Foto: Divulgação |
Além de Angelina, ela deixou outros quatro filhos: Karol, de 19 anos, Judson, de 12, Maicossuel, de 9, e Miguel, de 6.
Karine é uma das 37 gestantes ou puérperas que morreram por Covid-19 no Rio Grande do Norte desde o início da pandemia, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
O número de grávidas vítimas da doença é maior do que por todas as outras causas juntas, os considerados óbitos maternos, que foram 28 neste período.
"As crianças ainda sentem muita falta dela. É bem difícil, porque vez por outra eles perguntam, querem saber onde a mãe está e a gente não tem muita resposta", falou Janildo Jales, viúvo de Ana Karine.
Esse grupo é considerado de risco para a doença e já tem a vacinação iniciada em alguns municípios. Em Natal, as grávidas e puérperas com comorbidades estão sendo vacinadas.
Assim como Ana Karine, outras gestantes não conseguiram resistir à luta contra a doença. No início de maio, a agente penal Flávia Roberta do Nascimento Negreiros, de 33 anos, também perdeu a vida para a Covid-19 e deixou um bebê recém-nascido.
Em março, Amanda Gabriela Lima, de 30 anos, também precisou fazer um parto de emergência, salvou o bebê, mas não resistiu às complicações da doença.
Foto: Cedida |
"As mulheres precisam entender que a Covid-19 é uma doença que mata. A mulher grávida tem outro parâmetro que pode comprometer essa doença, seja a deficiência da imunidade ou uma condição maior para ter trombose", disse Maria da Guia Medeiros, gerente de atenção à saúde da Maternidade Januário Cicco.
A especialista alerta ainda que, em caso de qualquer manifestação dos sintomas da Covid-19, a gestante deve procurar algumas unidades de saúde nos primeiros sinais.
Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi |
*Do G1 RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário