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26 agosto 2024

Estudo aponta que 0,5% dos cérebros humanos já podem ser microplásticos

Amostras de cérebro humano coletadas em autópsias no início de 2024 continham mais fragmentos minúsculos de plástico do que amostras coletadas oito anos antes, de acordo com um preprint publicado online em maio. Um preprint é um estudo que ainda não foi revisado por pares e nem publicado em um periódico.

“As concentrações que observamos no tecido cerebral de indivíduos normais, que tinham uma idade média de cerca de 45 ou 50 anos, foram de 4,8 mil microgramas por grama, ou 0,5% em peso”, disse o autor principal do estudo, Matthew Campen, professor de ciências farmacêuticas na Universidade do Novo México, em Albuquerque (EUA).

“Comparado às amostras de cérebro de autópsias de 2016, isso é cerca de 50% maior”, disse Campen. “Isso significaria que nossos cérebros hoje são 99,5% cérebro e o restante é plástico.”

Esse aumento, no entanto, apenas mostra exposição e não fornece informações sobre danos cerebrais, disse Phoebe Stapleton, professora associada de farmacologia e toxicologia na Universidade Rutgers em Piscataway, Nova Jersey, que não esteve envolvida com o estudo.

“Não está claro se, na vida, essas partículas são fluídas, entrando e saindo do cérebro, ou se elas se acumulam em tecidos neurológicos e promovem doenças”, disse ela em um e-mail. “Mais pesquisas são necessárias para entender como as partículas podem estar interagindo com as células e se isso tem uma consequência toxicológica.”

As amostras de cérebro continham de 7% a 30% mais fragmentos minúsculos de plástico do que as amostras dos rins e fígado dos cadáveres, de acordo com o preprint.

“Estudos encontraram esses plásticos no coração humano, nos grandes vasos sanguíneos, nos pulmões, no fígado, nos testículos, no trato gastrointestinal e na placenta”, disse o pediatra e professor de biologia Dr. Philip Landrigan, diretor do Programa para Saúde Pública Global e o Bem Comum e do Observatório Global sobre Saúde Planetária no Boston College.

“É importante não assustar as pessoas, porque a ciência nesse campo ainda está evoluindo, e ninguém no ano de 2024 vai viver sem plástico”, disse Landrigan, que não participou do estudo.

“Eu digo às pessoas: ‘Ouçam, há alguns plásticos dos quais você não pode escapar. Você não vai encontrar um celular ou um computador que não contenha plástico.’ Mas tente minimizar sua exposição ao plástico que você pode evitar, como sacolas e garrafas plásticas.”

A CNN entrou em contato com o American Chemistry Council, uma associação da indústria, mas não obteve resposta antes da publicação.

Para o estudo, os pesquisadores examinaram tecidos do cérebro, rins e fígado de 92 pessoas que passaram por uma autópsia forense para verificar a causa da morte tanto em 2016 quanto em 2024. Amostras de tecido cerebral foram coletadas do córtex frontal, a área do cérebro associada ao pensamento e ao raciocínio, e que é mais afetada pela demência frontotemporal (DFT) e pelos estágios mais avançados da doença de Alzheimer.

“Com base em nossas observações, achamos que o cérebro está absorvendo as estruturas nanométricas muito pequenas, como 100 a 200 nanômetros de comprimento, enquanto algumas das partículas maiores, que são de um micrômetro a cinco micrômetros, vão para o fígado e rins”, disse Campen.

Os microplásticos são fragmentos que podem variar de menos de 0,2 polegada (5 milímetros), aproximadamente do tamanho de uma borracha de lápis, a 1 nanômetro. Um fio de cabelo humano tem cerca de 80 mil nanômetros de largura, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Qualquer coisa menor é um nanoplástico que deve ser medido em bilionésimos de metro.

Os nanoplásticos são os plásticos mais preocupantes para a saúde humana, dizem os especialistas, porque as partículas minúsculas podem se instalar dentro das células individuais.

“De alguma forma, esses nanoplásticos se infiltram pelo corpo e chegam ao cérebro, atravessando a barreira hematoencefálica”, disse Campen. “Os plásticos adoram gorduras, ou lipídios, então uma teoria é que os plásticos estão se infiltrando com as gorduras que comemos, que são então entregues aos órgãos que realmente gostam de lipídios — o cérebro está no topo dessa lista.”

O cérebro humano é cerca de 60% gordura em peso, muito mais do que qualquer outro órgão. Ácidos graxos essenciais, como os ômega-3, são fundamentais para a força e o desempenho das células cerebrais. Como o corpo humano não pode produzir ácidos graxos essenciais por conta própria, eles devem vir dos alimentos ou de suplementos.

A dieta é a principal via de exposição para micro e nanoplásticos, disse Landrigan, que é o autor principal de um relatório de março de 2023 da Comissão Minderoo – Mônaco sobre Plásticos e Saúde Humana, um consórcio global de cientistas, profissionais de saúde e analistas de políticas encarregados de seguir os plásticos desde a criação até o produto final.

Nesse relatório, o consórcio determinou que os plásticos estão associados a danos à saúde humana em cada etapa do ciclo de vida do plástico.

“Alguns microplásticos também estão no ar”, disse Landrigan. “Por exemplo, quando as pessoas estão dirigindo na estrada e seus pneus estão desgastando a superfície, uma certa quantidade de partículas de microplástico é lançada no ar.

“Se você mora perto da costa, algumas das partículas de microplástico que estão no oceano são lançadas no ar pela ação das ondas”, disse ele. “Portanto, a ingestão é provavelmente a via dominante, mas a inalação também é uma via importante.”

Plásticos associados ao câncer
O polietileno, que é usado em sacolas plásticas, filmes e garrafas e não é biodegradável, foi o tipo predominante de plástico encontrado nas amostras de tecido. Foi encontrado em quantidades maiores no cérebro do que no fígado ou rins, de acordo com o preprint.

O polietileno também foi o tipo predominante de polímero encontrado nos testículos de humanos e cães, segundo um estudo de agosto de 2024 de Campen e sua equipe.

A produção de várias formas de polietileno, como os plásticos de tereftalato de polietileno (PET), é a maior contribuição para a liberação do solvente 1,4-dioxano no ambiente, de acordo com dados da indústria coletados pelo Defend Our Health, um grupo de defesa ambiental.

O Programa Nacional de Toxicidade dos EUA e a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer consideram o 1,4-dioxano como possivelmente cancerígeno para os humanos. Em 2023, a EPA divulgou um relatório preliminar dizendo que o solvente representa um “risco não razoável de lesão à saúde” para trabalhadores de plásticos e residentes de comunidades cujo abastecimento de água foi poluído por descargas de fábricas de plásticos PET.

“A maior pergunta é: ‘OK, o que essas partículas estão fazendo conosco?’ Honestamente, há muito que ainda não sabemos”, disse Landrigan. “O que sabemos com certeza é que essas partículas de microplástico são como cavalos de Troia — elas carregam todos os milhares de produtos químicos que estão nos plásticos, e alguns são muito prejudiciais.”

Ao invadir células e tecidos individuais em órgãos principais, os nanoplásticos podem potencialmente interromper processos celulares e depositar produtos químicos que alteram o sistema endócrino, como bisfenóis, ftalatos, retardantes de chama, metais pesados e substâncias per- e polifluoradas (PFAS).

Os disruptores endócrinos interferem no sistema reprodutivo humano, levando a malformações genitais e reprodutivas, além de infertilidade feminina e diminuição da contagem de espermatozoides, de acordo com a Endocrine Society, comunidade global de pesquisadores.

“Temos algumas indicações bastante boas de que microplásticos e nanoplásticos causam danos, embora ainda estejamos longe de conhecer a extensão total desse dano”, disse Landrigan. “Eu diria que temos informações suficientes aqui para começar a tomar medidas protetivas.”

Aprenda a usar menos plástico
Existem várias medidas que os indivíduos podem tomar para reduzir sua exposição aos plásticos e sua pegada plástica, dizem os especialistas.

“É difícil evitar alimentos embalados em filme plástico, mas certifique-se de retirar o alimento da embalagem de plástico antes de cozinhá-lo ou colocá-lo no micro-ondas”, disse Landrigan. “Quando você aquece o plástico, isso acelera o movimento dos microplásticos da embalagem para o alimento.”

Invista em uma bolsa de tecido com zíper e peça ao lavador a devolver suas roupas nessa bolsa em vez de usar aquelas folhas finas de plástico, sugeriu o Natural Resources Defense Council, um grupo de defesa ambiental. Leve um copo reutilizável para a loja de café local para levar e talheres para o escritório para reduzir o uso de copos e utensílios plásticos.

“Não use sacolas plásticas quando for às compras. Use uma sacola de tecido, uma sacola de papel ou uma sacola reciclável. Tente evitar garrafas de água plásticas, se possível”, disse Landrigan.

Um estudo de março de 2024 encontrou que 1 litro de água engarrafada — o equivalente a duas garrafas de tamanho padrão geralmente compradas pelos consumidores — continha uma média de 240 mil partículas de plástico de sete tipos diferentes de plásticos. Cerca de 90% dessas partículas eram nanoplásticos.

“Use um copo de metal ou vidro em vez de um copo plástico. Armazene seus alimentos em recipientes de vidro em vez de plásticos”, disse Landrigan. “Trabalhe em sua comunidade local para proibir sacolas plásticas, como muitas comunidades nos Estados Unidos já fizeram. Há muito que você pode fazer.”

*Fonte: CNN

26 maio 2022

Ministro defende aumento de bolsas de pesquisa em audiência na Câmara

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, defendeu hoje (25) a necessidade de ampliação do orçamento para a área de ciência e tecnologia. Alvim disse que, mesmo com a queda no orçamento no ano passado, o ministério conseguiu aplicar 99% dos recursos recebidos.

“Ao olhar recursos orçamentários do ministério, a gente vem tendo uma queda. Não quero me abdicar de defender que precisamos de mais recursos na área de ciência e tecnologia”, disse o ministro durante audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para tratar de prioridades da pasta.

O orçamento da pasta estimado para este ano é de pouco mais de R$ 9 bilhões, mas as despesas somam cerca de R$ 15 bilhões, segundo Portal da Transparência do governo federal. Aos deputados, o ministro também defendeu o aporte de recursos para a Educação. “Ciência, tecnologia e inovação não são gastos, mas investimentos estratégicos para o país”, disse.

“Eles [ciência, tecnologia e inovação] são transversais a todas as atividades e setores do mundo moderno. A ciência e tecnologia é uma ferramenta essencial para desenvolvimento econômico, social e ambiental. Ou seja: não se constrói um país, inclusive sustentável, sem muita educação, ciência e tecnologia”, disse.

O ministro chamou a atenção, em especial, para a queda no orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Segundo ele, mesmo com os recursos reduzidos no ministério, não houve redução na quantidade de bolsas de pesquisa e que conseguiu manter a integridade dos recursos para pesquisadores. O ministro, entretanto, alertou para a necessidade de correção dos valores pagos.

“Conseguimos, nesses três anos, manter a integridade dos recursos de bolsas. Não cortamos bolsas. Temos o desafio da correção dos valores de bolsa e precisamos aumentar o número de bolsas apoiadas”, disse.

De acordo com o ministro, mesmo com as limitações, o país consegue formar por ano 50 mil mestre e 25 mil doutores. Ele observou, contudo, que é preciso valorizar os pesquisadores e que, no cenário atual, há defasagem de cientistas; a exemplo da pesquisa de tecnologias habilitadoras, na área de tecnologia da informação.

“Se não tivermos uma ação rápida, no ano que vem a bolsa de mestrado será inferior a alguns salários mínimos regionais. Nenhum país pode ter essa prática de valorização de seus pesquisadores. Isso é algo que precisamos construir juntos, não depende só do Ministério de Ciência e Tecnologia, depende de outros ministérios, depende desta Casa na PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual]”, afirmou.

Durante a audiência, o ministro também destacou a importância do não contingenciamento dos recursos previstos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para 2022.

“Graças à ação dessa Casa, hoje os recursos não são mais contingenciados. Saímos de um patamar de R$ 1 bi de recursos do FNDCT, para um patamar esse ano de R$ 4,5 bi”, disse o ministro que afirmou que até o momento já foram aplicados pouco mais de R$ 2 bilhões do fundo.

*Jair Sampaio

07 setembro 2021

IFRN Campus Apodi conquista 9 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

O Campus Apodi do IFRN participou da versão virtual da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), um evento nacional realizado nas escolas brasileiras desde 1998, pela Sociedade Astronômica Brasileira que conta com a participação de escolas públicas ou privadas para alunos do ensino fundamental e médio. Ao todo foram conquistadas 9 medalhas por alunos dos cursos técnicos integrados: 5 ouros, 3 pratas e 1 bronze.

Os alunos receberam orientação do representante local da OBA na instituição, o professor de Física Francisco de Assis Sousa, juntamente com os demais professores colaboradores, prof. Vladson Galdino, prof. Ueslei Marques (matemática) e prof. Iranildo Gomes. O resultado foi comemorado pelos docentes da disciplina de Física: “Esperamos que o contato dos alunos com Astronomia e Astronáutica desperte, cada vez mais, o seu interesse e o seu prazer em estudar ciências e que essa premiação sirva de incentivo para mais alunos participarem da competição.”, comentou o professor Francisco de Assis, representante local do projeto.

O aluno tri-medalhista de ouro na competição Thiago Henrique fala da emoção de conquistar mais uma medalha em sua vida acadêmica:

“Estou muito feliz pois sei que isso é fruto do meu esforço, sempre quis ser um aluno olímpico e agora sou, o IFRN Campus Apodi foi muito importante para essa conquista, fui apresentado ao mundo das olimpíadas educacionais, até ingressar na instituição não sabia da existência dessas competições, recebi todo apoio possível e materiais de estudos muito bons, cursos e professores capacitados que enxergaram que tinha talento e podia me destacar nacionalmente”, diz Thiago Henrique.

Mesmo com as limitações impostas pela pandemia, o Campus Apodi segue conquistando medalhas em olimpíadas, dessa forma parabeniza todos os envolvidos pela premiação alcançada.

Veja a lista de alunos medalhistas:

Medalha

Nome completo

Série

Curso

 

 

Ouro

Abmael Brito Porto

4

INFO

Marcos Vinicius Freire Pinto Silveira

4

INFO

Ana Cristina Moreira Marinho

3

INFO

Thiago Henrique Duarte Moreira

4

BIO

Gustvo Línic de Souza Pamplona

3

BIO

 

Prata

Mathias De Sousa Amorim

2

QUÍM

Antonio Samuel da Silva Souza

3

INFO

Hamilton Cristyan Lima de Noronha

2

INFO

 

Bronze

Luana Helena Silva Do Nascimento

3

BIO


Sobre o OBA

A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio em todo território nacional. A OBA tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, além dos próprios alunos, seus professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, planetários, observatórios municipais e particulares, espaços, centros e museus de ciências, associações e clubes de Astronomia, astrônomos profissionais e amadores, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

15 junho 2021

Relatório da Unesco coloca UFRN em grupo seleto na inovação tecnológica do país

A Unesco lançou mundialmente na última sexta-feira, 11, o Relatório de Ciência da Unesco 2021, cujo título é “A corrida contra o tempo por um desenvolvimento mais inteligente: visão geral e cenário brasileiro”, disponível para acesso no endereço https://www.unesco.org/reports/science/2021/en/download-the-report No documento, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aparece no seleto grupo de instituições com maior número de depósitos de patente entre os anos de 2013 e 2018, ao lado de Unicamp, USP, UFPE e UFPR.

Publicado a cada cinco anos, o relatório fornece uma visão geral da ciência e da política científica. Nele, a Unesco reconhece que os centros de inovação tecnológica dentro das universidades têm prosperado no país, principalmente no que diz respeito ao depósito de patentes, à colaboração com a indústria e à incubação de startups inovadoras. Os itens “polos de inovação tecnológica: história de sucesso para as universidades” e “tendências de publicações científicas” circunstanciam bem esse aspecto.

No documento, inteligência artificial e robótica são campos particularmente dinâmicos, com quase 150 mil artigos publicados sobre esses assuntos apenas em 2019. A pesquisa em inteligência artificial (IA) e robótica cresceu em países de renda média baixa, que contribuíram com 25,3% das publicações neste campo em 2019, em comparação com apenas 12,8% em 2015. Nos últimos cinco anos, mais de 30 países adotaram estratégias específicas, entre elas China, Federação Russa, Estados Unidos da América, Índia, Maurício e Vietnã.

O relatório da Unesco registra ainda que as prioridades de desenvolvimento foram alinhadas nos últimos cinco anos, e agora países de todos os níveis de renda realçam a transição para economias digitais e verdes. Para acelerar esse processo, os governos estão usando ferramentas de políticas para facilitar a transferência de tecnologia para a indústria. A instituição identifica ainda que a pandemia da COVID-19 dinamizou os sistemas de produção de conhecimento. 

UFRN em rankings

Esta não é a primeira vez que a UFRN alcança protagonismo em rankings para inovação de instituições oficiais. No Ranking 2020 do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), a UFRN foi top 15 nacional em depositantes de patente com os números relativos ao ano de 2019.

Em 2020, mesmo com a pandemia, a Universidade Federal alcançou números anuais inéditos relativos à propriedade intelectual. De acordo com levantamento anual realizado pela Agência de Inovação (AGIR), os números de programas de computador registrados e os pedidos de patente depositados, respectivamente 58 e 33, nunca haviam sido alcançados antes pela Instituição.

Curiosamente, os melhores números nestes aspectos foram ambos em 2019. Os dados trazem a expectativa de atingir o topo do país na próxima edição do ranking em relação aos registros de computador, além de melhorar significativamente a posição nacional no ranking de depositantes.

Webinar

O lançamento do relatório contou com uma webinar, onde, dentre os palestrantes, estava o acadêmico Hernan Chaimovich. Assista aqui a transmissão (https://www.youtube.com/watch?v=7PsZekRj3yQ). Na oportunidade, foram apresentados alguns destaques, dentre os quais enumerar alguns dos esforços globais em busca de novos paradigmas de desenvolvimento sustentável baseados na inovação, na economia digital e em energias renováveis. O Relatório também discorre sobre o recente impacto da pandemia de Covid-19 e a importância da cooperação internacional para seu enfrentamento, além de apresentar avanços, desafios e tendências em investimento em pesquisa e desenvolvimento nos últimos anos no Brasil. 

*Fonte: Blog da Juliska/Robson Freitas

24 outubro 2020

UERN: Dia C da Ciência é celebrado com apresentação do FANATicos da Química

Ciência é algo complicado, difícil de compreender e muito distante da realidade. Certo? Errado! A ciência está presente no nosso dia a dia desde a ferver a água para o café-da-manhã a descoberta de novas soluções para questões do cotidiano. E é justamente essa popularização do conhecimento científico que o movimento nacional do Dia C da Ciência pretende propagar. 

Na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), a data foi celebrada nesta quarta-feira, 21, em grande estilo, contando um pouco da história do grupo que é o carro-chefe na missão de levar a ciência de forma simples aos quatro cantos: o FANATicos da Química. A programação ocorreu de forma virtual, devido à pandemia de COVID. 

Durante a atividade, a Profª. Drª. Anne Gabriella destacou que o grupo FANATicos da Química tem o intuito de divulgar a ciência de forma lúdica e diferente. “O objetivo é fazer com que a ciência seja de acesso a todos”, declara. De forma simples, leve e divertida, o grupo ensina sobre a arte da ciência aos mais variados públicos, desde a criança até a pessoa da terceira idade. “Nós trabalhamos de forma colaborativa, com professores e alunos, para elaborar nossas peças, adaptando-as aos mais diferente públicos”, informa o professor Keurison. 

Para o aluno Lucas Souza, participante do grupo, as apresentações do FANATicos da Química trazem benefícios mútuos. Além de propagar a ciência em uma linguagem simples, os espetáculos contribuem com o aprendizado dos formandos. “Na preparação dos espetáculos, participamos de oficinas. O grupo contribui para o desenvolvimento dos graduandos de diversas formas, tanto em questões da academia quanto na própria vida pessoal”, afirma. 

Na programação do Dia C da Ciência, o FANATicos da Química fez uma breve apresentação de um espetáculo, além de exibir um vídeo contando um pouco da trajetória do grupo. A atividade foi mediada pela radialista Aline Linhares, da Agência de Comunicação (Agecom) da Uern. 

FANÁTICOS DA QUÍMICA – No final do ano 2000, integrantes do Departamento de Química da Uern perceberam a necessidade de promover uma maior divulgação do curso nas escolas dos ensinos fundamental e médio. A ideia era realizar essa tarefa de forma lúdica, fugindo da linguagem academicista e complicada. Surgia o grupo FANATicos da Química. 

O grupo utiliza a linguagem teatral para montar peças, desde adaptações de obras literárias ou de filmes, a obras autorais. Os experimentos são utilizados de forma lúdica e visual e através deles os alunos e professores explicam os conceitos científicos. Para conhecer mais sobre o projeto, acompanhe as atividades nas redes sociais: @fanaticosdaquimica.

*Adriana Morais - Portal UERN