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13 fevereiro 2025

CANTORIAS COM O POETA JANAILSON CARDOSO

Dia 16 a Cantoria será no Sítio arapuá, Felipe Guerra, com Janailson Cardos e Alvaci Tavares!
Dia 22 a Cantoria será no Sítio São Lourenço, Apodi, com os poetas Janailson Cardoso e Hemerson Luís!

Ridículo! Deputado promove sorteios de bonés que bajulam Donald Trump

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) faz jus ao título de político mais ridículo do Rio Grande do Norte. A última cena patética protagonizada pelo bolsonarista foi anunciar o sorteio de bonés oficiais da posse do presidente estadunidense Donald Trump.
Gonçalves pede que seus seguidores escrevam “Justiça e Liberdade” nos comentários para concorrer.
Enquanto sorteia bonés bajulando o líder autoritário da América do Norte, os EUA planejam impor tarifas de 25% ao aço brasileiro.
O Brasil é o segundo maior exportador de aço para o mercado estadunidense.
O deputado potiguar se diz patriota.

*Blog do Barreto

Trump taxa aço brasileiro

*Orlando Pedroso

Porta de entrada: novo livro traz novos elementos científicos comprovariam descobrimento do País no RN

A tese de que o primeiro “terra à vista” português para o Brasil foi emitido no Rio Grande do Norte e não na Bahia, ganhou mais um reforço teórico no novo livro do pesquisador Manoel de Oliveira Neto, “Brasil 1500 – A verdade”. Seguidor há anos da tese do historiador pernambucano Lenine Pinto (1930-2019), o primeiro a defender com afinco a teoria alternativa do “descobrimento”, Manoel reforça seus estudos anteriores através de novas leituras que unem elementos científicos e fontes primárias da época.

O novo livro de Manoel Neto é um desdobramento do anterior, “1500 – De Portugal ao Saliente Potiguar”, lançado em 2018. “Meu primeiro livro ainda era muito calcado no material de Lenine, mas no segundo eu faço novas observações, levando em conta estudos que incluem física e matemática, um ponto de análise mais científico sobre algumas informações que já estavam na carta de Pero Vaz de Caminha”, ressalta ele, que é engenheiro civil de formação.

A obra deseja reforçar as evidências de que a praia do Marco, no município de Touros, foi a porta oficial de entrada no Brasil para a colonização portuguesa, um ano antes da fixação do monumento no local (em 1501). “O Marco de Touros é o monumento colonial mais antigo das Américas pós Colombo, e isso é indiscutível”, enfatiza o pesquisador.

A fonte primordial de Manoel Neto é a carta de Caminha, que ainda é o único documento português autenticado e certificado sobre o descobrimento. “Fui pelo caminho de estudar melhor os dados científicos que a carta traz, como distância, profundidade, sentidos de navegação e a ação dos ventos, elementos que precisavam de novas interpretações”, diz.

O autor fez uma segunda visita a Portugal em 2019, consultou mais trabalhos acadêmicos, livros, autores brasileiros e estrangeiros – e incluiu dois trabalhos de física que foram fundamentais para renovar a tese. Esse estudo tem relação com a chamada Força de Coriolis, uma “força inercial” perpendicular à velocidade e também ao eixo de rotação do sistema não inercial em relação ao inercial.

Serra Verde
Segundo Manoel Neto, as embarcações de Cabral através de ventos, correntes e ondas, sob as forças de Coriolis, foram levadas até as futuras terras potiguares. Um dos fatos apontados por Lenine Pinto é de que o “monte Pascoal” visto pelos portugueses seria na verdade o Pico do Cabugi. Manoel Neto tem outra tese: “Segundo meus cálculos, o tal ‘monte alto e redondo’ seria a Serra Verde, no que hoje é a atual João Câmara, que fica a menos de 90 km do ponto de avistamento inicial”, afirma.

Para além da carta de Caminha, Manoel Neto também procurou autores que também viveram no período (século 16) e deram pequenas pistas sobre sobre o acontecimento, como o cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira, Damião de Góis, e Pero Lopes Castanheda. Elas se unem às análises de correntes marítimas e descrições topográficas que validam a visão do pesquisador sobre o assunto.

Manoel Neto tem consciência que a tese defendida por ele e Lenine é, para muitos, polêmica. Um estudo que contradiz o oficial, estabelecido há séculos, não seria aceito com tanta facilidade. Mas não o impede de ser considerado e avaliado. “Eu sei que será uma tese sempre questionada, mas o próprio Rio Grande do Norte poderia levá-la mais a sério até para benefício próprio”, afirma.

Segundo o escritor e poeta Diógenes da Cunha Lima, que fez a apresentação de “Brasil 1500”, a nova tese de descobrimento poderia gerar uma nova possibilidade de projetar o turismo histórico-cultural potiguar. “Além da discussão em torno de um tema importante, amplia a divulgação do nosso Estado na mídia para além do sol e mar”, escreveu.

Serviço:
Livro “Brasil 1500 – A Verdade”, de Manoel de Oliveira Neto. Pode ser encontrado no Sebo Lisboa (Mercado de Petrópolis) e no site Estante Virtual.

*Tribuna do Norte

ÓTICAS GOMES: AMANHÃ TEM ATENDIMENTOS EM APODI!!!

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Primeira turma do curso de Educação do Campo da Uern, modalidade EAD, cola grau em Patu

A cidade de Patu vivenciou ontem, 11, a colação de grau da primeira turma do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, na modalidade à distância, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

O curso surgiu em resposta à demanda de diversos sujeitos do campo que, historicamente, lutaram e lutam em defesa do direito à educação e a escolas nos territórios rurais. O intuito é formar profissionais para atuarem na docência e gestão escolar no contexto rural.

Álefe Batista é um dos alunos concluintes. Ele tem uma ligação muito forte tanto com o campo quanto com a educação. “O meu pai é professor aposentado e a minha mãe é agricultora. Então eu sempre vi a educação como uma oportunidade que as pessoas têm de ter um pouco de dignidade, e só os caminhos da educação que podem trazer essa dignidade às pessoas, principalmente as que residem nesse ambiente esquecido, que é o ambiente do campo”, comentou. Para seu José Alcigério, pai de Álefe, é emocionante ver o filho seguindo os caminhos da docência. “É gratificante, né? Fico muito feliz por ele estar concluindo o curso. Justamente por ser filho de um professor, ele deve carregar na genética dele uma bagagem, aquela bagagem do intuito de educar com sabedoria”, disse.

Além de Álefe Batista, outros sete alunos do curso de Educação do Campo colaram grau na noite de ontem, em Patu. “A gente está entregando para a sociedade profissionais que têm qualificação para pensar a realidade camponesa, de lutar pelos direitos dos sujeitos do campo, defender o modo de vida do campo. Então, para nós é muito importante. É uma alegria imensa”, comentou Kamila Sousa, coordenadora do Curso de Licenciatura em Educação do Campo da Uern.

Educação do campo: desafios e perspectivas
O Curso de Educação do Campo soma-se à defesa do direito à educação pública, gratuita, de qualidade e contextualizada com os modos de vida dos povos que produzem e reproduzem a vida no campo. “É um curso que tem uma proposta política em torno da defesa da educação nos territórios camponeses. Então, formar profissionais que possam atuar nesses territórios com a perspectiva de contribuir e de transformar a realidade educacional desses territórios, para nós, que fazemos o departamento de educação aqui do Campus de Patu, é muito significativo”, comentou Kamila Sousa.

Na Uern, o curso começou a ser construído ainda em 2018. Hoje, ele já existe em nove polos: Caraúbas, Guamaré, Marcelino Vieira, Natal, São Gonçalo do Amarante, Assu, Luís Gomes, Patu e Grossos.

Um dos grandes desafios, atualmente, é a busca por políticas públicas direcionadas para a consolidação de uma estrutura educacional pública no campo, que ofereça estrutura e as condições necessárias para atuação dos profissionais da área. Para Kamila Sousa, “o principal desafio é em torno do reconhecimento da existência desses profissionais, da necessidade desses profissionais nesses territórios e a garantia, por meio de seleção, para que eles possam atuar nos territórios camponeses”, finalizou.