O senador não explicou quais seriam todos os itens dessa agenda. Limitou-se a dizer que o fim do foro privilegiado estaria nessa pauta e que seria preciso haver a definição de uma agenda comum entre Câmara e Senado para que o assunto avance.
Para que isso ocorra, Marinho disse que os parlamentares da oposição pediram que Pacheco dialogue com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para garantir que essa pauta avance também na Câmara.
O líder da oposição defendeu que seja levada adiante uma agenda que “fortaleça as prerrogativas dos parlamentares”. Para ele, “se trata de resguardar a democracia e reafirmar as prerrogativas do Congresso”. Nas últimas semanas, operações atingiram os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Marinho disse ser favorável à discussão de um processo de anistia como uma forma de “apaziguar” o País. “De 1890 para cá, houve 40 processos de anistia. A ex-presidente Dilma foi presidente porque foi anistiada. Miguel Arraes e Leonel Brizola foram governadores porque foram anistiados. Vários parlamentares exerceram mandatos porque foram anistiados. Essa é a cultura do Brasil, do apaziguamento, sem que haja possibilidade de que aqueles que cometeram crimes sejam processados da maneira adequada, mas dentro da lei, e não se considerando uma perseguição a um grupo político”, afirmou.
*Agora RN