A postura de Rego tem gerado uma onda de indignação entre os eleitores e observadores da política local. Em vez de apresentar propostas concretas e discutir seus planos para o futuro de Pau dos Ferros, Rego parece ter optado por uma estratégia de ataque pessoal e desqualificação da gestão atual. Rumores indicam que o candidato estaria por trás de uma milícia digital, uma rede organizada de perfis e contas na internet dedicados a denegrir a imagem da prefeita Almeida e a desestabilizar sua candidatura à reeleição.
Essa tática tem sido amplamente criticada por diversos segmentos da sociedade, que veem o uso de métodos questionáveis como uma tentativa desesperada de desviar a atenção das próprias falhas e limitações do candidato. A gestão de Leonardo Rego, quando ocupou o cargo de prefeito, é lembrada por uma série de controvérsias e insatisfações públicas, e a falta de argumentos sólidos para defender seu passado parece estar levando-o a recorrer a estratégias cada vez mais questionáveis.
A relação de Leonardo Rego com seu pai, o ex-deputado Getúlio Rego, também entra no centro das críticas. O histórico de traições e mudanças de alianças políticas dentro da família Rego, que culminou no rompimento com o ex-senador José Agripino Maia, lança uma sombra sobre a credibilidade da candidatura de Leonardo. A relação conturbada e as traições anteriores levantam dúvidas sobre a sinceridade e a estabilidade do projeto político defendido pelo candidato.
Por outro lado, a prefeita Marianna Almeida tem focado sua campanha em destacar os avanços e melhorias realizadas durante seu mandato. A estratégia de Rego, em vez de provocar um debate produtivo sobre as propostas e visões para o futuro da cidade, parece ter o efeito de desviar o foco para ataques pessoais e ataques à integridade da atual gestão.
*JOÃO MARCOLINO