O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) afirmou ao g1 que a embarcação realizava passeios de forma clandestina nos parrachos de Rio do Fogo, no momento do acidente.
Esse é o segundo acidente do tipo registrado na região somente neste mês de setembro. No dia 5, duas pessoas morreram após o naufrágio de uma lancha que também realizava atividades turísticas clandestinas nos parrachos, segundo o Idema. Os passeios foram suspensos por quatro dias.
De acordo com a Marinha, o naufrágio desta terça-feira (25) aconteceu por volta das 16h30. A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte enviou uma equipe ao local e, ao chegar, constatou que todos os tripulantes tinham sido resgatados e tinham bom estado de saúde.
Ainda de acordo com a Capitanha, a lancha está amarrada a uma bóia e tem previsão de ser rebocada para terra nesta quarta-feira (25).
"Não foram constatados indícios de poluição hídrica no local. Um inquérito será instaurado para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido", informou a Marinha.
De acordo com o Idema, a quantidade de pessoas estava dentro da capacidade da lancha. Os passageiros e tripulantes foram resgatados por outras duas embarcações.
Ainda segundo o órgão ambiental, três hipóteses foram levantadas para a causa do naufrágio:
a lancha poderia ter batido no parracho, abrindo um buraco no casco;
o piloto pode ter esquecido um equipamento chamado bujão, usado para drenar água que entra na embarcação,
ou a bomba do porão pode ter quebrado provocando entrada de água
Ainda de acordo com o Idema, embora sejam conhecidos por serem áreas rasas, nessa época do ano os parrachos ficam mais fundos, com até 4 metros de profundidade.
*Do G1 RN
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