A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) informou que o Porto de Natal recebeu, nesta quinta-feira (8), um “scanner” de contêineres providenciado por empresas que operam no terminal. O equipamento que era esperado para aumentar a segurança da operação portuária e prevenção, por exemplo, ao tráfico internacional de drogas. Segundo a companhia, os procedimentos de instalação já foram iniciados. Scanner de contêineres chega ao porto de Natal. — Foto: Divulgação
"As conversações e negociações com os agentes públicos (Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa e Ministério da Agricultura), armadores (CMA CGM) e operadores portuários (Progeco) que operam no porto estão em andamento desde 2019 no sentido de aumentar a segurança", informou a Codern, no comunicado.
De acordo com a companhia, o equipamento foi alugado por meio de uma parceria da armadora CMA CGM, da operadora portuária Progeco, além de fruticultores do estado, os principais clientes do terminal.
A partir da entrada em operação do “scanner”, a Codern afirma que a Receita Federal passará a receber diretamente as imagens geradas pelo equipamento.
Tráfico internacional de drogas
As discussões sobre a necessidade do "scanner" se intensificaram após a Polícia Federal e a Receita Federal fazerem várias operações com apreensão de cocaína dentro de contêineres de frutas que seguiriam para a Europa. Em 2019, a Polícia Federal considerou que Natal havia virado um ponto de partida da droga para os Países Baixos, a partir do terminal.
Após uma operação que apreendeu cerca de 3,3 toneladas de cocaína no porto, a empresa CMA CGM, que é a única transportadora das frutas produzidas no estado para a Europa, suspendeu temporariamente as viagens partindo do Porto de Natal e exigiu medidas de segurança urgentes para continuar atuando no estado.
Mesmo após a retomada das operações, o terminal continuou sendo usado por criminosos para realizar o tráfico internacional de drogas. No último sábado (3), a Polícia Federal prendeu quatro pessoas em flagrante e apreendeu mais de 238 quilos de cocaína que chegavam ao terminal em um caminhão para ser colocados dentro de um contêiner carregado de frutas.
*Do G1 RN
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