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23 setembro 2024

Cúpula do Futuro: Lula cita fome no mundo e mudanças climáticas, cobra reformas e diz que falta ‘ambição e ousadia’ a líderes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou mais “ambição e ousadia” dos líderes mundiais ao discursar neste domingo (22) na Cúpula do Futuro, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York para debater o futuro da humanidade.

Lula chegou aos Estados Unidos no sábado (21) e passará cinco dias no país. Na próxima terça (24), deve abrir os discursos da Assembleia Geral da ONU (veja a agenda abaixo).

No discurso de 5 minutos (tempo máximo dado a cada líder), Lula voltou a temas que vem adotando em fóruns internacionais, como o combate à fome e às mudanças climáticas. E criticou o ritmo lento de adoção das metas de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da ONU.

“Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos, e caminham para se tornar o nosso maior fracasso coletivo. No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo”, disse Lula.

Segundo o brasileiro, os chefes de Estado e de governo têm duas “grandes responsabilidades”: não retroceder nas garantias de direitos humanos e “abrir caminhos diante de novos riscos e oportunidades”.

Lula e a reforma da ONU
Ao citar avanços previstos no “Pacto pelo Futuro” – documento que motivou a cúpula e deve ser assinado pelos países neste domingo –, no entanto, Lula criticou a falta de reformas estruturais em organizações como a própria ONU.

“Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas ainda assim, nos falta ambição e ousadia. A crise da governança global requer transformações estruturais. A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais.”

“A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado. A legitimidade do Conselho de Segurança encolhe a cada vez que aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”, listou Lula.
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O presidente brasileiro cobra, desde seu primeiro mandato em 2003, que o Conselho de Segurança da ONU passe a incluir países em desenvolvimento e potências globais que, quando a ONU foi criada no pós-Segunda Guerra, acabaram excluídas por terem perdido o confronto.

🌍Junto com Alemanha, Japão e Índia, o Brasil forma o “G4”, grupo que pressiona pelo aumento das cadeiras permanentes no Conselho de Segurança e pleiteia as novas vagas.

🌍Desde 1945, o conselho tem os mesmos cinco membros permanentes: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

🌍O Conselho de Segurança vem sendo criticado por sua paralisia frente a guerras que envolvem seus próprios membros, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e a guerra entre Israel (apoiado pelos EUA) e os grupos extremistas Hamas e Hezbollah no Oriente Médio.

“As instituições de Bretton-Woods desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento. O Sul Global não está representado de forma condizente com o seu atual peso político e econômico e democrático”, disse Lula antes de estourar o tempo e ter o microfone cortado.

Além de Lula, compareceram à sessão na ONU a primeira-dama, Janja da Silva; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente), e o assessor especial de Lula e ex-chanceler Celso Amorim.Pacto pelo Futuro

No evento, a ONU espera que líderes globais sinalizem a adesão ao Pacto pelo Futuro – documento de 42 páginas com metas e compromissos para, nas palavras da organização, “garantir um futuro mais justo, seguro e sustentável”.

O pacto inclui temas defendidos pela diplomacia brasileira e por Lula, como:

o fortalecimento das ações contra a mudança climática, com a concretização dos compromissos assumidos pelos países em documentos como o Acordo de Paris.

a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas;

a reforma do sistema financeiro internacional para impulsionar o desenvolvimento sustentável;

o fortalecimento de entidades multilaterais como a própria ONU e a Organização Mundial do Comércio (OMC);

a implementação de políticas de igualdade de gênero e combate às violências e discriminações baseadas em sexo, gênero e raça;
No Brasil, queimadas e seca

Lula tem previsão de retornar ao Brasil na quarta-feira (25) – e faz essa viagem em um momento delicado para a imagem externa do país.

O governo defende pautas de preservação ambiental e tenta ser protagonista na transição energética, porém tem dificuldades para enfrentar a onda de incêndios e queimadas das últimas semanas.

O combate às mudanças climáticas deve ser um dos temas abordados por Lula na Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste ano, o Brasil vivenciou dois extremos, com as cheias de maio no Rio Grande do Sul e a atual seca no país.

*Fonte: G1

O POVO ATENDEU AO CHAMADO DO TOURO E APODI VIU O MAIOR ARRASTÃO NA POLÍTICA DA CIDADE

O POVO DIZ #NÃO AO SECRETÁRIO QUE ACABOU COM A SAÚDE DE APODI! 👆 O povo quer um prefeito com a força de um touro pra enfrentar os problemas e resolver. É 55 pra mudar a saúde! É 55 pra vencer 🚀🚀
👆 O MAIOR ARRASTÃO QUE APODI JÁ VIU 🤩 É O TOURO 5️⃣5️⃣❤️ PRA CHEGAR E RESOLVER.
E TOME DISPOSIÇÃO, APODI! ❤️🚀🐂 O povo achou pouco um arrastão e fiz mais uma caminhada voltando no percurso!
Gratidão, meu povo de Apodi! Vamos juntos nessa pegada, com disposição e muita força para mudar Apodi! 🫶💪

LEMBRANDO QUE AMANHÃ TEM ATENDIMENTO EM SOLEDADE

Lembrando a todos os clientes que nesta TERÇA-FEIRA, dia 24/09/2024 é dia de atendimento na Ótica Gomes em SOLEDADE.
Das 14:00 às 17:30 horas.
Venha fazer sua consulta de vista e aproveitar nossas super promoções ✌🏼😎

Obra de engorda em Ponta Negra é retomada após publicação de decreto de emergência

Após a publicação do decreto de emergência causado pelo avanço do mar na praia de Ponta Negra na sexta-feira 20, a obra de engorda foi retomada no final de semana. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Seinfra).

De acordo com o titular da Seinfra, Carlson Gomes, a obra foi retomada dentro do decreto. O reinício da obra dependia da conclusão de um estudo para garantir que a areia retirada do banco de areia licenciado era adequada, mas o município ainda não confirmou se esse estudo foi finalizado.

Na sexta-feira 20, o prefeito Álvaro Dias decretou estado de emergência em Ponta Negra devido ao agravamento dos danos causados pelo avanço do mar, especialmente a erosão no Morro do Careca. Um relatório da Defesa Civil municipal indicou que a erosão ameaça a estrutura do morro, o principal cartão-postal da cidade, além de comprometer as estruturas urbanas na orla.

Segundo a prefeitura, o decreto tem como objetivo proteger os frequentadores da área e o patrimônio paisagístico, além de reduzir os impactos do avanço do mar até a conclusão do projeto de engorda. A medida foi respaldada pelo Comitê de Crise da Prefeitura, que monitora desastres naturais. Marés altas de até 2,9 metros já danificaram estruturas de contenção em hotéis da região, levando empresários a solicitar ações emergenciais.

A obra de engorda da praia estava suspensa desde 3 de setembro, após a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), contratada pela Prefeitura, ter detectado cascalho nos sedimentos retirados do banco de areia licenciado.