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30 outubro 2022

Líderes religiosos explicam como Jair Bolsonaro se distancia dos preceitos cristãos

Há quatro anos atrás, na corrida eleitoral de 2018, as brasileiras e os brasileiros viram Jair Bolsonaro (PL) se aproximar das igrejas evangélicas para conseguir se eleger presidente da República. O discurso da "defesa da família, dos valores cristãos e da Pátria", além das aparições constantes com pastores evangélicos das grandes denominações religiosas foram constantes durante sua campanha.

Porém, após o pleito, as falas e atos de Bolsonaro durante os quatros anos do seu governo não são compatíveis com os preceitos evangélicos, é o que avaliam lideranças religiosas. Liberação de armas, apologia à violência, chacota contra as vítimas fatais da covid-19 e suas famílias em luto, descaso com as milhares de pessoas em situação de fome no Brasil e menção à pedofilia com o “pintou um clima” são alguns dos fatos que Bolsonaro coleciona e vão de encontro ao que Jesus pregou.

Leia: "Pintou um clima": por que fala de Bolsonaro reforça casos de exploração sexual de meninas

Apesar da comunidade evangélica ser grande e diversa, alguns preceitos são vividos por todos os cristãos. Bruno Silva, que é pastor há sete anos e co-pastor há cinco anos na Primeira Igreja Batista em Bultrins, na cidade de Olinda, acredita que “não há possibilidade de seguir Jesus, o Nazareno, e ser a favor do discurso violento e da prática violenta. Um exemplo prático disso foi a forma como o atual presidente geriu a pandemia da covid-19, como ele trata as mulheres, a população LGBTQIA+, a população negra, os indígenas, as crianças, os mais vulnerabilizados. Diante de tudo isso, como posso dizer que esse homem segue os valores cristãos?”
O vereador Junior Tércio e a deputada Clarissa Tércio, ambos do segmento dos evangélicos bolsonaristas em Pernambuco, com Bolsonaro / Reprodução

Já na cidade de Petrolina, Herlon Bezerra é ministro pastoral leigo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e atua na Missão

Anglicana São Francisco. Ele segue no mesmo pensamento de Bruno, afirmando que “os evangelhos são muito claros em apresentar Jesus como alguém que, em vários momentos, olha para as multidões em sofrimento. A Bíblia fala que Jesus chorou em mais de uma situação sentindo o sofrimento das pessoas. O profundo respeito que Jesus apresentou diante da fragilidade humana em nada lembra o comportamento do atual presidente, que pensa falar em nome de Jesus”.

Defesa da família

A defesa da família é uma das pautas que Bolsonaro traz novamente nas eleições. O pastor Bruno explica que “a própria vida do atual presidente e sua dinâmica familiar, envolvendo filhos, filha, esposas e um histórico de relações extraconjugais diverge do seu discurso, que se utiliza de um pauta moralizadora”.
Michelle é a terceira esposa de Jair Bolsonaro / Reprodução/Twitter

Porém, esse modelo de família que Bolsonaro prega, mas não pratica, não pode ser adotado como a única forma, de acordo com Bruno. “A Bíblia nos apresenta um Deus que, em sua essência e existência, é plural e diverso, por tanto, não podemos limitar a família a um único modelo. No Brasil, boa parte das famílias são sustentadas por mulheres trabalhadoras, periféricas e pretas. Não existe possibilidade de ignorarmos a existência dessas famílias, que são constantemente deslegitimadas pelo atual presidente”, afirma. Bruno.

Leia: Por 16 votos contra nove, medalha de mérito é negada a Michelle Bolsonaro em Recife

Contra os ensinamentos cristãos

O ministro pastoral Herlon reforça que “o amor de Deus pelo mundo e por todas as pessoas é que deve ser a chave de interpretação do que foi dito e registrado na Bíblia antes e depois de Jesus”. Ele também destaca que os evangelhos são “o centro de referência maior para a vida das igrejas, dos grupos, das pessoas que se identificam com a espiritualidade de Jesus”.

E é a partir do que é pregado nos evangelhos que o pastor Bruno analisa o que de mais grave Bolsonaro faz que vai contra os ensinamentos cristãos. “Bolsonaro propaga guerra e discórdia através do seu discurso de ódio. A Igreja deve e precisa ser lugar de paz e acolhimento, e ele através de sua narrativa e propagação de fake news consegue estabelecer uma dissensão entre diversas igrejas, o que diverge do Evangelho genuíno do Cristo Nazareno”.

Leia: Conheça 7 tipos de notícias falsas espalhadas pelo "Gabinete do Ódio"

A propagação de mentiras foi um dos recursos mais usados pela campanha de Bolsonaro em 2018 e vem novamente sendo usada em 2022, sem contar as mentiras que o próprio presidente proferiu em suas lives e outras falas públicas, a exemplo de quando ele disse que não vê pessoas passando fome no Brasil, fala que causou indignação em diversos grupos, inclusive religiosos, que atuam junto a este público. Sobre isso, Herlon destaca que “a mentira tem pai, porque ela é a ausência de verdade. A mentira tem um pai, que é o diabo, que é também a ausência de Deus”.

Descaso com as pessoas que passam fome

O pastor Bruno lamenta a postura do atual presidente em relação à fome no país. De acordo o segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da covid-19 no Brasil, da rede Penssan, existem mais de 33 milhões de pessoas em situação de fome no país. Esse é um retrato da falta de políticas públicas associada ao negacionismo de Bolsonaro sobre a questão.
Quando Bolsonaro assumiu, em 2018, cerca de 10 milhões de pessoas estavam passando fome. Em 2022, esse número saltou para 33,1 milhões, ocorrendo um aumento de 230%. / Chokito/Divulgação

“Qualquer pessoa que ande pelas ruas enxerga a necessidade da população. Algo escancarado, que o atual presidente, além de negar, invisibiliza a dor e o sofrimento dos mais vulnerabilizados. Quando voltamos os nossos olhos para a história de Jesus, vemos que ele se aproximava do povo e via as suas necessidades. Como posso dizer que alguém que é cristão não está sensível a estas pessoas? Não há possibilidade! Deus se inclina para os mais pobres, e em Jesus vemos isso, mas em Bolsonaro não”, encerra Bruno.

Sermão da Montanha

Por fim, Herlon faz um convite para que seja lido o Sermão da Montanha, no Capítulo 5 do Evangelho Segundo Mateus, já que se trata da síntese ética da espiritualidade de Jesus. Ele convida para que, comparando o que é pedido por Jesus, a população reflita se Bolsonaro e o modo como ele conduz o cargo de presidente da República é coerente com o que é trazido no sermão.

Leia: Para católicos e evangélicos, religiões devem voltar a seguir o Evangelho

"Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos Céus. Bem aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados de filhos de Deus".

“Fica claro, após ler essas palavras, que, de modo algum, Bolsonaro pode ser considerado evangélico, um seguidor desse tipo de compreensão da vida”, conclui o ministro pastoral Herlon.

Políticas para os cristãos

No início dos anos 2000, uma série de medidas possibilitou a regularização de igrejas e instituiu a liberdade de culto no país. Em dezembro de 2003, Lula sancionou a Lei 10.825, a Lei da Liberdade Religiosa, que determinou a livre criação, organização e estruturação das igrejas. A medida facilitou a formalização dos espaços de cultos para religiões distintas, não apenas para evangélicos. Com isso, basta uma ata de constituição, estatuto social, diretoria empossada, cópia do RG da direção e fundadores e um requerimento para registro, para que uma igreja seja fundada.
Freixo, Lula e Alckmin em roda de oração em evento com evangélicos no Rio de Janeiro / Ricardo Stuckert

Em setembro de 2009, Lula sancionou a lei 12.025 que criou o Dia Nacional da Marcha para Jesus e declara a marcha como bem imaterial e cultural do Brasil. Um ano depois, em setembro de 2010, Lula sancionou a lei 12.328 que criou o Dia Nacional do Evangélico, 30 de novembro, data que reconhece e faz homenagem aos cristãos seguidores dessa religião.

Em janeiro de 2016, Dilma sancionou a lei 13.246, que criou o Dia Nacional da Proclamação do Evangelho, 31 de outubro, que celebra a proclamação do evangelho sem discriminação entre igrejas cristãs.

*Fonte: BdF Pernambuco

23 outubro 2022

[VÍDEO] “Não tem acordo”, diz Lula sobre direitos de resposta em inserções de Bolsonaro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência, afirmou na tarde desta sexta-feira, 21, que não aceitará acordo para desistir dos direitos de resposta que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lhe concedeu contra o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição pelo PL. Segundo ele, a decisão judicial é a possibilidade de “rebater as mentiras do adversário” em inserções na propaganda de rádio e na TV na campanha eleitoral. O segundo turno foi fortemente marcado por ataques entre as duas candidaturas, inclusive com acusações pessoais.

“Não tem acordo. Se nós ganhamos, ele que utilize os 14 (direitos de resposta) dele e a gente os nossos 184″, afirmou Lula.

De acordo com a ministra Maria Claudia Bucchianeri, que concedera os direitos de resposta, Bolsonaro veiculou fatos sobre o ex-presidente “sabidamente inverídicos por descontextualização”. A própria ministra, porém, suspendeu a validade de sua decisão. O objetivo é que todos os ministros do TSE se pronunciem sobre o caso. O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, levará o processo ao plenário virtual, para deliberação.

A Corte marcou o julgamento depois que uma reunião entre Moraes e os advogados do petista e do presidente terminou em um impasse. O encontro buscava um consenso sobre os direitos de resposta concedidos às duas candidaturas nas inserções de TV.

Volta à economia

Em sua visita a Juiz de Fora, Lula evitou falar sobre pautas de costumes – com temas usados por Bolsonaro para atingi-lo, como aborto e drogas. Também não citou as pressões que eleitores evangélicos e de outras crenças estão, segundo denúncias, sofrendo na campanha eleitoral. O presidenciável voltou a falar de economia. Dirigiu suas críticas a medidas econômicas do governo federal.

Durante entrevista, o petista afirmou que, caso o aumento do salário mínimo seja desvinculado do índice de inflação, não haverá aumento real.

“Vocês viram o ministro da Economia (Paulo Guedes) dizer que o salário mínimo será desindexado, isso significa que o reajuste do salário mínimo não terá mais aumento real”, disse. “Estejam preparados, 22 milhões de aposentados, 32 milhões de pessoas que recebem salário mínimo, não terão aumento acima da inflação.”

Guedes confirmou nesta quinta-feira, 20, que o governo estuda desvincular o reajuste do salário mínimo e de aposentadorias do índice de inflação do ano anterior. Mas negou que o objetivo seja impedir o ganho real dos trabalhadores e pensionistas.

Lula também atacou o governo por causa da inflação de alimentos.

“Não é por causa da guerra na Ucrânia que o alimento está caro. O alimento está caro porque o presidente não entende de Economia e porque o Guedes não tem interesse. Ele poderia ter reduzido o preço da gasolina sem prejudicar os governadores. Esse dinheiro que ele tirou dos Estados vai fazer falta para a educação e saúde em 2023″, afirmou.

Lula disse ainda que, depois que falou na alta dos combustíveis, Bolsonaro reduziu o seu preço. O presidenciável do PT voltou a dizer que pretende isentar quem ganha até 5 mil reais do pagamento de imposto de renda.

“Comecei a falar mal do preço dos combustíveis, ele (Bolsonaro) reduziu os preços. Nos meus oito anos de mandato, nunca aumentei o gás de cozinha. As pessoas estão se endividando para ter o que comer. Não vamos cobrar imposto para quem ganha até 5 mil reais. Ele não fez o reajuste do Imposto de Renda nós quatro anos que foi presidente”, disse.

*Fonte: Estadão/98 FM de Natal

22 outubro 2022

IPEC, corrida presidencial no 2º turno: Lula e Bolsonaro lideram em 5 estados cada um

A pouco mais de uma semana do segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) lideram a corrida presidencial em 5 estados cada um. Há empate técnico em dois estados.

O segundo turno será realizado em 12 estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

O levantamento foi feito pelo g1 nesta sexta (21), em que foi possível reunir ao menos uma rodada do Ipec nos 12 estados do país. As pesquisas foram divulgadas entre 11 de outubro e esta sexta.

Lula lidera em todos os estados do Nordeste onde há segundo turno: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Sergipe. A maior vantagem, segundo o Ipec, está na Bahia: 69% a 25%.

Bolsonaro está à frente em outros cinco estados, dois deles no Sul: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ele vai melhor em Rondônia: 68% a 25%.

UFs onde Lula vence
  • Alagoas: Lula 62% x 29% Bolsonaro
  • Bahia: Lula 69% x 25% Bolsonaro
  • Paraíba: Lula 64% x 30% Bolsonaro
  • Pernambuco: Lula 68% x 25% Bolsonaro
  • Sergipe: Lula 60% x 31% Bolsonaro
UFs onde Bolsonaro vence
  • Espírito Santo: Bolsonaro 51% x 41% Lula
  • Mato Grosso do Sul: Bolsonaro 56% x 44% Lula
  • Rondônia: Bolsonaro 68% x 25% Lula
  • Rio Grande do Sul: Bolsonaro 49% x 42% Lula
  • Santa Catarina: Bolsonaro 63% x 27% Lula
UFs onde há empate técnico
  • Amazonas: Lula 50% x 46% Bolsonaro
  • São Paulo: Bolsonaro 45% x 44% Lula
*Do G1 São Paulo

30 setembro 2022

Professor Luis Carlos Noronha pode ser o 1º apodiense eleito para deputado estadual do RN

O professor Luís Carlos tem os apoios do ex-prefeito Pinheiro e de Kelps em Apodi
Por participar de uma nominata de pequenos numa partido pequeno, PMB – Partido da Mulher Brasileira, o professor Luis Carlos Noronha necessita, para se eleger, a menor quantidade de votos da história do RN.
O fato novo foi a dobradinha feita com o deputado estadual, hoje candidato a deputado Federal Kelps. Juntando assim o apoio do ex-prefeito e médico Dr Pinheiro e Da sua irmã Dra. Solange.
A expectativa é que o PMB eleja um estadual em 2022 e o nome mais votado seja de Luís Carlos.

26 setembro 2022

E HAJA PESQUISA!!!!

Uma semana para o término da Campanha Eleitoral e os institutos continuam divulgando pesquisas.
Próxima quinta feira tem debate com os candidatos à presidência da República na rede Globo de Televisão.
Continua a luta dos candidatos a deputados estaduais, federais, distritais, senador, governador e presidente. Que vença quem for melhor!

Eleições 2022: Candidatos gastam R$ 88 milhões em campanhas no RN

Faltando menos de uma semana para as Eleições 2022, candidatos a cargos eletivos no Rio Grande do Norte já gastaram mais de R$ 88,8 milhões nas suas campanhas eleitorais, de acordo com os dados declarados à Justiça Eleitoral.

Do total de despesas contraídas neste ano, R$ 50,2 milhões já foram pagos - a maior parte com recursos públicos.

De acordo com a Justiça, 92,7% do dinheiro usado pelos candidatos vieram do Fundo Partidário ou do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.

As receitas declaradas até o momento superam as despesas. Os candidatos já arrecadaram R$ 118 milhões, sendo 92% com origem nos fundos públicos.

Os recursos privados aplicados na campanha somam pouco mais de R$ 8,4 milhões.

Despesas pagas por cargo
  • Deputado federal - 187 candidatos - R$ 27,8 milhões
  • Deputado estadual - 320 candidatos - R$ 7,2 milhões
  • Governador - 9 candidatos - R$ 4,3 milhões
  • Senador - 10 candidatos - R$ 4 milhões
O levantamento do g1 não considerou nas despesas pagas cerca de R$ 10,5 milhões que constam como transferências entre prestadores de contas. De acordo com o TSE, esse recurso diz respeito a doações financeiras a outras candidatas e candidatos/partidos e não representam despesas efetivas.

Gasto com propaganda e advogados

O principal gasto dos candidatos, até agora, foi com propaganda eleitoral. Cerca de R$ 9,5 milhões foram gastos com publicidade por meio de material impresso. Outros R$ 7 milhões foram pagos na produção dos programas de rádio e televisão, ou vídeos para a internet. Os valores dizem respeito às despesas já pagas.

Ainda houve R$ 7,5 milhões aplicados no pagamento por serviços de terceiros. Escritórios de advocacia receberam R$ 6,4 milhões por serviços prestados. R$ 4,5 milhões foram gastos com adesivos e R$ 2,3 milhões com aluguel de veículos.

Cinco fornecedores como gráficas e escritórios de advocacia já receberam mais de R$ 1 milhão, cada, por serviços realizados durante o pleito.

*Do G1 RN

17 setembro 2022

ELEIÇÕES 2022: NUNCA SE VIU UM PLEITO TÃO BAGUNÇADO COMO O DO MOMENTO

As eleições 2022 acontecem no dia 2 de outubro próximo, mas as campanhas estão nas ruas.
No Rio Grande do Norte, principalmente em Apodi, os candidatos fazem vergonha aos eleitores.
Todos misturados e o eleitor observando, mas sendo iludido, como sempre. 
Os candidatos de Apodi parece que têm vergonha de revelarem os seus candidatos ao governo, à presidência e ao senado. Os que revelam, são misturados, da direita, da esquerda e os eleitores sendo convencidos e iludidos. 
Tudo em nome da democracia!!!

31 agosto 2022

Confusão: Fábio Dantas e Styvenson questionam Marcco e se recusam a assinar compromisso com combate à corrupção

Os candidatos ao Governo do Estado Fábio Dantas (Solidariedade) e Capitão Styvenson (Podemos) se recusaram, na manhã desta quarta-feira (31), durante solenidade na sede da OAB, em Natal, a assinar um documento proposto pelo Movimento Articulado de Combate à Corrupção (Marcco).

Os candidatos não quiseram assinar o documento alegando que não tiveram a oportunidade de discutir pontos do texto, embora eles já soubessem antecipadamente que não teriam direito a fala durante a solenidade.

De acordo com o coordenador do Marcco, José Neto, todos os candidatos foram convidados para assinar o termo de adesão. Apenas Rodrigo Vieira (Democracia Cristã) não compareceu. Os demais, incluindo a governadora e candidata à reeleição Fátima Bezerra (PT), estiveram presentes e se comprometeram com a agenda, exceto Fábio e Styvenson.

Os candidatos do Solidariedade e do Podemos queriam, antes de assinar, fazer uma discussão sobre os pontos do texto. Além disso, Styvenson propôs uma discussão a respeito do descumprimento, segundo ele, por parte do governo atual, da agenda proposta nas eleições de 2018. Os diretores do Marcco explicaram que ali não era o ambiente para tal discussão.

Entre os pontos defendidos pelo Marcco, estão o compromisso dos candidatos, caso sejam eleitos, a otimizarem o Portal da Transparência. Além disso, também estava disposto a promessa de que limitariam as verbas de propaganda para o uso em campanhas de mobilização e educação da população; manter proporção reduzida dos cargos comissionados, temporários e terceirizados; e implementar efetivo acompanhamento da evolução patrimonial e sinais exteriores de riqueza dos servidores, entre outras sugestões.

Styvenson e Fábio Dantas queriam que fosse facultada a palavra para que os candidatos debatessem sobre os pontos em discussão. O debate, porém, não estava previsto. A negativa para realizar a discussão irritou os dois candidatos.

“Foi esclarecido que não seria aberta fala aos candidatos. Haveria a apresentação da agenda, e os candidatos seriam convidados a assinar. No fim da explanação, o candidato Styvenson pediu a palavra porque ele queria questionar fatos do governo atual. Logo em seguida, o candidato Fábio Dantas queria se manifestar sobre alguns pontos da atual agenda propositiva. A partir daí começou o burburinho. Não estava em discussão a gestão atual nem os pontos. Era o termo de adesão. Eles ficaram descontentes. Pensavam que haveria espaço para debate, mas a gente evitou essa abertura para manifestações políticas”, destacou o coordenador do Marcco-RN.

*98 FM de Natal

27 agosto 2022

APODI-RN: GILVAN ALVES APARECE EM TODAS AS PEQUISAS PARA DEPUTADO FEDERAL

O candidato a Deputado Federal, o vereador de Apodi, Gilvan Alves, vem aparecendo como um dos nomes mais consistentes desta eleição de Deputado Federal na região Oeste do Rio Grande do Norte e deve repetir o sucesso da eleição de 2018, quando foi campeão de votos.

Gilvan vem sendo citado em praticamente todas as pesquisas, disputando as colocações com Kelps e Lawrence dentro do partido Solidariedade.

Na eleição 2018 ele foi o candidato a deputado federal mais votado de sua cidade, somando mais de 7 mil votos somente em Apodi e 11.400 votos no total.

18 agosto 2022

APODI TEM CONDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL E ESTADUAL

A cidade de Apodi-RN conta com dois candidatos a deputado federal e três candidatos a deputado estadual no pleito de outubro de 2022.
Confira os nomes:
Deputado Federal:
Gilvan Alves, candidato pelo partido Solidariedade(SOLIDARIEDADE). Partido que apoia Bolsonaro no RN.
Saúde de Bevenuto, candidata pelo partido Republicanos(REPUBLICANOS). Partido do Vice Presidente, General Hamilton Mourão.
Deputado Estadual:
Professor Luís Carlos, candidato pelo Partido da Mulher Brasileira(PMB). Partido da candidata Clorisa Linhares, que apoia Bolsonaro.
Carol Gurgel, candidata pelo Partido Social Democrático(PSD).
Neilton Diógenes, candidato pelo Partido Liberal(PL), mesmo partido de Bolsonaro.

15 agosto 2022

Tempos de propaganda de rádio e TV para presidenciáveis são definidos; confira

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou qual será o tempo de cada candidato à presidência da República na propaganda eleitoral do rádio e televisão, que começa na próxima semana. Com base nas composições partidárias e representatividade das legendas no Congresso Nacional, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quem terá mais tempo na rádio e televisão, seguido do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com os cálculos do TSE, Lula terá 3 minutos e 16 segundos de campanha na TV. O petista tem o apoio de 141 deputados dos partidos PSB, Solidariedade, PSOL, Rede, Avante, Agir, PROS, PC do B e PV.
Jair Bolsonaro conta com 101 deputados eleitos com PL, PP e Republicanos, partidos que apoiam sua candidatura e terá 2 minutos e 40 segundos de propaganda eleitoral.
Atrás dos dois presidenciáveis, vem a candidata Simone Tebet (MDB), com 2 minutos e 16 segundos, que conta com apoio de 88 deputados das coligações do MDB, PSDB, Podemos e Cidadania.
Soraya Thronicke (União Brasil) terá 2 minutos e 7 segundos, pois o União Brasil, sozinho, tem 81 deputados eleitos. Outro candidato que está sem coligação, mas com uma bancada menor, é Ciro Gomes (PDT). Com 28 deputados pedetistas, Ciro terá somente 50 segundos de propaganda.
A propaganda no rádio e na TV do primeiro turno começa no dia 26 de agosto e vai até 29 de setembro.

28 julho 2022

Democracia Cristã oficializa candidatura de Rodrigo Vieira ao governo do RN

O diretório estadual do partido Democracia Cristã (DC) oficializou nesta quarta-feira (27) o nome do empresário Rodrigo Vieira, de 42 anos, para disputar a eleição ao governo do Rio Grande do Norte, em outubro.

O lançamento da candidatura foi feito em convenção da legenda no fim da manhã desta quarta. A convenção aconteceu no Jiqui Country Club, em Parnamirim, na Grande Natal.

Foi oficializado ainda que o vice na chapa será Carlos Paiva, do mesmo partido.

Essa será a primeira vez que Rodrigo Vieira será candidato ao governo do RN.

Quem é Rodrigo Vieira?

Natural de Natal (RN), Rodrigo Vieira é empresário do ramo da construção civil e tem dois filhos.

Ele iniciou a carreira na política em 2010 e em 2016 se candidatou a prefeito de João Câmara, mas não foi eleito. Ele chegou a ser presidente do PSDB no município de João Câmara e ingressou na DC em 2019.

*Do G1 RN

04 julho 2022

GRUPO POLÍTICO DE APODI DECLARA APOIO À REELEIÇÃO DA GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA

Na manhã desta segunda feira(04/07), representantes do PROS e Republicano de Apodi, estiveram reunidos com a Governadora Fátima Bezerra, na cidade de Natal, reafirmando o apoio em sua reeleição a Governadora do RN.
O grupo vem para somar forças, pois contém várias lideranças políticas da cidade de Apodi como o ex-vereador Genivan Varela, ex-vereador Paulo de Telécio, o ex-candidato a prefeito Berinho Dias, o contador Maríton Marinho, Bruno de Luquinha, o empresário Dema, Juquinha e a pré-candidata a deputada Federal Saúde de Bevenuto, dentre outros.

03 julho 2022

Os desafios para os palanques de Bolsonaro, Lula e Ciro nos estados

A pouco mais de 40 dias do início oficial da campanha eleitoral, que começa em 16 de agosto, Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) se articulam para assegurar palanques nos estados e ampliar as bases de apoio em todo o Brasil.

Na mais recente pesquisa Datafolha, de 23 de junho, Lula lidera com 47%, seguido de Bolsonaro, com 28%, e de Ciro, com 8%.

A situação envolve desafios: em Minas Gerais, por exemplo, Bolsonaro não pode subir no palanque de Romeu Zema (Novo). Zema é líder, com 48%, contra 21% do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), na mais recente pesquisa Datafolha entre os candidatos ao governo do estado. Isso porque o Novo, partido de Zema, tem candidato próprio à Presidência da República: Luiz Felipe D'Ávila.

Só que D'Ávila não pontuou na última pesquisa presidencial do Datafolha, de junho, enquanto Bolsonaro é vice-líder, com 28%, atrás de Lula, com 47%. O candidato do partido de Bolsonaro, Carlos Viana, vai mal na pesquisa eleitoral: ele tem 4% no Datafolha ao governo de Minas.

Lula, por exemplo, tem palanque dividido em Pernambuco: Marília Arraes, que deixou o PT no início do ano e é candidata a governadora pelo Solidariedade, declarou apoio ao ex-presidente. Mas o candidato oficial de Lula ao governo do estado é o deputado federal Danilo Cabral, do PSB de Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente com Lula.

No Ceará, o PT de Lula e o PDT de Ciro Gomes comandam juntos o governo do estado numa aliança desde 2006. Só que a eleição presidencial ameaça ruir essa união: o PT defende que a governadora Izolda Cela, do PDT, seja candidata à reeleição --ela é casada com um político petista e ligada ao ex-governador petista Camilo Santana.

Mas, se oficializada a candidatura de Izolda, ela terá que declarar apoio a Ciro, porque são do mesmo partido --o que deixaria Lula sem palanque oficial no estado. A ala do PDT mais ligada a Ciro Gomes quer Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza, como candidato ao governo estadual. O PT local não descarta candidatura própria, o que encerraria a aliança de 16 anos com o PDT no estado.

Segundo Claudio Couto, cientista político da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, a eleição dividida entre Lula e Bolsonaro provoca um questionamento nos candidatos aos governos estaduais. Eles pensam duas vezes antes de declarar apoio explícito a um ou outro, diz o cientista, para não "se queimar com eleitor demarcando uma candidatura presidencial que pode tirar voto dele".

Alianças

A oficialização será apenas em agosto, mas o PL de Bolsonaro indica aliança com PP e Republicanos, siglas que integram a base do atual governo. Braga Netto (PL) é o favorito para a vice-presidência.

O PT de Lula já firmou acordo com o PSB (do vice Geraldo Alckmin), PCdoB, Partido Verde, PSOL, Rede e Solidariedade. Os partidos trabalham em conjunto para construir o plano de governo da chapa Lula/Alckmin.

O PDT é o único entre os três mais bem colocados na pesquisa Datafolha que estará sozinho. Ciro Gomes tentou o apoio da 3ª via, mas não deve ter outras siglas em seu palanque nacional. O quadro repete 2018, quando o PDT teve na chapa Ciro e Kátia Abreu (à época filiada ao PDT e hoje no PP).

Veja a situação de cada presidenciável:

Bolsonaro (PL)
O presidente Jair Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto — Foto: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Presidente negocia para que alguns partidos menores desistam da candidatura nacional para ter palanques em determinados estados. Outro desafio é convencer candidatos a governadores que não querem se indispor a Lula ou Ciro Gomes. Em quatro estados, dois ou mais candidatos tentam puxar para si e tirar dos concorrentes a ida de Bolsonaro a seus palanques.

Cenário:

Minas Gerais: Bolsonaro não tem o palanque do favorito Zema - atual governador e favorito na disputa, Romeu Zema (Novo) não poderá ter Bolsonaro no seu palanque porque o Novo tem candidatura própria à Presidência. Bolsonaro terá apoio de Carlos Viana, de seu partido, que tem 4% no último Datafolha.

Rio de Janeiro: sem ataques a Lula - o governador Cláudio Castro, do PL, partido de Bolsonaro, já disse que apoiará o atual presidente, mas que não criticará Lula, o principal adversário de Bolsonaro na disputa presidencial. Castro está empatado tecnicamente na liderança com Marcelo Freixo (PSB), o candidato de Lula, segundo o último Datafolha para governo do RJ.

Nordeste comprometido: Bolsonaro não tem candidatos ainda no Rio Grande do Norte e em Sergipe --neste último, Valmir de Francisquinho era o nome escolhido para concorrer pelo PL de Bolsonaro, mas foi impedido de concorrer após condenação pelo TSE por abuso de poder econômico.

Palanque duplo: parece bom, mas não é bem assim - candidatos a governador bolsonaristas disputam o apoio do presidente no Rio Grande do Sul (Onyx Lorenzoni, do PL, e Luiz Carlos Heinze, do PP), Rondônia (Marcos Rogério, do PL, e o atual governador Marcos Rocha, do União Brasil), Roraima (atual governador Antonio Denarium, do PP, Teresa Surita, do MDB, e Isamar Ramalho, do PSC) e Santa Catarina (governador Carlos Moisés, do Republicanos, Jorginho Melo, do PL, e o ex-prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, do União Brasil). Por que o palanque duplo pode ser ruim: porque um dos candidatos pode tentar impedir que Bolsonaro vá ao palanque do rival, ainda que ambos defendam o presidente.

Amapá: ruim para Bolsonaro, ruim para Lula - o estado tem a inusitada junção do PL de Bolsonaro e do PT de Lula no mesmo palanque. Os partidos de Bolsonaro e Lula vão apoiar o candidato a governador Clécio Luís (Solidariedade), favorito à corrida estadual. Ele não disse quem apoiará para presidente.

Lula (PT)
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República — Foto: BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O pré-candidato do PT tem pela frente palanques duplos a desfazer, assim como Bolsonaro --a disputa entre dois apoiadores locais pode trazer empecilhos ao presidenciável. Lula também precisará negociar em estados sem palanques definidos. O desafio é conciliar os interesses regionais dos seis partidos que formam a chapa Lula/Alckmin.

Cenário:

Ceará: meio apoio ou fim da aliança com PDT - Lula disputa com Ciro Gomes o apoio do grupo governista, que tem na atual governadora, Izolda Cela (PDT), a candidata da esquerda no estado. Izolda é apadrinhada politicamente pelo PT e, ao assumir o cargo de governadora, em abril, disse que apoiaria Ciro Gomes. Ela é afilhada política de Camilo Santana, do PT, que antecedeu no cargo e concorrerá a senador. Ainda assim, uma pedetista na disputa tira o palanque oficial de Lula no Ceará. Pode piorar: o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e a ala ligada a Ciro Gomes defendem a candidatura a governador de Roberto Cláudio, também pedetista e ex-prefeito de Fortaleza. Cláudio é desafeto do PT. Os dois partidos mantêm uma aliança no estado desde 2006, e a escolha de Cláudio pode fazer os petistas lançarem candidatura própria.

Pernambuco e Rio Grande do Sul: palanque duplo (parece bom, mas não é bem assim) - Em Pernambuco, Marília Arraes, que deixou o PT no início do ano, é candidata a governadora pelo Solidariedade e declarou apoio ao ex-presidente. Mas o candidato oficial de Lula ao governo do estado é o deputado federal Danilo Cabral, do PSB de Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente com Lula. Por que o palanque duplo pode ser ruim: porque um dos candidatos pode tentar impedir que Lula vá ao palanque do rival, ainda que ambos defendam o presidente. No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque (PSB) e Edegar Pretto (PT) surgem como interessados a representar a chapa Lula/Alckmin localmente. Os dois partidos não abrem mão de candidatura própria.

Sem candidatos em estados bolsonaristas: em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados com forte apoio a Bolsonaro, não há candidatos petistas ao governo

Pará: Lula quer Helder, que declarou apoio a Tebet - o governador paraense é do MDB e declarou apoio a Simone Tebet, que tem 1% no último Datafolha. Lula tenta o apoio dele; para isso, conta que a candidatura de Tebet não decole e ela desista antes de agosto.

Paraíba: Lula contra a chapa nacional - o PSB, do vice Alckmin, terá João Azevedo para a reeleição, enquanto Lula diz que apoiará Veneziano Vital do Rego (MDB) pela antiga ligação com o ex-governador petista Ricardo Coutinho. Nó a ser desatado.

Ciro (PDT)
Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT — Foto: ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Empenho do pré-candidato envolve trabalho maior do que os de Bolsonaro e Lula, segundo especialistas ouvidos pelo g1. Ciro terá de alavancar ao mesmo tempo a sua candidatura e a dos candidatos do PDT nos estados, pois o partido não tem aliança nacional com outra sigla. Estagnado na 3ª posição com 8 pontos na intenção de votos no último Datafolha, a missão é atrair apoio em eleições regionais tão polarizadas quanto a nacional.

Cenário

Ceará - impasse: o presidente do PDT e a ala cirista do partido defendem a candidatura do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio ao governo do estado, o que daria a Ciro um palanque em seu berço político. A governadora Izolda Cela é do seu partido, o PDT, mas tem como padrinho político de seu grupo Camilo Santana, do PT de Lula. Ela quer ser candidata à reeleição.

Em estados maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o PDT não possui pré-candidatos fortes para disputar o governo. Segundo o último Datafolha, por exemplo, o candidato de Ciro e do PDT, Elvis Cezar, tem 1% na pesquisa em São Paulo. No Rio, o pedetista Rodrigo Neves é o terceiro, com 7%, distante de Castro e Freixo. Em Minas, Miguel Correa tem 2% da preferência do eleitorado, ainda segundo o Datafolha, longe dos favoritos Zema e Kalil.

Indefinição: em estados como Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Roraima, Ciro ainda não tem palanque definido ou encaminhado para outubro.

Piauí: apoio sem favoritismo - Ciro conseguiu aliança, apesar da polarização local, e o PDT estará com Sílvio Mendes (União Brasil) no pleito ao governo do estado, mas candidato não é favorito à eleição.

'Eleição crítica'

Claudio Couto, cientista político da FGV, diz que as eleições estaduais costumam ter dinâmica própria. O normal é não terem ligação direta com a nacional, quadro que ocorreu com mais força em 2018. Couto a define como "eleição crítica" por trazer grandes mudanças.

"A eleição de 2018 não é uma eleição típica, é muito particular. Houve a quebra da polarização solidificada no Brasil entre PSDB e PT, com o PSDB desaparecendo [nacionalmente]", afirma o cientista. Para ele, as disputas estaduais de outubro não sofrerão influência tão fonte quanto a nacional exerceu quatro anos atrás.

Colaboraram: Arilson Freires, Arthur Sobral, Álvaro Guaresqui, Bárbara Hammes, Cau Rodrigues, Eliena Monteiro, Eric Luís Carvalho, Jhonathan Oliveira, Marília Cordeiro, Paula Resende, Tacita Muniz, Thais Pimentel e Valéria Martins.

*Do G1 RN

29 junho 2022

RN tem seis pré-candidatos disputando o governo do Estado

Os potiguares têm, até o momento de fechamento desta matéria, cinco pré-candidatos oficiais ao governo do Estado e uma incógnita, que ainda não decidiu ser irá concorrer ou não nas eleições de outubro, o senador Styvenson Valentim (Podemos). Como a Justiça Eleitoral determinou que o período para os partidos políticos realizarem suas convenções e decidirem seus candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto, podemos ganhar novos candidatos para nos decidirmos sobre o/a próximo/a gestor/a do Rio Grande do Norte.

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos ao cargo de governador do Estado podem ser indicados ou trocados pelos partidos até 5 de agosto e o registro das candidaturas deve ser feito até 15 de agosto. Enquanto isso, os pré-candidatos já postos seguem uma rotina de viagens aos 167 municípios potiguares, visitando lideranças locais, munícipes e vendo como está sua reputação e credibilidade entre estes.

Fátima Bezerra (PT)

Pré-candidata à reeleição, Fátima Bezerra foi a única mulher eleita entre os 26 estados e o Distrito Federal em 2018, após vencer seu então adversário eleitoral Carlos Eduardo Alves (PDT) no segundo turno, com 57,6%. Atualmente, ambos são aliados e integram a chapa majoritária governista. Pedagoga de formação, ela trabalhou na rede pública de ensino em Natal e atuou desde sempre em movimentos sindicais, até iniciar sua carreira política em 1994. É ex-senadora e ex-deputada estadual e federal. Deixou o mandato no Senado, sendo substituída pelo seu suplente, o senador Jean Paul Prates, líder da Minoria na Casa, para assumir a gestão estadual em janeiro de 2019. Sua pré-candidatura foi aprovada no fim de maio, no Encontro de Estratégia Eleitoral 2022 do PT.

Fábio Dantas (Solidariedade)

Formado em Direito e empresário, Fábio Dantas foi vice-governador do Estado na gestão Robinson Faria (PP) entre 2015 e 2018 e deputado estadual de 2011 a 2014. Chegou a lançar uma pré-candidatura em 2018, mas desistiu para se dedicar à administração dos seus negócios, que incluem uma cachaçaria reconhecida nacionalmente. Foi anunciado como o pré-candidato oficial do Solidariedade em abril passado e, desde então, tem percorrido o Estado em visitas e diálogos com lideranças locais. Também se aproximou de representantes do grupo do atual presidente Jair Bolsonaro, como o ex-ministro Rogério Marinho, pré-candidato ao Senado.

Styvenson Valentim (Podemos)

Sem uma definição concreta se irá concorrer ou não ao governo do Estado, o senador Styvenson Valentim é apontado como possível concorrente. Policial militar de 45 anos, ele foi o senador mais votado em 2018 e recebeu críticas do governo federal por um projeto que dificultaria o acesso da população civil à posse de armas.

Clorisa Linhares (Brasil 35)

Formada em Direito e Contabilidade, Clorisa Linhares é servidora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN), já atuou como agente penitenciária e foi vereadora no município de Grossos, onde chegou a se candidatar à gestão municipal em 2020, mas ficou em terceira colocação. Seu nome foi lançado oficialmente em novembro de 2021 durante evento político na cidade de Mossoró, segundo maior colégio eleitoral do Estado. Sua pré-candidatura recebeu o apoio do partido Patriota/RN e, na última visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Natal, no dia 17 deste mês, se anunciou bolsonarista, registrando os fatos em suas redes sociais.

Rosália Fernandes (PSTU)

Servidora pública na área da Saúde e bastante ligada ao movimento sindical do estado, tendo atuado como diretora de entidades, Rosália Fernandes foi candidata a prefeita de Natal em 2016, quando obteve cerca de 1,4 mil votos e, em 2020, quando terminou o pleito na 12ª colocação, com 880 votos. O PSTU aprovou sua pré-candidatura durante reunião realizada no fim do mês passado.

Danniel Morais (Psol)

Pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte pelo Psol, Danniel Morais foi anunciado recentemente pelo partido como o escolhido para representar o Estado. Ele se define como um político de “de aliança com o povo. Pela superação das oligarquias e pela derrota da política neoliberal”.

*AGORA RN

28 junho 2022

Federado com PSDB, Cidadania é contra apoio a Rogério Marinho. “Quem for de Bolsonaro, a gente está fora”, diz líder do partido

O ex-deputado estadual Wober Júnior, líder do partido Cidadania (ex-PPS) no Rio Grande do Norte, afirmou nesta terça-feira (28) que a legenda não vai apoiar o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL) para o Senado.

Em entrevista à rádio Jovem Pan News Natal, o ex-deputado disse que defende neutralidade na disputa eleitoral, sem entrega do tempo de televisão para nenhum candidato.

O Cidadania está federado com o PSDB pelos próximos quatro anos. Pela lei, os dois partidos não podem seguir caminhos diferentes na eleição. Oficialmente, o presidente estadual do PSDB, deputado Ezequiel Ferreira, tem declarado apoio a Rogério Marinho para o Senado, e a expectativa, até então, era que o partido entregasse seu tempo de rádio e TV para o pré-candidato.

A realidade mudou com a decisão da semana passada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir partidos de formarem coligações diferentes para Governo do Estado e Senado. Ou seja, se o PSDB decidir apoiar Rogério Marinho para o Senado, também teria de apoiar Fábio Dantas (Solidariedade) para o governo, já que PL e Solidariedade fecharam aliança.

Wober Júnior defende a neutralidade. Ele reconhece que, dentro da federação, o Cidadania é minoritário e que não tem como fazer prevalecer seu posicionamento, mas que vai defender a neutralidade para os dois partidos. Ele disse que o caminho para a federação é realmente se manter neutro na disputa.

“Se prevalecer essa posição do PSDB de não fazer opção clara por um candidato, porque tem divergências internas muito forte, eu acho que esse é o melhor caminho. O Cidadania não vota em candidato bolsonarista. É uma posição clara. No Rio Grande do Norte e em nível nacional. Quem for do time de Bolsonaro, a gente está fora”, afirmou.

Sobre a hipótese de o PSDB decidir apoiar formalmente Rogério Marinho, Wober Júnior declarou: “O Cidadania do Rio Grande do Norte não vai votar no candidato de Bolsonaro. Vai votar contra o candidato de Bolsonaro. O Cidadania tomaria outra posição. Não acompanharia o PSDB, no caso de apoiar um candidato bolsonarista. A gente acha Bolsonaro a negação de tudo que há de bom na política”.

06 maio 2022

RN registra 17 mil novos eleitores com idades entre 16 e 17 anos de janeiro a abril

Nos quatro primeiros meses de 2022, o Rio Grande do Norte ganhou 17.374 novos eleitores com idades entre 16 e 17 anos, segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). ⁣
Até abril deste ano, o Rio Grande do Norte contabilizou 31.947 jovens nessa faixa etária aptos a votar nas Eleições de 2022. A participação desse público nas eleições não é obrigatória.
Ainda de acordo com a Justiça Eleitoral, o número representa aumento de 2.687 jovens se comparado ao mesmo período de 2020, ano em que aconteceram as últimas eleições.
Apesar do aumento de jovens eleitores, os 31,9 mil eleitores menores de idade são apenas 29,5% da população com essa faixa etária no Rio Grande do Norte, segundo o IBGE. A estimativa do órgão é que haja 107.978 potiguares com 16 ou 17 anos.
“A Justiça Eleitoral fez um grande esforço chamando os jovens a participar das Eleições 2022. No âmbito do TRE-RN, a Escola Judiciária Eleitoral vem desenvolvendo de forma muito efetiva o Projeto Eleitor do Futuro, que permite uma completa imersão do jovem no ambiente eleitoral, estimulando o debate e fomentando temáticas como a maior presença feminina e a valorização da participação de todos no processo democrático”, disse o presidente do TRE-RN, desembargador Gilson Barbosa.
Ainda de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral potiguar, esse não é o quantitativo final para as Eleições 2022. Isso porque os cartórios eleitorais do Rio Grande do Norte, assim como de todo o país, estão analisando os requerimentos solicitados até 4 de maio - último dia para o cadastro eleitoral antes do pleito de 2022.

Cadastro Eleitoral

Desde a quinta-feira (5), não são mais permitidas solicitações de emissão, transferência e mudança no cadastro eleitoral, uma vez que o banco de dados da JE está fechado para as eleições de outubro. ⁣
De acordo com o calendário eleitoral, o TSE divulgará no dia 11 de julho, na internet, o quantitativo final de eleitoras e eleitores aptos a votar, por município, em 2022, bem como o detalhamento e o perfil do eleitorado brasileiro.⁣

*Do G1 RN

19 abril 2022

NATAL-RN: [VÍDEOS] LANÇAMENTO DA CANDIDATURA DE FÁBIO DANTAS É PRESTIGIADO

Muita gente no lançamento da pré-candidatura de Fábio Dantas a Governo do RN.
Evento bem movimentando no Holiday Inn, com o pré-candidato a senado Rogério Marinho, o ministro das Comunicações Fábio Faria, deputados estaduais e muitos prefeitos.

*Do BG

21 março 2022

PSDB/MDB: Ezequiel e Walter terminam reunião neste domingo reforçando que os dois maiores partidos juntos terão posição de destaque na disputa majoritária

Como o Blog sempre escreveu, o presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, e o deputado federal Walter Alves (MDB), seguirão juntos nas eleições deste ano.

Se em uma chapa de oposição ou em uma composição com o governismo, os dois maiores partidos estarão unidos.

Na manhã deste domingo (20), os dirigentes do PSDB e do MDB fecharam um acordo entre as duas legendas.

Os dois partidos elegeram em 2020 o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo Rio Grande do Norte.

O peso político das duas siglas ainda conta com o ex-governador Garibaldi Filho, conhecido pelo “Governo das Águas” e altos índices de aprovação. Já os tucanos têm hoje a maior bancada na Assembleia Legislativa e que nos próximos dias ganhará ainda mais deputados.

Juntos, os dois partidos elegeram candidatos em 70 dos 167 municípios potiguares.

MDB teve 39 vencedores e PSDB 31, contando com a capital do estado.

O PSDB elegeu 31 prefeitos, inclusive na capital potiguar, onde Álvaro Dias venceu a disputa em 1º turno. Além de Natal, também foram eleitos tucanos em cidades importantes, como Areia Branca, no Oeste; Caicó, no Seridó; Santa Cruz, no Trairi e Nísia Floresta e Bom Jesus, na região metropolitana.

Já o MDB venceu em municípios com grande potencial eleitoral como Apodi, no Oeste, São José de Mipibu, na Grande Natal e Nova Cruz, no Agreste, entre outras.

Segundo fontes oficiais, o PSDB e MDB também fizeram um acordo para as chapas proporcionais. O PSDB articula uma nominata de 25 nomes fortes que concorrerão à Assembleia Legislativa. Já o MDB está fechando nove nomes de peso para garantir até duas vagas de deputado federal a partir de fevereiro de 2023. PSDB e MDB juntos também contam com a simpatia de vários partidos importantes na eleição estadual deste ano.

Como presidente do PSDB, Ezequiel Ferreira faz um grande trabalho de crescimento do partiro no Rio Grande do Norte e conta com o apoio do diretório nacional da sigla. Além de lideranças e prefeitos do PSDB, Ezequiel também é apoiado no interior por prefeitos de outras siglas como Dr. Zé Antônio Menezes, em Macau, e Manoel Bernardo, em João Câmara. Já Walter Alves concentra a maior parte de suas bases políticas no Oeste, Médio e Alto Oeste Potiguar. A força das duas siglas tem um peso significativo juntas, segundo analistas eleitorais que estudam todas as regiões do Estado.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

23 novembro 2021

A VEZ DA CIDADE DO APODI PARECE TER CHEGADO

Para quem acompanha as pesquisas de deputado estadual, está vendo o nome do apodiense, professor Luís Carlos Noronha, despontando.
Mas para quem conhece de política, sabe que não se trata de uma surpresa. O professor Luís Carlos têm bases em Natal, onde foi duas vezes eleito vereador, e na sua cidade Apodi.
Para completar, está numa nova legenda, legenda que requer poucos votos e deve eleger até dois deputados estaduais, chance real de Apodi realizar seu sonho político.