes para o Grupo de Trabalho de Empoderamento de Mulheres dizem respeito ao trabalho digno para mulheres e o reconhecimento do trabalho não-remunerado de cuidado. No tópico 32, como demonstrado acima, os países afirmaram que irão promover a “ corresponsabilidade social e de gênero, encorajando e facilitando o envolvimento igualitário de homens e meninos no trabalho de cuidado e desafiando as normas de gênero que impedem a distribuição equitativa e a redistribuição das responsabilidades de cuidado ”, além de se comprometerem com a Meta de Brisbane.

Além disso, no tópico 31 também reforçaram a importância de criar empregos de qualidade e promover o trabalho digno para todos a fim de alcançar a inclusão social , conforme descrito na Declaração da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho . Dentre os temas ressaltados para este fim, está “ desenvolver e implementar políticas abrangentes que desmantelem normas sociais e culturais discriminatórias, bem como barreiras legais para garantir a participação igual, plena e significativa das mulheres em nossas economias “.

Mudança na Governança Global
Também cabe notar que, dentre os tópicos para a efetivação de uma reforma nas instituições internacionais de Governança Global, como bancos multilaterais e organismos internacionais, o documento ressalta que a Assembleia Geral das Nações Unidas deve ser impactada com um “ aumento das nomeações de candidatas mulheres para o cargo de Presidente da Assembleia Geral ” e “equilíbrio de gênero no preenchimento de cargos e aumento da nomeação de candidatas mulheres para cargos de alto nível, incluindo o cargo de Secretário(a)-Geral, reafirmando que nenhum cargo deve ser considerado exclusivo de qualquer Estado membro ou Grupo de Estados” .

Atuação do Ministério das Mulheres
Durante a Cúpula de Líderes, a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, distribuiu para os líderes e demais representantes das delegações uma Cartilha desenvolvida pelo Ministério das Mulheres que traz um compilado das sugestões sobre políticas e direitos para mulheres nas Declarações finais de 13 Grupos de Trabalho da Trilha de Sherpas do G20, além da Trilha de Finanças, Iniciativa de Bioeconomia e duas das Forças-Tarefa que estiveram em atividade em 2024. Além disso, também pontua as suge stões dos Grupos de Engajamento da sociedade civil.

Acesse a Cartilha na íntegra clicando aqui.

*Gláucia Lima