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21 agosto 2022

Só quem esconde números não acredita que Rafael Motta já é uma ameaça às candidaturas de Rogério Marinho e Carlos Eduardo

Quem faz pesquisas internas sabe muito bem que a disputa para o Senado não é da cor que alguns institutos pintam, levando quase à altura do céu os candidatos Carlos Eduardo (PDT) e Rogério Marinho (PL), e jogando para debaixo da mesa o candidato Rafael Motta (PSB).

Faltando 42 dias para as eleições, a hora, para quem tem a responsabilidade de assinar um instituto de pesquisa ou um veículo de comunicação já é de ajustamento.

Mais simpático ao eleitor sem cabresto, e conquistando cada vez mais apoios de lideranças em todos os municípios do estado que pregam o “nem Carlos Eduardo nem Rogério Marinho”, Rafael não é o nanico que as pesquisas com o DNA de Carlos Eduardo pregam, nem está distante de Rogério como as pesquisas com o DNA rogerista tentam emplacar.

Rafael já é uma grande ameaça aos dois que vem polarizando em pesquisas que muitas vezes só eles acreditam.

Prova de que Rafael ameaça os dois cansidatos ao Senado, foi a pesquisa do instituto Item, contratada pelo blog de Gustavo Negreiros.

Gustavo assumidamente apoia a candidatura de Rogério, mas publicou números de uma pesquisa que apontou Rafael na cola de Rogério e Carlos.

Veja os números dos 3:

Carlos Eduardo – 23,5%

Rogério Marinho – 22%

Rafael Motta – 16%.

Levando em consideração a margem de erro de 2,45%, e puxando Rogério para baixo, já que pelo tempo que tem de campanha não tem mais tanto poder de crescimento, e puxando Rafael para cima da margem, já que, indiscutivelmente, ele tem espaço para continuar crescendo, o resultado pode ser Rogério com 19,55% das intenções de votos e Rafael com 18,45%.

Tecnicamente empatados.

Quem tem pesquisas qualitativas ou quantitativas internas sabe muito bem que Rafael é ameaça tanto a Rogério quanto a Carlos.

Motta pode até estagnar e não crescer mais, mas pode passar Rogério, e isso acontecendo, pular por cima de Carlos.

E juntando os dois primeiros e fazendo a conta da margem de erro, Carlos Eduardo que é o primeiro pode até nem ser mais.

Os 23,5% de Carlos, puxando para baixo, podem se transformar em 21,05% e os 22% de Rogério, puxando para cima, podem representar 24,45.

Olhe o muído.

Perguntei a Gustavo se ele confiava na pesquisa que ele tinha contratado e ele disse que encomendou a pesquisa sem recomendar nada.

Tipo…não pediu para mexer em números.

A pesquisa foi feita de 14 a 16 de agosto em 12 microrregiões do Rio Grande do Norte e entrevistou 1.600 pessoas e foi registrada sob números RN-06634/2022 e BR-09298/2022.

*FONTE: thaisagalvao.com.br

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