A investigação sobre o assassinato de uma jovem ganhou novos contornos, com a polícia confirmando que a vítima e seu ex-namorado estiveram no mesmo local no dia do crime. Essa informação foi obtida através de um laudo preliminar resultante da quebra de sigilo telefônico, que revelou a presença dos dois na mesma região.
Com essa evidência, o cerco em torno do ex-namorado se estreita, e ele agora se vê na obrigação de apresentar explicações convincentes sobre sua presença no local, além de fornecer alibis que possam livrá-lo de qualquer suspeita. O relatório gerado pela companhia telefônica é considerado uma prova cabal, uma vez que as operadoras são capazes de detectar a localização de um celular, mesmo quando desligado.
A polícia está analisando minuciosamente os dados coletados, o que poderá ser crucial para determinar o envolvimento do ex-namorado no caso. A pressão aumenta, e as autoridades esperam que ele colabore com a investigação, já que a sua presença na cena do crime pode ser um indicativo importante para elucidar os fatos.
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08 março 2025
15 fevereiro 2025
Moraes e Fux votam por destravar processo sobre morte de Rubens Paiva
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (14) para que a Corte destrave o andamento da ação penal sobre a morte do ex-deputado federal Rubens Paiva, que desapareceu em janeiro de 1971 após ter sido capturado por agentes da ditadura militar no Brasil .

Moraes, relator do caso de Rubens Paiva, afirmou haver “efetivamente” dúvidas a respeito do alcance da Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) no caso de crimes continuados, isto é, aqueles que seguem em andamento. Esse seria o caso da ocultação de cadáver no caso Paiva, cujo corpo nunca foi encontrado.
Ainda que tenha favorecido centenas de perseguidos políticos, a Lei da Anistia levou à “impunidade para agentes públicos que praticaram atos de extrema gravidade contra a vida e a liberdade”, afirmou o ministro.
Para justificar a necessidade de se rediscutir o alcance da anistia brasileira, Moraes defendeu a “atualidade” do tema e citou o exemplo de países vizinhos que passaram por regimes ditatoriais similares, como a Argentina e o Chile, e que já promoveram o debate sobre a legitimidade de anistias que protegem criminosos comuns ou violam direitos humanos.
“Em outros países, também se verificou o debate sobre a legitimidade de norma que concedeu anistia, de modo a beneficiar não apenas os punidos pela ordem ditatorial, mas também os agentes públicos que cometeram crimes comuns, a pretexto de combater os dissidentes”, escreveu.
Até o momento, o relator foi seguido pelo ministro Luiz Fux. Os demais ministros têm até a próxima sexta, 21 de fevereiro, para votar no plenário virtual.
Repercussão geral
No momento, o Supremo analisa apenas se o processo criminal sobre a morte de Paiva deve prosseguir, após a ação ter sido trancada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e se o caso deve receber o caráter de repercussão geral. Ou seja, se o eventual desfecho da ação penal, relativo à aplicação ou não da Lei da Anistia, deve ser aplicado a qualquer caso similar.
Em outro caso, ligado à Guerrilha do Araguaia, maior grupo rural de enfrentamento armado ao regime militar, o Supremo já alcançou maioria para aplicar a repercussão geral, abrindo caminho para a rediscussão sobre o alcance da Lei da Anistia.
O processo de Paiva, em específico, é julgado junto com os de outros dois desaparecidos: o militante partidário Mário Alves de Souza Vieira, um dos líderes do PCB e fundador do PCBR [Partido Comunista Brasileiro Revolucionário]; e de Helber José Gomes Goulart, militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo engajado na luta armada contra o regime ditatorial.
Nos três processos, o Ministério Público Federal (MPF) busca reverter acórdãos (decisões colegiadas) do STJ e dos Tribunais Regionais Federais da 2ª e 3ª regiões (TRF2 e TRF3), que trancaram as ações penais, aplicando a Lei da Anistia.
No fim de janeiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a sustentar o argumento de que a anistia não pode se aplicar aos casos, por se tratarem do crime de ocultação de cadáver, de caráter permanente, ou seja, que seguem em execução enquanto os acusados não revelarem o paradeiro dos corpos.
A defesa dos acusados pela morte e a ocultação dos desaparecidos políticos alega que seus clientes, alguns já falecidos, gozam da proteção da Lei da Anistia, por terem agido em nome do Estado, quando ocupavam cargos públicos e cumpriam ordens.
Cinco militares reformados foram acusados pelo MPF de estarem envolvidos com o desaparecimento de Rubens Paiva. São eles: José Antônio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos, Jurandyr Ochsendorf e Jacy Ochsendorf.


Moraes, relator do caso de Rubens Paiva, afirmou haver “efetivamente” dúvidas a respeito do alcance da Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) no caso de crimes continuados, isto é, aqueles que seguem em andamento. Esse seria o caso da ocultação de cadáver no caso Paiva, cujo corpo nunca foi encontrado.
Ainda que tenha favorecido centenas de perseguidos políticos, a Lei da Anistia levou à “impunidade para agentes públicos que praticaram atos de extrema gravidade contra a vida e a liberdade”, afirmou o ministro.
Para justificar a necessidade de se rediscutir o alcance da anistia brasileira, Moraes defendeu a “atualidade” do tema e citou o exemplo de países vizinhos que passaram por regimes ditatoriais similares, como a Argentina e o Chile, e que já promoveram o debate sobre a legitimidade de anistias que protegem criminosos comuns ou violam direitos humanos.
“Em outros países, também se verificou o debate sobre a legitimidade de norma que concedeu anistia, de modo a beneficiar não apenas os punidos pela ordem ditatorial, mas também os agentes públicos que cometeram crimes comuns, a pretexto de combater os dissidentes”, escreveu.
Até o momento, o relator foi seguido pelo ministro Luiz Fux. Os demais ministros têm até a próxima sexta, 21 de fevereiro, para votar no plenário virtual.
Repercussão geral
No momento, o Supremo analisa apenas se o processo criminal sobre a morte de Paiva deve prosseguir, após a ação ter sido trancada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e se o caso deve receber o caráter de repercussão geral. Ou seja, se o eventual desfecho da ação penal, relativo à aplicação ou não da Lei da Anistia, deve ser aplicado a qualquer caso similar.
Em outro caso, ligado à Guerrilha do Araguaia, maior grupo rural de enfrentamento armado ao regime militar, o Supremo já alcançou maioria para aplicar a repercussão geral, abrindo caminho para a rediscussão sobre o alcance da Lei da Anistia.
O processo de Paiva, em específico, é julgado junto com os de outros dois desaparecidos: o militante partidário Mário Alves de Souza Vieira, um dos líderes do PCB e fundador do PCBR [Partido Comunista Brasileiro Revolucionário]; e de Helber José Gomes Goulart, militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo engajado na luta armada contra o regime ditatorial.
Nos três processos, o Ministério Público Federal (MPF) busca reverter acórdãos (decisões colegiadas) do STJ e dos Tribunais Regionais Federais da 2ª e 3ª regiões (TRF2 e TRF3), que trancaram as ações penais, aplicando a Lei da Anistia.
No fim de janeiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a sustentar o argumento de que a anistia não pode se aplicar aos casos, por se tratarem do crime de ocultação de cadáver, de caráter permanente, ou seja, que seguem em execução enquanto os acusados não revelarem o paradeiro dos corpos.
A defesa dos acusados pela morte e a ocultação dos desaparecidos políticos alega que seus clientes, alguns já falecidos, gozam da proteção da Lei da Anistia, por terem agido em nome do Estado, quando ocupavam cargos públicos e cumpriam ordens.
Cinco militares reformados foram acusados pelo MPF de estarem envolvidos com o desaparecimento de Rubens Paiva. São eles: José Antônio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos, Jurandyr Ochsendorf e Jacy Ochsendorf.
08 fevereiro 2025
Ministério aciona PF após jornal denunciar que ONGs não entregaram quentinhas contratadas
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) informou nesta quinta-feira (6) que acionou a Polícia Federal (PF) e órgãos de controle para investigar os gastos de ONGs contratadas pelo governo para distribuir quentinhas nas ruas de São Paulo. A decisão ocorre após reportagem do jornal O Globo apontar que entidades não entregaram refeições previstas em contratos com o Governo Federal.
Segundo O Globo, o MDS contratou, por R$ 5,6 milhões, uma ONG comandada por um ex-assessor do PT para entrega de quentinhas em São Paulo. Trata-se do Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa), que é comandada por José Renato Varjão, que assessorou parlamentares do PT. A ONG, por sua vez, terceirizou o serviço para outras entidades lideradas por atuais e ex-auxiliares de parlamentares petistas.
O acordo prevê a distribuição de quentinhas para pessoas em vulnerabilidade social, como a população em situação de rua. A reportagem visitou endereços informados ao governo federal e não encontrou sinais da produção e distribuição de alimentos.
Segundo O Globo, o MDS contratou, por R$ 5,6 milhões, uma ONG comandada por um ex-assessor do PT para entrega de quentinhas em São Paulo. Trata-se do Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa), que é comandada por José Renato Varjão, que assessorou parlamentares do PT. A ONG, por sua vez, terceirizou o serviço para outras entidades lideradas por atuais e ex-auxiliares de parlamentares petistas.
O acordo prevê a distribuição de quentinhas para pessoas em vulnerabilidade social, como a população em situação de rua. A reportagem visitou endereços informados ao governo federal e não encontrou sinais da produção e distribuição de alimentos.
O que fará o Ministério?
A pasta comandada pelo ministro Wellington Dias informou que tomará as medidas cabíveis, incluindo uma investigação própria. “As denúncias apontadas estão sendo objeto de averiguação e o MDS já enviou uma equipe ao local nesta quinta, que ficará pelo tempo que for necessário, vistoriando todas a unidades denunciada”, afirma o Ministério do Desenvolvimento Social.
O ministério também informou que acionou a Rede Federal de Fiscalização de programas vinculados ao Cadastro Único, um núcleo que trabalha integrado com Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU), Polícia Federal, além de outros órgãos de fiscalização e controle.
“Tudo com o firme propósito de alcançar os objetivos e a correta aplicação dos recursos públicos”, diz em nota. A pasta acrescenta que fará uma reunião “a fim de unir esforços na fiscalização da aplicação do recurso público”.
Saiba mais
A verba destinada às ONGs foi viabilizada pelo programa Cozinha Solidária, que contempla 12 estados. Em São Paulo, o Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa) venceu o edital de chamamento público.
Varjão, por sua vez, subcontratou uma teia de ONGs de atuais ou ex-integrantes de gabinetes petistas para produzir e distribuir as quentinhas. Uma delas é a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá, no bairro Jardim Varginha, na Zona Sul da capital paulista. O contrato prevê a entrega de 4.583 refeições por mês durante um ano.
O jornal O Globo esteve na tarde da última quinta-feira no endereço que a entidade informou ao governo, mas o local estava fechado. Vizinhos afirmaram que não têm conhecimento da distribuição de marmitas ali. A ONG pertence a Paula Souza Costa, que até dezembro do ano passado estava lotada no gabinete do ex-vereador de São Paulo Arselino Tatto (PT), que não se reelegeu em 2024 — quando o acordo foi celebrado, ela era funcionária do petista.
ONG admite não ter entregado quentinhas contratadas
Em contato com a reportagem, a responsável pela ONG Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá afirmou que, em janeiro, entregou 250 quentinhas. A quantidade informada representa 5% do valor mensal estipulado em contrato — e a distribuição, segundo o documento, deveria ter começado um mês antes.
Mesmo sem ter entregue as refeições em dezembro de 2024, um recibo assinado por Paula Costa informa o recebimento de R$ 11 mil pelo “apoio à produção e oferta de 4.583” quentinhas entre 01/12/2024 e 31/12/2024.
*Fonte: O Globo
A pasta comandada pelo ministro Wellington Dias informou que tomará as medidas cabíveis, incluindo uma investigação própria. “As denúncias apontadas estão sendo objeto de averiguação e o MDS já enviou uma equipe ao local nesta quinta, que ficará pelo tempo que for necessário, vistoriando todas a unidades denunciada”, afirma o Ministério do Desenvolvimento Social.
O ministério também informou que acionou a Rede Federal de Fiscalização de programas vinculados ao Cadastro Único, um núcleo que trabalha integrado com Controladoria Geral da União (CGU), Advocacia Geral da União (AGU), Polícia Federal, além de outros órgãos de fiscalização e controle.
“Tudo com o firme propósito de alcançar os objetivos e a correta aplicação dos recursos públicos”, diz em nota. A pasta acrescenta que fará uma reunião “a fim de unir esforços na fiscalização da aplicação do recurso público”.
Saiba mais
A verba destinada às ONGs foi viabilizada pelo programa Cozinha Solidária, que contempla 12 estados. Em São Paulo, o Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar (Mover Helipa) venceu o edital de chamamento público.
Varjão, por sua vez, subcontratou uma teia de ONGs de atuais ou ex-integrantes de gabinetes petistas para produzir e distribuir as quentinhas. Uma delas é a Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá, no bairro Jardim Varginha, na Zona Sul da capital paulista. O contrato prevê a entrega de 4.583 refeições por mês durante um ano.
O jornal O Globo esteve na tarde da última quinta-feira no endereço que a entidade informou ao governo, mas o local estava fechado. Vizinhos afirmaram que não têm conhecimento da distribuição de marmitas ali. A ONG pertence a Paula Souza Costa, que até dezembro do ano passado estava lotada no gabinete do ex-vereador de São Paulo Arselino Tatto (PT), que não se reelegeu em 2024 — quando o acordo foi celebrado, ela era funcionária do petista.
ONG admite não ter entregado quentinhas contratadas
Em contato com a reportagem, a responsável pela ONG Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá afirmou que, em janeiro, entregou 250 quentinhas. A quantidade informada representa 5% do valor mensal estipulado em contrato — e a distribuição, segundo o documento, deveria ter começado um mês antes.
Mesmo sem ter entregue as refeições em dezembro de 2024, um recibo assinado por Paula Costa informa o recebimento de R$ 11 mil pelo “apoio à produção e oferta de 4.583” quentinhas entre 01/12/2024 e 31/12/2024.
*Fonte: O Globo
02 dezembro 2024
Militar suspeito de planejar morte de Lula presta depoimento à PF
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Militar suspeito de planejar morte de Lula presta depoimento à PF - Foto: José Aldenir/Agora RN |
Segundo o advogado Jeffey Chiquini, o militar procurará “esclarecer todos os questionamentos” que lhe forem feitos. Além disso, a defesa fará uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira 29, para comentar a suposta participação do tenente-coronel em uma tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Azevedo está preso no Rio de Janeiro, em caráter preventivo, há dez dias.
Segundo a PF, a partir de novembro de 2022, ele; o general da reserva Mário Fernandes; os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares participaram de “ações operacionais ilícitas” que, entre outras coisas, previam o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O objetivo, de acordo com a PF, era “impedir a posse do governo legitimamente eleito e restringir o livre exercício da Democracia e do Poder judiciário brasileiro”.
Dos cinco presos na Operação Contragolpe – detidos com a autorização do próprio ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no STF -, só Azevedo não figura entre as 37 pessoas que a PF indiciou na última quinta-feira 21, por tentativa de golpe de Estado após as últimas eleições presidenciais.
No relatório já entregue à Procuradoria-Geral da República – órgão ao qual cabe oferecer denúncia contra os indiciados; pedir o arquivamento do inquérito ou exigir o aprofundamento das investigações -, a PF afirma ter reunido provas da “participação do militar, um [chamado] Kid Preto [ou seja, membro das Forças Especiais do Exército], Rodrigo Bezerra Azevedo, na ação clandestina do dia 15 de dezembro de 2022, que tinha o objetivo de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes”.
*Fonte: Rádio Hoje em Dia
Moraes autoriza transferência de investigados no inquérito do golpe
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira 2 a transferência do general da reserva do Exército Mário Fernandes e do major Rodrigo Bezerra de Azevedo para Brasília.

Os militares são investigados no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foram presos no mês passado, no Rio de Janeiro, na Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF).
Em Brasília, os acusados ficarão presos nas instalações do Comando Militar do Planalto (CMP) e poderão receber visitas das respectivas esposas, filhos e advogados. Todas as demais visitas deverão ser autorizadas previamente pelo ministro.
Mário Fernandes é um dos indiciados pela PF no inquérito do golpe. Rafael Bezerra continua na condição de investigado e não foi indiciado.
Na semana passada, Alexandre de Moraes retirou o sigilo do inquérito no qual Jair Bolsonaro e demais acusados foram indiciados pela tentativa de golpe e enviou o processo para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com o envio do relatório da Polícia Federal (PF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidirá se o ex-presidente e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados pelos investigadores.
Devido ao período de recesso de fim de ano no Supremo, a eventual denúncia deve ser enviada à Corte somente em 2025. O recesso começa no dia 20 de dezembro e vai até 1° de fevereiro do ano que vem.
*Agência Brasil


Os militares são investigados no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e foram presos no mês passado, no Rio de Janeiro, na Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF).
Em Brasília, os acusados ficarão presos nas instalações do Comando Militar do Planalto (CMP) e poderão receber visitas das respectivas esposas, filhos e advogados. Todas as demais visitas deverão ser autorizadas previamente pelo ministro.
Mário Fernandes é um dos indiciados pela PF no inquérito do golpe. Rafael Bezerra continua na condição de investigado e não foi indiciado.
Na semana passada, Alexandre de Moraes retirou o sigilo do inquérito no qual Jair Bolsonaro e demais acusados foram indiciados pela tentativa de golpe e enviou o processo para a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com o envio do relatório da Polícia Federal (PF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidirá se o ex-presidente e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados pelos investigadores.
Devido ao período de recesso de fim de ano no Supremo, a eventual denúncia deve ser enviada à Corte somente em 2025. O recesso começa no dia 20 de dezembro e vai até 1° de fevereiro do ano que vem.
27 novembro 2024
Militares se decepcionaram com Rogério Marinho porque ele era contra golpe, aponta PF
Anotações encontradas pela Polícia Federal na investigação sobre a tentativa de golpe de estado revelaram que militares estavam incomodados com a postura de Rogério Marinho (PL-RN), hoje líder da oposição no Senado. Em uma folha com mensagens do delator Mauro Cid repassadas ao general Braga Netto, consta a frase: “Ressentimento com a parte política da direita: Rogério Marinho”.
De acordo com interlocutores, a ala militar radical do bolsonarismo se decepcionou com Rogério Marinho, porque o parlamentar teria sido contra iniciativas que levassem a uma ruptura democrática. O parlamentar tentou convencer o entorno do então presidente a “virar a página e ter paciência” para que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) voltasse ao poder em 2026 pela via eleitoral.
Rogério Marinho argumentou que Bolsonaro tinha o “apoio de 50% da população” e que o PT “não saberia governar”, abrindo amplo espaço para o retorno da direita ao Planalto.
Naquele momento, em dezembro de 2022, o convívio entre o ainda presidente e o recém-eleito senador era praticamente diário, uma vez que estavam costurando a candidatura de Marinho ao comando do Senado — o parlamentar do PL acabou derrotado por Rodrigo Pacheco (PSD) no começo de 2023.
Dessa forma, os militares que hoje estão na mira da PF pela suposta trama golpista ficaram ressentidos com o atual líder da oposição por puxar a corda para o outro lado. Rogério Marinho foi secretário especial da Previdência de 2019 a 2020 e ministro do Desenvolvimento Regional de 2020 a 2022, sendo um dos políticos de confiança de Bolsonaro.
De acordo com interlocutores, a ala militar radical do bolsonarismo se decepcionou com Rogério Marinho, porque o parlamentar teria sido contra iniciativas que levassem a uma ruptura democrática. O parlamentar tentou convencer o entorno do então presidente a “virar a página e ter paciência” para que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) voltasse ao poder em 2026 pela via eleitoral.
Rogério Marinho argumentou que Bolsonaro tinha o “apoio de 50% da população” e que o PT “não saberia governar”, abrindo amplo espaço para o retorno da direita ao Planalto.
Naquele momento, em dezembro de 2022, o convívio entre o ainda presidente e o recém-eleito senador era praticamente diário, uma vez que estavam costurando a candidatura de Marinho ao comando do Senado — o parlamentar do PL acabou derrotado por Rodrigo Pacheco (PSD) no começo de 2023.
Dessa forma, os militares que hoje estão na mira da PF pela suposta trama golpista ficaram ressentidos com o atual líder da oposição por puxar a corda para o outro lado. Rogério Marinho foi secretário especial da Previdência de 2019 a 2020 e ministro do Desenvolvimento Regional de 2020 a 2022, sendo um dos políticos de confiança de Bolsonaro.
As anotações
Mauro Cid externou detalhes de sua delação premiada, bem como outras informações, a um interlocutor que fez anotações no papel que acabou apreendido pela PF:
*Fonte: Metrópoles
Mauro Cid externou detalhes de sua delação premiada, bem como outras informações, a um interlocutor que fez anotações no papel que acabou apreendido pela PF:
- “Perguntaram muito do Gen Mário [general Mario Fernandes, preso na operação por suposto plano para matar Lula e Alexandre de Moraes].”
- “AM [Alexandre de Moraes] é ‘birrento’. Ele não ia soltar o Sérgio Cordeiro [ex-assessor de Bolsonaro]. Meu advogado é que teve que intervir.”
- “Ressentimento com a parte política da direita: Rogério Marinho”
- “Perguntaram sobre o Flávio B [Flávio Bolsonaro]: aliviou.”
- “Não falou nada sobre os Gen Heleno e BN [Braga Netto].”
- “GBN [General Braga Netto] não é golpista, estava com pensamento democrático de transparência das urnas.”
*Fonte: Metrópoles
26 novembro 2024
Bolsonaro atuou de forma “direta e efetiva” para tentar golpe, diz PF
A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou de “forma direta e efetiva” nos atos executórios para tentar um golpe de Estado em 2022.

A informação está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do estado democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira 26 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.
De acordo com a PF, Bolsonaro tinha conhecimento sobre o planejamento das ações para atentar contra a democracia brasileira.
“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um golpe de estado e da abolição do estado democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, diz o relatório.
No documento, os investigadores também afirmam que Bolsonaro tinha conhecimento do chamado Punhal Verde e Amarelo, plano que, segundo a PF, foi elaborado pelos indiciados para sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
“Há também nos autos relevantes e robustos elementos de prova que demonstram que o planejamento e o andamento dos atos eram reportados a Jair Bolsonaro, diretamente ou por intermédio de Mauro Cid. As evidências colhidas, tais como os registros de entrada e saída de visitantes do Palácio do Alvorada, conteúdo de diálogos entre interlocutores de seu núcleo próximo, análise de ERBs [torres de celular], datas e locais de reuniões, indicam que Jair Bolsonaro tinha pleno conhecimento do planejamento operacional (Punhal Verde e Amarelo), bem como das ações clandestinas praticadas sob o codinome Copa 2022”, diz a PF.
Por fim, a Polícia Federal finalizou as investigações afirmando que, apesar dos atos para implementação, o golpe de Estado não ocorreu porque o alto comando das Forças Armadas não aderiu ao movimento golpista.
“Destaca-se a resistência dos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes e da maioria do alto comando que permaneceram fiéis à defesa do Estado Democrático de Direito, não dando o suporte armado para que o então presidente da República consumasse o golpe de Estado”, concluiu a PF.


A informação está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do estado democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira 26 pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.
De acordo com a PF, Bolsonaro tinha conhecimento sobre o planejamento das ações para atentar contra a democracia brasileira.
“Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um golpe de estado e da abolição do estado democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade”, diz o relatório.
No documento, os investigadores também afirmam que Bolsonaro tinha conhecimento do chamado Punhal Verde e Amarelo, plano que, segundo a PF, foi elaborado pelos indiciados para sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
“Há também nos autos relevantes e robustos elementos de prova que demonstram que o planejamento e o andamento dos atos eram reportados a Jair Bolsonaro, diretamente ou por intermédio de Mauro Cid. As evidências colhidas, tais como os registros de entrada e saída de visitantes do Palácio do Alvorada, conteúdo de diálogos entre interlocutores de seu núcleo próximo, análise de ERBs [torres de celular], datas e locais de reuniões, indicam que Jair Bolsonaro tinha pleno conhecimento do planejamento operacional (Punhal Verde e Amarelo), bem como das ações clandestinas praticadas sob o codinome Copa 2022”, diz a PF.
Por fim, a Polícia Federal finalizou as investigações afirmando que, apesar dos atos para implementação, o golpe de Estado não ocorreu porque o alto comando das Forças Armadas não aderiu ao movimento golpista.
“Destaca-se a resistência dos comandantes da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes e da maioria do alto comando que permaneceram fiéis à defesa do Estado Democrático de Direito, não dando o suporte armado para que o então presidente da República consumasse o golpe de Estado”, concluiu a PF.
*Agência Brasil
18 outubro 2024
Prefeitura de Parelhas deverá pagar indenização para pacientes que perderam olho em mutirão de cirurgias, diz MPRN
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) se pronunciou nesta sexta-feira (18) sobre o caso dos pacientes que perderam a visão após um mutirão de cirurgias de catarata no município de Parelhas, no Seridó potiguar. Dos 20 pacientes que participaram do mutirão no dia 27 de setembro, 15 foram contaminados com uma bactéria chamada Enterobacter clocai. Nove deles perderam o globo ocular.
Segundo a promotora de Justiça Ana Jovina Ferreira, houve falha na higienização e esterilização do ambiente cirúrgico. O mutirão de cirurgias de cataratas em Parelhas foi realizado dez dias antes do dia das eleições municipais. Por causa disso, o Ministério Público do Rio Grande do Norte investiga também se houve desvio de finalidade para fins eleitoreiros.
“É preciso analisar se houve ou não a afetação desse desvio de finalidade, não apenas a realização de um serviço público essencial para o bem da população, e sim o pedido implícito ou explícito de votos, que neste caso em específico é feito pela análise completa documental e, obviamente, da prova testemunhal que a gente vai começar a coletar”, afirmou a promotora.
O MPRN recebeu três denúncias por meio do seu WhatsApp institucional e instaurou um inquérito civil para analisar as evidências técnicas e testemunhais do caso. O órgão tem um prazo de um ano para concluir o inquérito, mas prometeu celeridade. Todos os pacientes que passaram pelo mutirão deverão ser ouvidos.
Segundo a promotora de Justiça Rosane Moreno, coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Saúde, a responsabilidade do município é objetiva, ou seja, independente do resultado do inquérito, o município terá de prestar assistência e poderá pagar indenização às vítimas.
“A gente já vem acompanhando o Município nessa prestação do serviço de saúde, posterior a esse fato. Então, a gente vem acompanhando que o município está prestando essa assistência a essas pessoas”, afirmou a representante do MPRN.
Segundo a promotora de Justiça Ana Jovina Ferreira, houve falha na higienização e esterilização do ambiente cirúrgico. O mutirão de cirurgias de cataratas em Parelhas foi realizado dez dias antes do dia das eleições municipais. Por causa disso, o Ministério Público do Rio Grande do Norte investiga também se houve desvio de finalidade para fins eleitoreiros.
“É preciso analisar se houve ou não a afetação desse desvio de finalidade, não apenas a realização de um serviço público essencial para o bem da população, e sim o pedido implícito ou explícito de votos, que neste caso em específico é feito pela análise completa documental e, obviamente, da prova testemunhal que a gente vai começar a coletar”, afirmou a promotora.
O MPRN recebeu três denúncias por meio do seu WhatsApp institucional e instaurou um inquérito civil para analisar as evidências técnicas e testemunhais do caso. O órgão tem um prazo de um ano para concluir o inquérito, mas prometeu celeridade. Todos os pacientes que passaram pelo mutirão deverão ser ouvidos.
Segundo a promotora de Justiça Rosane Moreno, coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Saúde, a responsabilidade do município é objetiva, ou seja, independente do resultado do inquérito, o município terá de prestar assistência e poderá pagar indenização às vítimas.
“A gente já vem acompanhando o Município nessa prestação do serviço de saúde, posterior a esse fato. Então, a gente vem acompanhando que o município está prestando essa assistência a essas pessoas”, afirmou a representante do MPRN.
*98 FM de Natal
27 setembro 2024
CAICÓ/RN: Polícia Federal será acionada para investigar fraude da pesquisa Qualittá
A coligação de Dr Tadeu e Toinho irão acionar a Polícia Federal para investigar a Pesquisa Qualittá divulgada nesta sexta-feria, 27.09, em Caicó.
A Pesquisa foi contratada pelo Portal Matheus Perez e, entre outras irregularidades, contraria o resultado apontado por todos os outros institutos que divulgaram pesquisas em Caicó na atual campanha. A denúncia é de que houve manipulação nos números, reduzindo a diferença de intenções de votos entre Dr Tadeu e Sandra Kelly.
O portal que aparece como contratante da pesquisa é nomeado cargo comissionado da prefeitura de Natal e, recentemente, foi acusado de invadir a sede do IDEMA.
Os blogs que divulgaram a pesquisa também serão acionados, segundo a assessoria de Dr Tadeu.
A Pesquisa foi contratada pelo Portal Matheus Perez e, entre outras irregularidades, contraria o resultado apontado por todos os outros institutos que divulgaram pesquisas em Caicó na atual campanha. A denúncia é de que houve manipulação nos números, reduzindo a diferença de intenções de votos entre Dr Tadeu e Sandra Kelly.
O portal que aparece como contratante da pesquisa é nomeado cargo comissionado da prefeitura de Natal e, recentemente, foi acusado de invadir a sede do IDEMA.
Os blogs que divulgaram a pesquisa também serão acionados, segundo a assessoria de Dr Tadeu.
27 agosto 2024
Barroso rejeita afastar Moraes no caso do vazamento de mensagens
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, rejeitou nesta terça-feira 27 um pedido para declarar o impedimento do ministro Alexandre de Moraes na investigação sobre o vazamento de mensagens de seu gabinete.
A solicitação partiu da defesa de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral. Ele é um dos interlocutores dos diálogos vazados.
As mensagens, reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, se referem ao o período de agosto de 2022 a maio de 2023, quando Moraes era também presidente do TSE. Entre os interlocutores estão Tagliaferro e o juiz instrutor Airton Vieira, do gabinete do ministro no STF.
Para os advogados de Tagliaferro, os fatos sob investigação têm relação direta com a lisura ou não dos atos do ministro e, por isso, ele não poderia permanecer à frente da apuração. Inicialmente, o caso das mensagens foi objetivo de um inquérito específico. Moraes optou, porém, por convertê-lo em petição – ou seja, uma investigação preliminar.
Na decisão em que instaurou o inquérito, o ministro ligou o vazamento de diálogos de seu gabinete a uma ação estruturada para desestabilizar as instituições – principalmente o STF – cujo maior objetivo seria derrubar o Estado Democrático de Direito. O caso, na avaliação de Moraes, tem relação concreta com o Inquérito das Fake News, uma das mais polêmicas investigações em curso no Supremo, da qual ele é o relator. Por isso, o magistrado também assumiu o comando da apuração sobre o vazamento.
A hipótese original do ministro aponta indícios dos delitos de divulgação de segredo e de violação do sigilo funcional, “no contexto de reiterados ataques ao Estado Democrático de Direito e ao Supremo Tribunal Federal”.
A solicitação partiu da defesa de Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral. Ele é um dos interlocutores dos diálogos vazados.
As mensagens, reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, se referem ao o período de agosto de 2022 a maio de 2023, quando Moraes era também presidente do TSE. Entre os interlocutores estão Tagliaferro e o juiz instrutor Airton Vieira, do gabinete do ministro no STF.
Para os advogados de Tagliaferro, os fatos sob investigação têm relação direta com a lisura ou não dos atos do ministro e, por isso, ele não poderia permanecer à frente da apuração. Inicialmente, o caso das mensagens foi objetivo de um inquérito específico. Moraes optou, porém, por convertê-lo em petição – ou seja, uma investigação preliminar.
Na decisão em que instaurou o inquérito, o ministro ligou o vazamento de diálogos de seu gabinete a uma ação estruturada para desestabilizar as instituições – principalmente o STF – cujo maior objetivo seria derrubar o Estado Democrático de Direito. O caso, na avaliação de Moraes, tem relação concreta com o Inquérito das Fake News, uma das mais polêmicas investigações em curso no Supremo, da qual ele é o relator. Por isso, o magistrado também assumiu o comando da apuração sobre o vazamento.
A hipótese original do ministro aponta indícios dos delitos de divulgação de segredo e de violação do sigilo funcional, “no contexto de reiterados ataques ao Estado Democrático de Direito e ao Supremo Tribunal Federal”.
*Agora RN
30 julho 2024
PARNAMIRIM/RN: (Caso Ana Carla) Namorado de mulher que morreu no Deoclécio Marques se apresenta à polícia
O namorado de Ana Carla Roque, a mulher que morreu no fim de semana logo depois de dar entrada no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim, se apresentou à polícia acompanhado de um advogado, nesta segunda-feira (29), e prestou depoimento.
Como não havia flagrante, ele foi liberado em seguida.
De acordo com a Polícia Civil, o homem disse no depoimento que Ana Carla pulou do carro em movimento durante uma discussão do casal em uma estrada entre Nísia Floresta e São José de Mipibu, na Grande Natal. Dentro do carro havia também um amigo do casal.
Como mostrou a 98 FM, Ana Carla Roque morreu logo depois de dar entrada no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, nas primeiras horas de domingo (28). Ela foi deixada no local pelo namorado e outro homem por volta das 5h da manhã. Eles não permaneceram para aguardar o atendimento.
A polícia procura o outro homem para que ele preste depoimento na condição de testemunha.
Funcionários do hospital disseram que o namorado e o outro homem deixaram a unidade hospitalar informando que iria buscar a mãe da vítima, mas não retornaram. Ana Carla foi deixada no hospital por volta das 5h, mas os familiares só souberam da morte à tarde após contato das autoridades.
A equipe médica do hospital informou que a mulher deu entrada na unidade já em parada cardiorrespiratória e houve tentativas de reanimação por cerca de 40 minutos, “sem retorno espontâneo em nenhum momento”.
O Hospital Deoclécio Marques comunicou à polícia ainda que Ana Carla sofreu politrauma e trauma cranioencefálico, além de apresentar escoriações no rosto e no joelho.
Como não havia flagrante, ele foi liberado em seguida.
De acordo com a Polícia Civil, o homem disse no depoimento que Ana Carla pulou do carro em movimento durante uma discussão do casal em uma estrada entre Nísia Floresta e São José de Mipibu, na Grande Natal. Dentro do carro havia também um amigo do casal.
Como mostrou a 98 FM, Ana Carla Roque morreu logo depois de dar entrada no Hospital Deoclécio Marques de Lucena, nas primeiras horas de domingo (28). Ela foi deixada no local pelo namorado e outro homem por volta das 5h da manhã. Eles não permaneceram para aguardar o atendimento.
A polícia procura o outro homem para que ele preste depoimento na condição de testemunha.
Funcionários do hospital disseram que o namorado e o outro homem deixaram a unidade hospitalar informando que iria buscar a mãe da vítima, mas não retornaram. Ana Carla foi deixada no hospital por volta das 5h, mas os familiares só souberam da morte à tarde após contato das autoridades.
A equipe médica do hospital informou que a mulher deu entrada na unidade já em parada cardiorrespiratória e houve tentativas de reanimação por cerca de 40 minutos, “sem retorno espontâneo em nenhum momento”.
O Hospital Deoclécio Marques comunicou à polícia ainda que Ana Carla sofreu politrauma e trauma cranioencefálico, além de apresentar escoriações no rosto e no joelho.
*98 FM de Natal
13 julho 2024
PF calcula mais R$ 600 mil em joias presenteadas a Bolsonaro após perícia
A Polícia Federal (PF) concluiu a perícia dos dois rosários árabes (masbaha) que compõem kits de joias recebidos como presentes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com fontes ligadas à investigação, os rosários foram avaliados em cerca de R$ 300 mil cada. O resultado da perícia será incorporado e somado aos R$ 6,8 milhões de outras joias já apresentadas no inquérito.
A perícia dos rosários termina na sexta-feira (5). As duas joias têm ouro e pedras de diamante.
No kit de ouro rosé foi possível verificar a inscrição da marca suíça Chopard. Já o kit de ouro branco não tem identificação de marca, mas os agentes da PF afirmam que o material tem qualidade e rastreamento nas pedras de diamante.
Com o fim da perícia desses itens, há ainda seis joias que não passaram por avaliação da PF.
Joias sauditas
Na segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou sigilo sobre o inquérito das joias. O documento foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem o prazo de 15 dias para a análise.
O período começa a valer a partir de 1º de agosto, já que os prazos processuais ficam suspensos durante o recesso do Judiciário. Dentro desse prazo, o órgão pode pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia contra os indiciados.
Em nota, os advogados de Bolsonaro afirmam que os presentes ofertados à Presidência da República “obedecem a um rígido protocolo de tratamento e catalogação”, sobre o qual “o Chefe do Executivo não tem qualquer ingerência, direta ou indireta”.
A defesa chama o inquérito das joias de “insólito”, por voltar-se “só e somente ao governo Bolsonaro, ignorando situações idênticas havidas em governos anteriores”.
[https://www.cnnbrasil.com.br/politica/defesa-de-jair-bolsonaro-se-manifesta-apos-retirada-de-sigilo-do-caso-das-joias-leia-integra/]
A nota diz ainda que o ex-presidente compareceu de forma espontânea, após ser noticiado da necessidade da restituição, e decidiu que os bens fossem devolvidos.
A Polícia Federal indiciou, no último dia 4, Bolsonaro e outras 11 pessoas por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
*Fonte: CNN
De acordo com fontes ligadas à investigação, os rosários foram avaliados em cerca de R$ 300 mil cada. O resultado da perícia será incorporado e somado aos R$ 6,8 milhões de outras joias já apresentadas no inquérito.
A perícia dos rosários termina na sexta-feira (5). As duas joias têm ouro e pedras de diamante.
No kit de ouro rosé foi possível verificar a inscrição da marca suíça Chopard. Já o kit de ouro branco não tem identificação de marca, mas os agentes da PF afirmam que o material tem qualidade e rastreamento nas pedras de diamante.
Com o fim da perícia desses itens, há ainda seis joias que não passaram por avaliação da PF.
Joias sauditas
Na segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou sigilo sobre o inquérito das joias. O documento foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem o prazo de 15 dias para a análise.
O período começa a valer a partir de 1º de agosto, já que os prazos processuais ficam suspensos durante o recesso do Judiciário. Dentro desse prazo, o órgão pode pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia contra os indiciados.
Em nota, os advogados de Bolsonaro afirmam que os presentes ofertados à Presidência da República “obedecem a um rígido protocolo de tratamento e catalogação”, sobre o qual “o Chefe do Executivo não tem qualquer ingerência, direta ou indireta”.
A defesa chama o inquérito das joias de “insólito”, por voltar-se “só e somente ao governo Bolsonaro, ignorando situações idênticas havidas em governos anteriores”.
[https://www.cnnbrasil.com.br/politica/defesa-de-jair-bolsonaro-se-manifesta-apos-retirada-de-sigilo-do-caso-das-joias-leia-integra/]
A nota diz ainda que o ex-presidente compareceu de forma espontânea, após ser noticiado da necessidade da restituição, e decidiu que os bens fossem devolvidos.
A Polícia Federal indiciou, no último dia 4, Bolsonaro e outras 11 pessoas por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
*Fonte: CNN
09 julho 2024
Advogado de Bolsonaro, Wassef se escondeu atrás de poste ao resgatar joias nos EUA, diz PF
A venda e a posterior operação para trazer de volta ao Brasil as joias sauditas comercializadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tiveram tentativas de esconder o esquema e trapalhadas que ajudaram a Polícia Federal a avançar nas investigações.
Segundo a PF, ex-auxiliares de Bolsonaro foram ao exterior para resgatar as joias. A atitude foi tomada após o caso ganhar repercussão na imprensa e o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a devolução dos objetos ao acervo da Presidência da República.
Mensagens analisadas pela PF mostram que Bolsonaro e seu entorno tinham receio de que a venda das joias fosse descoberta. O grupo temia implicações legais devido à apropriação dos objetos por parte do ex-presidente e queria esconder os indícios de que eles haviam sido levados ao exterior e vendidos posteriormente. As informações constam do relatório final do inquérito da PF sobre as joias, tornado público nesta segunda-feira (8).
Segundo a PF, Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, foi até a Flórida, nos Estados Unidos, para comprar de volta um Rolex vendido pelo ex-presidente e trazer de volta ao Brasil para devolvê-lo ao TCU.
O advogado se encontrou com Bolsonaro nos EUA e desabafou em áudio para a namorada sobre o assédio de seguidores dele.
“Era assim: um bolinho de gente lá tirando foto com ele, outro bolo igual tirando foto comigo, foi a coisa mais louca que eu vi na minha vida, cara. Isso do… isso porque eu tava do outro lado da calçada. De escondidinho, atrás de um poste pra não ser visto, mas não teve jeito. Puta que pariu! Fodeu!”, disse.
Wassef também pediu assento escondido no voo aos EUA para não ser identificado.
“Eu quero ficar colado. Cabeça, minha cabeça colada na fuselagem, deu pra entender? Ou seja, o banco, ele tem que tá… ele tem que tá deitado assim: com a cabeça apoiada no banco e na fuselagem, na parede do avião, olhando pra janelinha. É bem o contrário. Por favor! Porque, senão, aqueles banco é (sic) uma porcaria, tua cabeça fica no corredor, todo mundo passa, esbarra, olha pra tua cara e eu não posso, cara. Eu sou público, eu tenho que tá escondidinho ali”, disse em mensagem de texto para a atendente de uma agência de viagens, segundo relatório da PF.
Segundo a PF, ex-auxiliares de Bolsonaro foram ao exterior para resgatar as joias. A atitude foi tomada após o caso ganhar repercussão na imprensa e o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a devolução dos objetos ao acervo da Presidência da República.
Mensagens analisadas pela PF mostram que Bolsonaro e seu entorno tinham receio de que a venda das joias fosse descoberta. O grupo temia implicações legais devido à apropriação dos objetos por parte do ex-presidente e queria esconder os indícios de que eles haviam sido levados ao exterior e vendidos posteriormente. As informações constam do relatório final do inquérito da PF sobre as joias, tornado público nesta segunda-feira (8).
Segundo a PF, Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, foi até a Flórida, nos Estados Unidos, para comprar de volta um Rolex vendido pelo ex-presidente e trazer de volta ao Brasil para devolvê-lo ao TCU.
O advogado se encontrou com Bolsonaro nos EUA e desabafou em áudio para a namorada sobre o assédio de seguidores dele.
“Era assim: um bolinho de gente lá tirando foto com ele, outro bolo igual tirando foto comigo, foi a coisa mais louca que eu vi na minha vida, cara. Isso do… isso porque eu tava do outro lado da calçada. De escondidinho, atrás de um poste pra não ser visto, mas não teve jeito. Puta que pariu! Fodeu!”, disse.
Wassef também pediu assento escondido no voo aos EUA para não ser identificado.
“Eu quero ficar colado. Cabeça, minha cabeça colada na fuselagem, deu pra entender? Ou seja, o banco, ele tem que tá… ele tem que tá deitado assim: com a cabeça apoiada no banco e na fuselagem, na parede do avião, olhando pra janelinha. É bem o contrário. Por favor! Porque, senão, aqueles banco é (sic) uma porcaria, tua cabeça fica no corredor, todo mundo passa, esbarra, olha pra tua cara e eu não posso, cara. Eu sou público, eu tenho que tá escondidinho ali”, disse em mensagem de texto para a atendente de uma agência de viagens, segundo relatório da PF.
*98 FM de Natal
26 junho 2024
MOSSORÓ/RN: Adolescente é apontado pela DHPP como autor de homicídio contra mecânico de motos no Planalto 13 de Maio
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificou o autor do homicídio ocorrido no dia 10 de maio do corrente ano, no Planalto 13 de Maio em Mossoró, região Oeste Potiguar. A vítima foi o mecânico de moto, Maycon Anderson de Souza Pereira de 23 anos.
Ele estava trabalhando na oficina do tio, quando foi assassinado a tiros, por uma pessoa que chegou sozinha, entrou no estabelecimento e efetuou os disparos de arma de fogo, fugindo em seguida. (Relembre).
A investigação da DHPP, comandada pelo delegado Caio Fábio, concluiu que o autor do crime foi um menor de 17 anos. De acordo com o delegado, o adolescente foi ouvido e negou que tenha matado o rival, mas a investigou tem elementos suficientes que o aponta como autor do assassinato.
Ainda segundo o DPC, o investigado, tem vários inquéritos, por ato infracional análogo a roubo e porte ilegal de arma de fogo, inclusive há um mês atrás ele foi apreendido por portar uma arma de fogo dentro de uma escola.
O delegado Caio Fábio informou também, que foi encaminhado ào judiciário, pedido de internação para o menor, mas este foi negado, o que é de se lamentar a legislação do nosso país, disse o DPC.
Ele estava trabalhando na oficina do tio, quando foi assassinado a tiros, por uma pessoa que chegou sozinha, entrou no estabelecimento e efetuou os disparos de arma de fogo, fugindo em seguida. (Relembre).
A investigação da DHPP, comandada pelo delegado Caio Fábio, concluiu que o autor do crime foi um menor de 17 anos. De acordo com o delegado, o adolescente foi ouvido e negou que tenha matado o rival, mas a investigou tem elementos suficientes que o aponta como autor do assassinato.
Ainda segundo o DPC, o investigado, tem vários inquéritos, por ato infracional análogo a roubo e porte ilegal de arma de fogo, inclusive há um mês atrás ele foi apreendido por portar uma arma de fogo dentro de uma escola.
O delegado Caio Fábio informou também, que foi encaminhado ào judiciário, pedido de internação para o menor, mas este foi negado, o que é de se lamentar a legislação do nosso país, disse o DPC.
*Fim da Linha
10 junho 2024
PF vai colher depoimentos sobre nova joia que teria sido negociada por Bolsonaro nos EUA
A Polícia Federal (PF) descobriu a existência de uma nova joia cravejada de pedras preciosas que teria sido negociada, nos Estados Unidos, por emissários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso foi revelado nesta segunda-feira (10) pela CNN Brasil.
Essa nova peça só foi descoberta há poucas semanas, após diligências dos investigadores no exterior. Um dos depoentes ligados a uma joalheria em solo americano descreveu o potencial valioso do objeto, cujas gemas poderiam ser extraídas da peça para comercialização.
Esse depoente, no entanto, informou que o negócio acabou não sendo concluído.
A suspeita é de que a joia também tenha sido presente de um país do Oriente Médio ao então presidente. Agora, os investigadores querem saber o paradeiro do adorno.
Apurações preliminares indicam que essa joia estava acomodada no mesmo estojo da escultura de palmeira, folheada a ouro, entregue para Bolsonaro em um encontro entre empresários brasileiros e árabes no Bahrein.
O depoimento prestado ainda carece de comprovações. Por isso, colaboradores da Justiça, como o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, devem ser ouvidos nos próximos dias para que sejam colhidos mais detalhes sobre a existência, a origem e também sobre o destino do objeto.
A peça não teria sido alvo da “operação resgate”, em que aliados do ex-presidente teriam recomprado itens vendidos no exterior após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a devolução dos presentes.
A defesa de Bolsonaro ainda não se pronunciou.
*98 FM de Natal
Siga-nos no instagram.com/erivanmorais3/
Essa nova peça só foi descoberta há poucas semanas, após diligências dos investigadores no exterior. Um dos depoentes ligados a uma joalheria em solo americano descreveu o potencial valioso do objeto, cujas gemas poderiam ser extraídas da peça para comercialização.
Esse depoente, no entanto, informou que o negócio acabou não sendo concluído.
A suspeita é de que a joia também tenha sido presente de um país do Oriente Médio ao então presidente. Agora, os investigadores querem saber o paradeiro do adorno.
Apurações preliminares indicam que essa joia estava acomodada no mesmo estojo da escultura de palmeira, folheada a ouro, entregue para Bolsonaro em um encontro entre empresários brasileiros e árabes no Bahrein.
O depoimento prestado ainda carece de comprovações. Por isso, colaboradores da Justiça, como o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, devem ser ouvidos nos próximos dias para que sejam colhidos mais detalhes sobre a existência, a origem e também sobre o destino do objeto.
A peça não teria sido alvo da “operação resgate”, em que aliados do ex-presidente teriam recomprado itens vendidos no exterior após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a devolução dos presentes.
A defesa de Bolsonaro ainda não se pronunciou.
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04 junho 2024
Servidores e despachantes do Detran são investigados pelo MPRN por adulteração de dados em sistemas e fraude
Nesta terça-feira (4), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) iniciou uma operação para investigar as atividades de uma suposta associação criminosa que é responsável por cometer fraudes e adulterar dados nos sistemas internos do Detran.
Os funcionários públicos e despachantes que trabalham para a autarquia são investigados.
A operação Password executa mandados de busca e apreensão em Natal, Mossoró, Parnamirim, Ceará-Mirim e Assu, bem como em Manaus, no estado do Amazonas. O Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no Amazonas, fornece apoio à ação.
Entre os alvos das buscas, está a sede do Detran, na capital potiguar, além escritórios e residencias das pessoas investigadas.
Promotores de Justiça, servidores do MPRN e policiais militares participam da ação. Segundo o MP, mais informações sobre a ação devem ser divulgadas ao longo desta terça (4).
Siga-nos no instagram.com/erivanmorais3/
Os funcionários públicos e despachantes que trabalham para a autarquia são investigados.
A operação Password executa mandados de busca e apreensão em Natal, Mossoró, Parnamirim, Ceará-Mirim e Assu, bem como em Manaus, no estado do Amazonas. O Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no Amazonas, fornece apoio à ação.
Entre os alvos das buscas, está a sede do Detran, na capital potiguar, além escritórios e residencias das pessoas investigadas.
Promotores de Justiça, servidores do MPRN e policiais militares participam da ação. Segundo o MP, mais informações sobre a ação devem ser divulgadas ao longo desta terça (4).
*Jair Sampaio
02 maio 2024
CAICÓ/RN: CONHEÇA SUSPEITO DE MATAR PERSONAL TRAINER
Gabriel Arcanjo (Gagá) é o suspeito número 1 de matar o Personal Trainer Whadson Whonam Silva de Araújo foi preso na tarde desta quinta-feira, 02.
A história é complexa e envolve ciúmes
A ex-companheira de Gabriel Gagá (suspeito do crime) estava trabalhando de recepcionista na academia de Whadson e seria ela o estopim do crime.
O que supostamente teria causado ódio no suspeito é um boletim de ocorrência, MARIA DA PENHA, que a ex-companheiro gerou e isso acarretou em medida protetiva.
Em face à questão da medida protetiva, o Personal ajudou, junto com a esposa, a proteger a jovem ameaçada, inclusive a levavam em casa para evitar problemas.
A história é complexa e envolve ciúmes
A ex-companheira de Gabriel Gagá (suspeito do crime) estava trabalhando de recepcionista na academia de Whadson e seria ela o estopim do crime.
O que supostamente teria causado ódio no suspeito é um boletim de ocorrência, MARIA DA PENHA, que a ex-companheiro gerou e isso acarretou em medida protetiva.
Em face à questão da medida protetiva, o Personal ajudou, junto com a esposa, a proteger a jovem ameaçada, inclusive a levavam em casa para evitar problemas.
*Jair Sampaio
17 março 2024
Bolsonaro diz que não teme ser julgado desde que juízes sejam isentos
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro disse, neste sábado (16), que não tem medo de ser julgado, mas disse que os juízes têm que ser imparciais. Ele participou de evento político de pré-candidaturas municipais na cidade do Rio de Janeiro.
“Não faltarão pessoas para te perseguir, para tentar te derrotar, para te acusar das coisas mais absurdas”, disse Bolsonaro em discurso no ato político. “Poderia estar muito bem em outro país. Preferi voltar para cá com todos os riscos que ainda corro. Não tenho medo de qualquer julgamento, desde que os juízes sejam isentos”.
Nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu o sigilo sobre os depoimentos dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior
Os dois militares do alto escalão da gestão de Bolsonaro afirmaram à polícia que participaram de reuniões com o então presidente no Palácio da Alvorada. Nesses encontros, foi apresentado o teor de uma minuta de decreto presidencial voltada para manter Bolsonaro no poder após a derrota no segundo turno da eleição presidencial de 2022.
*Fonte: Agência Brasil
“Não faltarão pessoas para te perseguir, para tentar te derrotar, para te acusar das coisas mais absurdas”, disse Bolsonaro em discurso no ato político. “Poderia estar muito bem em outro país. Preferi voltar para cá com todos os riscos que ainda corro. Não tenho medo de qualquer julgamento, desde que os juízes sejam isentos”.
Nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu o sigilo sobre os depoimentos dos ex-comandantes do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, Carlos Almeida Baptista Júnior
Os dois militares do alto escalão da gestão de Bolsonaro afirmaram à polícia que participaram de reuniões com o então presidente no Palácio da Alvorada. Nesses encontros, foi apresentado o teor de uma minuta de decreto presidencial voltada para manter Bolsonaro no poder após a derrota no segundo turno da eleição presidencial de 2022.
*Fonte: Agência Brasil
29 fevereiro 2024
PF investiga se dinheiro enviado a mecânico mossoroense foi repassado para os fugitivos
A Polícia Federal (PF) investiga se Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN), estão recebendo dinheiro de integrantes de uma facção criminosa carioca, que tem forte atuação nas regiões Norte e Nordeste.
Os investigadores descobriram que o mecânico Ronaildo Fernandes teria recebido R$ 5 mil em sua conta para repassar aos foragidos. Dono do sítio onde os criminosos ficaram por oito dias foi preso sob a suspeita de ter colaborado com a dupla.
O mecânico (dono do sítio) mora em uma chácara na zona rural de Baraúna, próximo à divisa entre os estados do Rio Grande do Norte e do Ceará.
Fernandes, que é advogado do mecânico, disse em depoimento que seu cliente recebeu o dinheiro na sua conta e usou uma parte para comprar alimentos para os fugitivos, como carne de lata e iogurte. Ele entregou o restante do montante em espécie na mão dos presos, que prosseguiram com a fuga.
A PF agora está atrás do autor da transferência bancária.
Os investigadores descobriram que o mecânico Ronaildo Fernandes teria recebido R$ 5 mil em sua conta para repassar aos foragidos. Dono do sítio onde os criminosos ficaram por oito dias foi preso sob a suspeita de ter colaborado com a dupla.
O mecânico (dono do sítio) mora em uma chácara na zona rural de Baraúna, próximo à divisa entre os estados do Rio Grande do Norte e do Ceará.
Fernandes, que é advogado do mecânico, disse em depoimento que seu cliente recebeu o dinheiro na sua conta e usou uma parte para comprar alimentos para os fugitivos, como carne de lata e iogurte. Ele entregou o restante do montante em espécie na mão dos presos, que prosseguiram com a fuga.
A PF agora está atrás do autor da transferência bancária.
*Jair Sampaio
06 fevereiro 2024
PARNAMIRIM/RN: Corretora de empréstimos é presa por aplicar golpes da “falsa portabilidade” contra idosos
Policiais civis da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD/Natal) prenderam nesta terça-feira (6) uma mulher de 40 anos suspeita por diversos estelionatos.
A suspeita, uma corretora de empréstimos, foi presa no bairro Nova Parnamirim, no município de Parnamirim, na Grande Natal. Os prejuízos apurados ultrapassam R$ 150 mil.
De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, a corretora trabalhava com empréstimos consignados para servidores e aposentados e é suspeita por aplicar o golpe da “falsa portabilidade de empréstimos”.
A polícia identificou que a mulher convencia seus clientes a contrair novos créditos para quitar as dívidas anteriores, oportunidade em que a investigada acabava por se apropriar dos valores, em prejuízo das vítimas, majoritariamente idosas.
Em um dos casos, a suspeita chegou a abrir uma conta, com dados de um dos seus clientes, um homem aposentado, em um banco digital, a qual utilizou para contratar vários empréstimos. Na oportunidade, ela subtraiu todos os valores.
Além da prisão, foi decretado o bloqueio judicial das contas da investigada, no montante do produto dos crimes.
A suspeita, uma corretora de empréstimos, foi presa no bairro Nova Parnamirim, no município de Parnamirim, na Grande Natal. Os prejuízos apurados ultrapassam R$ 150 mil.
De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil, a corretora trabalhava com empréstimos consignados para servidores e aposentados e é suspeita por aplicar o golpe da “falsa portabilidade de empréstimos”.
A polícia identificou que a mulher convencia seus clientes a contrair novos créditos para quitar as dívidas anteriores, oportunidade em que a investigada acabava por se apropriar dos valores, em prejuízo das vítimas, majoritariamente idosas.
Em um dos casos, a suspeita chegou a abrir uma conta, com dados de um dos seus clientes, um homem aposentado, em um banco digital, a qual utilizou para contratar vários empréstimos. Na oportunidade, ela subtraiu todos os valores.
Além da prisão, foi decretado o bloqueio judicial das contas da investigada, no montante do produto dos crimes.
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