Os candidatos não quiseram assinar o documento alegando que não tiveram a oportunidade de discutir pontos do texto, embora eles já soubessem antecipadamente que não teriam direito a fala durante a solenidade.
De acordo com o coordenador do Marcco, José Neto, todos os candidatos foram convidados para assinar o termo de adesão. Apenas Rodrigo Vieira (Democracia Cristã) não compareceu. Os demais, incluindo a governadora e candidata à reeleição Fátima Bezerra (PT), estiveram presentes e se comprometeram com a agenda, exceto Fábio e Styvenson.
Os candidatos do Solidariedade e do Podemos queriam, antes de assinar, fazer uma discussão sobre os pontos do texto. Além disso, Styvenson propôs uma discussão a respeito do descumprimento, segundo ele, por parte do governo atual, da agenda proposta nas eleições de 2018. Os diretores do Marcco explicaram que ali não era o ambiente para tal discussão.
Entre os pontos defendidos pelo Marcco, estão o compromisso dos candidatos, caso sejam eleitos, a otimizarem o Portal da Transparência. Além disso, também estava disposto a promessa de que limitariam as verbas de propaganda para o uso em campanhas de mobilização e educação da população; manter proporção reduzida dos cargos comissionados, temporários e terceirizados; e implementar efetivo acompanhamento da evolução patrimonial e sinais exteriores de riqueza dos servidores, entre outras sugestões.
Styvenson e Fábio Dantas queriam que fosse facultada a palavra para que os candidatos debatessem sobre os pontos em discussão. O debate, porém, não estava previsto. A negativa para realizar a discussão irritou os dois candidatos.
“Foi esclarecido que não seria aberta fala aos candidatos. Haveria a apresentação da agenda, e os candidatos seriam convidados a assinar. No fim da explanação, o candidato Styvenson pediu a palavra porque ele queria questionar fatos do governo atual. Logo em seguida, o candidato Fábio Dantas queria se manifestar sobre alguns pontos da atual agenda propositiva. A partir daí começou o burburinho. Não estava em discussão a gestão atual nem os pontos. Era o termo de adesão. Eles ficaram descontentes. Pensavam que haveria espaço para debate, mas a gente evitou essa abertura para manifestações políticas”, destacou o coordenador do Marcco-RN.
*98 FM de Natal
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