“Tem até bilionário tentando fazer foguete, tentando fazer viagem para ver se encontra espaço lá fora, não tem. Ele vai ter que aprender a viver aqui, ele vai ter que usar muito do dinheiro que ele tem para ajudar a preservar isso aqui”, afirmou o presidente.
Antes, Lula citou o caso de um “companheiro” que não acreditava que o homem foi à Lua e relacionou com pessoas que até hoje não acreditam que o desmatamento prejudica o planeta Terra.
“Tem gente que não acredita que os desmatamentos e as queimadas prejudicam o planeta Terra. E muita gente não leva a sério o que significa a manutenção das florestas para a manutenção da qualidade de vida nessa enorme casa que é a Terra. E daqui não podemos fugir”, afirmou Lula.
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Musk e embate com Alexandre de Moraes
Em 2021, bilionários entraram em uma corrida espacial para levar pessoas à órbita da Terra por pelo menos três dias. Entre eles, estava Elon Musk, dono da Space X, que construiu um dos foguetes mais potentes, o Starship.
Musk está no centro de um embate com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, a quem tem actacado através da sua rede social X, antigo Twitter.
Na madrugada desta terça-feira, o bilionário chamou o magistrado de “ditador brutal”, o acusou de interferir na última eleição presidencial brasileira e disse que o ministro tem o presidente Lula “na coleira”. O empresário ainda afirmou que vai tirar funcionários da rede social do Brasil.
O bilionário sul-africano já havia dito que iria desrespeitar as determinações da Corte brasileira que pedia a suspensão de contas na rede social e requeria informações sobre usuários. O ministro do STF Alexandre de Moraes é relator de inquéritos que apuram a circulação de fake news e de ataques a urnas eletrônicas e ao sistema democrático do país em plataformas digitais, como o X.
Desenvolvimento da Amazônia
O presidente deu as declarações durante o lançamento de um programa para destinar R$ 730 milhões para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e o combate ao desmatamento e incêndios florestais. O governo vai destinar ainda R$ 600 milhões do Fundo Amazônia e R$ 130 milhões do Floresta+.
O programa é uma parceria com os estados, responsáveis, segundo o governo, por 78% do desmatamento em 2022. Até o momento, 53 das 70 cidades já aderiram ao programa.
De acordo com o Palácio do Planalto, quando maior a redução anual do desmatamento e da degradação, maior será o valor investido. O governo vai monitorar os idices através do Prodes, do Inpe, que calcula a taxa anual de desmatamento de agosto a julho do ano seguinte.
As cidades que aderirem ao programa serão priorizadas em ações de apoio à regularização ambiental e fundiária, recuperação da vegetação nativo, além de outros pontos de atuação. Ao assinarem o termo de compomisso, elas receberão R$ 500 mil.
*98 FM de Natal