IFRN CAMPUS APODI: Projeto gera emprego, renda e desenvolvimento com o cultivo de acerola no município de Apodi.

O projeto de extensão tecnologia para o Cultivo da acerola no município de Apodi, torna a fruta fonte de emprego, renda no campo e desenvolvimento em município. Este Projeto é uma iniciativa que busca promover o desenvolvimento social de agricultores familiares em processos de descapitalização e de baixa renda, juntamente com os atores sociais, de forma a contribuir para o desenvolvimento local possibilitando a permanência do homem no campo.

Nesta perspectiva o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Campus Apodi (IFRN-Apodi) objetivou contribuir para o fortalecimento, das políticas públicas de incentivo a agricultura familiar.

Para isso buscou parcerias com a Associação dos Agricultores do Sitio Rio Novo e Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável-COOPAPI, que possuem unidades de Polpa de frutas registrada no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento- MAPA. onde tem suas produções fiscalizadas. Elas trabalham dentro de um sistema de Boas Práticas de Fabricação-BPFs assegurando assim a qualidade e os padrões dentro do sistema de alimento seguro. Saiba como são produzidas as polpas de fruta das marcas FrutVale e TERRA FIRME em Apodi. As unidades de processamento de polpa de frutas dessas duas organizações têm capacidade de beneficiamento de 90 toneladas de polpa de frutas por mês.

Verificando a necessidade de produzir frutas para abastecer as indústrias de beneficiamento o projeto verificou o potencial da cultura da acerola que vem ganhando espaço na fruticultura, por ser uma planta muito forte e resistente, a aceroleira consegue se adaptar às mais diferentes condições climáticas e, quando bem manejada, consegue florescer e frutificar no ano todo. Para muitos, tamanho é, sim, documento, mas a prova de que isto não passa de um engano vem na forma de suco de uma pequena fruta: a acerola, que esconde em seus inúmeros nutrientes, como flavonoides, vitaminas A, B1, B6 e elevada concentração de vitamina C.

As características da acerola como cultura perene, produzindo praticamente durante o ano todo nos projetos irrigados do Nordeste, permitem ao pequeno agricultor ter um fluxo de caixa quase contínuo garantindo uma fonte de renda e trabalho para agricultura familiar do município de Apodi.

Neste contexto o projeto tecnologia para o cultivo de acerola no município de Apodi, produziu, realizou a doação e implementar 12 pomares de acerola enxertadas de cultivares selecionadas com alta produtividade para agricultores familiares, sendo 40 mudas de acerola enxertada para cada família.

Foram realizados questionários socioeconômicos com essas famílias beneficiarias do projeto, verificando que 100% retiram renda da agricultura familiar. 67% dessas famílias possuem renda mensal de 1 salário-mínimo, e os outros 33% possuem renda de 1 a 3 salários-mínimos. O total de 50 pessoas nas 12 famílias foram beneficiadas pelo projeto.

As cultivares de acerola que fazem parte desse projeto tem um potencial de rendimento - 100 kg/planta/ano. Cada agricultor familiar beneficiado recebeu 40 mudas, que podem obter uma produção de até 4 mil kg de acerola ano, tendo o preço médio pago pelo quilograma na fruta na região de 3 reais a família beneficiada poderá ter uma renda de até 12 mil reais ano, gerando um aumento significativo na renda e desenvolvimento dessas famílias e na região como um todo,

O coordenador do projeto servidor do quadro do campus do IFRN_APODI Thiago Azevedo de oliveira acredita que o aumento no número de mudas doadas para cada família, aumento do número de famílias beneficiadas no município a capacitação na tecnologia do cultivo de acerola no município de Apodi pode trazer total diferença na geração de emprego, renda e desenvolvimento do município.

UFRN: Alunos de medicina questionam atividade de extensão com cunho religioso

Um ação de extensão com cunho religioso chamou atenção de estudantes de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A atividade está sendo ofertadas aos alunos, que questionaram que a disciplina “Construção do Reino de Deus” estaria ferindo o caráter laico do estado. A instituição, por sua vez, defende a prática e diz que a ação está envolvida em uma disciplina optativa da grade do curso.

Em nota, a instituição afirmou que a oferta da atividade foi aprovada pelo Departamento de Medicina Clínica (DMC) do Centro de Ciências da Saúde (CCS). A Universidade destacou que o evento atende os requisitos, destacando o “pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”.

Em entrevista ao portal O Globo, o estudante de medicina da instituição, Marcelo Carvalho, relatou que a disciplina começou a ser ministrada em maio e deve ser concluída até o próximo dia 15 de dezembro. Ele faz críticas à oferta por parte da instituição e fala que, independente de qual religião seja a iniciativa, o espaço acadêmico não é “para isso”. “É bem controverso uma instituição que se diz laica promover um curso na área médica amparado em premissas religiosas”, afirma o estudante.

Os alunos reagiram à publicação sobre a disciplina pedindo que ela fosse denunciada por ferir o princípio constitucional de estado laico. “Isso é sério? A UFRN está virando uma igreja neopentecostal?”, comentou um estudante. “Num curso de Teologia, eu ja teria achado precária a justificativa (da disciplina), mas em um curso de medicina?”, pergunta outro aluno.

Podem se matricular na ação de extensão alunos e, inclusive, não-alunos que se interessarem. A descrição afirma que a turma comporta até 220 alunos e que a disciplina é auto-financiada pelso responsáveis, não utilizando recurso público.

A reportagem tentou contato com o professor responsável pelo curso, mas não obteve retorno. O espaço da reportagem está aberto para suas considerações.

Confira a descrição completa do curso: 

“A Universidade tem a vocação institucional da busca do conhecimento em qualquer vertente que ele se apresente. Um dos conhecimentos mais significativos para a humanidade, foi aquele trazido por Jesus, que se dizia filho de Deus e comprovava isso com a produção de fenômenos que estasvam acima da capacidade humana do seu tempo e até os dias atuais, conforme relatos aceitos majoritariame pela maioria das pessoas que é informada.Ele explicava que veio ao mundo a pedido do Pai (Deus), assumir a personalidade do Cristo (Messias, Salvador) para ensinar a humanidade sobre o Amor, e a partir daí construir a família universal que seria a base para a construção do Reino de Deus, uma sociedade civil harmônica e sintonizada com a vontade de Deus.A importância de sua vida foi importante, a humanidade reconhece, pois dividiu o calendário em antes e depois do seu nascimento, nos fatos pré e pós Cristo.Muitas teses, livros, religiões foram desenvolvidas a partir dessas circunstâncias, que pretendem envolver o mundo e tornar realidade o Reino de Deus, a partir da Reforma Íntima feita por cada pessoa em seu próprio coração, tornando-se um cidadão do Reino de Deus, mesmo que esse reino não esteja ainda vigente na sociedade.A Universidade (UFRN) seguindo a sua vocação de procura do conhecimento e de sua aplicabilidade no meio social, procura a partir da disciplina opcional “Medicina, Saúde e Espiritualidade (MSE)”, oferecida pelo Departamento de Medicina Clínica (DMC) do Centro de Ciências da Saúde (CCS), aprofundar o conhecimento da proposta da construção do Reino de Deus para verificar sua aplicabilidade no meio social, com a contribuição de várias fontes de saber que sintonizam para a proposta”.

*Jair Samapio