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21 outubro 2024

Câncer dispara e já é a maior causa de mortes em várias regiões brasileiras

O câncer já é a primeira causa de morte em algumas regiões do Brasil, ocupando o lugar das doenças cardiovasculares. Um estudo inédito revela uma transição epidemiológica no país, tendência que já vem sendo observada em nações ricas. O trabalho, conduzido por pesquisadores da Unifesp e outras instituições, como Fundação Getúlio Vargas e Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, acaba de ser publicado no The Lancet Regional Health – Americas.

Para chegar ao resultado, os autores analisaram dados de 5.570 municípios brasileiros fornecidos pelo Sistema de Informações de Mortalidade entre os anos de 2000 e 2019. Também foram avaliadas as mortes prematuras, aquelas que ocorrem na faixa dos 30 aos 69 anos, que não são atribuídas ao envelhecimento.

Nesse período, as taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares caíram em 25 dos 27 estados, enquanto as de câncer cresceram em 15.

O número de municípios em que o câncer é a principal causa de morte quase dobrou, passando de 7% para 13%.

E, enquanto a mortalidade por problemas cardiovasculares caiu drasticamente, quase 40%, a de câncer reduziu apenas 10%.

Embora as doenças cardiovasculares ainda liderem as mortes, alguns fatores explicam essa transição. “Os avanços no diagnóstico e no tratamento, bem como as campanhas antitabagismo, por exemplo, tiveram grande impacto na queda da mortalidade cardiovascular. O câncer, por outro lado, engloba mais de cem doenças com diferentes causas e alguns são mais fáceis de prevenir, outros mais limitados”, analisa Leandro Rezende, um dos autores do estudo e coordenador do programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da Escola Paulista de Medicina, da Unifesp.

Já as doenças cardiovasculares, segundo Rezende, são mais sensíveis a hábitos e medidas terapêuticas. “O resultado mostra que, quanto maior o acesso a tratamento e prevenção, menor a mortalidade”, observa o pesquisador. Apesar de o câncer e as doenças cardiovasculares compartilharem muitos fatores de risco —como tabagismo, sedentarismo, obesidade e má alimentação—, as particularidades de cada tipo de tumor dificultam a prevenção e o tratamento.

Além disso, enquanto o tratamento das doenças cardiovasculares sempre envolve mudanças no estilo de vida, no câncer o foco acaba sendo erradicar a doença de forma localizada. Assim, é possível reduzir as mortes por infartos e derrames cuidando da pressão alta, do colesterol alto e do diabetes, por exemplo, mas o prognóstico dos tumores acaba prejudicado com diagnósticos tardios e dificuldade de acesso a tratamentos sofisticados.

O cardiologista Eduardo Segalla, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), explica que o acesso ao diagnóstico precoce e a tratamentos especializados faz toda diferença para o prognóstico e a mortalidade dessas que são as duas principais causas de mortes no mundo.

“Do ponto de vista cardiovascular, a conscientização de tratar fatores de risco e o acesso ao sistema de saúde para tratar um infarto agudo, por exemplo, é mais rápido e acessível do que o diagnóstico precoce de um câncer de mama ou de intestino”, diz Segalla.

Segundo o cardiologista, o tratamento após o diagnóstico das doenças cardiovasculares ou até de suas complicações, como arritmias e insuficiências cardíacas, são menos complexos, mais acessíveis e mais baratos do que os tratamentos do câncer, mais caros e com poucos centros especializados para o número crescente de diagnósticos.

Nesse aspecto, o estudo também revela as desigualdades do país: se as mortes por doenças como infarto e AVC caíram de modo geral, aquelas causadas por câncer cresceram principalmente nas regiões mais pobres.

Os achados ainda mostram locais em que há potencial para reduzir a mortalidade cardiovascular, incluindo estados como Amapá, Roraima e Acre, onde há uma tendência de aumento desses óbitos.

Para os autores do novo estudo, é preciso desenvolver políticas específicas para cada região, capazes de melhorar o acesso à saúde nos municípios menores e mais vulneráveis e, é claro, atuar na prevenção primária.

“Isso envolve políticas públicas, incluindo campanhas antitabaco, controle do álcool e o grande desafio da obesidade, que é um fator de risco para vários tumores. Sabe-se que o estilo de vida está associado a cerca de 20 tipos de câncer, e um terço das mortes poderia ser evitado com mudanças nos hábitos de vida”, destaca Rezende.

*UOL/O Xerife

11 junho 2024

APODI/RN: Agricultor teme perder o olho em função de doença rara que faz o rosto afundar

Os médicos falaram para o agricultor Auvanci Gomes Fernandes, de 47 anos, de Apodi-RN, pode perder o olho, se não fizer uma cirurgia de enchimento e fixação de prótese no rosto.

Auvanci é conhecido por Damião. Ele mora e sobrevive da agricultura com a esposa e a filha na comunidade de Caboclo II, zona rural de Apodi-RN. A doença que tem começou em outubro de 2019. É muito rara.

O médico descreveu como sendo “quadro de condição hipoplásica da região maxilo-zigomática esquerda”, ou seja, o lado esquerdo do rosto de Damião está afundando.

Segundo ele, no início, em outubro de 2019, esta região do rosto dele ficava tremendo. Depois começou a afundar. “É meio assustador, porque não sei até isso vai”, diz.

Damião conta que foi no ortodontista, que o recomendou procurar um médico especializado em cabeça e pescoço, que, por sua vez, o encaminha para um odontologista bucomaxilo.

Depois de muitos exames, tomografias e raio-x, os médicos chegaram à conclusão que o caso era de cirurgia, para fazer preenchimento e fixação de uma prótese no rosto de Damião.

Este tipo de cirurgia o SUS não dá. Aí recomendaram procurar a Justiça. Assim o fez através da Defensoria Pública, mas a Justiça negou o pedido. “Escreveu lá que eu não tinha direito”.

O agricultor disse que teme até trabalhar na roça, pois o médico falou que se ele não fizesse a cirurgia de preenchimento e fixação de uma prótese, poderia perder o olho esquerdo.

O orçamento para fazer este tipo de cirurgia, em 2023, era de R$ 47 mil, recursos que o agricultor e a família não têm. No desespero, está fazendo uma campanha nas redes sociais para tentar conseguir os recursos ou uma parte para custear a cirurgia e não perder o olho.

A campanha para ajuda-lo é organizada por Francisco Josivan Gomes da Silva, através do pix 84 9 91066496.

*Mossoró Hoje

02 julho 2023

Erisipela: Rogério Marinho com Bolsonaro na saúde e na doença

O senador Rogério Marinho está com Jair Bolsonaro na saúde e na doença.
Internado no Hospital Rio Grande, em Natal, o parlamentar foi detectado com uma erisipela no pé.
Mesma doença que prendeu Bolsonaro em casa por um longo tempo quando ele foi derrotado pelo presidente Lula.
Uma diferença entre os dois: Bolsonaro foi condenado.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

30 junho 2023

RIO DE JANEIRO: HERBERT VIANA, DO PARALAMAS DO SUCESSO, É INTERNADO COM PNEUMONIA NA ZONA SUL

O cantor e compositor Herbert Vianna, da banda Paralamas do Sucesso, foi hospitalizado nesta quinta-feira (29) devido a uma pneumonia bacteriana.
Herbert foi internado no Hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e imediatamente iniciou tratamento com antibiótico intravenoso, fisioterapia respiratória e suporte de oxigênio.
De acordo com boletim médico, o cantor de 62 anos “está respondendo adequadamente ao tratamento proposto, estando lúcido e respirando por meios próprios”. Ainda não há previsão de alta.

*CNN

09 fevereiro 2022

GERALDO MELO, EX-GOVERNADOR DO RN ESTÁ EM ESTADO GRAVE DE SAÚDE

O ex-governador Geraldo Melo encontra-se em grave estado de saúde, recebendo cuidados paliativos junto aos seus familiares em sua residência, em Natal. Em 2020, Melo, hoje com 85 anos, foi diagnosticado com câncer na cabeça, doença que se transformou em metástase, atingindo inclusive o pulmão.
Na época em que a enfermidade foi diagnosticada, o ex-governador e ex-senador do Rio Grande do Norte passou por uma bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês. Ao retornar para Natal, ele chegou ainda a se internar no Hospital São Lucas.
O estado clínico do político potiguar, que é considerado um dos mais notáveis oradores do estado, é extremamente delicado, diante de um quadro de saúde complicado.
Geraldo Melo tem 85 anos e foi governador do Rio Grande do Norte (entre os anos de 1987 e 1991) e senador (entre 1995 e 2003).
No início de novembro de 2021, foi eleito novo imortal da Academia Norte-riograndense de Letras (ANL), para a cadeira número 32.

*Portal Potiguar

24 maio 2021

APODI-RN: O INIMIGO É OUTRO

Tão triste quanto perdermos a batalha contra a covid, é vermos os apodienses espalhando o terror nas redes sociais, numa guerra declarada aos profissionais da saúde do nosso município, deixando os infectados apavorados, o que pode contribuir para o agravamento da doença. 

A cidade está adoecida. Parem de acusar os nossos profissionais de negligentes, inexperientes e despreparados. São médico(a)s, enfermeiro(a)s e técnico(a)s de enfermagem, fisioterapeutas, entre outros, que são referências em outros municípios nos quais atuam também nas alas covid. 

O culpado disso tudo é o vírus, que não respeita nenhuma vida. Se querem mesmo encontrar o responsável por termos chegado a essa situação, não precisa ter um mínimo de inteligência para saber que se estivéssemos vacinados, isso não estaria acontecendo. Basta acompanhar a CPI da Covid que nos mostra diariamente os assassinos confessos, dando show de incompetência nos depoimentos sobre a falta de vacinas. Observem a postura da criatura que está no poder, que debocha sem piedade dos familiares das vítimas e de toda a sociedade. 

Meu marido morreu nas mãos de um jovem médico apodiense, que lutou desesperadamente com uma equipe de profissionais por mais de duas horas para trazê-lo de volta à vida. Ficaram adoecidos, por não terem conseguido salvar a vida dele. E eu só tenho aplausos e reconhecimento ao trabalho desses bravos profissionais, que me abraçaram e choraram comigo no momento que eu não queria contaminar meus parentes porque estava com covid. 

Não foi falta de profissionalismo ou de equipamentos. A doença ataca todos os nossos órgãos e não existe um tratamento eficaz. O que existe é uma tentativa desesperada de conter cada avanço do vírus no nosso corpo. 

Em alguns pacientes funcionam, em outros, não. Falta de experiência? Com mais de um ano fazendo os mesmos procedimentos, não podemos dizer que são inexperientes, porém, não há garantia de cura. 

Eles poderiam estar atuando em outras frentes, que não envolvem a covid, mas preferiram enfrentar o vírus e o inimigo mais devastador que temos no nosso município, que são as paixões partidárias, que podem não matar, mas ferem profundamente, desestabilizando nossos valentes guerreiros que precisam de apoio para não desabarem junto com as famílias enlutadas. Os profissionais da saúde de Apodi estão exaustos dessa batalha inglória.
O momento é de solidariedade e de união. Não é criticando a instalação de UTIs que vamos curar os pacientes. Imagina se não tivesse o que vocês chamam de equipamentos mínimos? Quantos mais teriam morrido? Não existem vagas em outros hospitais. 

As pessoas que são entubadas estão morrendo nos hospitais públicos e particulares em qualquer lugar do mundo, mesmo nas mãos dos mais renomados profissionais. 

Mais humanidade, união e respeito, por favor! É tudo que precisamos e podemos fazer no momento. Vamos direcionar nossa raiva para combater os verdadeiros culpados: o vírus e o seu propagador.

Texto da Jornalista Iêda Silva