O Governo do Estado transferiu, na manhã desta sexta-feira, 29, em solenidade realizada no Centro Administrativo, 12 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do RN.
Os veículos, equipados com um moderno sistema de comunicação, atuarão em novos municípios potiguares: Currais Novos, Caicó, Parelhas, Santa Cruz, Assu, Touros, Nova Cruz, Goianinha e Pau dos Ferros. Representantes das cidades contempladas foram presentes na solenidade.
Além de atualizar a frota do Samu, as ambulâncias apresentam o sistema tetradigital (rádio digital), que irá otimizar a comunicação e agilizar os serviços de atendimentos móveis de urgência sem interferências. Após o Acre, o Rio Grande do Norte será o 2º estado do Brasil a utilizar esse sistema. O Governo do Estado investiu R$ 641.136,00, incluindo a aquisição de 65 rádios portáteis para utilização de profissionais de saúde durante as ocorrências.
“A entrega dessas 12 novas ambulâncias é um passo importante em meio aos desafios que enfrentamos, fruto de décadas de negligência acumulada e de uma conjuntura que exige coragem, responsabilidade e compromisso político”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.
Para a implantação da rádio tetradigital, o Samu contou com a parceria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que cedeu e instalou 23 antenas ao redor do Rio Grande do Norte. Antes, o sistema de rádio era totalmente analógico e não atingia grandes coberturas.
O sistema tetradigital irá melhorar a comunicação entre as equipes do Samu e a central de regulação, otimizando o serviço, permitindo gravação de conversas das equipes, rastreamento, entre outras vantagens.
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30 novembro 2024
Mais R$ 12 milhões irão para reconstrução do Museu Nacional
O Governo Federal anunciou a liberação de um crédito suplementar de R$ 12 milhões para a reconstrução do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entidade vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
Esse montante — previsto na Portaria GM/MPO nº 416/2024, publicada na última segunda-feira, 25 de novembro — eleva o total de recursos destinados ao projeto para R$ 50,5 milhões, em vez dos R$ 45,5 milhões inicialmente planejados.
A reconstrução do Museu Nacional, devastado por um incêndio em setembro de 2018, tem sido realizada em etapas e acompanhada de perto pelo MEC. Já foram repassados à UFRJ, em 2024, R$ 32,2 milhões, sendo R$ 12,9 milhões via Lei Orçamentária e R$ 19,2 milhões via crédito suplementar. Ao todo, o MEC já repassou R$ 50,5 milhões ao projeto, considerando os R$ 18,3 milhões repassados em 2023.
Os recursos necessários para a abertura do crédito suplementar provêm da incorporação de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2023 e da anulação de dotações orçamentárias. O montante será destinado a diversos órgãos do Poder Executivo Federal e encargos financeiros da União, além do orçamento revertido ao museu.
Museu Nacional – Fundado em 1818, o Museu Nacional da UFRJ é a instituição científica mais antiga do Brasil e uma das principais referências culturais do país. O museu abrigava aproximadamente 20 milhões de itens em seu acervo, incluindo coleções de antropologia, arqueologia, botânica, zoologia e geologia, itens fundamentais para pesquisas científicas e educacionais.
A meta é concluir as obras e reabrir o museu para visitação pública até 2026. Além da preservação da memória cultural e científica do Brasil, a reconstrução assegura que futuras gerações possam ter acesso a esse valioso repositório de conhecimento.
Esse montante — previsto na Portaria GM/MPO nº 416/2024, publicada na última segunda-feira, 25 de novembro — eleva o total de recursos destinados ao projeto para R$ 50,5 milhões, em vez dos R$ 45,5 milhões inicialmente planejados.
A reconstrução do Museu Nacional, devastado por um incêndio em setembro de 2018, tem sido realizada em etapas e acompanhada de perto pelo MEC. Já foram repassados à UFRJ, em 2024, R$ 32,2 milhões, sendo R$ 12,9 milhões via Lei Orçamentária e R$ 19,2 milhões via crédito suplementar. Ao todo, o MEC já repassou R$ 50,5 milhões ao projeto, considerando os R$ 18,3 milhões repassados em 2023.
Os recursos necessários para a abertura do crédito suplementar provêm da incorporação de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2023 e da anulação de dotações orçamentárias. O montante será destinado a diversos órgãos do Poder Executivo Federal e encargos financeiros da União, além do orçamento revertido ao museu.
Museu Nacional – Fundado em 1818, o Museu Nacional da UFRJ é a instituição científica mais antiga do Brasil e uma das principais referências culturais do país. O museu abrigava aproximadamente 20 milhões de itens em seu acervo, incluindo coleções de antropologia, arqueologia, botânica, zoologia e geologia, itens fundamentais para pesquisas científicas e educacionais.
A meta é concluir as obras e reabrir o museu para visitação pública até 2026. Além da preservação da memória cultural e científica do Brasil, a reconstrução assegura que futuras gerações possam ter acesso a esse valioso repositório de conhecimento.
*Gláucia Lima
HOMEM É ATINGIDO POR BALA PERDIDA ENQUANTO ABASTECIA SUA MOTO EM POSTO DE COMBUSTÍVEL
Uma tentativa de assassinato terminou com duas pessoas vítimas de balas perdidas no final da tarde desta sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, em um posto de combustíveis situado na BR 110, em Mossoró, na saída para Areia Branca.
Segundo informações, um individuo foi matar um desafeto nas proximidades do posto, mas o alvo correu em direção ao estabelecimento e não foi atingido pelos tiros.
Na ação, uma frentista acabou sendo baleada e um cliente, um jovem de 27 anos, também foi atingido. Ferido do braço, ele foi socorrido pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), e não corre risco de morte.Já a funcionaria do posto, foi socorrida por terceiros para a UPA do Alto de são Manoel, e depois transferida para o HRTM. Não temos informações sobre o estado de saúde da mesma.
Ainda de acordo com informações, após a ação frustrada, o atirador fugiu levando a motocicleta do cliente. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local. Diligencias estão sendo realizadas.
Segundo informações, um individuo foi matar um desafeto nas proximidades do posto, mas o alvo correu em direção ao estabelecimento e não foi atingido pelos tiros.
Na ação, uma frentista acabou sendo baleada e um cliente, um jovem de 27 anos, também foi atingido. Ferido do braço, ele foi socorrido pelo Samu para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), e não corre risco de morte.Já a funcionaria do posto, foi socorrida por terceiros para a UPA do Alto de são Manoel, e depois transferida para o HRTM. Não temos informações sobre o estado de saúde da mesma.
Ainda de acordo com informações, após a ação frustrada, o atirador fugiu levando a motocicleta do cliente. A Polícia Militar foi acionada e esteve no local. Diligencias estão sendo realizadas.
*Passando na Hora
Primeiro nordestino a vencer o MasterChef Brasil honra o RN em sua gastronomia
Com referências nordestinas e memórias afetivas do Rio Grande do Norte, José Roberto conquistou o prêmio da 11ª edição do maior programa de culinária do mundo: o MasterChef. Natural de Natal, a marca de José Roberto se tornou caju e sal, dois ingredientes em abundância em terras potiguares – já que o estado é o maior produtor de sal marinho do país e abriga o maior cajueiro do mundo. Em entrevista à Cultue, José Roberto compartilhou os desafios, inspirações e motivações que o fizeram ser o primeiro nordestino a ganhar o MasterChef Brasil.
Desde muito novo, José Roberto gosta de caju e decidiu levar a fruta para a rotina na cozinha. Foi com ela que conseguiu ganhar sua primeira prova no reality show, servindo uma sobremesa francesa com compota de caju. “Eu tenho lembrança afetiva muito importante do caju na minha vida, ele sempre teve um lugar de alimentação, trabalho e até diversão na minha infância. Era no sítio do meu avô que na infância que eu colhia castanha para vender, comia a fruta, fazia ‘bala’ do meu estilingue e até fazia de bolinha de gude”.
A infância em Ceará-Mirim, cidade da Grande Natal, também foi inspiração para criação do prato de cuscuz nordestino com calda de café e rapadura, que homenageia os sabores e ingredientes tradicionais do Nordeste. José Roberto explicou como suas lembranças do RN o ajudaram a pensar na receita perfeita que o representasse e ganhasse os jurados.
“Minha casa ficava ao lado de uma plantação de cana e próximo da usina de açúcar, a imagem dos canaviais queimados e famílias trabalhando ali na produção daquele produto, foi a inspiração quando recebi a rapadura […] Nesse dia especificamente, minhas lembranças impulsionaram minha receita, daí surgiu o cuscuz nordestino, com queijo coalho na calda de café, chocolate e rapadura, que acompanhei com um belo ovo frito”, relatou.
Para José Roberto, era importante transpassar suas origens no programa, e foi exatamente isso que ele fez. Embora resida atualmente no Maranhão, o potiguar não esconde a importância que o RN teve e tem em sua vida. “Eu tinha o compromisso de contar minha história, me orgulhar das minhas raízes, não fugir de quem eu sou e o que me fez ser a pessoa que sou hoje, era impossível que os produtos, e os cenários da minha infância não estivessem no meu discurso, trazer minha família, nossa ancestralidade e nossa superação quando povo nordestino”, disse.
No entanto, a trajetória do potiguar no programa teve seus altos e baixos. Ao longo da competição, José Roberto enfrentou desafios emocionais e psicológicos. A pressão, os rótulos e os julgamentos quase o fizeram desistir. “Principalmente os dias que a cabeça não estava tão boa, e que estava com saudades da família, além da pressão, me sentia subestimado e rotulado em alguns momentos da competição. Colocar sua cara e mostrar vulnerabilidade, com julgamentos, ignorância e seletividade das pessoas, nos leva a pensar se realmente faz sentido tudo aquilo”, assumiu.
Com o prêmio em mãos, José Roberto afirma que seguirá estudando e ganhando mais experiência para, no futuro, abrir seu próprio restaurante. “Estudar, aproveitar o curso que ganhei no prêmio do programa. Acredito que assim estarei mais preparado para trabalhar na gastronomia, também quero conhecer e atuar em uma cozinha de restaurante, e trabalhar com a culinária em todas as oportunidades que eu puder. Quem sabe um dia ter um restaurante intimista ou um gastrobar na praia”, disse.
Confira mais da entrevista de José Roberto, vencedor do MasterChef Brasil, à Cultue
Revista Cultue – Como a sua origem nordestina te ajudou no programa?
José Roberto – Quando eu percebi que estava avançando nas seletivas do programa, eu canalizei a energia e os pensamentos positivos, alimentando o desejo de ser o primeiro nordestino a vencer no programa, e sim isso era um mantra para mim. Pensar assim sempre me empolgava muito. Tinha o compromisso de contar minha história, me orgulhar das minhas raízes, não fugir de quem eu sou e o que me fez ser a pessoa que sou hoje, era impossível que os produtos e os cenários da minha infância não estivessem no meu discurso, trazer minha família, nossa ancestralidade e nossa superação quando povo nordestino, seria tópico falado sim, e não se trata de “mimimi” e, sim, orgulho. Doa a quem doer, o Nordeste é um hino e pronto. Além disso, todos foram lá contar suas trajetórias de vida e de suas cozinhas, isso é um fato. Eu sabia, mas não tinha noção do peso e olhares negativos que isso teria na competição e no resultado. Impressionante inclusive, não é?
Cultue – Como você conseguiu equilibrar a culinária regional com as exigências do programa?
José Roberto – Eu acompanho o programa ao longo desses 10 anos na Band, sem dúvidas foi onde descobri e me aceitei como cozinheiro. Desde então, venho de forma autônoma estudando e aprendendo as técnicas e receitas de outras cozinhas, principalmente a francesa. Portanto minha digital era sempre trazer os produtos das minhas referências para um lugar novo, que trouxesse criatividade e mostrasse a potência da nossa identidade regional. Temos muitas oportunidades veladas, presas a rótulos que limitam e inferiorizam nossa gastronomia, e eu também queria “quebrar” isso. A visão do chique e rebuscado tenta reduzir as técnicas ancestrais de gastronomia, que ao contrário das abordagens contemporâneas sistematizadas e catalogadas, possuem um caráter orgânico e espontâneo, profundamente ligado à natureza e à sabedoria popular. Resgatar essas práticas não é um retrocesso, mas uma forma de resistência e reinvenção, oferecendo uma gastronomia mais diversificada e consciente, alinhada com a sustentabilidade e a autenticidade.
Cultue – Já tinha passado pela sua cabeça ser o primeiro vencedor nordestino do MasterChef?
José Roberto – Como eu disse, à medida que as seletivas foram avançando eu fui colocando pequenas metas: 1- Entrar, 2 – Não ser o primeiro a sair, 3 – Ser top 10 e depois 4 – ser top 5, mas sempre com foco em ganhar, é claro. E sempre sem esquecer o mantra preciso levar esse prêmio para o Nordeste. Mas confesso que precisei olhar para mim com mais positividade, confiança e respeito, porque minha cabeça quis me sabotar muitas vezes, e pensar na vitória em alguns momentos era conflitante, já que estava aprendendo a confiar em mim. Minha esposa e alguns colegas me ajudaram muito nessas situações. Sou verdadeiramente grato.
Cultue – Como surgiu a ideia de se inscrever no MasterChef 2024?
José Roberto – Sou telespectador e gosto de cozinhar e aprender sobre os sabores, produtos e suas histórias, isso são coisas que mexem muito comigo. Logo pensei que participando do programa eu poderia fazer algo para mim, e percebi que era um sonho difícil mas que se eu quisesse de verdade precisaria encarar com determinação. Por isso tentei várias vezes, e na jornada vi que também estava incentivando meus filhos e outras pessoas realizarem seus sonhos. Assim surgiu a ideia. Entendi que sonhar move o mundo.
Desde muito novo, José Roberto gosta de caju e decidiu levar a fruta para a rotina na cozinha. Foi com ela que conseguiu ganhar sua primeira prova no reality show, servindo uma sobremesa francesa com compota de caju. “Eu tenho lembrança afetiva muito importante do caju na minha vida, ele sempre teve um lugar de alimentação, trabalho e até diversão na minha infância. Era no sítio do meu avô que na infância que eu colhia castanha para vender, comia a fruta, fazia ‘bala’ do meu estilingue e até fazia de bolinha de gude”.
A infância em Ceará-Mirim, cidade da Grande Natal, também foi inspiração para criação do prato de cuscuz nordestino com calda de café e rapadura, que homenageia os sabores e ingredientes tradicionais do Nordeste. José Roberto explicou como suas lembranças do RN o ajudaram a pensar na receita perfeita que o representasse e ganhasse os jurados.
“Minha casa ficava ao lado de uma plantação de cana e próximo da usina de açúcar, a imagem dos canaviais queimados e famílias trabalhando ali na produção daquele produto, foi a inspiração quando recebi a rapadura […] Nesse dia especificamente, minhas lembranças impulsionaram minha receita, daí surgiu o cuscuz nordestino, com queijo coalho na calda de café, chocolate e rapadura, que acompanhei com um belo ovo frito”, relatou.
Para José Roberto, era importante transpassar suas origens no programa, e foi exatamente isso que ele fez. Embora resida atualmente no Maranhão, o potiguar não esconde a importância que o RN teve e tem em sua vida. “Eu tinha o compromisso de contar minha história, me orgulhar das minhas raízes, não fugir de quem eu sou e o que me fez ser a pessoa que sou hoje, era impossível que os produtos, e os cenários da minha infância não estivessem no meu discurso, trazer minha família, nossa ancestralidade e nossa superação quando povo nordestino”, disse.
No entanto, a trajetória do potiguar no programa teve seus altos e baixos. Ao longo da competição, José Roberto enfrentou desafios emocionais e psicológicos. A pressão, os rótulos e os julgamentos quase o fizeram desistir. “Principalmente os dias que a cabeça não estava tão boa, e que estava com saudades da família, além da pressão, me sentia subestimado e rotulado em alguns momentos da competição. Colocar sua cara e mostrar vulnerabilidade, com julgamentos, ignorância e seletividade das pessoas, nos leva a pensar se realmente faz sentido tudo aquilo”, assumiu.
Com o prêmio em mãos, José Roberto afirma que seguirá estudando e ganhando mais experiência para, no futuro, abrir seu próprio restaurante. “Estudar, aproveitar o curso que ganhei no prêmio do programa. Acredito que assim estarei mais preparado para trabalhar na gastronomia, também quero conhecer e atuar em uma cozinha de restaurante, e trabalhar com a culinária em todas as oportunidades que eu puder. Quem sabe um dia ter um restaurante intimista ou um gastrobar na praia”, disse.
Confira mais da entrevista de José Roberto, vencedor do MasterChef Brasil, à Cultue
Revista Cultue – Como a sua origem nordestina te ajudou no programa?
José Roberto – Quando eu percebi que estava avançando nas seletivas do programa, eu canalizei a energia e os pensamentos positivos, alimentando o desejo de ser o primeiro nordestino a vencer no programa, e sim isso era um mantra para mim. Pensar assim sempre me empolgava muito. Tinha o compromisso de contar minha história, me orgulhar das minhas raízes, não fugir de quem eu sou e o que me fez ser a pessoa que sou hoje, era impossível que os produtos e os cenários da minha infância não estivessem no meu discurso, trazer minha família, nossa ancestralidade e nossa superação quando povo nordestino, seria tópico falado sim, e não se trata de “mimimi” e, sim, orgulho. Doa a quem doer, o Nordeste é um hino e pronto. Além disso, todos foram lá contar suas trajetórias de vida e de suas cozinhas, isso é um fato. Eu sabia, mas não tinha noção do peso e olhares negativos que isso teria na competição e no resultado. Impressionante inclusive, não é?
Cultue – Como você conseguiu equilibrar a culinária regional com as exigências do programa?
José Roberto – Eu acompanho o programa ao longo desses 10 anos na Band, sem dúvidas foi onde descobri e me aceitei como cozinheiro. Desde então, venho de forma autônoma estudando e aprendendo as técnicas e receitas de outras cozinhas, principalmente a francesa. Portanto minha digital era sempre trazer os produtos das minhas referências para um lugar novo, que trouxesse criatividade e mostrasse a potência da nossa identidade regional. Temos muitas oportunidades veladas, presas a rótulos que limitam e inferiorizam nossa gastronomia, e eu também queria “quebrar” isso. A visão do chique e rebuscado tenta reduzir as técnicas ancestrais de gastronomia, que ao contrário das abordagens contemporâneas sistematizadas e catalogadas, possuem um caráter orgânico e espontâneo, profundamente ligado à natureza e à sabedoria popular. Resgatar essas práticas não é um retrocesso, mas uma forma de resistência e reinvenção, oferecendo uma gastronomia mais diversificada e consciente, alinhada com a sustentabilidade e a autenticidade.
Cultue – Já tinha passado pela sua cabeça ser o primeiro vencedor nordestino do MasterChef?
José Roberto – Como eu disse, à medida que as seletivas foram avançando eu fui colocando pequenas metas: 1- Entrar, 2 – Não ser o primeiro a sair, 3 – Ser top 10 e depois 4 – ser top 5, mas sempre com foco em ganhar, é claro. E sempre sem esquecer o mantra preciso levar esse prêmio para o Nordeste. Mas confesso que precisei olhar para mim com mais positividade, confiança e respeito, porque minha cabeça quis me sabotar muitas vezes, e pensar na vitória em alguns momentos era conflitante, já que estava aprendendo a confiar em mim. Minha esposa e alguns colegas me ajudaram muito nessas situações. Sou verdadeiramente grato.
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José Roberto – Sou telespectador e gosto de cozinhar e aprender sobre os sabores, produtos e suas histórias, isso são coisas que mexem muito comigo. Logo pensei que participando do programa eu poderia fazer algo para mim, e percebi que era um sonho difícil mas que se eu quisesse de verdade precisaria encarar com determinação. Por isso tentei várias vezes, e na jornada vi que também estava incentivando meus filhos e outras pessoas realizarem seus sonhos. Assim surgiu a ideia. Entendi que sonhar move o mundo.
ATENÇÃO - HOJE TEM BLACK DECEMBER ANTECIPADO!!!!
Lembrando a todos os clientes que neste SÁBADO, dia 30/11/2024é dia de atendimento na Ótica Gomes Apodi.
De 8:00 às 13:00 horas.
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Empregos gerados por micro e pequenas empresas no RN crescem 31% em 2024, aponta Sebrae
O Rio Grande do Norte registrou um aumento de 31% no número de empregos gerados por Micro e Pequenas Empresas (MPE) de janeiro a outubro de 2024, com um total de 23.266 novas vagas, em comparação com 17.787 no mesmo período de 2023. Os dados são do relatório Mapa do Emprego de Outubro, elaborado pelo Sebrae-RN, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
O saldo acumulado de empregos no período saltou de 21.937 vagas em 2023 para 34.493 em 2024. Desse total, 70,51% das novas vagas foram geradas por pequenos negócios, com destaque para as microempresas, responsáveis por 21.175 postos de trabalho, seguidas pelas pequenas empresas, que criaram 2.091 vagas, e as médias empresas, com 1.057.
O crescimento foi particularmente expressivo entre as pequenas empresas, que aumentaram o saldo de 339 para 2.091 vagas, um crescimento de 517%. Já as microempresas apresentaram uma variação de 17.448 para 21.175 postos. Os setores com maior geração de empregos foram serviços (17.228 vagas), construção (6.449 vagas) e indústria (4.905 vagas).
Em outubro de 2024, o saldo de empregos foi de 2.847, resultado de 21.330 admissões e 18.483 desligamentos. Este número representa o quarto melhor desempenho histórico para o mês, ficando atrás de 2020, 2021 e 2019. Natal liderou as admissões no mês, com 1.292 novas vagas, seguida por Currais Novos (457) e Açu (376). Por outro lado, os maiores números de desligamentos foram registrados em Espírito Santo (-249), Touros (-114) e Goianinha (-64).
No ranking do Nordeste, o Rio Grande do Norte ocupou a quarta posição em geração de empregos, atrás de Pernambuco, Alagoas e Ceará.
O saldo acumulado de empregos no período saltou de 21.937 vagas em 2023 para 34.493 em 2024. Desse total, 70,51% das novas vagas foram geradas por pequenos negócios, com destaque para as microempresas, responsáveis por 21.175 postos de trabalho, seguidas pelas pequenas empresas, que criaram 2.091 vagas, e as médias empresas, com 1.057.
O crescimento foi particularmente expressivo entre as pequenas empresas, que aumentaram o saldo de 339 para 2.091 vagas, um crescimento de 517%. Já as microempresas apresentaram uma variação de 17.448 para 21.175 postos. Os setores com maior geração de empregos foram serviços (17.228 vagas), construção (6.449 vagas) e indústria (4.905 vagas).
Em outubro de 2024, o saldo de empregos foi de 2.847, resultado de 21.330 admissões e 18.483 desligamentos. Este número representa o quarto melhor desempenho histórico para o mês, ficando atrás de 2020, 2021 e 2019. Natal liderou as admissões no mês, com 1.292 novas vagas, seguida por Currais Novos (457) e Açu (376). Por outro lado, os maiores números de desligamentos foram registrados em Espírito Santo (-249), Touros (-114) e Goianinha (-64).
No ranking do Nordeste, o Rio Grande do Norte ocupou a quarta posição em geração de empregos, atrás de Pernambuco, Alagoas e Ceará.
*Agora RN
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