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10 setembro 2022

PARÁ: BUSCAS POR DESAPARECIDOS EM NAUFRÁGIO CONTINUAM; NÚMERO DO MORTOS CHEGA A 19

Chegam ao terceiro dia as ações de buscas pelas vítimas do naufrágio de embarcação clandestina que naufragou próximo à ilha de Cotijuba, distrito de Belém. O corpo de uma mulher foi localizado na manhã deste sábado (10). Agora, o número de mortes aumenta para 19. A vítima foi levada para o Instituto Médico Legal (IML).

Até o início da manhã deste sábado (10), a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) contabilizava 18 mortes, sendo 10 mulheres, 5 homens e 3 crianças, segundo atualização feita na sexta-feira (9). Outras 65 pessoas sobreviveram.

O número de passageiros na embarcação deixou de ser divulgado pelo governo, assim como o de desaparecidos.

Os bombeiros e Marinha encerraram as buscas às 18h de sexta e retomaram neste sábado, com mergulhadores que devem verificar se há vítimas dentro do barco.

A Segup informou que familiares de desaparecidos podem procurar o Grupamento Fluvial, na avenida Arthur Bernardes, nº1000, em Belém, onde são atendidos por equipe multidisciplinar que fornece informações, serviços essenciais, assistência pisco-social ou qualquer outra necessidade urgente.

Segundo a secretaria, os corpos que não forem procurados por familiares permanecem no Centro de Polícia Científica, até que sejam identificados. Um número da Defesa Civil do Estado foi divulgado para fornecimento de informações: (91) 98899-6323.

Segundo a Segup, 7 corpos foram deslocados na sexta-feira para serem sepultados na Ilha do Marajó e 4 em Belém. Os demais estão no Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames necroscópicos.

Dois dos sobreviventes eram dados como desaparecidos até a manhã de sexta-feira, mas foram localizados em comunidades ribeirinhas: um menino de 4 anos e um jovem de 20, segundo informações da Segup.

No balanço divulgado na sexta-feira, o governo não confirmava o número total de passageiros que estava na embarcação clandestina. Na manhã de quinta-feira (8), o número de tripulantes era 70, depois aumentou para 82.

*Do G1 PARÁ

01 dezembro 2021

AREIA BRANCA-RN: Pescador passa 34 horas à deriva após barco virar no mar e é resgatado no litoral do RN

Das tantas histórias de pescador que Manoel Freire, de 57 anos, já contou, o que ele viveu no último fim de semana, está entre as mais importantes e será lembrada por muito tempo.

O pescador saiu de casa, na cidade de Areia Branca, região da Costa Branca potiguar, no último domingo (28), por volta das 21h, para pescar. Mas a embarcação a motor virou em alto-mar. O homem ficou por cerca de 34 horas no mar até chegar em uma praia e pedir ajuda.

Segundo o filho de Manoel, Nicássio Souza, a família aguardava o retorno do pescador na segunda-feira (29) pela manhã. Preocupados com a demora, os parentes acionaram as autoridades.

“Tentamos falar com a capitania, mas disseram que tinha que esperar 24h. Sabendo que ele estava no mar, à deriva, não ia esperar 24 horas. Então a gente fretou uma balsa, conseguimos atravessar para Grossos, mas não tivemos sucesso. Eu sabia que a probabilidade de encontrar ele vivo era muito pequena”, contou o filho.

O pescador explicou que a embarcação ficou sem combustível e parou de funcionar. Ele resolveu esperar o socorro, mas disse que os ventos estavam muito fortes e o barco acabou virando.

Manoel conseguiu boiar em uma peça que se desprendeu do barco, chamada de quilha, que vai da proa à popa e fica na parte inferior da embarcação. Ele contou que sentiu medo e no desespero pensou até em pular e sair nadando.

“Eu ainda fiquei em cima dela a noite todinha. Eu ainda quis pular, mas eu lembrei que tenho um problema e poderia dar câimbra em mim. E eu me pegava muito com Deus, orando. Sei que, graças a Deus, deu tudo certo! Estou aqui vivo, contando a história”, disse Manoel.

Boiando, ele conseguiu chegar até a praia de Gado Bravo, no município de Tibau, por volta das 5h da terça-feira (30). Ele pediu ajuda e conseguiu voltar pra casa.

O pescador chegou em casa por volta das 7h desta terça-feira (30). Chorando, ele se abraçou com a esposa.Das tantas histórias de pescador que Manoel Freire, de 57 anos, já contou, a que ele viveu no último fim de semana, está entre as mais importantes e será lembrada por muito tempo.

O pescador saiu de casa, na cidade de Areia Branca, região da Costa Branca potiguar, no último domingo (28), por volta das 21h, para pescar. Mas a embarcação a motor virou em alto-mar. O homem ficou por cerca de 34 horas no mar até chegar em uma praia e pedir ajuda.

Segundo o filho de Manoel, Nicássio Souza, a família aguardava o retorno do pescador na segunda-feira (29) pela manhã. Preocupados com a demora, os parentes acionaram as autoridades.

“Tentamos falar com a capitania, mas disseram que tinha que esperar 24h. Sabendo que ele estava no mar, à deriva, não ia esperar 24 horas. Então a gente fretou uma balsa, conseguimos atravessar para Grossos, mas não tivemos sucesso. Eu sabia que a probabilidade de encontrar ele vivo era muito pequena”, contou o filho.

O pescador explicou que a embarcação ficou sem combustível e parou de funcionar. Ele resolveu esperar o socorro, mas disse que os ventos estavam muito fortes e o barco acabou virando.

Manoel conseguiu boiar em uma peça que se desprendeu do barco, chamada de quilha, que vai da proa à popa e fica na parte inferior da embarcação. Ele contou que sentiu medo e no desespero pensou até em pular e sair nadando.

“Eu ainda fiquei em cima dela a noite todinha. Eu ainda quis pular, mas eu lembrei que tenho um problema e poderia dar câimbra em mim. E eu me pegava muito com Deus, orando. Sei que, graças a Deus, deu tudo certo! Estou aqui vivo, contando a história”, disse Manoel.

Boiando, ele conseguiu chegar até a praia de Gado Bravo, no município de Tibau, por volta das 5h da terça-feira (30). Ele pediu ajuda e conseguiu voltar pra casa.

O pescador chegou em casa por volta das 7h desta terça-feira (30). Chorando, ele se abraçou com a esposa.

Sem saber que o pai já havia sido encontrado, Nicassio continuou com as buscas e se deparou com a embarcação do pai virada em alto-mar. Pouco depois recebeu a ligação da mãe dando a boa notícia.

“As coisas dele ao redor (do barco). É uma situação que você se depara e não quer acreditar. A gente desvirou a embarcação, tirou a água de dentro e eu vim rebocando ela, era vindo e chorando. Feliz, mas sabendo que a chance de meu pai ter morrido era muito grande, eu já estava com a certeza que ele tinha morrido”, contou o filho.

Pai e filho se reencontraram pouco depois. “Agora fica só a história pra contar”, confirmou o pescador.
Barco de pescador que virou em alto-mar foi resgatado pela família. — Foto: Cedida.

*Do G1 RN

17 julho 2021

EMBARCAÇÃO COM PESCADORES POTIGUARES DESAPARECE EM ALTO MAR

Segundo Comando do 3º Distrito Naval, 'Matheus F' começou a navegar no dia 2 de julho. Familiares dizem que há seis pescadores no barco e que eles teriam ido resgatar companheiros quando sumiram.

Embarcação 'Matheus F' desapareceu após deixar Natal — Foto: Cedida

Uma embarcação com pescadores potiguares, que saiu de Natal no dia 2 de julho, desapareceu em alto-mar. O caso foi confirmado pela Marinha do Brasil.

De acordo com o Comando do 3º Distrito Naval, o sumiço foi notificado na terça-feira passada (13), 11 dias depois da embarcação de pesca "Matheus F" ter deixado a capital potiguar.

Os familiares disseram que seis pescadores estão na embarcação e que não conseguem contato nenhum com eles desde o dia 5 de julho.

"Não temos notícias de nada, não tem vestígio de nada, não tem comunicação nenhuma. Todos os barcos que passam tentam se comunicar com eles e nada. É muito angustiante a gente ficar sem saber o que foi que aconteceu", conta Ana Paula Santos, que é irmã do pescador Evanuel Santos, de 39 anos, que está entre os desaparecidos.


Evanuel Santos, de 39 anos, está entre os pescadores desaparecidos na embarcação em Natal — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi

Para o resgate, a Marinha informou que iniciou a Operação de Busca e Salvamento, que é coordenada pelo Salvamar Nordeste.

Estão atuando na operação o Navio Patrulha Macau, equipes de Busca e Salvamento da Capitania dos Portos do RN e da Capitania dos Portos de Pernambuco, além de uma aeronave P-95 Bandeirante, que está sendo coordenado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A Marinha informou ainda que emitiu "aviso aos navegantes" e fez contato com a comunidade marítima, "a fim de ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar todas as embarcações que estão navegando em áreas próximas para apoiar nas buscas".

De acordo com as famílias, os pescadores saíram entre a noite do dia 2 de julho e a madrugada do dia 3 para resgatar outra embarcação que estava em alto-mar, mas nunca chegaram até ela. Essa outra embarcação conseguiu ser salva pela Marinha.


Pescadores saíram do Rio Potengi — Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi

*Do G1 RN

04 setembro 2020

JAPÃO: CARGUEIRO COM MAIS DE 40 PESSOAS E 5,8 MIL CABEÇAS DE GADO AFUNDOU POR CAUSA DO TUFÃO MAYSAK

Foto: Reprodução/Japan Coast Guard
A Guarda Costeira do Japão realiza, nesta quinta-feira (3), buscas nas águas do Pacífico, perto da remota ilha de Amami Oshima, por mais de 40 tripulantes de um navio cargueiro que afundou por causa do tufão Maysak que atingiu a região.
Segundo a emissora estatal japonesa NHK, dos 43 tripulantes do cargueiro “Gulf Livestock1”, de bandeira panamenha e com 5,8 mil cabeças de gado, apenas um deles, de nacionalidade filipina, foi resgatado até o momento.
O marinheiro está internado em um hospital em Amami Oshima, no sudoeste do Japão, e em declarações às autoridades informou que foi ele mesmo quem deu o sinal de alarme na madrugada de ontem.
Aparentemente, o cargueiro ficou sem um dos seus motores na passagem de Maysak, o nono tufão da temporada, e foi atingido lateralmente por uma forte onda, fazendo com que o navio afundasse.
O alarme foi disparado quando o navio estava 185 quilômetros de Amami Oshima, e o marinheiro, que conseguiu flutuar por conta do colete salva-vidas, foi resgatado pela Guarda Costeira a 120 quilômetros daquela ilha.
O destino do resto da tripulação – 38 filipinos, dois neozelandeses e dois australianos – é desconhecido. Construído em 2012 e medindo 134 metros, o “Gulf Livestock1” tinha deixado no dia 14 de agosto a cidade de Napier, na Nova Zelândia, e deveria chegar hoje ao porto de Jintang, na China.