O reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), José Arnóbio de Araújo Junior, foi inocentado de uma denúncia feita pelo Movimento Brasil Livre (MBL). A sindicância foi aberta após um evento na instituição em que foram vendidos produtos com a expressão “Lula livre”. A Comissão de Sindicância, responsável por analisar o ocorrido e apresentar um parecer, destacou que após análise, observou “que não há como demonstrar subsunção entre os fatos (…) e as condutas” investigadas, que possa ser caracteriza como “a prática de ilícito administrado” – fato o qual o reitor foi acusado.
Arnóbio, que era diretor do campus de Natal, onde ocorreu o evento denunciado, obteve a maioria dos votos em eleição feita em 4 de dezembro de 2019. Após mais de um ano sem cumprir o mandato, tomou posse no último dia 5.
A transmissão do cargo foi realizada por Wyllys Farkatt, reitor do Instituto entre 2016 e 2020, sem a presença do reitor interino Josué Moreira, que estava no cargo desde 20 de abril e que não havia participado do pleito em 2019.
Arnóbio e “Lula Livre”
O então ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixou de nomear o candidato eleito pela comunidade estudantil do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) por causa de uma denúncia feita pelo Movimento Brasil Livre (MBL) após um evento na instituição em que foram vendidos produtos com a expressão “Lula livre”.
José Arnóbio de Araújo Filho, que era diretor do campus de Natal, onde ocorreu o evento denunciado, obteve a maioria dos votos em eleição feita em 4 de dezembro do ano passado. No entanto, no dia 17 do mesmo mês, o ministro publicou portaria em que designou Josué de Oliveira Moreira, servidor da instituição, como reitor temporário.
*AGORA RN