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07 maio 2023

OMS anunciou que a Covid não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)

Depois de mais de 3 anos e milhões de mortos pelo mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (05) que a Covid não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O mais alto título de alerta da organização havia sido declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020.

A decisão leva em conta a queda no número de casos e de mortes pela doença, aliada ao avanço da vacinação da população. Pelas estimativas da OMS, desde 2020, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas, mas o número pode ser ainda maior.

O fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional não altera, no entanto, o título de pandemia de Covid, que só havia sido declarado meses após a emergência, em março do mesmo ano.

Isso porque a Emergência de Saúde Pública é um termo técnico que passa por diversos critérios até ser decretado. A designação é bastante importante para coordenação de esforços de saúde pública internacionais.

Já o termo pandemia é diferente e faz referência a disseminação mundial de uma nova doença, quando vários continentes têm uma transmissão sustentada do surto.

*Difusora de Mossoró

12 março 2023

Brasil: Pandemia completa três anos com crianças entre os mais vulneráveis

A vacinação foi a ferramenta de prevenção que teve maior impacto no controle da pandemia de covid-19, que completa hoje (11) três anos. Apesar disso, grande parte das crianças brasileiras ainda não teve acesso a essa proteção e elas são consideradas por especialistas como vulneráveis a casos graves e mortes pela doença.
Segundo o Ministério da Saúde, entre os bebês e crianças de seis meses a quatro anos de idade, a cobertura vacinal contra a covid-19 é de 25% na primeira dose e de 2,5% na segunda.

O esquema básico para essa vacina também prevê uma terceira dose, oito semanas após a D2, e só 0,1% do público-alvo recebeu essa aplicação. Essa faixa etária foi a última a ter acesso às vacinas, com a Pfizer baby, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro do ano passado.

Antes disso, crianças de três e quatro anos podiam ser vacinadas com a CoronaVac, aprovada pela Anvisa para essa faixa etária em julho de 2022. Apesar disso, somente 22,87% das crianças com três e quatro anos foram imunizadas com a primeira dose, e 10,2% receberam a segunda dose, de acordo dados enviados pelo Ministério da Saúde à Agência Brasil.

Já na faixa etária mais velha - de cinco a onze anos - a primeira vacina aprovada foi a Pfizer Pediátrica, ainda em dezembro de 2021. A vacinação propriamente dita começou apenas em janeiro de 2022, com mais de um mês de atraso, e, mais de um ano depois, a cobertura vacinal para a primeira dose é de 71,62% e a da segunda dose, de 51,58%.

Risco de infecção
Com coberturas tão abaixo da média da população brasileira, as crianças estão expostas à infecção pelo coronavírus, cuja circulação foi impulsionada pelas linhagens da variante Ômicron.

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Clóvis Constantino, disse que não foi pequeno o número de crianças que adoeceu e morreu por covid-19 nesses três anos. Segundo o Laboratório de Saúde da Infância, da Fundação Oswaldo Cruz e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), o Observa Infância, mais de 1,8 mil crianças menores de cinco anos morreram de covid-19 entre o início da pandemia e outubro de 2022.

"Ao contrário do que se dizia, que a criança não apresentaria formas graves da doença, ela apresentava com uma certa frequência, inclusive, com casos de síndrome inflamatória multissistêmica (SIM) e comprometimento cardíaco", disse Constantino, que também destaca os quadros de covid longa.

"Se a criança consegue sobreviver, tem a possibilidade de covid longa, principalmente nas que tiveram maiores comprometimentos, como a SIM, que é uma inflamação geral do organismo que tem um tempo muito longo de recuperação", afirmou.

Constantino vê a disseminação de fake news [notícias falsas] como ponto importante para a hesitação dos pais em vacinar seus filhos. Diante disso, o médico pediatra tranquilizou os responsáveis sobre algumas das dúvidas mais frequentes: os efeitos adversos causados por essas vacinas não fogem à normalidade do que já era previsto para outros imunizantes, e a tecnologia desenvolvida para elas não foi criada da noite para o dia, mas fruto de um salto tecnológico que levou muitos anos para estar pronto e poder ser usado na pandemia.

"O substrato biológico já estava pronto há muito tempo. Apenas faltava fazer o sequenciamento do vírus, identificar a parte do vírus que seria usada e fazer a adaptação dessa plataforma biológica que já estava pronta. Isso significa uma alta segurança do produto. Não havia necessidade nenhuma de se duvidar", explicou.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, lamentou que, pela primeira vez, pais buscaram a imunização para se proteger, mas não fizeram o mesmo para proteger seus filhos. O médico vê as notícias falsas espalhadas sobre a vacinação como um elemento importante para esse problema.

"Isso impactou bastante na pediatria e na confiança das pessoas. É algo mais seletivo contra as vacinas de covid, mas acaba respingando nas outras vacinas, no conceito de vacinação, no valor das vacinas. E talvez o maior pilar de um programa de vacinação é a confiança, não só na vacina, mas no poder público", salientou.

Idosos
Kfouri observou que, ao longo da pandemia, foi muito enfatizado o risco de agravamento da doença em idosos, e que essa comparação com outros grupos como as crianças contribuiu para a invisibilização dessa faixa etária. O problema cresce com a demora na chegada das vacinas para crianças, que só ficaram disponíveis em um momento em que a mortalidade da pandemia já havia passado da sua pior fase.

"O mais justo não é comparar a covid-19 na pediatria com a covid-19 no adulto e no idoso, mas, sim, a covid-19 na pediatria com as outras infecções pediátricas. Quando a gente vê isso, só a covid, sozinha, faz mais vítimas em crianças do que todas as doenças do calendário infantil de imunização. Se somar as mortes por todas as doenças imunopreviníveis, a covid-19, sozinha, faz mais vítimas", garantiu.

Para o co-coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini, a ideia de que as crianças não são do grupo de risco para covid-19 é falsa.

"As crianças, comparadas com adultos e idosos, têm um risco menor de ter a doença, mas elas não estão isentas de risco. Foi vendida para a sociedade a ideia de que criança não morre de covid. O ex-presidente falou isso, o ex-ministro falou isso. E isso entrou em um senso comum. As crianças têm, sim, risco, e hoje ele pode ser prevenido por medidas de vacinação. Cada morte de criança a partir de seis meses é uma morte prevenível", especificou.

Também co-coordenadora do laboratório, Patrícia Boccolini lembrou que houve atraso na disponibilização da vacina pediátrica para a população e a criação de obstáculos, inclusive com o governo federal levantando a hipótese de exigir a assinatura de termo de consentimento e responsabilidade para a vacinação das crianças.

"O governo [anterior] fez de tudo para complicar. Ele não só não ajudou, como atrapalhou", avaliou Patrícia. "A figura central do Brasil [o ex-presidente Jair Bolsonaro] sempre defendeu que não iria se vacinar e que não iria vacinar sua filha, que era uma criança. Isso tudo para exemplificar que os pais têm a sua parcela de culpa, mas o cenário todo estava desfavorável e contribuindo para a hesitação desses pais" recordou Patrícia.

Bebês recebem as vacinas do calendário básico de vacinação do SUS na Unidade Básica de Saúde - UBS Brás. - Rovena Rosa/Agência Brasil
Para a pesquisadora, é muito importante a inclusão da vacina contra a covid-19 no calendário de vacinação da criança, estabelecendo como uma obrigação dos pais e responsáveis.

"A vacinação está em destaque no Estatuto da Criança e do Adolescente como um direito da criança, e isso não foi respeitado. Só agora o governo está discutindo a entrada dela no calendário oficial. Se é um direito, ela tem que estar presente nesse calendário", acrescentou.

O Observa Infância destacou ainda que, além das mortes e sequelas da covid longa e os efeitos para a saúde mental do isolamento e do ensino remoto, as crianças e adolescentes sofreram também com a perda de seus pais durante a pandemia. Um estudo divulgado no fim do ano passado pelo grupo contabilizou 40 mil crianças e adolescentes que ficaram órfãos de mãe no Brasil por causa da covid-19.

"Normalmente as mães têm um papel central na organização familiar. Então, ocorre uma relativa desorganização familiar, muitas vezes com as crianças tendo que ser adotadas ou tutoradas por parentes ou outras pessoas. E tem toda a questão da segurança social, como questões relacionadas à renda", destacou Cristiano Boccolini.

Crianças e adolescentes
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde adiantou que, na segunda etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, que ocorre agora em março, será reforçada a importância da vacinação contra covid-19 com foco nas crianças e adolescentes.

O ministério afirmou, também, que trabalha em conjunto com estados e municípios para sensibilizar a necessidade da vacinação neste público e esclarecer os pais e responsáveis sobre a eficácia e segurança das vacinas e os riscos de doença e morte das pessoas não vacinadas. Segundo assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, ainda em janeiro, a nova gestão iniciou as tratativas com laboratórios para antecipar as entregas dos imunizantes, que estavam em falta em todo o país.

"O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a forma mais eficiente de salvar vidas contra a covid-19. A redução de óbitos e casos graves que o país vem registrando é reflexo da vacinação. Para que se mantenha essa tendência de queda, é necessário que a população se vacine e complete o esquema vacinal com todas as doses recomendadas para cada faixa etária. Para mobilizar o país sobre a importância da vacinação, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, que visa unir o país no propósito de ampliar as coberturas vacinais em todas as faixas etárias. As vacinas são seguras e eficazes, protegem crianças, adultos e idosos contra a doença", esclareceu o ministério.

*Agência Brasil/Tribuna do Norte

04 novembro 2022

Covid-19: nova subvariante BQ.1 da Ômicron já começou a circular no Brasil

A BQ.1 subvariante da Ômicron associada a um recente aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa já foi identificada no Brasil. A subvariante foi sequenciada pela Fiocruz Amazônia, no final de outubro.

“Nós encontramos um caso da BQ.1 no Amazonas, no dia 20 de outubro. Chamou a atenção porque era uma variante com alerta nos outros países”, diz Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazônia.

A subvariante gera preocupação porque ela possui mutações que a ajudam a escapar da resposta imunológica. Dados do último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que ela já foi encontrada em 65 países.

“Ela escapa de anticorpos e isso sempre chama a atenção”, explica Naveca.

Por outro lado, o pesquisador diz que a variante que está por trás do recente aumento de casos n Amazonas é a BA.5.3.1. Segundo ele, essa subvariante possui algumas das mutações observadas na BQ.1 e já corresponde a quase 95% dos casos sequenciados em outubro, no estado.

“Ela já tinha sido detectada no Amazonas em junho, e também em outros estados do Brasil, mas ate alguns dias atrás, eram poucos casos relatados no país. Agora, vimos que ela está se espalhando e que possui algumas mutações observadas na BQ.1. Isso já era esperado e mostra que o coronavírus está evoluindo de forma parecida, em diferentes lugares do mundo”, diz Naveca.

Para o pesquisador, a detecção da BQ.1 e o aumento de casos da BA.5.3.1 são sinais de alerta. Mas ele ressalta que não há motivo para desespero.

“Não estamos vendo um aumento de casos graves e isso é super importante. A vacinação e a imunidade adquirida continuam segurando o aumento de casos graves”, afirma o pesquisador.

Por outro lado, esse pode ser um bom momento para colocar a vacinação em dia.

*Fonte: O Globo/98 FM de Natal

07 outubro 2021

MOSSORÓ-RN: PROFESSORA TESTA POSITIVO PARA A COVID-19 E ESCOLA SUSPENDE AULAS PRESENCIAIS

Foto: Facebook da Escola Jerônimo Rosado
A direção do colégio estadual Centenário, que atualmente funciona no mesmo prédio da escola estadual Jerônimo Rosado, em Mossoró (RN), suspendeu as aulas presenciais nesta quinta-feira (07), após a confirmação de um caso de Covid-19 de uma professora.

Informações apuradas pelo portal NE360 apontam que a professora, que já estava imunizada com a segunda dose, sentiu alguns sintomas no final de semana, mas não acreditou que poderia ser da Covid-19.

“Ao acordar nessa quarta ela percebeu que estava sem olfato e sem paladar e imediatamente procurou o Cacim (laboratório local) para fazer o exame que veio com resultado positivo”, relatou uma colega de trabalho da professora.

A imunização nesse caso não evitou a contaminação pela Covid-19, mas deixou a professora apenas com sintomas leves e a mesma está na sua casa em bom estado de saúde e se recuperando.

A direção da escola comunicou o fato à 12ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc) em Mossoró; “quando tomamos conhecimento imediatamente recomendamos a suspensão das atividades presenciais por cerca de 15 dias e realizar a desinfecção do espaço”, disse o diretor da 12ª Direc, professor Jadson Arnaud.

Segundo Arnaud, quando o caso é de um aluno, suspende-se a sala de aula e quando são vários alunos, suspende o turno, mas como foi uma professora com contato com várias turmas a recomendação é suspender as atividades de toda a escola.

*Nordeste360

23 junho 2021

COVID-19: Brasil registra 2.131 óbitos e 87 mil novos casos nas últimas 24h

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta terça-feira (22): 

– O país registrou 2.131 óbitos nas últimas 24h, totalizando 504.717 mortes; 

– Foram 87.822 novos casos de coronavírus registrados, no total 18.054.653 milhões pessoas já foram infectadas. 

Estados

Em alta (7 estados): PR, SP, MG, RO, RR, RJ, GO
Em estabilidade (12 estados e o DF): TO, PB, PA, BA, AL, PI, MA, SE, RS, SC, DF, MT, AP
Em queda (7 estados): AM, MS, PE, RN, ES, AC, CE

19 junho 2021

SAÚDE: Brasil ultrapassa a marca de 500 mil mortos pela Covid-19

Foto: Bruno Kelly/Reuters
O Brasil ultrapassou neste sábado (19), a marca de 500 mil mortos pela Covid-19. O Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de vítimas da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 601.574 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Segundo dados da Agência CNN, neste sábado, o país somou 500.250 mortes por Covid-19.

O país atingiu a marca de 100 mil mortes pela Covid-19 no dia 8 de agosto de 2020, 143 dias após o registro do primeiro óbito. No dia 7 de janeiro, o número chegou a 200 mil. Pouco mais de dois meses depois, em 24 de março, foram confirmadas 300 mil mortes. No dia 29 de abril, os índices superaram as 400 mil vítimas.  

Ministro da Saúde manifesta pesar 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga manifestou pesar diante do número de mortos na pandemia no país. “500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, diz o texto publicado no Twitter. “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, complementou. 

*CNN Brasil/BG

29 maio 2021

RN TEVE 37 MORTES DE GRÁVIDAS OU PUÉRPERAS POR COVID-19 DESDE O INÍCIO DA PANDEMIA

Foto: Divulgação
Ana Karine, de 36 anos, estava grávida da filha Angelina quando foi contaminada pela Covid-19 em fevereiro deste ano. Em estado grave, ela esperou por cinco dias por um leito de UTI para tratamento da doença. Quando conseguiu, precisou realizar um parto de urgência, mas não resistiu.

Além de Angelina, ela deixou outros quatro filhos: Karol, de 19 anos, Judson, de 12, Maicossuel, de 9, e Miguel, de 6.

Karine é uma das 37 gestantes ou puérperas que morreram por Covid-19 no Rio Grande do Norte desde o início da pandemia, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

O número de grávidas vítimas da doença é maior do que por todas as outras causas juntas, os considerados óbitos maternos, que foram 28 neste período.

"As crianças ainda sentem muita falta dela. É bem difícil, porque vez por outra eles perguntam, querem saber onde a mãe está e a gente não tem muita resposta", falou Janildo Jales, viúvo de Ana Karine.

Esse grupo é considerado de risco para a doença e já tem a vacinação iniciada em alguns municípios. Em Natal, as grávidas e puérperas com comorbidades estão sendo vacinadas.

Assim como Ana Karine, outras gestantes não conseguiram resistir à luta contra a doença. No início de maio, a agente penal Flávia Roberta do Nascimento Negreiros, de 33 anos, também perdeu a vida para a Covid-19 e deixou um bebê recém-nascido.

Em março, Amanda Gabriela Lima, de 30 anos, também precisou fazer um parto de emergência, salvou o bebê, mas não resistiu às complicações da doença.

Foto: Cedida
Esta sexta-feira (28) marca o "Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna". Por isso, a Maternidade Januário Cicco realizou um trabalho específico para saúde da mulher gestante, reforçando os cuidados que devem existir durante a gravidez e o perigo da Covid-19 para as futuras mães.

"As mulheres precisam entender que a Covid-19 é uma doença que mata. A mulher grávida tem outro parâmetro que pode comprometer essa doença, seja a deficiência da imunidade ou uma condição maior para ter trombose", disse Maria da Guia Medeiros, gerente de atenção à saúde da Maternidade Januário Cicco.

A especialista alerta ainda que, em caso de qualquer manifestação dos sintomas da Covid-19, a gestante deve procurar algumas unidades de saúde nos primeiros sinais.

Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

*Do G1 RN

16 abril 2021

PANDEMIA: RN REGISTRA 1 MIL MORTES POR COVID-19 EM MENOS DE UM MÊS

O Rio Grande do Norte teve 1 mil mortes confirmadas por Covid-19 em um período menor que um mês. Nesta quinta-feira (15), o estado chegou aos 5 mil óbitos pela doença desde o início da pandemia e apenas 29 dias depois de atingir as 4 mil mortes, no dia 17 de março. 

O levantamento foi feito pelo G1, com base nos dados dos boletins epidemiológicos da doença. 

Uma dessas 1 mil vítimas nestes 29 dias foi o jornalista Francileno Góis, de 50 anos, que não resistiu às complicações da Covid-19 e morreu no município de Pau dos Ferros, na região Alto Oeste do estado, depois de 10 dias internado. 

Esse é o menor intervalo de tempo para a confirmação de mil mortes no estado nesses 14 meses de pandemia. Anteriormente, o menor período havia sido de 43 dias, quando o estado pulou das primeiras 1 mil mortes registradas, em 30 de junho, para as 2 mil, em 11 de agosto. 

"Hoje o que nós temos é uma previsão para abril que continue tendo essas 20, 25 pessoas (vítimas da Covid-19) todos os dias. Nós temos aí uma quinzena dura em abril, se o sistema continuar do mesmo jeito", explicou o professor do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Dias do Nascimento. 

O maior espaçamento registrado aconteceu entre 11 de agosto e 3 de janeiro, quando se passaram 187 dias para o estado avançar de 2 mil para 3 mil mortes. 

Depois disso, o ritmo de contaminação aumentou, segundo os especialistas, além do aparecimento de duas variantes do coronavírus no estado. Com mais casos sendo confirmados, subiram também os casos graves, que levam à morte.

Em todo o ano de 2020, o Rio Grande do Norte confirmou 2.993 mortes. Apenas de janeiro ao dia 15 de abril de 2021, pouco mais de quatro meses, já foram 2.026 mortes. O último mês de março fechou como mês mais letal de toda a pandemia, totalizando 922 óbitos. 

Além das mortes confirmadas, o boletim epidemiológico mais recente informou que há outras 1.007 mortes ainda em investigação para saber se ocorreram ou não por Covid-19. Essas mortes são analisadas pelas vigilâncias sanitárias do estado e dos municípios. Algumas delas dependem do apoio do Laboratório Central de Saúde Pública do RN(Lacen-RN), que atualmente está sobrecarregado. 

"O alerta que fica aqui é que se continuarmos com o mesmo tipo de decreto, de vida que todos estão levando, sem vacina, essa vai ser a cadência pros próximos 15 dias", explicou o professor José Dias do Nascimento. 

O estado está com ocupação maior que 90% desde o dia 1 de março nos leitos de UTI, segundo o Regula RN. Nesta quinta-feira, 63 pacientes que necessitam de internação aguardavam um leito de UTI na fila de espera (entenda aqui por que há pacientes na fila mesmo sem a taxa de ocupação atingir os 100%).

*Do G1 RN 

25 março 2021

Brasil atinge 300 mil mortos por Covid-19

300.000 vidas perdidas. Trezentas mil. Este é o tamanho da tragédia brasileira em um ano de pandemia da Covid-19. Tragédia que, infelizmente, está longe de terminar e dá poucos sinais de que vai melhorar. O número de 300 mil foi atingido mesmo com mudança no sistema de notificação do Ministério da Saúde que causou atrasos no registros de mortes nesta quarta. 

O país atinge nesta quarta-feira (24) mais uma marca assombrosa um dia depois de registrar, pela primeira vez, mais de três mil mortes em apenas 24 horas. E num momento de colapso nos hospitais, tanto públicos quanto privados. UTIs superlotadas desafiam profissionais de saúde já esgotados. 

Os níveis de contágio seguem elevados, e governadores e prefeitos tentam conter o avanço do vírus com medidas mais duras de restrição. Ainda assim, o Brasil não chegou a viver nenhum tipo de lockdown completo, como ocorreu em outros países. Sem direcionamento nacional efetivo para lidar com a pandemia, medidas de isolamento seguem sendo desrespeitadas em larga escala. 

Com dados novos de 10 estados (AL, BA, GO, MG, MS, MT, PR, RN, SP e TO) desde a véspera, o país soma agora 300.015 óbitos. Casos confirmados de Covid-19 são 12.183.338. 

Esses números poderiam ser ainda maiores não fosse uma mudança no sistema de notificação de Ministério da Saúde que reduziu o número de mortes informadas pelas secretarias estaduais de saúde. São Paulo, por exemplo, notificou 281 mortes – a média até então, era de 532 mortes por dia. Mato Grosso do Sul informou 20 mortes, ante uma média diária de de 29. Leia Mais

*Do G1/Rede Globo

16 janeiro 2021

PACIENTES DE MANAUS-AM CHEGANDO EM NATAL-RN

Os 235 pacientes de Manaus (AM) que deverão ser transferidos para hospitais de outros estados começaram a ser levados em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) na manhã de sexta-feira (15). O Ministério da Defesa informou que haviam voos programados ainda ontem para Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba. Hospitais de Goiás, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal também deverão receber pacientes. 

As transferências ocorrem em meio ao colapso do sistema de saúde amazonense, após recorde das internações por Covid-19 e com uma nova variante do Coronavírus circulando no estado. 

Hospitais do estado ficaram sem oxigênio para pacientes.

17 agosto 2020

^Filho mais novo de Bolsonaro está com Covid-19

O filho do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, de 22 anos, testou positivo para Covid-19. A informação foi divulgada neste sábado (15) pela mãe de Jair Renan, Ana Cristina Valle, por meio do Facebook. Segundo a postagem, “ele está muito bem tomando hidroxicloroquina e em breve recuperado”.
Meu Bebê está com covid, quero informar para aqueles que desejam seu mau ele está muito bem tomando hidroxicloroquina e em breve recuperado Deus lhe abençoe meu amor ❤️🙏🇧🇷
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também já contraíram a doença. Ele anunciou o resultado positivo do teste no dia 7 de julho e permaneceu em isolamento no Palácio da Alvorada até o dia 25 de julho, quando informou que estava recuperado.
Na quarta-feira (12), a avó da primeira-dama, Maria Aparecida Firmino Ferreira, faleceu de Covid-19 em Brasília.

Informação foi publicada na rede social da mãe de Jair Renan Bolsonaro.

*Agência Brasil 

04 julho 2020

COMITÊ CIENTÍFICO DO CONSÓRCIO NORDESTE É CONTRÁRIO À ABERTURA ECONÔMICA DO RN NO ATUAL MOMENTO DA PANDEMIA

Miguel Nicolelis é um dos coordenadores do Comitê Científico do Consórcio Nordeste – Foto/Agência Saiba Mais
“Nós somos realmente contrários a qualquer tipo de abertura no Rio Grande do Norte”. A afirmação é do neurocientista e um dos coordenadores do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste, professor Miguel Nicolelis, e foi feita durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 3, por videoconferência.
A entrevista teve como objetivo a apresentação do Boletim nº 9, publicado ontem, 2, pela Comissão, e contou ainda com a participação de Sérgio Rezende, que também é coordenador.
Durante a coletiva, Miguel Nicolelis respondeu que o Comitê não recomenda liberação no RN. “O Estado ainda tem uma sobrecarga do sistema de saúde importante acima de 90%, quase 100%. Os índices ainda são muito altos”, disse.
“Nós temos clara determinação de que esta abertura é injustificável”, acrescentou.
O posicionamento do Comitê vai, justamente, na contramão da abertura econômica. “Pelo contrário, nós reenfatizamos a necessidade de ampliar o isolamento social, bloqueios na BR-101, bloqueios de barreira sanitária, estudos de controle de fluxo, principalmente de Natal, para a grande Natal e para Mossoró. Nós reiteramos que as cidades da Grande Natal, como por exemplo, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, ainda tem índices de crescimento muito importantes do vírus e crescimento de pacientes graves. Então, ainda não há justificativa alguma para abertura no Estado do Rio Grande do Norte”, ressaltou o coordenador
Esse ponto de vista já estava explícito no boletim publicado ontem, que mencionou o crescimento de casos e a taxa de ocupação de leitos de UTI, afirmando não entender quais critérios epidemiológicos e clínicos têm sido usados pelo para justificar uma reabertura, mesmo que gradual, de lojas e outras atividades econômicas na capital do Estado.
A análise faz ainda um paralelo com o estado norte-americano do Texas, para exemplificar que qualquer relaxamento prematuro do isolamento social nos municípios onde a pandemia ainda não está controlada, como em Natal e Mossoró, citados no documento, pode ocasionar, invariavelmente, efeitos desastrosos.
“No caso específico de Natal, a ocorrência de um fluxo de casos graves, provenientes do interior do estado, pode gerar um colapso completo do sistema hospitalar da cidade. Vale ressaltar também que pelo menos um município da região metropolitana de Natal, São Gonçalo do Amarante, ultrapassou o nível crítico de 1.000 casos por cem mil habitantes”, afirma o boletim.
No diagnóstico sobre o RN, o Comitê afirma que é necessária uma completa reversão do plano de flexibilização tanto por parte do Governo do RN, quanto pela Prefeitura de Natal, para evitar o agravamento considerável da situação. “Com ocupação máxima de leitos de UTI em Natal e Mossoró (e provavelmente em outras cidades cujos dados não chegaram a este comitê) por várias semanas, não é concebível que qualquer tipo de afrouxamento do isolamento seja sequer considerado, muito menos implementado”, diz trecho do documento.
No diagnóstico, o Comitê defende ainda medidas mais rígidas de isolamento, testagem e rastreamento de contatos de pacientes infectados. “A possibilidade de se estabelecer um lockdown de todo o estado, bem como o fechamento intermitente das fronteiras do estado com o Ceará e a Paraíba também deveria ser considerada imediatamente”, finaliza o diagnóstico.
Interiorização da pandemia pode causar ‘efeito bumerangue’ no Nordeste
O Boletim divulgado ontem pelo Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste chama a atenção para o processo de interiorização dos casos de Covid-19.
De acordo com o documento, em 15 de abril havia 112 microrregiões do Nordeste com menos de 50 casos confirmados. Pouco mais de dois meses depois, em 20 de junho, somente seis microrregiões apresentavam esse cenário. “Esta interiorização crescente se manifesta também nos valores do fator de reprodução (Rt) calculados para cada estado nordestino, uma vez que na maioria dos casos estes valores se apresentam muito mais altos em cidades interioranas do que nas capitais.”
Além disso, segundo as informações, as análises das curvas de crescimento de casos e óbitos das áreas metropolitanas de cada capital e do interior de cada unidade federativa do Nordeste revela um crescimento maior desses indicadores nas regiões do interior.
A combinação desses fatores, entre outros mencionados no documento “indicam que tanto a região Nordeste, bem como todo o Brasil, pode estar à beira de experimentar o que foi designado como ‘efeito bumerangue’”, menciona o boletim.
“Nesta condição, o aumento de casos no interior dos estados resulta num fluxo de pacientes em estado grave para as capitais dos estados, uma vez que estas são as únicas que dispõem da infraestrutura hospitalar adequada (como leitos de UTI) para tratar destes casos. Apesar de terem experimentado uma redução temporária nas taxas de ocupação de leitos de enfermaria e UTI recentemente, todas as capitais brasileiras podem se deparar com o cenário no qual uma verdadeira avalanche de casos graves, advindos do interior, voltariam a produzir uma sobrecarga dos seus sistemas hospitalares, ameaçando-os com um colapso em um intervalo de tempo muito curto”, alerta o Comitê Científico sobre o Nordeste de modo geral.
Comitê orienta estados sobre medidas de enfrentamento à pandemia
Entre as iniciativas citadas para atenuar o cenário de risco, o órgão orienta instituição imediata de medidas mais rígidas de isolamento social (lockdown) e/ou reversão de planos de flexibilização do isolamento em localidades que apresentem curvas crescentes ou em platô com patamares elevados de casos e óbitos, com fator de reprodução (Rt) acima de 1 e que tenha excedido a taxa de ocupação de 80% de leitos (enfermaria e/ou UTI).
“O afrouxamento só pode ser cientificamente justificado por um Rt sensivelmente abaixo de 1, com curvas de casos e óbitos apresentando quedas consistentes e de grande monta por mais de 14 dias, e com uma taxa de ocupação de leitos (enfermaria e/ou UTI) ao redor de 70%, como preconizado por este comitê”, reforça.
Outras medidas indicadas são instituição de barreiras sanitárias ou de bloqueios temporários do tráfego não essencial e a implementação imediata de Brigadas Emergenciais de Saúde em todos os estados do Nordeste, que permitiria a busca ativa dos casos nas fases iniciais, nos locais onde o vírus ataca – residências, locais de trabalho – em todos os municípios e em todos os bairros.
O Comitê orienta ainda a adesão dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco ao aplicativo Monitora Covid19 e à Matriz de Risco proposta pelo órgão, a fim de que haja uma estratégia sincronizada regionalmente no combate à pandemia o mais rápido possível.
O documento contém uma análise detalhada da situação atual. Leia o boletim na íntegra AQUI.

*Bruno Barreto/Passando na Hora

06 junho 2020

GOVERNO DO RN ENDURECE MEDIDAS E PREVÊ REABERTURA DO COMÉRCIO DIA 17

O Governo do RN publicou nesta quinta-feira medidas que endurecem os decretos de isolamento social em todo o estado.
O objetivo é aumentar o índice de isolamento social, que hoje está na casa dos 40% - o ideal é 70% e reduzir a alta ocupação de leitos para covid-19.
Entre as ações, uma maior restrição de circulação de pessoas e de veículos, incluindo fechamento de orlas, além de proibição de festejos juninos e fogueiras.
Ainda segundo o documento, as pessoas só devem sair de casa para serviços estritamente essenciais.
O decreto também retira salões de beleza e armarinhos de serviços essenciais - só podem funcionar até o próximo domingo (7).
Há ainda a previsão de multas, fiscalizações e outras sanções para quem descumprir os decretos.
Retomada
O documento prevê ainda a reabertura gradual do comércio a partir do próximo dia 17 de junho, caso a ocupação de leitos esteja em 70%.
Confira o documento na íntegra AQUI.

*Saulo Vale

22 maio 2020

Comitê Científico do Nordeste sugere lockdown em Natal e Mossoró

O comitê de cientistas do Consórcio Nordeste, que envolve os nove estados da região, sugeriu a implantação do lockdown - que engloba medidas mais restritivas à circulação de pessoas - em Natal e Mossoró, as duas maiores cidades do Rio Grande do Norte, por causa do avanço do novo coronavírus. O parecer está em um boletim publicado nesta quinta-feira (21) e também abrange outras capitais e cidades nordestinas.
"O Comitê Científico se sente na obrigação profissional de alertar que em vários estados, capitais emunicípios específicos da região Nordeste, todos oscritérios (curva ascendente de casos e óbitos e ocupação de leitos de UTIs e/ou enfermarias superior a 80%) para adoção do isolamento mais restritivo (conhecido pelo termo em inglês lockdown), aprovados e publicados por este Comitê, já foram preenchidos. Portanto, a partir de hoje estas localidades podem ter que utilizar esta medida paradiminuir as curvas de expansão da pandemia eevitar uma velocidade aindamaior nonúmero deóbitos", afirma o relatório.

Entenda o que é lockdown
Além das cidades potiguares, os cientistas listaram JoãoPessoa eCampinaGrande, na Paraíba, além de Arapiraca e SãoMiguel dos Campos, em Alagoas; e Salvador. Foi levada em conta principalmente a ocupação dos leitos para atendimento a pacientes de coronavírus. "Esta é uma recomendação científica paraos governadores eprefeitosdosestados e cidades supracitados, cabendo a esses gestores decidir pela sua implementação ou não", aponta o parecer.
Na manhã desta sexta-feira (22), por volta das 8h50, a taxa de ocupação de leitos de UTI estava em 97,5% na região metropolitana de Natal e 87% em Mossoró, sendo que havia mais de 70 pessoas na fila de espera por leitos. Do total, 13 eram prioridade 1, ou seja, estavam em situação mais grave. 

O Rio Grande do Norte está há uma semana sem representante no comitê de cientistas do Nordeste, desde a saída de Ricardo Valentim, coordenador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da UFRN, por divergências com o comitê, inclusive ser contrário à implantação de lockdown. Valentim continua integrando um comitê estadual. Os pesquisadores recomendaram ainda o aumento de testes para coronavírus e para dengue, considerando que o aumento dos casos dessa doença também deverá contribuir para a sobrecarga dos sistemas de saúde da região Nordeste nas próximas semanas.
“No que tange ao Coronavírus, o Brasil continua sendo um dos países do G20 que menos testa sua população sua população. Sem o uso de testes confiáveis, o combate à pandemia fica extremamente prejudicado”, afirmaram.
O documento sugeriu a criação de "brigadas emergências de saúde", formadas por médicos, enfermeiros e agentes de saúde para "combater" a epidemia nas casas das pessoas, nos bairros e periferias das cidades. Também se posicionou contrário ao uso da hidroxicloroquina no tratamento aos pacientes da Covid-19. "Renovamos, também, a nossa recomendação anterior de que os governosestaduais incluam em seus decretos a necessidade de recrutar médicos brasileiros diplomados noexterior, através dacriação de programas estaduais de revalidação de diplomas, comofaculta alei, seguindo o exemplo do Maranhão".


*Do G1 RN

16 maio 2020

APODI-RN: DISQUE DENÚNCIA NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

Seja vigilante você também! Fique atento aos locais e às pessoas que estão descumprindo o decreto municipal e faça sua denúncia!

12 maio 2020

Bolsonaro inclui academias e salões de beleza em lista de atividades essenciais

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (11) em Brasília que incluiu academias e salões de beleza na lista de atividades essenciais — ou seja, aquelas que podem funcionar durante a pandemia do novo coronavírus, desde que seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União no começo da noite.

“Eu coloquei hoje, porque saúde é vida. Academias, salão de beleza, cabeleireiro também. Porque isso aí é higiene, é vida”, disse. “Essas três categorias juntas, dá mais de 1 milhão de empregos.” Segundo Bolsonaro, o governo vai aguardar “o que acontece nessas de hoje” para decidir sobre uma eventual ampliação da lista de atividades essenciais.

Este é o terceiro decreto que Bolsonaro edita para ampliar as chamadas atividades essenciais. Depois do texto original, que incluiu serviços como supermercados, farmácias e serviços de saúde, produção e transmissão de energia e combustível, entre outros, Bolsonaro editou no final de março um decreto colocando igrejas e lotéricas como atividades essenciais.

Na semana passada, durante encontro com empresários, o presidente assinou um novo decreto liberando também como essenciais a produção industrial e a construção civil e avisou que outros viriam.

Embora o governo federal tenha a prerrogativa de estabelecer essa lista, o STF (Supremo Tribunal Federal) deu aos estados e municípios autonomia para decidir quais serviços podem funcionar em suas localidades durante o cumprimento da quarentena.

Sem consulta

O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que sua área não foi consultada sobre a decisão do presidente de ampliar o número de atividades essenciais, mas disse que a pasta pode contribuir com a elaboração de maneiras de se proteger as pessoas.

Teich se mostrou surpreso, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, ao ser questionado sobre a decisão do presidente de incluir as novas atividades como essenciais, mas afirmou que “qualquer coisa decidida pode ser revista”. “Hoje existe um diálogo que permite que a gente se posicione se for necessário”, afirmou.

O ministro acrescentou que a retomada de atividades pode acontecer caso seja criado um fluxo que impeça a contaminação das pessoas. Veja mais AQUI.

*CNN BRASIL/Jair Sampaio

02 maio 2020

PAU DOS FERROS-RN: Apesar do uso de máscaras, muita gente na feira livre desrespeitando as recomendações de distanciamento social

O Blog do BG recebeu imagens da feira livre na cidade de Pau dos Ferros na manhã deste sábado (2). Muitas pessoas frequentando a feira, algumas delas utilizando máscaras, mas ainda assim provocando aglomeração e desrespeitando recomendações de distanciamento social em tempos de pandemia.

21 abril 2020

Governo quer comprar 46 milhões de testes para coronavírus, diz ministro da Saúde

O novo ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou nesta segunda-feira (20) que o governo federal aumentou para 46 milhões a previsão de compras de testes para detectar o novo coronavírus. Testagem em massa vai possibilitar rever distanciamento social. O Ministério esperava anteriormente comprar 24 milhões de testes.

Teich afirmou que a maior testagem vai possibilitar rever as políticas de distanciamento social. A questão do distanciamento social era um dos pontos de atrito entre o presidente Jair Bolsonaro, defensor do relaxamento, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

“Isso é muito importante para o nosso processo que está sendo desenhado, de usar os testes para melhor entender a doença, a evolução e fazer um planejamento, um projeto, que já está sendo feito, para a revisão do distanciamento social”, disse o ministro em vídeo divulgado pelo ministério.

O ministro afirmou que a nova previsão de aquisição de equipamentos vai servir para colocar em prática a testagem em massa da população. Teich, no entanto, disse que testar em massa não significa aplicar os exames em todos os brasileiros.

“Só para a gente criar uma analogia em relação ao teste de massa, ele é a mesma coisa que acontece quando você faz uma pesquisa de opinião, que você define qual é a amostra ideal da sociedade que você vai usar, para que ela reflita essa sociedade, para que você entenda o que está acontecendo, para que você possa tomar sua decisão, desenhar sua política e desenhar suas ações da forma mais segura e organizada possível”, afirmou.

O Ministério também fechou hoje um contrato para o processamento de testes, com a capacidade de 30 mil por dia. O ministro afirmou que o contrato prevê um total de 3 milhões de testes.

Em uma outra frente, também foi anunciada a aquisição de 3.300 respiradores mecânicos para doentes da Covid-19. Desse total, 1.500 equipamentos serão entregues no próximo mês. O ministro afirmou que a compra dos equipamentos terá um custo de R$ 78 milhões.

“A gente está atuando em três braços que são fundamentais”, afirmou o ministro. “Um: entender melhor a doença, fazer o diagnóstico, entender a evolução. A segunda coisa: preparar a infraestrutura para o tratamento, para que, nesse tempo em que a gente está afastado, vai ser usado para melhorar, preparar para o cuidado. E o terceiro, com essa preparação, desenhar esse programa de saída progressiva, estruturada e planejada do distanciamento social”, afirmou.

*FolhaPress/G1/JBelmont

10 abril 2020

A POLÍTICA ESTÁ CADA VEZ MAIS DISTANTE DA CREDIBILIDADE

Meus amigos e minhas amigas. Observando o comportamentos dos nossos representantes, confesso que me decepsiono cada vez mais da classe política, daqueles que foram escolhos pelo próprio povo, mas não sabem ter postura e nem palavra.
Diante do maior problema que o Brasil e o mundo enfrenta, a 'pandemia' provocada pelo Novo Coronavírus (Covid-19) os nossos representantes não têm palavra e não sabem respeitar a população. 
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda o isolamento social, o presidente da república diz que não, o ministro da saúde diz para o povo f icar em casa e recebe ameaças de demissão. Os governos baixam decretos para suspender feiras e evitar aglomeração de pessoas, os prefeitos não obedecem aos decretos e o povo fica perdido no meio de um tiroteio de governantes que estão pensando somente em questões políticas. Isso é uma vergonha! 
Presidente, governadores, prefeitos, vereadores e médicos vocês precisam ter união, tomar uma posição e terem uma só palavra.