Auvanci é conhecido por Damião. Ele mora e sobrevive da agricultura com a esposa e a filha na comunidade de Caboclo II, zona rural de Apodi-RN. A doença que tem começou em outubro de 2019. É muito rara.
O médico descreveu como sendo “quadro de condição hipoplásica da região maxilo-zigomática esquerda”, ou seja, o lado esquerdo do rosto de Damião está afundando.
Segundo ele, no início, em outubro de 2019, esta região do rosto dele ficava tremendo. Depois começou a afundar. “É meio assustador, porque não sei até isso vai”, diz.
Damião conta que foi no ortodontista, que o recomendou procurar um médico especializado em cabeça e pescoço, que, por sua vez, o encaminha para um odontologista bucomaxilo.
Depois de muitos exames, tomografias e raio-x, os médicos chegaram à conclusão que o caso era de cirurgia, para fazer preenchimento e fixação de uma prótese no rosto de Damião.
Este tipo de cirurgia o SUS não dá. Aí recomendaram procurar a Justiça. Assim o fez através da Defensoria Pública, mas a Justiça negou o pedido. “Escreveu lá que eu não tinha direito”.
O agricultor disse que teme até trabalhar na roça, pois o médico falou que se ele não fizesse a cirurgia de preenchimento e fixação de uma prótese, poderia perder o olho esquerdo.
O orçamento para fazer este tipo de cirurgia, em 2023, era de R$ 47 mil, recursos que o agricultor e a família não têm. No desespero, está fazendo uma campanha nas redes sociais para tentar conseguir os recursos ou uma parte para custear a cirurgia e não perder o olho.
A campanha para ajuda-lo é organizada por Francisco Josivan Gomes da Silva, através do pix 84 9 91066496.
*Mossoró Hoje
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