O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, pode assumir o cargo de ministro da Educação e suceder Abraham Weintraub. Apontado como de perfil “liberal” e de boa relação com o mundo empresarial, Feder teve o nome sugerido ao presidente Jair Bolsonaro e, segundo integrantes do Palácio do Planalto, iniciou um “namoro” com o governo. Há a possibilidade de o secretário se reunir com o presidente nos próximos dias.
A iniciativa de abrir negociação para Feder assumir o cargo teria partido do Palácio do Planalto, que busca um nome capaz de afastar do Ministério da Educação polêmicas que se acumularam durante a gestão de Weintraub.
Feder é empresário do ramo de tecnologia e, como revelou o BR Político, foi o maior doador individual na campanha de João Doria (PSDB) para Prefeitura de São Paulo em 2016, contra o então prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT). Na ocasião, o atual secretário estadual doou R$ 120 mil para o tucano.
Fontes próximas do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), e lideranças do partido tentam se desvincular da indicação de Feder. Eles afirmam que o Palácio do Planalto sondou o secretário. Além de boa relação com o meio empresarial, Feder teria aprovação de representantes da comunidade judaica.
Weintraub ficou 14 meses no cargo. Ele acumulou desavenças com reitores, estudantes, parlamentares e com o Supremo Tribunal Federal (STF). Por chamar ministros da Corte de “vagabundos” e dizer que “colocaria todos na cadeia”, Weintraub foi incluído no inquérito das fake news.
O agora ex-ministro foi exonerado no sábado (20), após desembarcar nos Estados Unidos, onde espera assumir cargo no Banco Mundial. Aliados do ex-ministro indicam, nas redes sociais, que o presidente o enviou para fora do País para desviar de uma ordem de prisão do STF.
O secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, chegou a ser cotado ao comando da Educação. Seguidor do escritor Olavo de Carvalho, “guru do bolsonarismo”, Nadalim teria saído do radar de possíveis ministros pela falta de experiência e por suas ligações com o site Brasil sem Medo, que faz ataques ao Supremo.
Feder é administrador de empresas e mestre em economia. Ele foi CEO da empresa de tecnologia Multilaser, cargo que deixou para entrar no governo paranaense. Segundo o site da secretaria de Educação paranaense, ele também deu aulas de matemática por uma década.
*Jair Sampaio
A iniciativa de abrir negociação para Feder assumir o cargo teria partido do Palácio do Planalto, que busca um nome capaz de afastar do Ministério da Educação polêmicas que se acumularam durante a gestão de Weintraub.
Feder é empresário do ramo de tecnologia e, como revelou o BR Político, foi o maior doador individual na campanha de João Doria (PSDB) para Prefeitura de São Paulo em 2016, contra o então prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT). Na ocasião, o atual secretário estadual doou R$ 120 mil para o tucano.
Fontes próximas do governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), e lideranças do partido tentam se desvincular da indicação de Feder. Eles afirmam que o Palácio do Planalto sondou o secretário. Além de boa relação com o meio empresarial, Feder teria aprovação de representantes da comunidade judaica.
Weintraub ficou 14 meses no cargo. Ele acumulou desavenças com reitores, estudantes, parlamentares e com o Supremo Tribunal Federal (STF). Por chamar ministros da Corte de “vagabundos” e dizer que “colocaria todos na cadeia”, Weintraub foi incluído no inquérito das fake news.
O agora ex-ministro foi exonerado no sábado (20), após desembarcar nos Estados Unidos, onde espera assumir cargo no Banco Mundial. Aliados do ex-ministro indicam, nas redes sociais, que o presidente o enviou para fora do País para desviar de uma ordem de prisão do STF.
O secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, chegou a ser cotado ao comando da Educação. Seguidor do escritor Olavo de Carvalho, “guru do bolsonarismo”, Nadalim teria saído do radar de possíveis ministros pela falta de experiência e por suas ligações com o site Brasil sem Medo, que faz ataques ao Supremo.
Feder é administrador de empresas e mestre em economia. Ele foi CEO da empresa de tecnologia Multilaser, cargo que deixou para entrar no governo paranaense. Segundo o site da secretaria de Educação paranaense, ele também deu aulas de matemática por uma década.
*Jair Sampaio